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Revoltas no Brasil Colonial

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Revoltas no Brasil Colonial: Região das Minas Gerais 
REVOLTAS NATIVISTAS: Possuem questionamentos imediatos, como um imposto 
abusivo ou uma lei incômoda, ou seja, não possuíam propostas de independência. Eram 
revoltas elitistas e regionais. 
REVOLTAS EMANCIPACIONISTA: Possuem caráter emancipatório, visando uma 
independência política, porém sem perspectiva nacional, ou seja, sofre influência do 
Iluminismo francês somente no âmbito da liberdade, mas não no culto ao 
nacionalismo. 
 
Revolta de Vila Rica (1720 – Minas Gerais) - Nativista 
A rebelião aconteceu na cidade de Ouro Preto, que antes era antes chamada de Vila 
Rica e onde haviam grandes jazidas de ouro. Também conhecida como Revolta Filipe 
dos Santos, formou-se contra a criação das Casas de Fundição em MG e a cobrança do 
Quinto. A metrópole reage rapidamente e Filipe dos Santos, principal líder da revolta, 
é julgado e condenado à forca e no dia 15 de julho de 1720 é enforcado e tem o seu corpo 
esquartejado em praça pública. 
 
Guerra dos Emboabas (1707 / 1709 – Minas Gerais) - Nativista 
Foi um confronto travado pelo direito de exploração das recém descobertas jazidas de 
ouro, na região das Minas Gerais. O conflito contrapunha, de um lado, os 
desbravadores que haviam descoberto a região das minas e que por esta razão 
reclamavam à exclusividade de explorá-las; e de outro lado um grupo heterogêneo 
composto de portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil – pejorativamente 
apelidados de “emboabas”–, todos atraídos à região pela febre do ouro. Os paulistas 
eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o 
português Manuel Nunes Viana. O confronto terminou por volta de 1709, graças à 
intervenção do governador do Rio de Janeiro. Sem os privilégios desejados e sem forças 
para guerrear, os paulistas retiraram-se da região. Muitos deles foram para o oeste, 
onde mais tarde descobriram novas jazidas de ouro, nos atuais estados do Mato Grosso 
e Goiás. 
Inconfidência Mineira (1789 – Minas Gerais) – Emancipacionista 
O ouro de MG estava mostrando indício de esgotamento, contudo a crise econômica 
portuguesa exigia a exploração abusiva (impostos, derrama, proibição de produção de 
manufaturados). A elite mineira, composta por Manuel da Costa, Tomás Antônio 
Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Joaquim José da Silva Xavier, tinham como objetivo 
proclamar a República Mineira, acabando com o pacto colonial, estimular o 
desenvolvimento de manufaturas e criar uma Universidade. O movimento foi traído 
por Joaquim Silvério dos Reis e os líderes foram presos e degradados para a África. 
Tiradentes é morto e esquartejado para ser usado como exemplo.

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