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da transcrição de genes-alvo. ♥ Ações: → Sistema imunitário: atua em várias células participando da resposta imune sempre com o sentido de suprimir essa reposta imune. → Fígado: é um glicocorticóide, logo ele atua regulando a gliconeogênese. → Músculo: relacionado ao catabolismo de proteínas. → Tecido adiposo: relacionado a lipólise Ações do cortisol ♥ Quando o cortisol atua sobre as proteínas no músculo, ele vai ter seu reconhecimento nos receptores das células musculares esqueléticas alterando a síntese de proteína no sentido de aumentar o catabolismo de proteína, mobilizando aminoácidos para o plasma, aumentando a gliconeogênese. Além disso, atua no tecido adiposo aumentando a oxidação de ácidos graxos e ao mesmo tempo diminuir a utilização de glicose pelas células. Ademais, no fígado atua no aumento da síntese de enzimas o que também contribui para aumentar o processo de gliconeogênese. Por fim vemos o estímulo do cortisol ao aumento da produção de glicose, o aumento da mobilização de proteínas e ácidos graxos. De forma geral temos o favorecimento do aumento da glicemia. Figura 1 SOBRE O METABOLISMO DE GLICOSE, PROTEÍNAS E LIPÍDEOS ♥ O cortisol, endógeno ou exógeno, quando administrado a um indivíduo promove uma redução dos níveis circulantes de linfócitos, eosinófilos e basófilos. Com cerca de 4 horas essas células são redistribuídas pelo corpo, ficando mais restritas a baço, medula, linfonodos Figura 2 SOBRE O SISTEMA IMUNE 7 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ZONA GLOMERULOSA Aldosterona ♥ Mecanismo de ação: → Aldosterona entra na célula e se liga a seu receptor citoplasmático (MCR- receptor de mineralocorticoides). → Translocação do complexo aldosterona- MCR para o núcleo → Ligação aos elementos de resposta → Regulação da transcrição de genes-alvo. ♥ Ações: → Promove o aumento da absorção de sódio e água e conseqüente aumento do volume sanguíneo. → Aumento da excreção do potássio → Aumento da pressão sanguínea. ♥ Quando temos níveis inadequados de aldosterona, perde-se sódio urina, há redução do volume extracelular o que está associado a desidratação. Além disso, pode-se levar ao baixo volume sanguíneo e consequente choque circulatório. ZONA RETICULAR ♥ O androgênio também tem sua síntese a partir de colesterol. Androgênios adrenais ♥ O transporte de DHEA também é feito através da ligação com proteínas plasmáticas (albumina e globulinas- baixa afinidade). ♥ O DHEAS é o hormônio circulante mais abundante entre os 20-30 anos. A aldosterona também tem natureza lipossolúvel. 8 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ A eliminação desse hormônio é feita pelo rim (eliminação renal). SÍNDROME DE CUSHING ♥ Aumento dos níveis de glicocorticóides na circulação sanguínea. ♥ Aumento do metabolismo protéico no sentido de disponibilizar aminoácidos para a circulação para serem utilizados para obtenção de energia. ♥ Níveis excessivos de cortisol podem estar associados ao aumento de androgênio. ♥ De forma geral é causada pelo nível de corticóides. Formas e causa ♥ Forma hipofisária: resulta da secreção excessiva de ACTH por um tumor da glândula hipófise (doença de cushing). ♥ Forma suprarrenal: causada por um tumor das glândulas. ♥ Forma ectópica: tumor não hipofisário secretor de ACTH. → Alguns tumores malignos extra- hipofisários, com carcinomas pulmonares, podem secretar ACTH e causar síndrome de cushing. ♥ Iatrogênica: causa mais comum. SÍNDROME DE ADDISON ♥ Insuficiência do córtex suprarrenal ♥ Insuficiência adrenal primária (causas): → Autoimune → Lesão do córtex adrenal → Infecções → Iatrogênica ♥ Deficiências de glicocorticóides e mineralocorticóides e hiperpigmentação resultante dos níveis altos de ACTH. ♥ O corticóide não esta inibindo a hipófise anterior (que libera ACTH), assim, ela libera muito ACTH para tentar estimular o córtex da adrenal a produzir os corticóides. ♥ A POMC (precursor do ACTH) é uma estrutura complexa que vai ter uma parte clivada originando o ACTH. Esse passa por uma outra clivagem dando origem ao alfa- MSH. Uma outra parte da POMC v ai dar origem ao beta- MSH. Quanto maior a produção de ACTH, maior vai ser a produção de MSH, assim teremos mais estimulação de melanócitos. ♥ O aumento da estimulação dos melanócitos faz com que eles não resistam gerando a morte e perda de pigmentação ou aumento da concentração de pigmentos em algumas regiões. INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL IATROGÊNICA ♥ Quando temos a administração prolongada de corticosteróides exógenos, estimula-se as alças de feedback. Assim é como se o corpo estivesse super estimulado a produzir cortisol e como se esse estivesse inibindo a hipófise e o hipotálamo. ♥ A conseqüência disso é a hipófise para de secretar ACTH, ou até secreta, mas em níveis tão pequenos que não estimula a adrenal. 9 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ANATOMIA ♥ O pâncreas é um órgão alongado ♥ Localizado do lado esquerdo da cavidade abdominal ♥ É retroperitoneal ♥ Próximo ao duodeno ♥ Glândula mista com papel duplo → Porção exócrina: relacionada aos ácinos • Enzimas digestivas que fazem parte do sulco pancreático. → Porção endócrina: ilhotas de langerhans • Células beta: insulina e amilina • Células alfa: glucagon • Células delta: somatostatina (inibe a liberação de glucagon e insulina) • Células PP: polipeptídeo pancreático HISTOLOGIA ♥ A secreção para ajudar a digestão está associada aos ácinos pancreáticos. ♥ As ilhotas de langerhans possuem células diferentes que produzem os hormônios. METABOLISMO DE GLICOSE ♥ A glicose como fonte de energia Pâncreas 10 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Fisiologia II ♥ A glicose vai estar presente no sangue/ circulação, estando associada à respiração celular aeróbia fornecendo energia para o metabolismo celular. ♥ O fornecimento de glicose para o encéfalo tem que ser ininterrupto. A hipoglicemia moderada ou grave persistente pode causar disfunção e até morte cerebral. ♥ Com a alimentação temos a absorção intestinal desses carboidratos aumentando a glicemia. Esse aumento de glicemia vai ser percebido pelas células beta do pâncreas e com isso haverá um aumento de insulina na circulação aumentando a captação de glicose pelos tecidos (GLUT- transportador de glicose). O excesso de glicose é armazenado inicialmente na forma de glicogênio no fígado e músculo. ♥ Quando o fígado e os músculos se tornam saturados de glicogênio, a glicose adicional vai ser convertida em ácidos graxos e triglicerídeos pelo fígado e armazenado em adipócitos. METABOLISMO DE LIPÍDEOS E PROTEÍNAS ♥ O metabolismo de lipídeo pode gerar 9 kcal/g de energia quando comparado com os carboidratos e proteínas que geram 4 kcal/g de energia. O SNC/ hemácia não conseguem utilizar o ácido graxo por isso que não adianta ter essa reserva. ♥ O fígado é capaz de decompor os ácidos graxos formando corpos cetônicos que são liberados no sangue. Isso pode acontecer nas situações que favorecem a decomposição das gorduras (diabetes mellitus, jejum prolongado). A consequência disso é o aumento de cetona liberado na corrente gerando cetoacidose. ♥ Quando se pensa em diabetes mellitus e em jejum prolongado também há participação do metabolismo de proteínas. Nessas situações os aminoácidos vão ser mobilizados sendo convertido em glicose (gliconeogênese), gerando energia. FAMÍLIA DE TRANSPORTADORES DE GLICOSE (GLUTs) ♥ GLUT 1: expresso em todos os tecidos e linhagens celulares respondendo pela maior parte da captação basal (insula-independente) de glicose. ♥ GLUT 2: expresso principalmente no fígado e células beta (ajuda a controlar a liberação de insulina).