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Intussuscepção em animais

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INTUSSUSCEPÇÃO 
 
É quando temos um segmento intestinal adentrando dentro de outro segmento e conforme 
vai progredindo pelo movimento peristáltico normal e continuado, esse segmento um dentro 
do outro ficará cada vez maior. Isso acontece normalmente em filhotes, com íntima relação 
com CE sendo esse, principalmente o CE linear. Com isso ocorre uma estagnação do 
intestino. Além de animais jovens também podemos encontrar em animais associados a uma 
enterite, doença viral, parvovirose, coronavirose, aumento excessivo do movimento 
peristáltico que acaba desencadeando uma intussuscepção devido a uma alta colonização 
de parasitas; dietas inadequadas, aderências pós cirúrgicas em animais mais velhos e 
neoplasias (preferencialmente em animais mais velhos). 
 
Com essas pregas de parede, obteremos na imagem de US “tiro em alvo”, ou seja, círculos 
um dentro do outro de menor a maior tamanho. A imagem ultrassonográfica é a que fecha o 
diagnóstico dessa comorbidade. Já no raio x veremos sinais de obstrução que pode ser um 
CE ou uma intussuscepção. Se fizermos um raio x contrastado verificar se há ou não sinais 
de peritonite se não tiver sinal realizar o exame com bário caso contrário, fazer com iodo. 
 
A despeito do tratamento, até podemos tratar de uma maneira clínica, com redução per-
cutânea mas essa seria uma massagem intestinal. De início administra um sedativo no 
animal, identifica manualmente a intussuscepção massageando com movimentos de “vai e 
vem” essa afim de desfazer essas pregas. 
Quando a intussuscepção começa a formar o animal irá apresentar dor abdominal, pode 
apresentar vômitos, diarreia, apresenta sinais de apatia. E a partir do momento que evoluiu 
para dois dias, consideramos um quadro crônico principalmente se o animal apresentar uma 
diarreia intermitente e intratável podendo gerar uma peritonite (por meio da perfuração da 
alça) em decorrência a uma alça necrosada que pode levar o animal a morte se não houver 
uma intervenção. 
O tratamento na maioria dos casos será por meio da redução cirúrgica, que nada mais é que 
abrir o animal, se essas alças estiverem apresentáveis sem sinais de congestão, necrose e 
afins e desfazer manualmente estas e depois fecha a cavidade. Ou haverá casos em que as 
alças estarão necrosadas e o cirurgião terá que fazer a ressecção dessas e posteriormente 
a anastomose do segmento + omentopexia. 
OBS.: se corrigirmos a intussuscepção e não tratar a causa essa recidivará. 
O tratamento no pós operatório dependerá do que foi realizado na cirurgia. Se fez a 
enterectomia é o mesmo tratamento de uma abertura de parede: dieta leve – recouver 
intestinal, até retornar à alimentação habitual. Se simplesmente só desfez aquela prega e não 
abriu o intestino/parede aí não há a necessidade em se preocupar com a dieta. 
Lesão de isquemia e reperfusão -> a reperfusão após um processo isquêmico, faz a gente 
pensar que o órgão estará ótimo, mas na verdade a parede sofre degradação, uma área de 
necrose e alteração de motilidade depois. Quando temos uma área isquêmica, essa terá 
grande liberação de radicais livres (OH – HIDROXILA) são esses que causam o que causam 
a isquemia por reperfusão. 
ENTERECTOMIA: sutura ponto simples separado ao redor da alça e sutura a região do 
mesentério. Importante suturar o mesentério porque se ficar aquele buraco pode ser que 
posteriormente uma alça adentre naquele local. Depois que acabar a cirurgia colocar a alça 
para fora da cavidade para observar o peristaltismo se está ou não mexendo. 
Quando deixa o omento (omentopexia) se houver peritonite, será uma peritonite focal e não 
na cavidade inteira – funciona como se fosse um “papel contacte”. 
 
PREGUEAMENTO INTESTINAL 
É quando tratamos a intussuscepção, fez exame de fezes não tem nada, fez manejo de 
alimentação e volta a apresentar recidiva, as vezes acontece do animal ter dele mesmo um 
aumento do movimento peristáltico, ou seja, apresentam um aumento do peristaltismo sem 
causa definida. Nesse caso, faz a aderência de uma alça à outra pela lateral do intestino. 
 
Lembrando que o ponto não passa na luz do órgão ele pega somente a serosa, a muscular e 
as vezes um pedaço da submucosa. 
 
	INTUSSUSCEPÇÃO

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