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Ciencia Politica 1

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
                                                           Direito 
                          
  
 CIÊNCIA POLITICA
 
                                        Sabrina Gomes Gonçalves 
                                                 RA: D7429I9 
                   
                          SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 
                                         2° SEMESTRE / 2018 
 
 
Estado Moderno e Democracia
O estado moderno é um modelo de uma estrutura administrativa surgida especificamente na Europa entre o século XIII e XVIII. Existem alguns fatos históricos que caracterizam a formação desse modelo de estado e que dão início ao processo, nessa perspctiva o estado moderno ele é uma instituição que tem três elementos principais, e são características que vão definir o seu surgimento e vão continuar definindo a sua evolução ao longo dos ano até os dias de hoje. 
A primeira característica é a centralização do poder político, o segundo aspecto é o surgimento da territorialidade e o terceiro é a ideia da impessoalidade do exercício do poder político. São essas três características que vão dar origem ao conceito de estado moderno.
Em relação ao poder político, se nós falamos que o passo inicial para o estado moderno foi a centralização do poder poder político, podemos deduzir que antes dele esse estado moderno o poder político era descentalizado, ou seja, ele era espalhado por vários polos de poder.
Para compreender esse raciocíonio basta nos lembrar-mos da ideia básica que todos tem sobre a idade média, ou seja, a ideia de que o poder político a despeito da existência de reis, imperadores, a despeito da presença do papa como aquele símbolo de unidade na Europa após o fim do império romano, na prática o que existia era a descentralização do poder político nas mãos dos vários senhores feudais.
Então, neste princípio existiu um autoritariano chamado Maurizio Fioravanti, em que ele faz uma analize desse poder político durante a idade média e ele deixa isso em claro, existiam reis, cortes, imperador, mas na prática o poder político estava nas mão dos senhores feudais porque era eles que detiam os meios econômicos e políticos coercetivos.
Porém, a situação de descentralização ela tinha um ponto negativo muito importante que era a instabilidade política, ou seja, cada senhor feudal tinha um meio pra exercer a força do jeito que quisesse, isso gerava uma instabilidade social muito grande, nessa perspectiva esse é um dos motivos pelos quais se começam a defender a ideia da centralização do poder político nas mãos de uma única pessoa.
O segudo princípio fundamental para o surgimento do estado moderno é a territorialiedade, o estado surgi a partir do momento que reconhecem territórios que estão subordinados ao príncipe. O príncipe centraliza o poder político e uma vez que ele centraliza ele passa a “mandar” dentro daquele território, isso significa que não se pode falar em estado moderno sem a existência de um território.
Podemos diz que o estado moderno se concratizou a partir do momento em que a aliança entre príncipe e burguesia entra em vigor. O príncipe é aquele que manda, que exerce o poder político, mas exerce um poder político no sentido de autoridade, porque ele é legitimado pela burguesia e ao mesmo tempo a burguesia também ganha com isso, especialmente porque nesse processo histórico ocorreu que muitas vezes a própria burguesia passou a se atuar como acessor do rei, ou seja, começam a surgir conselhos, orgãos consultivos, orgãos aos quais os reis e príncipes se dirigiam para poder obter conselhos.
Um ponto importante para destacar nesse processo é o surgimento de assembleias representativas desses dois grupos sociais, da burguesia e da nobreza, como instituiçoes que vão influenciar o príncipe naquilo que ele faz, dai nos temos o surgimentos de instituiçoes representativas.
Depois começam a surgir movimentos liberais, que passam a questionar esse absolutismo do principe. Consequentimente o que esses movimentos liberais vao defender é a separação entre pessoa fisica e pessoa juridica, podendo colocar desta forma. Esses movimentos liberais buscam liberdade para individuo, porem essa liberdade individual ela vai ser garantida a partir do momento em que o estado se transformar em uma instituição impessoal, ou seja, não vai ser mais feita a vontade do Luis XIV como pessoa fisica, o que vai ser colocado em pratica vai ser a vontade do estado, entendido como pessoa juridica.
O que esses estados liberais vao fazer é basicamente o seguinte, que é questionar ate que ponto vai o Estado ou a vontade da pessoa, no caso o rei. Então a ideia desses movimentos liberais é justamente criar limites a atuação do Estado, mas para isso acontecer e esses limites existirem o Estado nao pode estar vinculado a uma pessoa, já que esse pensamento liberal defende justamente que a pessoa tem que ser o mais livre possivel.
A partir disso que tem-se inicio aquilo que chamamos de Estado de Direito, que nós temos até hoje, que é a ideia que de o Estado não é mais vinculado a uma pessoa, ele é uma instituição, e ess instituição é criada com base em normas juridicas que definem clararmente o que esta instituição pode ou não fazer. Nessa perspectiva, vai ser justamente a lei que vai dizer o estado como instituição existe e o estado como instituição pode agir até um certo limite.
E é daí que temos uma mudança da fundmentação do Estado, se antes o estado moderno tinha o mando persanalizado sobre o principe a legitimação da ação dos estados eram originadas de um certo reconhecimento social que aquela pessoa tinha para ser o governante, agora no estado de direito, não. A legitimação das açoes do estado não estão mais nas pessoas se elas gostam ou não do principe, mas estava vinculada diretamente a legalidade das suas açoes, ou seja, se o estado tem um devido limite e ele age até esse limite, eu como cidadã aceito e considero legitimo aquela atuação. Agora, se ele age fora desse limite eu como cidadã não vou cinsiderar aquilo pois o estado já estaria agindo além daquilo que a lei lhe permite.
Separação dos poderes
Art. 2º da Constituição da Republica – São poderes da União, independentes e harmoicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciario. 
Falamos da classica teoria das separação dos poderes, feita por Montesquieu. Quando falamos do poder soberano, é uma das caracteristicas essenciais do poder brasileiro, um poder que pertence a Republica Federativa do Brasil, sendo ele uno, idivisivel, sendo emanda do povo brasileiro.
Quando se fala em separação dos poderes, não falamos de uma divisão, mas sim de uma repartição das funções essenciais do estado brasileiro. Na verdade falamos de uma divisão das funções estatais, tendo a função legislativa, executiva e a função judiciaria, naturalmente tendo três poderes, funções tipicas estatais distintas de modo a resolver os conflitos que existam na sociedade.
Vivemos em um estado democratico de direito, isso significa que o direito na sociedade brasileira é instituido de forma democratica e a principal fonte do direito é a lei, que em regra tem o poder legislativo, o poder de elaborar normas que iram reger a vida da sociedade brasileira.
Como base nesse direito vigente, abstratamente disperço pela sociedade, existe a função do poder executivo, de governancia e administração da vida em sociedade de acordo com as normas que foram elaboras pelo legislador.
Conviver em sociedade sempre significa que em algum momento surgirá algum conflito pois ela não é uma convivencia totalmente pacifica, e caso uma necessidade de resolução de conflito de modo a dizer e forma concreta, com relação à aquele caso concreto, quem tem o direito, quem tem razão em relação aquele determinada situação, é aí que surge a função do poder judiciario, que vai ser provocado para o exercico da jurisdição.
E exercer a jurisdição significa resolver conflitos aplicando a lei ao caso concreto. A função tipicade um poder é complementada pela função tipica do outro, por isso os poderes são independentes, porém harmonicas entre si. O legislador pensa, o executivo administra e caso surja algum conflito na nossa sociedade o juiz o poder judiciario julga, resolvendo aquele respectivo conflito no caso concreto, pacificando a sociedade como um todo.
Democracia direta, semidireta e representativa
A palavra democracia pode ser entendida como governo do povo, sendo um regime de governo que foi criado pelos gregos, mais especificamente em Atenas. No regime de governo democratico as decisoes politicas sao tomadas pelo povo. A democracia pode ser direta, semidireta e representativa.
Na democracia direta são realizadas as assembleia em que os cidadãos vão decidir o destino de cada assunto discutido atraves de votos, essa forma de governo é bem implementda em pequenos grupos populacionais, já em locais que possuem grande volume de pessoas a democracia direta torna-se problemática de pessoas, tendo em vista a dificuldade de coletar a opinião de cada cidadão. Nesta democracia nãp há representantes, pois é o proprio cidadão que se representa manifestando sua opiniao na eleição sobre determiado assunto.
Já na democracia indireta, também chamada de democracia representativa, são eleitos pelo cidadãos “representantes” que irão dar seu voto na assembleia representando uma parcela da comunidade. Como são eleitos através do voto popular, esses representantes tem um determinado período de tempo para representar um comunidade, ao termino desse período podem ou não serem eleitos, isso dependerá da legislação de cada país. Na democracia indireta o povo é soberano e o poder emana do povo.
De fato a democracia direta cria uma “distância” entre aqueles que elegem e os eleitos, alem disso ela não proporciona a ação direta de um popular no âmbito democrático. Esse fato ocorre apenas por um período de tempo determinado, e isso ocorre de quatro em quatro anos para eleição de representantes de alguns cargos politicos.
Essa delegação de poder proporcionada pela democracia indireta é muito questionada atualmente. O cidadão pouco interfere nas aações dos representantes eleitos e muitas vezes esses representantes não dão a devida satisfação ao seu eleitorado, em outros termos, os politicos agem da maneira que acham melhor, muitas vezes esquecendo da fronteira entre o público e o privado. Tal problemática chega a tematica da corrupção do regime democratico representativo.
Na democracia semidireta é possivel encontrar tanto representantes eleitos pelo povo quanto a manifestação direta das opinioes dos populares. Essa forma de regime pode ser encontra em países como a Suíça, que em determinadas localidades o povo se reuni para traçar o destino da comunidade.
A democracia semidireta é união entre democracia direta e a indireta, e é muito bem vista como uma saída para enfretar os desafios que a democracia indeta possui.
O sufrágio 
Código Eleitoral: Art. 82º - O sufrágio é universal e direto; o voto, obrigatorio e secreto.
O código eleitoral faz uma distinção entre o sufrágio e voto, não são conceitos identicos. Quando falamos do direito ao sufrágio é preciso ter uma compreenção e quando falamos de direito ao voto, é preciso outra compreenção.
Direito ao sufrágio em si é o proprio direito politico do cidadão. É o direito de participar das decisões politicas do estado. Direito ao exercicio dos direitos politicos em si com a capacidade de votar e ser votado. 
Seja em um plebicito, no referento, seja elegendo meus respectivos representantes no legislativo ou executivo, quando falamos desse direito de participação na democracia brasileira através de plebicitos, referentos, voto, falamos de instrumentos, o direito de participar dessa maneira corresponde justamente ao sufrágio.
E o direito ao voto é um dos instrumentos do exercicio do direito ao sufrágio. Então quando você vai e vota no seu candidato, você esta instrumentalizando o direito ao sufrágio.
Outra questão importante e recorrente que mistura o direito eleitoral com o direito constitucional, devemos lembrar que existe uma clausula petrea com relação ao direito ao voto, secreto, universal e periódico. Lembrando que não se pode ter emenda a constituição pendente a abolir;
CF/88 – Art.60º, §4º- Não será objeto de deliberação a emenda a abolir
 II- o voto direto, secreto, universal e periódico.
Não podendo então ter nenhuma emenda a constituição que venha a prejudicar o voto direto. Hoje no Brasil o voto é obrigatorio, mas é possível ter a instituição de um voto facultativo no brasil? Posso ter uma emenda a constituição que coloque o voto quanto um voto facultativo? Pode, sem problema algum. Porque quando o voto é facultativo ele continua sendo direto, continua secreto, universal e períodico. Então se o voto se torna facultativo ele continua tendo sua universalidade, ou seja, eu não estou prejudicando, abolindo qualquer das caracteristicas ou requisitos presentes no inciso segundo do paragrafo quarto do Art. 60º da constituição.
Formas de governo
A ciencia politica nos ensina que formas de governo são o conjunto de instituições politicas por meios das quais um estado se organiza objetivando regular a disputa do poder politico e seu exercicio, assim como as relaçoes entre aqueles que deteem o poder com os demais membros da sociedade. 
Aristóteles, considerado fundador da ciencia politica, em uma de suas obras ele nos da a mais antiga das classificação das formas de governo. Ele adota um classificação baseada em dois criterios;
O primeiro de ordem moral, divide as formas de governo em puras e impuras, conforme a qualidade da autoridade exercida. Já o segundo, classifica o governo conforme a cincentração do poder exercido, se está nas mãos de um só, de vários homens ou de todo o povo.
Combinando esses dois criterios, Aristóteles apresenta tres regimes políticos:
1. Monarquia; poder de um só, 
2. Oligarquia; poder de alguns poucos,
3. Democracia; poder de todos. 
E seis formas de governo:
1. Realeza; a que que é um só para todos,
2. Aristocracia; de alguns para todos,
3. Regime constitucional; e de todos para todos,
4. Tirania
5. Oligarquia
6. Demagogia 
As tres últimas formas de governo ele classificou como deturpações, degenerações das anteriores.
Maquiavel na sua obra Discursos sobre a primeira decada de tituliviu apresenta a teoria de ciclos de governos. Ele diz que partindo de um estado anárquico, que existiu no inicio da vida em sociedade, os homens para se defender escolheram como chefe o mais robusto, com o tempo perceberam que o mais forte nem sempre era o melhor para chefiar e então passaram a procurar o mais justo e sensato. 
Essa monarquia eletiva que se tornou hereditaria, foi se degenerando e dando lugar a tirania contra qual conspiraram os mais ricos e nobres, apoderando-se do governo e instuindo a aristocracia voltada para o bem comum. Logo os aristocratas esqueceram os males da tirania e passaram a governar em proveito proprio transformando a aristocracia em oligarquia.
O povo revoltando-se contra a oligarquia destituiu os oligarcas instaurando o governo popular ou democratico. Ainda segundo Maquiavel, o proprio povo degenerou a democracia ao ultilizar o governo para fins proprios, gerando a anarquia, voltando-se portanto ao ponto de partida do ciclo de governo.
Montesquieu definiu tres tipos de governo:
1. Monarquico; no qual o povo serve a um rei por meio de leis positivas,
2. Republicano; regido por várias pessoas guiadas pela virtude,
3. Despotico; em que o autoritarismo de um lider se impões pela politica do medo.
Para Montesquieu essas formas de governo tem as seguintes caracteristicas:
· Governo republicano: o povo, como um todo, ou somente uma parcela do pvo, possui o poder soberano;
· Governo monárquico: é aquele em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas. 
· Governo depóticos: uma só pessoas, sem obedecer a leis e regras, realiz tudo por sua vontade e seus caprichos.
 Nos estados modernos os tipos mais comuns são;
· Monarquia: sistema politicoem que o cargo de chefe do poder executivo é vitalicio, hereditario e sem responsabilidade. Na monarquia, o poder politico esta concentrado nas maos de uma só pessoa, sendo exercido por ela propria ou por delegação dela. Podendo ser monarquia absoluta ou constitucional.
· República: Sistema politico em que os cargos de chefe do poder executivo e do legislativo são eletivos, temporarios e responsaveis. A republica pode ser palarmentar e presidencialista. Na palarmentar o poder executivo é exercido pelo gabinete, e não pelo presidente da republica. Já na presidencialista o poder executivo é exercido pelo presidente da republica. E o governo de estado no qual o povo exerce soberania diretamente ou por meio de representantes eleitos.
Presidencialismo e Parlamentarismo
Presidencialismo é o sistema de governo que vigora no Brasil desde a proclamação da República. Nesse sistema não há destinçao do chefe de governo e chefe de estado, sendo que essas duas funções são acumuladas pelo presidente responsável por exemplo pelo desenvolvimento de políticas públicas, escolha dos ministros, além de ter poder de veto nos projetos de lei que vem do legislativo, entre outras funções. 
Outra característica do presidencialismo é de que o poder é emana do povo, sempre que o presidente é eleito através de voto popular, além disso há uma escolha separada entre os representantes do executivo e do legislativo, o que deixa claro a destincao entre esses dois poderes.  
O sistema presidencialista mais conhecido do mundo é dos Estados Unidos da América, que existe desde o início da história desse país, uma curiosidade é que lá o presidente é eleito de forma indireta, através de um colegiado eleitoral composto por todos os delegados das regiões do país. Na América Latina a grande maioria dos países adota esse sistema, como boa parte dos países Africano e alguns da Ásia. 
Uma das vantagens do sistema presidencialista é a legitimidade, afinal de contas o voto popular na escolha do seu principal representante reforça o estado democrático e também a eficiência e a estabilidade, pois o voto direto trás força ao poder executivo e ao seu representante principal.  
Já as desvantagens são constituídas pelo personalismo, pois em alguns casos pode criar a ideia de poder absoluto fazendo o chefe de governo tomar atitudes abusivas por acreditar que tem total autonomia. E a rigidez, pois pode tornar a gestão do governo mais engessada por depender de ações individuais sucetíveis por falta de maleabilidade. 
Já no parlamentarismo o legislativo é representado por um parlamento eleito pelo povo e que geralmente da as cartas ao governo, já o poder executivo é constituído por membros desse mesmo parlamento, ou seja, há uma dependência desses dois poderes. 
Neste sistema temos o chefe de governo e o chefe de estado. O chefe de governo é o representante do executivo, inclusive o responsável por executar as políticas públicas, ele é indicado pelo parlamento e pode não ter mandato fixo, podendo até ser retirado do cargo, também conhecido como primeiro ministro. 
Já o chefe do estado é o responsável pela continuidade do estado nacional, tem poderes limitados e as vezes até simbólicos, por exemplo, em monarquias parlamentaristas esse papel é exercido pelo monarca, que é o caso do Reino Unido, já em Repúblicas parlamentaristas é o presidente que exerce esse papel, no caso da Alemanha.  
Se o sistemas parlamentarista fosse implementado algumas iam mudar na nossa vida. Primeira delas é que não poderíamos votar para presidente, visto que é uma nomeação do congresso, ou mesmo que pudéssemos esse cargo não teria o peso que nós conhecemos, visto que o primeiro ministro é a grande figura nacional. O congresso também teria muito mais importância nas decisões públicas e políticas. 
As vantagens do Parlamentarismo são; soluções rápidas de crises politicas, maior índice de aprovação de leis, maior proximidade entre o executivo e o legislativo. Já as desvantagens são que o chefe do executivo não é eleito pelo povo, fragilidade do sistema e questões de minorias tratadas com menor atenção, já que o parlamento tende ser formado por poucos partidos com correntes de pensamentos majoritários.  
 
 
Representação política, partidos políticos, partidos e a Constituição de 88  
A representação política possui vários sentidos dados por políticos e teóricos políticos. O primeiro modo de se entender o conceito de representação foi dada pela visão de Hobbes, numa concepção centrada na ideia de autoridade. O segundo enfoque é aquele que desenvolve a ideia de representação como reflexo de alguma coisa ou alguém. E a terceira centraliza a discussão na própria atividade de representar.  
 
Esse conceito de representar advém da noção de autoridade. Na visão da representação em Hobbes está intimamente ligada à ideia de autoridade; mas precisamente, é o próprio conceito de autoridade que faz possível pensar em representação.  
Art.17º- É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:  
 
 
 
 
O Estado Federal e Federação brasileira 
O Federalismo é um sistema de governo que consiste na união política de vários estados numa só nação. No caso brasileiro, é formado pela união indissolúvel dos Estados e Municípios, e do Distrito Federal, como previsto no art 1º da CF. A Federação brasileira, assim como todas as Federações, possui características que organizam e definem a atuação de cada ente federativo, sejam eles: a descentralização político-administrativa, a repartição de competências, a existência de um órgão do PJ para a interpretação e proteção da CF e a inexistência do direito de secessão. 
Tais princípios  garantem a autonomia política e constitucional a todos os entes e concede a capacidade de auto-organização, auto-governo, auto-administração e ainda o federalismo fiscal com direito de instituir impostos afim de garantir a auto-suficiência financeira para executar suas tarefas. Além disso, estabelece a criação do STF que será órgão de equilíbrio federativo e de segurança da Ordem Constitucional. Tudo isso regido pelo pacto federativo que garante a indissolubidade dessa união política.  
Todo o nosso sistema federativo foi constituído sob o princípio da subsidiariedade, que justapõe a divisão horizontal de poderes e de separação de poderes a uma divisão vertical capaz de atribuir cada tarefa governamental à menor e mais local unidade de governo.  
Dessa maneira, o Estado obtém uma maior governança sob seu território, mesmo com entes políticos distintos convivendo numa mesma base territorial, já que essa divisão o permite administrar melhor todas as suas obrigações perante a sociedade.  
Além disso, a repartição de competências entres os entes aumenta a eficácia de todo o processo de produção de serviços públicos. Desde a formulação de políticas públicas a implantação do serviço e a sua fiscalização.

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