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JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 1 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Anatomia cardíaca: temos a projeção das estruturas cardíacas (câmaras e vasos) na região do tórax. O coração tem a base e o ápice, a projeção mais anterior é composta pelo VD e a mais posterior pelo AE, a margem direita pelo AD e a margem esquerda pelo VE. As saídas com projeção para esquerda é a aorta e para direita a veia cava. Ciclo cardíaco: atividade elétrica (potencial de ação) e atividade mecânica (dinâmica volume x pressão -> são variáveis inversamente proporcionais; ou seja, na contração temos aumento da pressão). Momento 0: repouso elétrico e mecânico: final da diástole, há pequena diferença de pressão entre o VE e AE, a válvula mitral está semi aberta, permitindo pouca passagem de sangue (enchimento ventricular lento). Fase 1: sístole atrial: impulso elétrico no nodo sinusal, passa para os átrios, contrai os átrios, aumenta pressão, permite abertura da válvula mitral, ocorre ejeção de sangue (20 a 30% do volume final) para o VE, aumenta pressão do ventrículo (essa pressão é chamada de pressão diastólica final). Fase 2: sístole ventricular: impulso elétrico chega no nodo atrioventricular, passa para os feixes de His e Purkinje, chega no ventrículo, ocorre contração ventricular, logo aumenta a pressão do ventrículo, a pressão do VE supera a pressão do AE, fechando a válvula mitral, permitindo que o VE se contraia para ejetar o sangue (contração isovolumétrica -> antes da abertura da aorta). Fase 3: ejeção ventricular: a pressão do VE está maior do que a pressão da aorta, abre a válvula aórtica e nesse momento ele ejeta o sangue, reduzindo sua pressão, logo, a pressão da aorta está maior do que a pressão do VE, levando ao fechamento das válvulas semilunares (fim da sistole). Fase 4: diástole ventricular: 3 componentes levam a abertura da válvula mitral, o relaxamento isovolumétrico, afluxo de sangue para o AE proveniente dos pulmões e a recuperação elétrica dos cardiomiócitos atriais. Nesse momento ocorre um esvaziamento passivo do AE que compreende um rápido enchimento ventricular, levando a queda da pressão do AE num momento em que o ventrículo ainda está relaxado recuperando o potencial de se tornar eletricamente estimulável, a válvula mitral está semi aberta permitindo uma passagem lenta de sangue, até que ocorre a contração atrial, retornando para o momento zero. JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 2 Momentos do ciclo: sístole e diástole - Proto: inicio da sístole ou diástole - Meso: meio da sístole ou diástole - Tele: final da sístole ou diástole - Holo: todo o período de sístole ou diástole Sinais e sintomas do sistema cardiovascular: Semiotécnica: inspeção e palpação, depois ausculta. A percussão tem pouco valor semiótico, por isso essa etapa foi abandonada na prática clínica. o Paciente em decúbito dorsal ou lateral, podendo também estar sentado ou de pé e/ou com o tronco inclinado para frente, sempre com o tronco desnudo. o Avalia-se o paciente tangencialmente a direita, para a inspeção e palpação do precordio, buscando principalmente por abaulamentos. Obs: é mais comum conseguirmos ver abaulamentos em crianças, pois essas não possuem tanta rigidez da parede torácica. o Os batimentos podem ser visíveis em casos de bulha hiperfonetica, retração sistólica apical (durante a sístole ao invés de termos um impulso da ponta do coração, teremos uma retração, acompanhada por um levantamento da região paraesternal esquerda) e levantamento em massa do precórdio, esses dois últimos indicam hipertrofia do VD. o A pulsação também pode ser visível. Temos as pulsações epigástricas e as supraesternais. As epigástricas podem ser uma simples transmissão da aorta a parede abdominal (normal), podem ser devido a hipertrofia ventricular direita ou pode ser um pulso hepático. As supraesternais podem ser uma simples transmissão da aorta (normal), ou HAS, JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 3 aneurisma de aorta ou síndromes hipercinéticas (como hipertireoidismo). Para diferenciar o pulso epigástrico normal de uma alteração do VD: palpar com a palma da mão voltada pra região cefálica buscando a pulsação, quando consegue sentir normalmente tem origem do VD o Frêmito catário: é similar ao ronronar de um gato, devemos localizá-lo, avaliar qual a situação no ciclo cardíaco (sistólico ou diastólico) e avaliar qual a intensidade. o Ictus cordis: o exame físico deve avaliar - Localização: para isso usamos a face palmar dos dedos, de preferencia com o paciente em decúbito dorsal, se não for possível, em decúbito lateral esquerdo com a expiração mantida. A localização padrão é entre o 4 e 5 espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, podendo ter alguns desvios fisiológicos, normalmente associados a indivíduos muito brevelineos (ictus desviado para fora e para cima – mais próximo do 4 espaço) e muito longilíneos (ictus desviado para dentro – mais próximo do 5 espaço). Também existem deslocamentos patológicos, que podem indicar patologias cardíacas (hipertrofias, dilatações, miocardiopatias) ou extra-cardiacas (obesidade, derrame pleural...). - Extensão: deve ter de 2 a 3 cm (equivalente a 1-2 polpas digitais), maior que 3cm indica hipertrofia. - Intensidade: usamos a palma da mão para avaliar. É uma avaliação subjetiva, pois existe uma variação fisiológica. Um aumento pode indicar um aumento funcional (situações hipercinéticas) ou estrutural (hipertrofia). - Mobilidade: não tão avaliado na prática, pois não tem tanto significado clinico. Avalia-se em decúbito dorsal, depois lateral direito ou esquerdo, depois troca para o outro decúbito lateral. Assim, espera-se que o ictus se desloque de 1 a 2 cm com as mudanças de posição do paciente. - Ritmo: 2 tempos, 3 tempos, galope. -Frequência: batimentos por minuto. Obs: em 25% das pessoas o ictus não é palpável e nem visível. o A ausculta deve ser feita em ambiente silencioso, o diafragma é usado para ruídos de alta frequência e a campânula para ruídos de baixa frequência. Pode ser feita em todo o precórdio, tendo alguns focos mais padronizados (esses focos não correspondem exatamente a posição das válvulas no precórdio). JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 4 A ausculta avalia o ritmo (sendo a melhor ferramenta para essa avaliação) e a FC. O ritmo pode ser binário ou tríplice (em 2 ou 3 tempos), o terceiro ruído é sempre diastólico, podendo ser de origem atrial (o que corresponde a presença da 4° bulha) ou ventricular (o que corresponde a 3° bulha, falando a favor de disfunção ventricular), ou ainda a soma desses dois ruídos. O ritmo tríplice pode ser avaliado como galope (som de PA/TA/TA), normalmente o galope é auscultado se houver taquicardia associada (normalmente o paciente com ritmo tríplice é taquicardico, mas nem sempre). Em relação a FC, o normal é de 60 a 100 batimentos por minuto. Bulhas: - B1 faz som de “TUM” e corresponde ao fechamento das válvulas atrioventriculares, sendo a mitral mais intensa, é melhor auscultada no foco mitral. - B2 faz som de “TA” e corresponde ao fechamento das válvulas semilunares (aórtico e pulmonar), importante destacar que a B2 em relação ao som do componente aórtico pode ser avaliado/auscultado em todo o precórdio, já o componente pulmonar só pode ser auscultado no foco pulmonar ou na borda esternal esquerda. - B3 é patológica indicando miocardite, doença da válvula mitral, defeitos cardíacos congênitos... É mais auscultada em cardiopatias mais dilatadas, ou seja, não é presente em hipertrofias, tem som de “TU”, corresponde a uma distensão da parede ventricular no enchimento rápido, está presente na protodiastole. - B4 também é patológica, indicando HAS, hipertrofia ou DAC e corresponde a contração atrial no fim da diástole ou pré sístole.Outras áreas de ausculta: bordas esternais, mesocárdio, regiões infra e supraclavicular, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebral. JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 5 Obs: as bulhas B1 e B2 são fisiológicas, B3 e B4 em crianças podem ser fisiológicas, muito raramente em adultos até os 40 anos também. Desdobramentos das bulhas: - B1: 50% dos pacientes saudáveis podem apresentar, faz som de “TLUM/TA” e independe da respiração, costuma ser fisiológico em crianças e adultos jovens, se for patológico pode indicar bloqueio do ramo direito. - B2: pode ser fisiológico quando o paciente inspira profundamente (pois leva mais sangue para o coração direito), faz som de “TUM/TLA”, melhor auscultado no foco pulmonar, se for fisiológico pode indicar bloqueio do ramo (principalmente se for constante), hipertensão arterial pulmonar, pode ser paradoxal (quando aparece na expiração)... Obs: bulhas mais facilmente audíveis são hiperfonéticas, menos audíveis são hipofonéticas. Cliques ou estalidos: sons mais difíceis de serem encontrados na prática, podem ser diastólicos ou sistólicos. - Os diastólicos podem ser de abertura mitral (mais audível em decúbito lateral no foco mitral, pode ser até palpável, pode desaparecer se a mitral for muito JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 6 calcificada ou em casos de hipertensão pulmonar grave) ou tricúspide (melhor auscultado nas bordas esternais, o restante das características é similar ao mitral). - Os sistólicos são mais agudos e intensos, podendo ser estalido protossistolico pulmonar (mais audível no foco pulmonar, encontrados em estenose pulmonar moderada, hipertensão arterial pulmonar, dilatação da artéria pulmoar), estalido protossistolico aórtico (mais audível no 4 espaço intercostal esquerdo até o foco mitral, presente na estenose ou insuficiência aórtica, HAS, aneurisma, tetralogia de Fallot), clique sistólico (mais audível nos focos mitral e tricúspide, presente nas bridas pericárdicas, pleuropericardicas e prolapso das válvulas atrioventriculares, é meso ou telessistolico). Sopros: diversas causas, algumas são: aumento da velocidade da corrente sanguínea, diminuição da viscosidade sanguínea, passagem de sangue por um orifício pequeno, gerando turbilhonamento do fluxo, estenose valvar, aumento de fluxo intenso (o que tornaria o orifício pequeno, mesmo que esteja normal, reduzido em relação a quantidade de fluxo), passagem do sangue por membrana ou borda livre (defeitos congênitos), passagem do sangue por zona dilatada. Muitas vezes o que leva a formação do sopro é um componente misto. - Situação no ciclo cardíaco: sopros podem ser sisto-diastólicos (presentes na sistole e na diástole, porém podemos diferenciar um do outro; normalmente o sistólico é mais intenso) ou contínuos (não conseguimos separar os componentes da sistole e diástole, só ouvimos o sopro, ele mascara a 1 e 2 bulha). Causas dos sopros sisto-diastolicos: persistência do canal arterial, fistula arteriovenosa, anomalias dos septos, rumor venoso. Os sopros sistólicos podem ser de ejeção ou de regurgitação, sendo os de ejeção sendo encontrados em estenose das válvulas aórticas e pulmonares, se inicia após a primeira bulha e termina antes da segunda bulha, esse som fica mais intenso e depois menos intenso (cresce e decresce); os sopros de regurgitação se iniciam junto com a primeira bulha e termina antes da segunda bulha (ou as vezes ainda a recobre), acontece devido as insuficiências das válvulas atrioventriculares. Os sopros diastólicos podem ser de ruflar ou aspirativo, sendo os de ruflar associados a estenose das válvulas atrioventriculares, são encontrados no meio da diástole, se iniciando depois da segunda bulha, com estalido de abertura (em valvas flexíveis, pois se já estiverem calcificadas não conseguimos ouvir), podem vir associados a um reforço pré sistólico (no final da diástole há JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 7 um aumento do som); os sopros aspirativos acontecem devido a insuficiência das válvulas semilunares, podem estar restritos ou não a protodiastole (pode ser ouvido durante toda a diástole em alguns casos), se iniciam imediatamente após a segunda bulha, caráter decrescente. - Localização: quando devemos avaliar qual o melhor foco de ausculta. - Irradiação: quanto mais intenso, mais irradia. - Intensidade: podemos graduar a intensidade em cruzes (1 a 4 +). Importante saber que a intensidade do sopro não tem necessariamente a ver com a gravidade da lesão. O tipo físico do paciente e a velocidade do fluxo sanguíneo podem interferir na intensidade auscultada. - Timbre e tom: diastólicos: o ruflar seria semelhante ao bater de asas de um pássaro; o aspirativo seria semelhante a uma aspiração com a boca; sistólicos: granulares. Obs: sopros inocentes: normalmente em crianças são sopros suaves (1/2+), sem associação com frêmitos, sem alterações de bulhas (pode ser auscultada as vezes as fisiológicas), nunca diastólicos e nunca presentes em toda a sistole, mais audíveis nos focos pulmonar, aórtico e as vezes mitral. Lesões valvares: Estenose mitral: orifício mitral estreitado, gera um ruído ouvido no meio da diástole com um reforço antes da sístole, mais audível no foco mitral com paciente em decúbito lateral esquerdo, pode ter um estalido de abertura da válvula mitral, pode ser intensificado por manobras que levam ao esforço físico do paciente, pode levar a hiperfonese da 1 e 2 bulha. As causas são: doença senil, febre reumática (se essa for a causa o sopro será chamado de sopro de Carrey-Coombs), válvula mitral bicúspide. Insuficiência mitral: som (sopro) gerado por um fechamento inadequado na sístole ventricular, levando a um refluxo de sangue do VE para o AE, melhor audível no foco mitral, irradia para a região axilar normalmente. Esse sopro é sistólico de regurgitação e mascara a primeira bulha. As causas são: febre reumática, prolapso da válvula mitral, endocardite infecciosa, miocardites, infarto, miocardiopatias. Insuficiência tricúspide: fechamento inadequado na sistole, levando a um refluxo de sangue do VD para o AD, melhor auscultado no foco tricúspide, irradia em “raio de roda” até o foco mitral, é intensificado pela manobra de Rivero-Carvalho, também é um sopro sistólico de regurgitação. Causas: dilatação do anel valvar, febre reumática. JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 8 Insuficiência aórtica: fechamento inadequado da válvula aórtica na sístole, levando a refluxo de sangue para o VE, melhor audível nos focos aórtico e aórtico acessório, podendo ser ouvido em qualquer momento da diástole ou até em toda a diástole, é um sopro que começa intenso e diminui, é aspirativo, irradia para baixo e é intensificada na posição sentado ou em apneia expiratória. Causas: febre reumática, degeneração senil, endocardite, dissecção aórtica comprometendo a válvula e aortite sifilítica. Estenose aórtica: turbilhonamento do fluxo devido ao estreitamento da válvula, o VE tem dificuldade ao esvaziar, é um sopro sistólico ejetivo, som granular, irradia para região do pescoço, intensificado pela posição sentada, pode ter hipofonese na segunda bulha. Causas: febre reumática, alterações congênitas da válvula, degeneração senil. Estenose pulmonar: aumento do tempo de ejeção do VE, sopro sistólico que cresce e decresce, pode estar associado ao estalido protossistolico (dilatação do tronco pulmonar), pode ter desdobramento de B2 (quanto maior a estenose, maior o desdobramento podendo ter também hipofonese da B2). Causas: estenose pulmonar congênita. Insuficiência pulmonar: refluxo de sangue para o VD, mais audível no foco pulmonar e borda esternal esquerda até o foco tricúspide, é um sopro diastólico. Causas: dilatação da artéria pulmonar, dilataçãodo anel valvar por HAP, lesão das valvas pulmonares. CIA (comunicação interatrial): defeito congênito, gera uma estenose da válvula pulmonar relativa devido ao aumento do fluxo, sopro sistólico de ejeção mais audível no foco pulmonar com desdobramento fixo de B2 no foco pulmonar (essa é a causa mais importante de desdobramento), pode irradiar para o ombro esquerdo. CIV (comunicação interventricular): defeito congênito, gera passagem de sangue entre os ventrículos, sopro sistólico de regurgitação mais audível no endoápex, pode irradiar em faixa transversal (entre o foco mitral e tricúspide), pode estar relacionado a hiperfonese de B2. PCA (persistência do canal arterial): defeito congênito, sopro auscultado na região infraclavicular, é um sopro continuo ou sistodiastolico com caráter maquinário, irradia para as proximidades da clavícula e pode estar relacionado a hiperfonese de B2. JULIA ULRICK – 2025.1 SEMIOLOGIA 9 Manobras especiais: usadas para intensificar ou não um sopro. Podem usar as fases da respiração ou algumas posições. Manobra de Rivero-Carvalho: diferencia os sopros das válvulas atrioventriculares, nos mostra se o sopro vem do coração esquerdo ou direito. Pede ao paciente para fazer uma inspiração profunda, levando mais sangue para o coração direito. Com o paciente em decúbito dorsal, então auscultamos o foco tricúspide, se o sopro não altera ou reduz -> manobra negativa, indicando que o advém sopro da válvula mitral. Se o sopro aumenta -> manobra positiva, indicando sopro que advém da válvula tricúspide. Expiração forçada: quando o paciente faz uma expiração forçada os sopros aórticos se tornam mais audíveis. Manobra de Valsalva: expiração forcada contra a resistência, normalmente reduz os sopros estenoticos (estenose aórtica, pulmonar e da tricúspide). Paciente sentado ou fletido para frente: aumenta sopros da base (aórticos e pulmonares). Decúbito lateral esquerdo: aumenta sopro ruflar diastólico da estenose mitral Sentado ou em pé: aumenta o sopro do rumor venoso (esse sopro some deitado). Hand-grip: pede-se ao paciente para apertar a mão do medico enquanto ele o ausculta, aumenta o ruflar diastólico da válvula mitral. Outros sons auscultados: atrito pericárdico (roçar dos folhetos pericárdicos, som sem associação com o ciclo cardíaco, pode ser auscultado próximo ao foco mitral e tricúspide), pericardite constrictiva (som gerado por distensão do pericárdio enrijecido, restrito ao foco mitral, edoápex e foco tricúspide, pode estar ausente se a ponta do coração e a parede inferior não estão acometidas, ruído alto e antes da 3B), ruído venoso (turbilhonamento de sangue na junção da veia jugular interna direita com o tronco braquiocefalico, melhor auscultado no pescoço acima da clavícula direita, pode ser sistodiastolico ou continuo, intensificado na posição sentada ou em pé, desaparece quando o paciente deita ou rotaciona o pescoço).
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