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1. INVICTUS
Direção: Clint Eastwood
Ano: 2009
O filme conta a história a partir da eleição de Nelson Mandela (Morgan Freeman) para presidente da África do Sul, quando o país ainda mantinha resquícios do apartheid. Para contornar a grave situação social e econômica, Mandela se une ao time nacional de rúgbi. Este filme é interessante para os Administradores, pois o presidente Mandela terá uma relação próxima com o capitão do time, atuando como coach não para dar respostas, mas para fazer o atleta refletir sobre as situações e mudar seus comportamentos.
O uso político do esporte na África do Sul é reconhecido como um dos mais bem sucedido. O filme Invictus explorou o assunto, narrando ficcionalmente os esforços do governo Mandela (1994-1999) para promover a reconciliação racial através da Copa do Mundo de Rúgbi, realizada em 1995. Este trabalho o toma como objeto de análise, refletindo, a um só tempo, sobre as circunstâncias ao qual a obra se remete e sobre o contexto no qual ela foi produzida. O filme, então, é apontado como uma alegoria sobre os problemas norte-americanos, especialmente aqueles relacionados à imigração e ao multiculturalismo.
2. AMOR SEM ESCALAS
Ano: 2010
Direção: Jason Reitman
Ryan Bingham (George Clooney) é um executivo que viaja o mundo com a missão de demitir trabalhadores de empresas multinacionais. Por estar acostumado com o desespero e a angústia, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Ele viaja para todas as cidades dos Estados Unidos demitindo pessoas. Mas seu chefe decide contratar Natalei Keener (Anna Kendrick), profissional que desenvolveu um sistema de demissão por videoconferência e, caso o sistema seja implementado, Ryan corre o risco de ficar sem emprego. Entra em cena um conflito entre gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações. George Clooney (o protagonista) representa a geração que se defende muito bem das mudanças tecnológicas e consegue, nesse sentido, se sustentar.
Outro conflito presente é o da comunicação. O personagem tem um esquema de comunicação em que não escuta, não lê os sinais, o que resulta em um grande erro, mostra um problema psicológico do personagem. Ao fazer essa coisa tão horrível que é despedir as pessoas, se protege viajando constantemente sem ter relações interpessoais constantes. Assim, desenvolve uma armadura para não se comprometer emocionalmente com ninguém, e quando se compromete já é tarde.
O filme mostra um período de grande recessão econômica com bastante realismo. Inclusive, os demitidos que aparecem em cena não são atores, mas pessoas reais que haviam perdido o trabalho recentemente.
3. UM SONHO POSSÍVEL
Direção: John Lee Hancock
Ano: 2009
O jovem negro Michal Oher (Quinton Aaron) cresceu em lares adotivos. Sua vida muda quando ele conhece Leigh Ann (Sandra Bullock). Ela e sua família decidem apostar no potencial de Michael, dando-lhe uma família, uma escola e a chance de jogar no time de futebol. O filme aborda temas como superação, esperança e como é importante a pessoa acreditar nela mesma. Além disso, nos faz perceber que existem muitos talentos escondidos na empresa, esperando apenas uma oportunidade para fazer a diferença.
Baseado em uma história real, o filme conta a história de Michael Oher, jovem negro, filho de uma mãe viciada. Certa vez, é convidado pela família de Leigh Anne Tuohy, milionários, para passar a noite em sua casa, pois estava tentando se esconder da chuva, e não tinha para onde ir. Porém, Michael não tinha ideia que aquele dia mudaria para sempre a sua vida, tornando-se, mais tarde, um astro do futebol americano.
A professora de Biologia, em seu primeiro dia de aula, passa uma prova para a turma, com o objetivo de verificar o que os alunos lembram-se dos conteúdos estudados no ano anterior. Após o sinal, todos saem, entretanto Michael permanece na sala. A professora constata que ele não resolveu nenhuma questão, apenas escreveu o nome e desenhou um barquinho no verso da prova. O trecho permite refletir a respeito da importância do professor aplicar a avaliação diagnóstica à turma como ponto de partida para retomar conteúdos não aprendidos e conhecer os alunos. Permite, também, iniciar uma discussão sobre os encaminhamentos possíveis para alunos que não conseguem realizar uma prova.
São os sonhos que servem de combustível para movimentar as engrenagens da vida, tanto os individuais quanto os coletivos. Um Sonho Possível, em grande parte, fala sobre isso, mas principalmente sobre os desejos que vão se desenvolvendo a cada novo minuto e que começam a se transformar em ideais, filosofias, realizações, e eventualmente, em histeria coletiva. Temos estes anseios pra nós mesmos, depois para nossa família e, com o tempo, podem se estender a qualquer pessoa que chame nossa atenção de uma forma mais especial. Não importa seu tamanho ou o grau de dificuldade, o importante é sempre continuar correndo atrás deles.
4. O HOMEM QUE MUDOU O JOGO
Direção: Bennett Miller
Ano: 2011
Esse é mais um filme que usa o esporte para nos ensinar importantes lições que valem para a vida pessoal e profissional. A película conta a história de um time de baseball com orçamento modesto que vem perdendo importantes atletas. O gerente do time, Billy Beane (Brad Pit) tenta conter os problemas, mas sem sucesso até conhecer Peter Brand (Jonha Hll). Beane adota as ideias de Brand e decide abrir mão de velhos conceitos de administração e passa a contratar jogadores pelo método defendido por Brand. A metodologia dá certo e o time vence vários jogos. O filme mostra como lidar com mudança, aborda princípios, obstinação, perseverança, além de deixar a mensagem da possibilidade de mudar o rumo das nossas vidas a partir da crença e da defesa inabalável de um princípio.
Ainda, Moneyball conta a história da temporada 2002 do time de beiseball de Oakland, uma equipe que subiu para a notoriedade por causa de sua folha de pagamento baixo e seleção de jogadores não-ortodoxas. Billy Beane (Brad Pitt), um ex-jogador que virou diretor-geral da equipe, se cansa do antigo formato de contratações. Afinal, Billy têm a sua disposição um orçamento muito baixo para montar um time com "jogadores-estrelas". Quando uma transação dá errado, ele se depara com o assistente Peter Brand (Jonah Hill), formado em economia na Universidade de Yale. Peter acredita em um sistema de classificação para os jogadores com base em números e estatísticas de desempenho. 
Billy contrata Peter e os dois começam a negociar, assinar a preparação da equipe com base em dados, não "scouting", algo que os outros membros da equipe não estão acostumados, incluindo Art Howe (Philip Seymour Hoffman), treinador da equipe. O Sistema de Billy e Peter desafia a lógica de beisebol atual.
O filme é baseado no livro "Moneyball, que por sua vez é baseado na história verdadeira de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol do Oakland Athletics. Esse é um detalhe importante na trama, o roteiro é baseado em fatos verídicos, o que oferece força e dramaticidade aos futuros acontecimentos. A estrutura do filme é centrada principalmente em Billy Beane, tendo como partes mais interessante as cenas sobre o revolucionário sistema de contratações e aproveitamento diversificado dos jogadores. Peter explica o funcionamento do sistema e tem que esmiuçá-lo ainda mais para Beane, abastecendo-o com dados e informações cheias de detalhes importantes, definição e aproveitamento de jogadas.
5. DE PERNAS PRO AR
Direção: Roberto Santucci 
Ano: 2010
O filme mostra a vida de Alice (Ingrid Guimarães), uma mulher workaholic que perde o emprego e o marido no mesmo dia. Mas tudo muda quando ela conhece a vizinha, que é dona de um sex shop em decadência. Alice percebe que o negócio está de mal a pior por falta gestão e decide, então, virar sócia da amiga. Como tem amplo conhecimento na área de administração, ela consegue alavancar as vendas do sex shop e descobre que é possível dar a volta por cima, ser uma profissional de sucesso e aindater tempo para a família.
Na comédia brasileira, Ingrid Guimarães interpreta Alice, uma mulher workaholic (viciada em trabalho). Diante das adversidades, Alice identifica uma oportunidade. Seu lado empreendedor se aflora. Ela cria estratégias, alavanca as vendas dos produtos e torna o negócio um sucesso. A trama não se desenvolve somente na vida empresarial mas, também, na familiar. Como conciliar os negócios e a família. 
6. A FUGA DAS GALINHAS
Direção: Peter Lord e Nick Park
Ano: 2000
Esta é uma animação britânica que conta a história de uma galinha que decide fugir do galinheiro após descobrir que seu futuro é virar comida. Ela e seus amigos vão viver várias aventuras para conseguirem alcançar seus objetivos. O filme é interessante para os Administradores, pois traz lições como trabalho em equipe, estratégia e criatividade.
Após descobrir que seu futuro é virar comida, Rocky e Ginger, duas galinhas com o sonho de ter uma vida fora do galinheiro, arquitetam um plano de fuga influenciando todos ao seu redor. Traz lições sobre trabalho em equipe, estratégia e criatividade.
Na corrida contra o tempo enfrentam riscos que se desenrolam em uma grande aventura. As galinhas precisam trabalhar em equipe, usar a criatividade (empreender) e criar estratégias para escapar, literalmente, da panela.
A figura de Ginger, o líder do galinheiro, é fundamental para que ele mantenha os demais motivados, já que precisa combater alguns discursos pessimistas. Com determinação e gestão ele luta para que seu plano seja bem sucedido.
A animação foi considerada um dos melhores filmes que abordam gestão de pessoas, perfil de liderança, temperamento, coletividade, e por fim, e empreendedorismo. 
7. MONSTROS SA
Direção: Pete Docter
Ano: 2001
Neste filme, Mike e Sulley são monstros empregados da empresa Monstros S/A. A energia que a empresa gera provém dos gritos das crianças, mas como elas já não se assustam mais, o lucro da empresa começa a cair. O filme fala de reorganização na empresa, além de mostrar como é possível superar dificuldades se soubermos enxergar oportunidades, mesmo diante da crise.
Sulley, o monstro mais bem sucedido, perde sua paz quando Boo, uma menininha invade o mundo dos monstros. Ele une suas forças para mandá-la de volta para casa e resolver os problemas. Porém, ele descobre que o riso dela também é capaz de gerar energia e seu maior desafio agora é quebrar com os preceitos e convicções antigas da empresa. 
Contra toda lógica, o monstrão Sulley se apega à menininha, e vice-versa. Figurinha rara, ela arrasa com toda a rotina da vida dele e do amigo Wazowski, que vão lutar contra colegas realmente vilões na tentativa de devolver Boo ao seu lar.
A história faz o retrato irônico do mundo empresarial, neste caso, povoado de monstros. Os personagens diante de uma crise, lutam para inovar a forma de produção e trabalho, rompem barreiras e se reorganizam em um mundo de constantes mudanças. Em equipe, enfrentam os desafios que surgem.
A grande sacada da história é esse retrato irônico do mundo empresarial, povoado de monstros, inofensivos ou não – caso do chefão maior, Henry Waternoose, um ser cheio de olhos e patas.
 
O equilíbrio desse mundo bizarro é rompido quando uma criança, a menininha Boo, o invade – o que cria o pavor de uma “contaminação”. Reza a lenda na Monstrolândia que nada pode ser trazido do mundo dos humanos, nem mesmo uma meia ou brinquedo, sem que entre em cena uma escandalosa desinfecção, realizada por um pelotão de monstrengos vestidos de amarelo.
 
8. COACH CARTER - TREINO PARA A VIDA
Direção: Thomas Carter
Ano: 2005
O dono de uma loja de artigos esportivos, Ken Carter (Samuel L. Jackson), aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, onde conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. Para surpresa de muitos ele impõe um rígido regime, em que os alunos que queriam participar do time tinham de assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível. Quando o comportamento do time fica muito abaixo do desejável Carter descobre que muitos dos seus jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula. Assim Carter toma uma atitude que espanta o time, o colégio e a comunidade.
No local, ele precisa enfrentar a desmotivação de pais e alunos. Mesmo assim, ele consegue impor um rígido regime que, além de ajudar a melhorar as notas dos alunos, leva o time da escola a ganhar vários títulos. O filme fala sobre liderança e do papel do líder para o bom trabalho em equipe.
As lições que o filme Coach Carter nos ensina
Muito além de um filme sobre esportes, Coach Carter é uma obra-prima da liderança que tem grandes lições a ensinar.
Ser líder vai muito além de dar ordens
O verdadeiro líder não se limita a distribuir ordens e esperar que sejam acatadas, como na figura convencional do “chefe” que ainda permeia nosso imaginário.
Na verdade, a própria liderança pode ser definida como “um processo de influência social que maximiza os esforços dos outros em direção ao atingimento de objetivos em comum”.
A frase é do Dr. Travis Bradberry, coautor do best-seller Inteligência Emocional 2.0 (HSM, 2016), que faz questão de ressaltar que ser líder não tem nada a ver com hierarquias, títulos ou senioridade.
A essência da liderança está na capacidade de guiar pessoas e gerenciar suas competências, de modo que atinjam metas preestabelecidas.
No caso do treinador Carter, por mais que o estilo “autoritário” seja indispensável para lidar com adolescentes marginalizados, toda imposição tem um propósito claro e uma visão nobre por trás.
Há momentos em que o líder precisa se impor para conquistar respeito, mas suas ordens nunca serão vazias de significado.
Pelo contrário: cada movimento é calculado para chegar a um resultado específico.
Muitas vezes, esse resultado é um bem maior que favorece todos os envolvidos, ainda que não enxerguem suas implicações no início do processo.
Para Carter, toda ordem e direcionamento tinha a função de impulsionar os jovens em direção a um futuro melhor, e não meramente reforçar sua autoridade.
É preciso trabalhar as fraquezas para fortalecê-las
Todo líder precisa reconhecer os pontos fortes e fracos de seus subordinados, a fim de desenvolver cada indivíduo de acordo com suas particularidades.
Em última análise, é papel do líder levar as pessoas a atingirem seu pleno potencial, mostrando o caminho da superação e do autoconhecimento.
O coach Carter, por exemplo, se deparou com a realidade precária dos jovens e conseguiu enxergar suas vulnerabilidades.
Famílias desestruturadas, um sistema de ensino falido e a ameaça constante do crime não impediram o técnico de trabalhar as fraquezas dos alunos e acreditar em seu fortalecimento.
Antes do treinador, os jogadores não se dedicavam suficientemente ao esporte nem à escola, mas uma liderança transformadora foi capaz de mudar suas vidas para sempre.
Bastou um direcionamento profissional para que eles levassem os estudos a sério e alcançassem resultados inéditos no basquete.
Mas, para isso, Carter teve que se aprofundar nos pontos fracos de cada um deles e encontrar uma forma de superá-los.
Temos o costume de priorizar nossas forças e ignorar as deficiências, quando na verdade deveríamos focar justamente no que não fazemos bem.
Os bons líderes sabem disso e procuram equilibrar as qualidades e defeitos para alcançar um desempenho superior.
É preciso respeitar para ser respeitado
A hierarquia é uma realidade inegável em nossa sociedade, mas o respeito é um valor obrigatório que deve reger todas as relações – independentemente da posição hierárquica.
Os grandes líderes são admirados porque conquistam a credibilidade de seus subordinados, e para isso também demonstram respeito em todas as suas atitudes.
No filme, vemos um treinador que precisou assumir uma postura firme e rigorosa, mantendo-se inabalável na relação comos adolescentes.
Mesmo quando Carter sofre uma ameaça de agressão, ele responde de igual para igual, mostrando que está disposto a se defender diante do confronto iminente.
A seriedade com que o treinador lida com a situação é intimidadora, mas ao mesmo tempo respeitosa, pois leva em consideração os limites dos jovens durante o conflito.
Além disso, um líder jamais recorreria à humilhação ou escárnio de seu subordinado, porque estaria rompendo com a relação de confiança que embasa a liderança.
É possível ser bastante severo, caso a situação exija, sem apelar para o desrespeito, como nos prova Carter.
A disciplina é essencial para alcançar objetivos
Ao contrário do que diz o senso comum, disciplinar alguém significa conduzir essa pessoa ao caminho correto, e não aplicar castigos para dar uma lição.
A própria palavra disciplina vem do latim disciplina, que indica o ato de instruir, e também deriva de discipulus, representando o ensino que os discípulos recebiam de seus mestres.
Assim, o líder deve mostrar que a disciplina é fundamental para alcançar qualquer objetivo desejado, pois é reflexo direto do comprometimento consigo mesmo e com a equipe.
O coach Carter usa a disciplina na proporção necessária para mudar o comportamento de jovens acostumados ao caos, à desordem e à falta de perspectiva.
Para os jogadores do filme, a única forma de garantir um futuro diferente é enfrentar sua própria realidade e assumir a responsabilidade pelo seu destino.
Considerando o ambiente impróprio em que viviam e a absoluta falta de apoio, a disciplina foi crucial para seguir adiante no difícil caminho da mudança.
É preciso respeitar o mundo do outro
Os líderes são gestores de pessoas por excelência, e por isso sabem que cada indivíduo tem uma personalidade, história, hábitos e preferências únicos.
Faz parte da abordagem de liderança compreender esse universo particular e manter o devido respeito às diferenças, coordenando equipes diversas em prol de objetivos em comum.
Na verdade, esse é um dos maiores desafios do líder: criar a sinergia necessária entre pessoas totalmente diferentes, para que trabalhem em equipe e persigam o mesmo propósito.
Nesse sentido, o coach Carter é um grande exemplo, pois abandonou sua realidade confortável para se aventurar nos problemas e conflitos de jovens considerados “problemáticos” em uma escola precarizada.
Não satisfeito em ser mais um treinador de basquete, ele quis compreender o mundo daqueles garotos e sonhou com outro futuro para eles, ciente de seu potencial.
Durante todo o processo de mudança, ele respeitou os limites desse universo e se integrou à realidade antes de querer transformá-la.
O melhor feedback é aquele dado com sinceridade
O feedback é um dos principais instrumentos de um líder, pois permite a avaliação e ajuste contínuos do desempenho de seus subordinados, além de oferecer um cenário realista sobre o progresso de cada um.
No entanto, a ideia de receber feedback ainda causa arrepios em muitas pessoas, que temem críticas duras e se sentem inseguras com a avaliação.
De acordo com a colunista da Forbes Margie Warrell, o segredo para acertar no feedback crítico é focar mais no comportamento esperado do que nos erros cometidos.
Em artigo de 2015, ela ressalta a importância da sinceridade nos feedbacks, que só funcionam de fato quando são bem estruturados.
Um método útil é ser muito claro e conciso a respeito do comportamento indesejável – quando, como, de que forma ocorreu – e reforçar logo em seguida o comportamento correto nos mínimos detalhes.
Afinal, um feedback pode ser perfeitamente sincero sem provocar emoções negativas como ansiedade, medo e raiva.
No caso do treinador Carter, a coragem de dar os feedbacks mais duros possíveis foi necessária, tendo em vista as condições dos alunos.
O mesmo rigor não se aplicaria a situações de negócios, por exemplo, mas a atitude de manter um feedback contínuo e individual é um dos traços fundamentais dos líderes que se preocupam com seus liderados.
Manter um bom relacionamento com a equipe é fundamental
Finalmente, o relacionamento com a equipe define até onde o líder pode chegar com sua metodologia.
Isso porque a liderança não se resume a competências técnicas e boas estratégias, mas possui um forte componente emocional e comportamental que é próprio das relações humanas.
Assim, o líder transformador investe na construção de vínculos de confiança com seus subordinados, pois sabe que essa proximidade é essencial para ampliar os efeitos de seu trabalho.
O treinador Carter foi muito além de uma posição de treinador esportivo, desenvolvendo empatia ao ponto de se dedicar à transformação radical dos jovens.
Ele não somente ofereceu instruções técnicas, mas revolucionou a visão de mundo dos jogadores e se envolveu pessoalmente com cada um deles para provar seu ponto.
Ao lidar com pessoas, não basta ter um método comprovado ou credenciais invejáveis: é preciso se conectar com o outro para extrair seu potencial máximo e explorar todas as possibilidades.
É por isso que os líderes constroem relações sólidas e duradouras, chegando a tratar suas equipes como se fossem sua própria família.
O líder define objetivo e as táticas
O líder é, obrigatoriamente, um grande estrategista, capaz de definir objetivos e as melhores táticas para atingi-los.
Como diz o autor John C. Maxwell, “um líder é alguém que conhece o caminho, segue o caminho e mostra o caminho”.
Por isso, a primeira tarefa do líder é diagnosticar a situação atual da equipe e definir objetivos realistas, tangíveis e mensuráveis a serem atingidos.
Mais do que isso, o líder trabalha as competências comportamentais como resiliência, foco e autoconfiança para que os subordinados deem o seu melhor ao perseguir as metas.
Naturalmente, a liderança deve ser inspiradora, capaz de motivar e engajar pessoas a partir de um propósito em comum.
Com a equipe pronta para agir, o líder traça as melhores rotas ao selecionar estratégias e táticas eficientes, justificando cada decisão tomada.
Durante a caminhada rumo aos objetivos, também é papel do líder coordenar todos os envolvidos e redirecionar quando preciso.
Resultados de projetos devem ser observados a médio e longo prazo
Evidentemente, os resultados dos projetos não são imediatos e devem ser observados em diferentes prazos.
Não à toa, o modelo básico de planejamento estratégico exige que prazos sejam definidos para cada objetivo, dividindo aqueles que podem ser alcançados em curto, médio e longo prazo.
O líder que sabe aonde quer chegar toma decisões que surtem efeito ao longo do tempo, em várias etapas que dão conta de manter as equipes motivadas a cada pequena vitória.
Logo, a transformação real não ocorre de imediato, e a pressa é inimiga das grandes realizações.
Para redirecionar um time de adolescentes, o coach Carter dedicou anos da sua vida e enfrentou várias idas e vindas durante o percurso.
O importante é acompanhar os resultados de perto e fazer as correções necessárias a tempo, mantendo o foco no objetivo inicial que motivou todo o processo.
O Coaching de liderança e seus benefícios
O coaching de liderança é um processo decisivo para você que busca se tornar um líder inspirador.
Por meio de uma metodologia embasada cientificamente, o coaching foca no desenvolvimento e aprimoramento de competências essenciais.
No caso do líder, os pontos-chave são a motivação, comprometimento, positividade e autoconfiança, além de empatia para gerenciar pessoas com excelência.
Não há uma fórmula exata para ser líder, mas o coach pode guiar você por um caminho de autoconhecimento para criar seu próprio estilo de liderança e potencializar suas virtudes.
Além disso, o processo corrige as vulnerabilidades e leva você ao estado desejado por meio da mudança de comportamento, para além de questões técnicas.
O crescimento pessoal e profissional é garantido, com a vantagem de contar com um apoio fundamental para seguir o plano de ação e conquistar seus objetivos.
Conclusão
A partir do filme Coach Carter, conseguimos exploraros principais conceitos e fundamentos da liderança.
O cenário esportivo pode ser facilmente transportado para o mundo dos negócios, onde um grande líder faz toda a diferença nos resultados das equipes.
Afinal, apesar do nível de complexidade da situação, o líder é capaz de enxergar além e conduzir pessoas com excelência rumo a objetivos em comum.
Nem sempre o caminho é fácil, mas sua credibilidade motiva todos a mudarem suas atitudes e o mundo ao redor.
Assim, o líder pode ser um treinador esportivo que luta para dar um futuro ao seu time ou um gestor que enfrenta qualquer desafio para alavancar sua equipe.
No fundo, todos os líderes têm em comum o propósito inspirador, coragem para perseguir seus objetivos e a incrível capacidade de despertar o melhor das pessoas.
9. WALL STREET – O DINHEIRO NUNCA DORME
Direção: Oliver Stone
Ano: 2010
Gordon Gekko (Michael Douglas) sai da prisão após cumprir pena por fraude financeira e, impossibilitado de operar no mercado financeiro, ele passa parte do tempo palestrando e escrevendo livros. Até conhecer Jacob Moore (Shia LaBeouf), um operador idealista do mercado de Wall Street. O filme nos faz questionar até onde podemos ir para garantir sucesso e fama no mundo corporativo. Além disso, ensina a trabalhar com riscos.
O filme deixa bem claro que sempre tem alguém ganhando dinheiro, mesmo nas piores crises. Mas o lado financeiro é apenas uma das facetas de Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme. Diferente do projeto de 1987, que promovia a individualidade típica dos yuppies, o novo filme pretende mostrar mais o lado pessoal dos personagens, desenvolver relações afetivas e tentar provar que até mesmo os filhos do Touro de Wall Street têm coração. Para isso surge a figura de Bretton James (Josh Brolin), um dos responsáveis pela quebra de um banco concorrente, que pertencia ao mentor de Jake Moore.
Tem-se assim dois elementos fundamentais em Wall Street: dinheiro e vingança. Para fechar o tripé tem a ganância, que faz parte do mantra de Gekko, “Ganância é bom”.
10. O DISCURSO DO REI
Direção: Tom Hooper
Ano: 2010
Este é um filme que conta a história real de o rei da Inglaterra George VI, pai da atual rainha Elizabeth II. Ele sofria de uma gagueira que o impedia de discursar para grandes públicos, até conhecer o terapeuta Lionel Logue. Esta relação entre os dois traz grandes ensinamentos para a Administração. Uma delas é a importância dos líderes saberem se comunicar com eficiência e eficácia. Outra lição deste filme é a de que servir não significa dizer ‘sim’ a tudo. Apesar de estar atendendo ao Rei, Lionel mantém uma postura firme e exigente. Muitas vezes, diante de uma situação, um gestor precisa ser tão firme quanto Lionel, mas sem perder a delicadeza e o bom humor.
Baseada numa história verídica, David – que viria a se tornar o rei George VI – (Collin Firth), é membro da família real inglesa e após a renúncia de seu irmão, sucessor ao trono da Inglaterra toma o lugar deste, tornando-se rei, porém, para tanto, David precisa discursar em público, falar perante seu povo, entretanto ele é gago e incapaz de tal tarefa. Sua esposa Elizabeth (Helena Bonham Carter) procura de todos os meios, todos os médicos disponíveis para ajudar seu marido, mas nenhum é capaz de ajudar seu problema na fala, então como último recurso ela procura um médico, Lionel (Geoffrey Rush) de técnicas inortodoxas, mas David fica relutante ao tratamento. Uma vez lá David vai aos poucos se afeiçoando ao médico, o único homem comum que conhece.
A química entre Firth e Rush é algo incrível, flui de maneira espontânea e natural, à medida que a amizade dos dois homens vai se desenvolvendo, e assim vamos sendo agraciados pelo talento destes dois gigantes. Não é pela história em si que se constrói a obra, mas pela interação dos personagens. Lionel é uma espécie de terapeuta apaixonado por Shakespeare, de quem tenta representar personagens em várias companhias de teatro, sem sucesso, porém engraçado e descontraído, e David é o rei da Inglaterra pouco habituado ao contato social e um tanto mal humorado, sem intenção alguma de ser coroado; essa relação entre dois homens tão distintos cria o grande trunfo da película.
11. O INFORMANTE
Diretor: Michael Mann
Ano: 2000 
Baseado em fatos reais, conta a história de Heffrey Wigand. É um filme que mostra o que realmente significa ética e integridade no mundo dos negócios, conta a trajetória de um ex-executivo da indústria do tabaco que decide revelar muito mais do que a fumaça nos bastidores do setor. 
O Informante mergulha de cabeça nos bastidores da mídia, traçando um envolvente retrato dos caminhos percorridos pela notícia desde sua fonte até o momento de sua veiculação, revelando todos os percalços encontrados no trajeto, incluindo até mesmo os interesses da própria emissora (no caso, a CBS). O roteiro é extremamente habilidoso ao procurar cobrir a maior quantidade possível de fatos envolvidos neste polêmico caso, que na época acabou despertando a atenção do mundo não só pelas revelações envolvendo as empresas de tabaco, mas principalmente por descortinar o intrincado jogo de interesses existente por trás da própria divulgação das informações - levando-nos a diversas perguntas, como: ‘Quem são os donos das notícias?` e ‘É correto permitir que dispositivos legais impeçam o povo de descobrir fatos relevantes à própria saúde?`.
Como se não bastasse a complexidade do assunto com o qual está lidando, O Informante ainda enfrenta outro grande desafio: ao contrário da maioria dos filmes ‘baseados em fatos reais’, que geralmente narram histórias que aconteceram há décadas, esta obra aborda um fato ocorrido há apenas cinco anos. Assim, todos os principais envolvidos continuam vivos e com o poder de abrir processos por difamação. Aliás, nomes de relevo como Mike Wallace (o famoso âncora do 60 Minutes), Don Hewitt (produtor executivo do programa) e Lucretia Nimocks (ex-esposa de Jeffrey Wigand - e que no filme foi batizada de Liane) logo se apressaram em disparar torpedos contra a Touchstone, produtora do filme. Entre outras coisas, Wallace acusa os roteiristas de o terem retratado como um ‘covarde’ que acabou agindo sob a ‘tutela de Bergman’.
Assim, a mensagem final transmitida por Michael Mann é uma só, e sua relevância é inquestionável: é mais fácil espicaçar a vida de um Presidente da República do que os segredos de uma grande corporação, mesmo que esta seja a responsável pela morte, todos os anos, de centenas de milhares de pessoas. E não deixa de ser irônica a saga do produtor Lowell Bergman, que de ‘caçador de informações’ passou a ocupar a posição de ‘informante’ a fim de ver sua matéria exibida.
12. CIDADÃO KANE
Diretor: Orson Welles
Ano:1941 
O clássico filme da década de 1940 mostra os contornos da construção de um grande império. Dilemas éticos dos homens de negócios e os sacrifícios necessários para obter o sucesso profissional dão o tom do filme. O protagonista associa para sempre a solidão e o sucesso profissional, uma dicotomia real de que, se somos exitosos, somos solitários.
O ponto de partida do filme é a tentativa de um jornalista de desvendar o significado da palavra "rosebud", dita por Kane pouco antes de sua morte. O longa-metragem é considerado por muitos o filme mais inovador de todos os tempos, tendo firmado diversas técnicas hoje comuns no cinema - como narrativa em flashback, plano-sequência e fotografia em profundidade.
O filme se aprofunda sobre um caráter arrogante, egocêntrico e a necessidade de amor enquanto expõe a intensidade atividade de um virtuoso dos negócios. Ele retrata a hiperambição e a necessidade de controlar os outros a todo custo, enquanto investiga a fonte de angústia do personagem que pode ser resumida pelo que pode acontecer quando um menino está alienado do amor de sua mãe. Kane fica famoso como jornalista e colecionador de antiguidades, mas ele não é amado pelo que ele realmente é. Como o próprio diretor afirmou, “Kane é um herói e um canalha, um zero à esquerda e um cara legal. Umgrande amante, um grande cidadão americano e um cachorro sujo. Depende de quem esteja falando sobre ele.”
13. A FELICIDADE NÃO SE COMPRA
Diretor: Frank Capra
Ano:1946 
Estudantes poderão extrair uma das principais lições práticas de vida deste filme, dirigido por Frank Capra: dinheiro não compra felicidade. O filme também da década de 1940 conta a história de um “candidato” a anjo que recebe a missão de ajudar um empresário prestes a se suicidar. 
 
O filme conta a história de George Baily (James Stewart), um homem que passou grande parte da sua vida se comprometendo a ajudar os moradores da pequena cidade de Bedford Falls, a despeito de seu sonho de viajar e conhecer o mundo. O seu maior antagonista é o poderoso e maléfico Mr. Potter (Lionel Barrymore), que anseia ter o controle absoluto da cidade. Através de sua empresa de empréstimo e financiamento, George ajuda as pessoas de Bedford Falls a realizarem seus sonhos. Certo dia, o tio de George perde uma grande quantia da empresa, colocando-a em sério risco de falência. Ainda, sob o risco de ser preso e receando deixar sua família na miséria, George chega a conclusão de que vale muito mais morto do que vivo, devido ao valor do seu de seguro de vida. Sem ter a quem recorrer, George pensa em se suicidar em plena véspera de Natal. Nesse momento, o anjo Clarence (Henry Travers) intervém para ajudar o protagonista.
A Felicidade Não se Compra é um dos filmes de fantasia mais importantes do cinema clássico hollywoodiano. A encantadora fábula de Natal é uma celebração da amizade e do poder transformador de cada indivíduo no seio de sua comunidade. Algumas das cenas do filme permanecem impactantes na memória afetiva de muita gente. Como não se emocionar ao (re)ver a última cena do filme ao som da “Valsa da Despedida” (Auld Lang Sine).
14. COMO ENLOUQUECER SEU CHEFE 
Diretor: Mike Judge
Ano: 1999 
O  rabugento Peter Gibbons odeia seu trabalho em uma empresa de software. Sua terapeuta morre no meio de uma sessão de hipnose e o deixa em total estado de satisfação. Ele se recusa a trabalhar hora extra, joga na mesa do escritório e, sem a menor intenção, conquista dois consultores que aceleram a sua promoção. 
A transformação dele é tão grande, que Peter é promovido a gerente e ao longo dos dias seguintes ganha o respeito de todos, além da inveja de seu antigo chefe, o folgado e insuportável Bill Lumbergh (Gary Cole, excepcional). Entretanto, quando a empresa decide enxugar o quadro de funcionários e Peter descobre que seus amigos estão na lista do corte, os três decidem se vingar colocando em prática um plano para desviar dinheiro da empresa cujo destino são seus próprios bolsos. Nem é preciso dizer que as coisas não saem exatamente como o trio espera.
Como se não bastasse o fato de ser uma excepcional comédia, Como Enlouquecer seu Chefe ainda encontra uma maneira de funcionar como uma interessante ferramenta de autoanálise, já que assim como o protagonista Peter, muitos trabalhadores no mundo real não são felizes em seus empregos. Em alguns casos mais extremos, a infelicidade profissional pode destruir o indivíduo, levando-o até à depressão.
Este é filme com o qual muitas pessoas poderão se identificar pelo menos uma vez durante sua trajetória profissional. É que esta sátira da rotina ordinária de muitos trabalhadores traz alguns temas universais na vida profissional das pessoas, como a relação com o chefe, por exemplo. 
15. Título: Tempos Modernos (Modern Times)
Direção/Roteiro/Produção/Música: Charles Chaplin
Ano de Lançamento: 1936 - Pais: EUA
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard e Henry Bergman
O filme “Tempos Modernos” se passa no início do século XX, época da revolução industrial. Fase muito difícil que a sociedade norte-americana viveu.
O Filme conta a história de um operário, Carlitos, que trabalha em uma fábrica onde o ser humano é considerado como máquina, pois a execução da função exigia esforço mental, os funcionários eram postos à trabalhos repetitivos e alienantes. Não havia interesse do desenvolvimento do conhecimento, da motivação e sem nenhuma preocupação com as limitações físicas e psicológicas dos trabalhadores. O único objetivo era o rendimento, produção em massa e lucro para as organizações. 
O filme mostra a vida de operários com a revolução industrial, em que houve a passagem da produção artesanal para a produção em série. Os operários se submetiam a uma forma de produção em que não era mais de acordo com suas condições físicas e psicológicas, mas sim uma forma de produção que visavam maior lucro independente das condições de seus trabalhadores.
A transformação do homem em máquina também é mostrada, como quando uma empresa desenvolve uma máquina em que seria possível o funcionário almoçar enquanto trabalhava, para que a produção não parasse. Claro que essa invenção não deu certo.
É perceptível que o processo de produção em massa é exaustivo, ficando evidenciado quando o personagem principal, em um surto, acostumado com seu trabalho repetitivo, enxerga necessidade de arrumar, apertar, mexer, bem como apertar os botões do vestido de uma mulher na calçada, sendo preso por isso.
Em alguns momentos, o detentor dos meios de produção aparece nos telões espalhados pela fábrica e pede ao seu subordinado que aumente a velocidade da produção, sem se preocupar com a situação do empregado. Assim, fica evidente o compromisso com o lucro e a grande produção em detrimento do bem estar dos funcionários, os quais podem ser facilmente substituídos, uma vez que há altas taxas de desempregados.
Chaplin vivia o personagem Carlitos, em que era trabalhador em uma grande indústria, fazia em seu trabalho sempre a mesma coisa, diferenciando dos dias de hoje em que o mercado de trabalho quer profissionais polivalentes, mesmo realizando sempre a mesma atividade, o mercado exige que essa profissional conheça o produto final e outras diversas atividades dentro da indústria.
Não só Carlitos como muitos outros operários viviam a exploração dentro das fábricas devido à busca do lucro pelos proprietários, fazendo com que eles fizessem suas atividades muito mais rápidas para obter um produto final em menos tempo, fazendo seu trabalho de acordo com a máquina.
Na realização da mesma atividade, Carlitos teve um colapso nervoso, não conseguindo mais parar de fazer os movimentos que fazia muito rapidamente dentro da fábrica, sendo levado a um hospital. Após Carlitos sair do hospital curado, encontra a fábrica fechada, e ao buscar outro emprego é confundido com líder comunista e vai para cadeia. Na cadeia ele frustra uma tentativa de fuga de outros presos e é liberado da prisão conseguindo uma carta de recomendação por uma autoridade. Porém, mesmo com uma boa recomendação, Carlitos não conseguia se manter em outro emprego, pois na fábrica em que trabalhava, era alienado fazendo sempre o mesmo trabalho, desta forma não sabia fazer mais nada além de apertar parafusos.
As greves e manifestações dos empregados eram agressivamente reprimidas pelas autoridades, defendendo dessa forma os interesses capitalistas. Mas a partir de greves hoje existem melhores remunerações, diminuição da jornada de trabalho e melhores condições para o trabalhador.
Encontramos, ainda, inúmeros desrespeitos às leis trabalhistas: o não registro na CTPS, o não pagamento das horas extras, o não cumprimento do horário de almoço e descanso, a falta do descanso semanal remunerado. Podemos entender, portanto, que esses desrespeitos perduram desde a época do filme, ainda que ele tenha sido produzido antes da efetividade de algumas dessas leis.
16. A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL
O livro se preocupa em passar métodos para inovar em sua empresa, fugindo da competição com a concorrência. Sugere, ainda, matrizes que podem ser aplicadas em modelos de negócio e analisa casos de grande sucesso em todo mundo, se tornando assim um livro de planejamento estratégico que ensina o diferencial e como tornar a concorrência irrelevante, criando novos produtos e/ou serviços para umpúblico alvo ainda não explorado.
A metáfora do oceano azul remete à imensidão do oceano, algo grande e cheio de possibilidades, com poucos obstáculos. O oceano vermelho, é aquela competição sangrenta que existe entre os concorrentes já existentes, os mercados vão ficando cada vez mais fechados e acirrados, com tubarões famintos, prontos para atacar e deixando a água vermelha, por que sua competição é violenta.
A proposta dos autores é que a gente pense numa forma diferente de abordar nossos negócios, tirando o foco dos concorrentes, abrindo a possibilidade de criar novos valores e assim um novo mercado, capaz de gerar lucros. Os autores mostram suas teorias através de vários estudos de caso, como: em um mercado saturado, muito complicado e praticamente falido, foi possível criar uma empresa que explodiu o mundo e fez grande sucesso, trazendo uma proposta totalmente diferenciada, o mercado de circo tradicional tem várias complicações. Eles não só superaram essas complicações, como criaram um perfil único e inimaginável.
Os oceanos vermelhos são como jogos de tabuleiros, onde as regras já são pré estabelecidas. Sendo assim, as empresas se preocupam em abocanhar a maior fatia do mercado existente, fazendo com que suas perspectivas de lucros e crescimento fiquem cada vez menores. Já os oceanos azuis, se caracterizam por espaços de mercados inexplorados, pela criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativo. Nos oceanos azuis a competição é irrelevante, pois as regras do jogo ainda não são definidas. Um dos motivos do autor alegar que a maioria das empresas possuem um perfil para o oceano vermelho é a raiz da estratégia empresarial sofrer grande influência das estratégias militares.
A exploração do oceano azul se torna cada vez mais importante, já que as pessoas não comportam mais como no passado: que o sabão em pó era OMO e que a pasta de dente era COLGATE.
Para um crescimento vigoroso e lucrativo, as empresas precisam buscar um conjunto único de características estratégias, organizacionais e operacionais.
A grande diferença de uma empresa no oceano vermelho para o oceano azul é que no vermelho as empresas focam em superar suas concorrências com abordagens convencionais. Já as empresas no oceano azul não recorrem às concorrentes, elas adotam uma estratégia diferenciada, voltada à inovação. 
No capítulo 2 aborda-se a principal ferramenta do livro, que é a matriz de avaliação de valor. A matriz possibilita o entendimento de como se baseia a competição no setor. O eixo horizontal representa a variedade de atributos nos quais o setor investe e compete.
Uma estratégia do oceano azul eficaz apresenta três qualidades complementares: foco, singularidade e mensagem consistente.
· Se a curva de valor da empresa carece de foco sua estrutura de custos poderá ser alta e seu modelo de negócios complexo, em termos de implementação e execução.
· Na ausência de singularidade a estratégia da empresa é mera imitação, sem atributos que a destaquem.
· Sem uma mensagem irresistível para se comunicar com o mercado, será uma empresa orientada para si própria, sem grande potencial comercial e sem autonomia.
Quando a curva de valor se perde com as dos concorrentes, isso significa que a empresa se perdeu no oceano vermelho. 
O tipo de linguagem usada na matriz de avaliação de valor reflete se a visão estratégica da empresa resulta de uma perspectiva do cliente (de fora para dentro), orientada ao mercado, ou de uma perspectiva “de dentro para fora”, movida pelas operações internas (dos funcionários, colaboradores).
O livro apresenta 6 pressupostos básicos em que se amparam as estratégias de muitas empresas.
· Definem seu setor de atuação de maneira semelhante aos demais concorrentes e empenham-se em ser o melhor nesse contexto.
· Analisam seu setor sob a ótica de grupos estratégicos de ampla aceitação e se esforçam para sobressair no respectivo grupo estratégico.
· Focam no mesmo grupo de adquirentes, seja o de compradores, de usuários finais ou o de influenciadores.
· Definem de maneira semelhante o escopo dos produtos e serviços oferecidos pelo seu setor.
· Aceitam os apelos funcionais e emocionais do setor.
· Na formulação da estratégia, concentram-se no mesmo ponto no tempo e geralmente nas atuais ameaças competitivas.
Um segundo princípio da estratégia do oceano azul é concentrar-se no panorama geral, não nos números. A matriz de avaliação de valor produz três resultados: primeiro, mostra o perfil estratégico do setor, ao retratar com muita nitidez os atributos presentes e os possíveis atributos futuros que afetam a concorrência. Segundo, revela o perfil estratégico dos concorrentes atuais e potenciais, identificando os atributos em que concentram seus investimentos estratégicos. Finalmente, traça o perfil estratégico da empresa (ou curva de valor), indicando como investe hoje e como deveria investir amanhã nos atributos competitivos.
Algumas barreiras a imitação, inerentes à própria estratégia do oceano azul:
· A iniciativa de inovação de valor não faz sentido para a lógica estratégica convencional.
· Conflitos com a imagem da marca evitam que as empresas imitem de pronto as estratégias do oceano azul.
· Os monopólios naturais impedem a imitação.
· Patentes ou licenças bloqueiam a imitação.
· O alto volume de vendas gerado pela inovação de valor cria vantagens de custo significativas, acarretando ao mesmo tempo desvantagens de custo consideráveis para os imitadores.
· As externalidades de rede também impedem as empresas de imitar com facilidade e credibilidade as estratégias do oceano azul.
· Como a imitação geralmente exige que as empresas empreendam mudanças substanciais em suas atuais práticas de negócios, a política logo entra em cena, retardando durante anos a decisão da empresa de reproduzir a estratégia do oceano azul.
Finalizando, a empresa precisa monitorar as curvas de valor. Quando a curva de valor da empresa tem foco, singularidade e mensagem consistente, deve-se resistir à tentação de mais uma vez inovar em valor, e sim concentrar-se na ampliação do fluxo de caixa por meio de melhorias operacionais e de expansão geográfica, buscando alcançar o máximo em economias de escala e em cobertura do mercado.
17. RESENHA: O MONGE E O EXECUTIVO
 
Livro: O Monge e o  Executivo
Autor: James C. Hunter
Editora: Sextante 
Ano da edição: 2004
 O livro narra a história de John Daily, um homem de negócios, bem-sucedido, que percebe seu fracasso como chefe, marido e pai. Ao longo dos anos, John se via perseguido por um nome: “Simeão”. Apesar dos fatos e coincidências, ele não conseguia compreender o motivo de sempre ter o mesmo sonho, no qual se repetia a mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.  
 Após insistência da sua mulher ele decide participar de um retiro em um mosteiro cristão para refletir sobre seus erros e colocar a sua vida em ordem. Lá ele conhece Leonard Hoffman, um executivo de uma importante empresa nos EUA – agora convertido em Simeão, o qual passa a ministrar os encontros diários com os participantes do retiro. Durante as aulas com Simeão, John passa a aprender vários ensinamentos importantes.  
 Ao final do retiro, John aprende como ser um líder de sucesso, sendo servidor e respeitoso com as pessoas, e não só a vida dele muda, mas como também, a vida de todos os outros discípulos de Simeão.  
 
O que pode ser considerado interessante nesse livro é a diversidade de opiniões de cada integrante do retiro, pois eles contam suas experiências em seus trabalhos, o que favorece uma reflexão sobre a conduta tomada por cada um, e como aprender com os erros.  O Monge e o Executivo é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.
Pensamentos e emoções, ações e responsabilidades caminham juntas quando se busca uma maior qualidade nas relações.
18. RESUMO DO LIVRO A META
A obra é envolvente, um drama criado entre um romance e o dia a dia de uma empresa. O texto aborda uma empresa que encontra dificuldades nas suas relações comerciais, não conseguindo atender os pedidos no tempoestipulado. A organização como um todo se encontra em colapso. Assim, o gestor Alex se defronta com diversos problemas do dia a dia de sua unidade fabril e com a pressão maior dos executivos que administram o grupo. No início do livro o autor descreve uma situação de atrasos em pedidos e um cenário de total desorganização, onde as peças parecem sempre se movimentar de forma desorganizada.
Os atores parecem trabalhar apenas para apagar incêndios. Esse é o ponto de início para uma trama empolgante que leva o empresário Rogo a uma nova caminhada em sua carreira. Rogo reaprende um novo modo de conduzir o negócio. O passo a passo é reaprendido em um reencontro com um antigo professor, onde ele é questionado sobre a real produtividade de sua empresa. Começa aí a busca por um único objetivo, descobrir e conduzir a empresa à uma meta.
Pode-se observar a importância das relações interpessoais. O autor aponta a relevância da organização da empresa na área produtiva, mostrando a importância de uma boa movimentação de materiais, apoiado por um melhor arranjo físico dos meios produtivos. O livro mostra a importância de uma boa relação com o sindicato para manter a estabilidade na empresa. E também proporciona o leitor observar a importância de assegurar aos colaboradores de funções estratégicas um rumo claro a ser seguido e a importância de ter sempre que possível um substituto imediato para as funções, de modo que a empresa não fique dependente de um só colaborador.
O autor explora assuntos relevantes para o desempenho de uma empresa, salientando a relevância de um bom giro de estoque e a importância de mantê-los sempre em níveis mínimos, porem satisfatório para suprir todas as necessidades. 
O tema ‘gargalo’ vem à tona, já que está presente em todas as organizações, mas em muitos casos não são enxergados, muito se acredita que são um problema conjuntural e que somente pode ser resolvido para contratação de mais pessoas ou investimentos em máquinas e fatores tecnológicos. 
O autor aponta que dá para proporcionar um aumento significativo de produtividade apenas através de uma reengenharia dos meios produtivos fazendo a realocação dos equipamentos e do pessoal, após um estudo do caso e identificação dos problemas. 
Algo interessante a ser mencionado é a importância da tomada de decisão, ressaltando a importância da equipe, onde pensamentos diversos criam oportunidade e soluções, mesmo que a decisão seja ao final sentenciada por uma só pessoa.
Todo o processo de debate faz com que o todo seja visto com mais clareza e pontos escuros para alguns sejam iluminados por outros de forma que todos se completem com suas especialidades em busca de respostas coesas. Isso é demonstrado no livro através das reuniões promovidas pelo personagem principal, onde os assuntos eram levantados e todos davam sua parcela de contribuição, o que permitia um ganho real na visão global do negócio, agregando valor à decisão final. 
O livro demonstra a fragilidade de muitas empresas que se encontram apenas tocando seu negócio sem repensar a cultura organizacional, diretrizes e posicionamento no mercado, bem como a importância do planejamento estratégico com seu devido acompanhamento.
19. RESENHA: OS ENSINAMENTOS DE SUN TZU EM A ARTE DA GUERRA
Sun Tzu disse: “O verdadeiro objetivo da Guerra é a Paz”
Não estamos vivenciando uma luta armada entre nações, mas estamos constantemente em guerra conosco, buscando nossas próprias vitorias pessoais e o tão desejado equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Ou seja, estamos em busca da nossa própria Paz.
Os treze capítulos, escritos pelo Mestre Sun Tzu, podem ser resumidos da seguinte forma: 
1. AVALIAÇÕES - Neste capítulo Sun Tzu enfatiza a importância da guerra para uma nação e nos apresenta cinco coisas indispensáveis para prever o desfecho de uma guerra são eles:
· O caminho: Seja líder de se mesmo e siga o seu caminho, enfrentando os desafios e medos que só os tornaram mais fortes.
· O tempo: um dos principais desafios dos dias atuais é a falta de tempo. Desta forma, otimize seu tempo e o gaste da melhor forma possível, mas esteja atento as mudanças, aos imprevistos, e o mais importante: estabeleça prioridades.
· O terreno: Conheça o lugar onde você está pisando, movimente-se, abra portas.
· Liderança: Seja líder de si mesmo. Desenvolva habilidades e qualidades de um líder e assim as pessoas virão até você.
· Regras: Conheça as regras e estará um passo à frente.
2. O COMBATE - Nesse capítulo ele nos mostra a importância de conhecer as nossas armas, nossos pontos fortes e fracos, sempre potencializando os fortes e diminuindo o impacto dos fracos e sempre adquirindo novas habilidades e qualidades.
A guerra pela qual está lutando, quanto mais você conhece mais perto estará da vitória.
3. ESTRATÉGIA DE ATAQUE - Nesse capítulo ele enfatiza a importância de conhecer a si mesmo e ao inimigo. Não enxergue o inimigo como seu concorrente, ou uma pessoa que queira te derrubar, mas também o reconheça como seus medos, que te impedem de agir. Faça perguntas a si mesmo e perceberá que as repostas serão o conhecimento necessário para enfrentá-los.
Sun Tzu disse: “ A habilidade suprema não consiste em ganhar cem batalhas, mas sim vencer o inimigo sem combater.”
4. PREPARAÇÃO - Lembre-se: se torne invencível primeiro, conhecendo a si mesmo, a invencibilidade está na defesa e a vulnerabilidade no ataque. Esteja sempre preparado para se defender, mas ataque no momento certo.
Sun Tzu disse: “Ser invencível significa conhecer a si mesmo, ser vulnerável significa conhecer ao outro”.
5. PROPENSÃO - Procure reinventar-se e sempre surpreender-se consigo mesmo e ao próximo. E lute sempre pelo ímpeto isso é propensão.
“Existem apenas cinco notas na escala musical, mas suas combinações são inimagináveis, somente cinco cores básicas, mas nunca vimos todas as suas misturas, há cinco sabores, mas suas variações são ilimitadas.”
6. O CHEIO E O VAZIO - Esteja atento, aproveite as oportunidades e adapte-se as circunstâncias.
“Para tomar o que se ataca ataque onde não há defesa; para se defender, defenda-se onde o inimigo não parece atacar.”
7. MANOBRAS - Enxergue os problemas como oportunidades disfarçadas, os transformando-os em vantagens.
8. AS NOVE MUDANÇAS - Antes de tomar a decisões conheça as regras ou as crie.
Sun Tzu disse:
“Um general sábio pondera, pesa o que há de favorável, de desfavorável, e decide o que é mais acertado. Ao levar em conta o que é favorável, torna o plano executável, ao levar em conta o que é desfavorável, soluciona as dificuldades.”
9. SOBRE A MOVIMENTAÇÃO - Nesse capítulo Sun Tzu traz as formas de como se movimentar na água, na mata, nas colinas e macetes de sinais dados pelo comportamento dos soldados. Também a importância das ordens, que sejam claras e objetivas resultando-se na obediência.
“Um exército deve escolher lugares altos, evitar os baixos, valorizar a luz e fugir da sombra.”
Busque a visão sistêmica das coisas, quanto mais claro for as suas metas e objetivos, mais rápido poderá alcança-los, sendo obediente consigo mesma.
10. O TERRENO - Sun Tzu nos apresenta neste capítulo alguns tipos de terrenos, que nós também poderemos está pisando. São classificados como: acessíveis, tortuosos, indecisos, apertados, acidentados ou distantes, e nos informa como se movimentar em cada um deles.
“Quem conhece a si mesmo e ao inimigo pode garantir a vitória, mas quem conhece o tempo e o terreno alcançara de forma absoluta.”
11. OS NOVE TERRITÓRIOS
Nesse capítulo assim como no anterior, ele nos apresenta os nove territórios e como agir dentro deles. Também enfatiza a velocidade e o ataque surpresa como fator fundamental nessa movimentação.
Em qual território você se encontra neste momento: Fronteira, chave, disperso, aberto, interseção perigoso, difícil, cercado ou mortal? E como está agindo neles?
12. ATAQUE COM FOGO
Nesse capítulo ele nos mostra as cinco formas de atacar com o fogo.Enxergue o fogo como sendo a sua melhor arma ou ferramenta secreta, na qual você tem todoo domínio e use-a de várias maneiras ao seu favor.
13. O USO DE ESPIÕES
Nesse capítulo ele nos mostra as vantagens de se ter um espião e quais são os tipos de espiões existentes.
Sun Tzu disse:
“Somente um soberano sábio e um general habilidoso são capazes de utilizar pessoas inteligentes como espiões e emprega-los, garantindo a realização de grandes feitos.”
Podemos enxergar esse “espião” como sendo pessoa de confiança, na qual juntos iremos realizar grandes feitos. Pessoas que tem uma sinergia com você e que juntos possam alcançar grandes conquistas.
Sendo assim, é uma leitura que nos inspira e nos faz pensar de fora da caixa. Veja além do que se ver, leia nas entre linhas, pense e reflita. Não é apenas um livro sobre Guerra, mas sim sobre vitória.
20. Obra: O Livro dos Negócios: as grandes ideias de todos os tempos.
Autores: Ian Marcousé et. al.
Editora / Ano: Globo
Rio de Janeiro, 2013
Trata-se de um livro de referência na área de gestão de negócios, com capítulos voltados especificamente para a parte financeira e contábil, como a gestão de preços, gestão de ativos e passivos, gestão do fluxo de caixa, criação de reservas, análise de mercado e análise entre investimentos possíveis.
Os negócios estão presentes nas relações humanas. Saber gerenciá-los é parte de disciplinas como Administração, Contabilidade e Economia. Com o passar do tempo, os sistemas de gestão administrativa e contábil foram se aprimorando, e este é o foco deste livro: mostrar uma abordagem histórica.
A obra é relevante aos estudantes de contabilidade, administração, marketing e economia, bem como para empreendedores e gestores.
O livro apresenta a formatação de plano de negócios, que envolve pesquisas de mercado, ações operacionais, marketing e previsões de receitas e despesas. Mostra o caminho estratégico que uma empresa deve elaborar e seguir.
A Análise SWOT é ferramenta que mostra os fatores dos ambientes internos e externos que podem influenciar os resultados de um negócio. Internos: a experiência da alta gerência, a habilidade da equipe que integra a força de trabalho, a qualidade do portfólio de produtos, a gestão contábil-financeira e a força e presença de marca (branding). Externos: status do mercado, surgimento de tecnologias, barreiras de entrada e saída, público-alvo e demografia.
Diferenciais de produto podem elevar receitas e diferenciais de gestão contábil-financeira e processual podem reduzir custos. A diferenciação protege os produtos da concorrência e pode até mesmo permite preços mais elevados. O livro também alerta para a importância de uma gestão financeira e administrativa cautelosa, que pense nos riscos e cresça com cuidado. É importante buscar uma taxa de crescimento sustentável.
Os estágios de crescimento dos negócios, apresentados no livro, são: criatividade (ideia do negócio), direção (controle pessoal dos sócios), delegação (gerência e equipe), da coordenação (indicadores, finanças e processos), da colaboração/alianças (parcerias e expansão).
O livro chama a atenção para o risco de o gestor confiar muito em avaliações positivas suas e da equipe próxima. Apresenta cinco estágios da decadência de uma empresa, o que afeta o fluxo de caixa e pode levar à falência: diretores muito autoconfiantes, busca desmedida por mais (ganância), acúmulo de problemas, dificuldades externas e ingovernabilidade.
Quanto ao aspecto mais contábil-financeiro o livro trata da quantidade de dividendos que deve ser firmada para equilibrar o interesse dos acionistas e o crescimento sustentável do negócio. Para os autores quando o crescimento é alto e o balanço é fraco, o melhor é reter dividendos. Já quando o balanço é forte e o crescimento é fraco, o ideal é pagar dividendos.
Os autores lembram que crise e oportunidade são pontos complementares. Uma crise tem o potencial de estragar os lucros e a reputação de uma empresa, mas pode obrigar a empresa a recriar produtos, processos e gestão financeira, fortalecendo-a para quando a crise passar.
O livro elenca as cinco forças competitivas de Porter: o poder de barganha dos fornecedores, o poder de barganha dos compradores (clientes), a rivalidade entre os concorrentes atuais (especialmente se as barreiras de saída são altas), a ameaça de novos entrantes (especialmente se as barreiras de entrada são baixas) e os produtos substitutos.
21. O PRÍNCIPE
Escrito por Nicolau Maquiavel em 1513 e publicado em 1532.
A repercussão de  O Príncipe de Maquiavel  ocorreu devido ao papel fundamental que a obra representa na construção do conceito de Estado. O Príncipe é um tratado político que serviu como base para modelar a estrutura governamental dos tempos modernos. 
O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, retrata, os vários tipos de principados, e de como, se governa um estado. Diversos exemplos são citados, desde a igreja, até a hereditariedade de governo. O que mais chama atenção é que mesmo sendo um livro muito antigo, se enquadra perfeitamente no cenário atual.
Maquiavel fala que províncias conquistadas por povos de iguais costumes e língua são mais facilmente mantidas, apenas não devem ser alterados estes costumes, suas leis e seus impostos. Já para os novos governantes das províncias de diferentes costumes e língua, será mais difícil mantê-las. O príncipe deverá, primeiramente, habitar a província, dominar as desordens rapidamente e instalar colônias em um ou dois pontos do território.
Uma estratégia usada é de ser defensor dos menos fortes, para que assim também aconteça o enfraquecimento dos poderosos, mas não permitir que alguém fraco venha a ser muito forte. Deve-se ter cuidado para que nenhum forasteiro e estrangeiro de poder penetre na província.
Quando um povo espera o mal e recebe o bem, é mais fiel do que um povo que apenas espera o bem. Segundo Maquiavel, as forças dos principados devem ser medidas pelo exército, ou seja, pelas armas que este mantém. Os reinados que tem muita fortuna e muitos homens devem fazer um bom exército. Quando um príncipe dá boa condição de vida, alimento e trabalho aos cidadãos de seu país, é amado. O príncipe deve aprender a não ser tão bom e piedoso. Também deve ser prudente e capaz de fugir dos vícios que o fariam perder o poder.
É melhor ser um príncipe temido, mas que dá ao seu povo paz e os mantém unidos e leais. O que também deve ser entendido é que ser temido não é o mesmo que ser odiado, porque este é prejudicial ao príncipe.
O príncipe deverá preocupar-se em distrair e alegrar o seu povo, dando-lhes festas e espetáculos. Deve também dar oportunidade aos melhores de seu Estado e ter bons ministros. A confiança mútua entre príncipe e ministros é extremamente imprescindível para se ter um bom principado. O príncipe tem que sempre se manter atento em relação as armas, evitar a todo custo a inimizade do povo, e saber se defender dos grandes. É sempre melhor a um líder ser impetuoso que cauteloso, sempre ter como virtude à coragem e a esperança de abraçar apenas causas justas.
Maquiavel mostra como um príncipe deve proceder diante de seus súditos, como cuidar de suas finanças, que é melhor ser temido do que amado, além de ser preciso evitar ser odiado e manter o povo feliz. 
“…as alterações nascem principalmente de uma dificuldade natural a todos os principados novos, que consiste no fato de os homens gostarem de mudar de senhor, acreditando com isso melhorar.” (pág 7)
“Aqueles que, somente pela fortuna, de cidadãos particulares se tornam príncipes fazem-no com pouco esforço, mas com muito esforço se mantêm. E não encontram dificuldade no caminho porque passam voando por ele: mas todas as dificuldades surgem quando chegam ao destino.” (pág. 27)
“…deve um príncipe viver com seus súditos de forma que nenhum incidente, mau ou bom, faça variar seu comportamento: porque, vindo às vicissitudes em tempos adversos, não terás tempo para o mal, e o bem que fizeres não te será creditado, porque julgarão que o fizeste forçado…” (pág. 41)
“Nada torna um príncipe tão estimado quanto realizar grandes empreendimentos e dar de si raros exemplos” (pág.105)
Para um político, é de grande valor o ensinamento que O Príncipe passa, são vários conceitos que apesar de antigos, servem de referência até os dias de hoje. Um exemplo disso é quando o autor fala que o povo gosta de mudar de príncipe, pensando que com isso a sua condição de governo vai melhorar, colocando outra autoridade ou outro dirigente. O livro nos mostra como lidar com situações de confronto contra inimigos, ou seja, de como proteger um governo, prevendo quais serão os perigos e de como superá-los.

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