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Custeio da seguridade social (atualizado com a reforma previdenciária)

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alicelannes alicelannes9@gmail.com www.alicelannes.com 
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
A seguridade social é financiada por toda sociedade, de forma direta (contribuições sociais) e indireta, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da U/E/DF/M e de contribuições sociais. 
O orçamento da seguridade social é financiado basicamente pelas receitas da União e pelas receitas das contribuições 
sociais, que são: 
• As das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas 
físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício 
• As dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário de contribuição dos empregados domésticos a seu 
serviço 
• As dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário de contribuição 
• As das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta 
decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade 
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e 
símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos 
• As incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural 
• As das empresas, incidentes sobre a receita ou faturamento e o lucro 
• As incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos 
• As incidentes sobre bens ou serviços importados (atenção porque não são exportados!!) do exterior a cargo do 
importador ou de quem a lei a lei equiparar 
 
1. AS RECEITAS DA UNIÃO 
A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do orçamento fiscal, fixados obrigatoriamente na lei 
orçamentária anual (LOA). 
Se as receitas da União e das contribuições sociais não forem suficientes para financiar de forma plena a seguridade social, 
a União será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da seguridade social, quando decorrentes 
do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social (e não assistência social), na forma da LOA. 
Benefício de prestação continuada (BPC) são pagamentos mensais contínuos, até que alguma causa provoque sua cessação 
(como aposentadorias, pensões por morte, auxílios, salários família, salários maternidade etc). 
 
2. AS RECEITAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
Desde 2007 cabe à receita federal o controle da arrecadação dessas contribuições. 
 
alicelannes alicelannes9@gmail.com www.alicelannes.com 
2.1. DO EMPREGADO, DO EMPREGADO DOMÉSTICO E DO TRABALHADOR AVULSO 
A contribuição do segurado empregado, inclusive o doméstico, e do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação 
da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário de contribuição mensal, de acordo com o 
seguinte: 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO % 
Até R$1.045 7,5 
De 1.045,01 até R$2.089,60 9 
De 2.089,61 até R$3.134,40 12 
De 3.134,41 até R$6.101,06 14 
(Cuidado: essa tabela foi atualizada pelo art. 28 da EC 103/19, que alterou o ADCT) 
A contribuição do segurado trabalhador rural é de 8% sobre o respectivo salário de contribuição (que é o total de 
rendimentos por ele recebido). 
 
2.2. DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E DO SEGURADO FACULTATIVO 
Regra: a alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de 20% sobre o respectivo salário 
de contribuição (remuneração auferida durante o mês). 
Exceções: 
• Se o contribuinte individual trabalhar para uma empresa, irá descontar 11% do pagamento dos serviços por ele 
prestado para a contribuição 
• Regime simplificado: no caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de 
contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será: 
o 11%, no caso do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de 
trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo 
o 5% no caso do MEI ou do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito da sua residência, desde que pertencente à família de baixa renda (inscrita 
no CadÚnico e com renda de até 2 SM) 
Se um trabalhador de baixa renda se arrependa de aderir ao regime simplificado (11% ou 5%), ele poderá complementar 
as contribuições mensais já pagas mediante recolhimento suplementar sobre o valor correspondente ao limite mensal do 
salário de contribuição (salário mínimo) em vigor na competência a ser complementada: diferença entre o percentual que 
foi pago (5% ou 11%) e o de 20%, acrescido dos juros moratórios. Essa contribuição complementar pode ser exigida a 
qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. 
 
alicelannes alicelannes9@gmail.com www.alicelannes.com 
2.3. DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL 
A contribuição do produtor rural PF e a do segurado especial, incidente sobre a receita bruta da comercialização da 
produção rural é de: 
• 1,2% para a seguridade social 
• 0,1% para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa 
decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT) 
Atenção: a contribuição da empresa GILRAT, destinada ao financiamento da aposentadoria especial, e dos benefícios 
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho 
corresponde à aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga, decida ou creditada a 
qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso: 1% para a empresa em cuja atividade 
preponderante o risco de acidente de trabalho seja considerado leve; 2% para a empresa em cuja atividade preponderante 
o risco de acidente de trabalho seja considerado médio; e 3% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de 
acidente de trabalho seja considerado grave. 
As alíquotas referentes ao GILRAT serão acrescidas de 12, 9 ou 6 pontos percentuais, respectivamente, se a atividade 
exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de 
contribuição. Esse acréscimo incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
Ou seja, a contribuição será de 1,3% sobre a receita bruta de comercialização da produção rural, e será recolhida: 
• Pela empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas no 
cumprimento das obrigações do produtor rural PF e do segurado especial, independentemente das operações de 
venda ou consignação terem sido realizadas diretamente com estes ou com intermediário PF 
• Pela PF não produtor rural, que fica sub-rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural PF e do 
segurado especial, quando adquire produção para venda no varejo a consumidor PF 
• Pelo produtor rural PF e pelo segurado especial, caso comercializem sua produção com adquirente domiciliado 
no exterior ou, diretamente no varejo a consumidor PF ou, a outro produtor rural PF ou segurado especial 
O segurado especial, além da contribuição obrigatória de 1,3%, poderá contribuir facultativamente, nas mesmas condições 
do contribuinte individual (20% do salário de contribuição por ele declarado). 
Atenção: no período de entressafra (período que não há comercialização rural), o recolhimento será: 
• Produtor rural: 20% sobre o salário de contribuição 
•Segurado especial: só recolhe 20% sobre o salário de contribuição se quiser (faculdade do segurado) 
 
 
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2.4. DA EMPRESA EM GERAL 
As contribuições das empresas serão as seguintes: 
• 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos 
segurados empregado e ao trabalhador avulso, além da GILRAT, adicional GILRAT e contribuição sobre o 
faturamento e o lucro 
• 20% sobre o total das remunerações ou retribuições pagas ou creditadas no decorrer do mês ao segurado 
contribuinte individual 
• 2,5% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, em substituição às 
contribuições da cota patronal da empresa sobre folha de salários e da GILRAT, quando se tratar de PJ que tenha 
como fim apenas a atividade de produção rural (produtor rural PJ) 
• As contribuições a cargo da empresa, provenientes do faturamento (PIS/COFINS) e do lucro (CSLL), destinadas à 
seguridade social são, em regra: 
o Sobre o faturamento bruto/COFINS: 3% 
o Sobre o lucro líquido/CSLL: 8% (bancos recolhem 20%) 
 
2.5. DO CLUBE DE FUTEBOL PROFISSIONAL 
Os clubes de futebol têm duas contribuições sociais distintas: 
• 5% sobre a receita de espetáculos desportivos: cabe à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade por 
efetuar o desconto dessa contribuição e o respectivo recolhimento à receita federal, no prazo de até 2 dias úteis 
após o evento 
• 5% sobre o patrocínio e propaganda: cabe à empresa que repassa recurso à associação desportiva a 
responsabilidade de reter e recolher até o dia 20 do mês seguinte, sem qualquer dedução 
 
2.6. DO EMPREGADOR DOMÉSTICO 
A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do empregado a seu serviço é de: 
• 8% da cota patronal 
• 0,8% do financiamento do seguro contra acidentes de trabalho 
 
 
 
 
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2.7. DO CONCURSO DE PROGNÓSTICOS 
Consideram-se concurso de prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, 
loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do DF ou municipal, promovidos por órgãos do poder 
público ou poder sociedades comerciais ou civis. 
• 5% sobre o movimento global de postas em prazo de corridas 
• 5% sobre o movimento global de sorteio de números ou de quaisquer modalidades de símbolos 
 
2.8. OUTRAS FONTES 
Constituem outras receitas da seguridade social: 
• Multas (0,33% ao dia, limitado a 20%), atualização monetária (1% ao mês) e juros moratórios (atualização pela 
taxa SELIC) 
• Remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros 
• Receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens 
• Demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras 
• Doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais 
• 50% da receita obtida pela apreensão em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e da exploração do 
trabalho escravo, repassados pelo INSS aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada 
no tratamento e recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins 
• 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela receita federal 
• Outras receitas previstas em legislação específica 
• As companhias seguradoras que mantém seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos 
automotores de vias terrestres (DPVAT), deverão repassar à seguridade social 50% do valor total do prêmio 
recolhido, destinados ao SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em 
acidentes de trânsito (cuidado: a MP 904 extinguiu o seguro obrigatório DPVAT. Com isso, essa receita 
proveniente do DPVAT, que ia para o SUS, não existe mais) 
Num resumo: 
Empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: 8%, 9% ou 11%, a depender do SC. 
Contribuinte individual: 20% (autônomo ou empregado) ou 11% (empresa). 
Contribuinte individual condutor autônomo ou seu auxiliar: 20% sobre 20% do valor do serviço de transporte. 
Contribuinte individual que abre mão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição: 11% do SM. 
Segurado facultativo: 20%. 
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Contribuinte individual MEI ou segurado facultativo (sem renda, de âmbito residencial, com trabalho doméstico e de 
família de baixa renda) que abre mão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição: 5% do SM. 
Empresa: 20% da remuneração do empregado, do trabalhador avulso e do contribuinte individual (sem teto do RGPS). 
Empresa instituição financeira: 20% + 2,5% da remuneração do empresa, do trabalhador avulso e do contribuinte individual 
(sem o teto do RGPS). 
Empresa ME ou EPP: alíquota única prevista em lei complementar. 
Empregador doméstico: 8% + 0,8% do GILRAT da remuneração (com observância do teto do RGPS). 
Produtor rural PF, consórcio simplificado de produtores rurais e segurado especial: 2% + 0,1% do GILRAT. 
Produtor rural PJ e agroindústria: 2,5% + 0,1% de GILRAT. 
Clube de futebol profissional: 5% da receita dos jogos, dos patrocínios e das propagandas. 
Concursos de prognósticos: 5% dos prados de corrida e 5% dos sorteios de números. 
 
3. CONCEITO DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 
SC é a base de cálculo tributável das contribuições sociais devidas pelo segurado à seguridade social, observados os limites 
mínimo (1 salário mínimo) e máximo (R$6.101,06): 
• Empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a 
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir 
o trabalho, qualquer que seja sua forma, inclusive as gorjetas, o valor da compensação pecuniária a ser paga no 
programa seguro emprego, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de 
reajuste salarial 
• Empregado doméstico: a remuneração registrada na CTPS 
• Contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade 
por conta própria, durante o mês 
• Segurado facultativo: o valor por ele declarado 
Atenção: o salário de contribuição poderá ser inferior a 1 salário mínimo se: (1) houver jornada de trabalho inferior a 8h 
por dia (o SC será proporcional); ou (2) no caso de admissão e dispensa (o SC será proporcional aos dias trabalhados). 
O segurado especial, em regra, não tem salário de contribuição, uma vez que essa espécie de segurado contribui com uma 
alíquota reduzida aplicada sobre a receita bruta de comercialização. 
A legislação previdenciária prevê que na admissão, dispensa, afastamento ou falta do empregado ou do empregado 
doméstico durante o curso do mês, o contribuinte terá SC proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados. 
Dessa forma, podemos concluir que a contribuição previdenciária pode incidir sobre SC inferior ao SM. 
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Ainda terão o SC proporcional, os empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos que prestam serviço por 
hora, dia ou semana (terão o SC proporcional à quantidade de horas, dias ou semanas trabalhadas no mês). 
 
3.1. AS PARCELAS INTEGRANTES 
Integram o SC: 
• Salário base 
• Horas extras 
• Comissões e percentagens 
• Adicional de insalubridadee de periculosidade 
• Adicional noturno 
• Adicional de tempo de serviço 
• Ajuda de custo paga mensalmente 
• Férias gozadas, usufruídas 
• Adicional de 1/3 sobre as férias gozadas 
Atenção: a jurisprudência do STF e STJ é no sentido de não incidir contribuição previdenciária sobre 1/3 constitucional de 
férias gozadas. STJ decidiu que as férias usufruídas são parcelas remuneratórias e sofrem incidência de contribuição 
previdenciária. 
• 13º salário 
• 13º salário proporcional pago na rescisão 
• 13º salário referente a 1/12 do aviso prévio indenizado 
• Aviso prévio trabalhado 
• Aviso prévio indenizado 
Atenção: o STJ entende que o aviso prévio indenizado tem natureza indenizatória e não sofre incidência de contribuição 
previdenciária. 
• Salário maternidade 
• Salário paternidade 
Atenção: informativo 536 STJ: incide contribuição previdenciária a cargo da empresa sobre os valores pagos a título de 
salário maternidade. Também incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos a título de salário paternidade. 
• Ajuda alimentação paga em dinheiro 
• Pró labore dos sócios 
• Compensação pecuniária paga pelo programa de proteção ao emprego 
• Adicional de quebra de caixa 
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• Seguro desemprego (incluído pela MP 905/2019) 
 
3.2. AS PARCELAS NÃO INTEGRANTES 
Não integram o SC: 
• Adicional de transferência pago uma única vez 
• Abono de férias 
• Férias indenizadas 
• Adicional de 1/3 sobre férias indenizadas 
• Diárias para viagem 
• Participação nos lucros ou resultados 
Atenção: se a distribuição dos lucros não estiver de acordo com a legislação específica, haverá incidência de contribuição 
previdenciária. Se o pagamento de PLR for feito em periodicidade inferior a um trimestre civil ou mais de duas vezes no 
mesmo ano, os valores serão considerados parcelas integrantes do salário de contribuição. 
• Distribuição dos lucros e dividendos 
• Aposentadorias e pensões pagas pelo RGPS 
Atenção: há imunidade tributária. 
• Outros benefícios pagos pelo RGPS, exceto salário maternidade 
• Vale transporte 
Atenção: de acordo com o STF e a súmula 60 da AGU, o vale transporte, mesmo pago em dinheiro, não terá incidência de 
contribuição previdenciária. 
• Vale alimentação ou cesta básica 
• Auxílio creche ou auxílio babá 
• Previdência privada complementar: valor das contribuições pago pela pessoa jurídica, desde que disponível à 
totalidade dos empregados e dirigentes 
• O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela 
conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, 
órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares 
• Complemento de auxílio-doença, desde que extensivo à totalidade dos empregados da empresa 
• Plano de educação 
• Bolsa de estágio 
• Bolsa de estudos 
• Pagamento de 40% do FGTS nas despedidas 
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• Ajuda de custo para mudança paga em única parcela 
• Seguro de vida em grupo 
• Abono do PIS 
• Programa de demissão voluntária 
• Direitos autorais 
• Valores despedidos com ministros de confissão religiosa 
• Vale cultura 
 
4. ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DA EMPRESA 
4.1. PRAZOS PARA RECOLHIMENTO 
Prazos para o recolhimento das contribuições previdenciárias: 
• Até o dia 20 do mês seguinte ao da competência, até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente 
bancário no dia 20: 
o Contribuições a cargo da empresa incidentes sobre a remuneração do segurado empregado, trabalhador 
avulso e contribuinte individual 
o Retenções de 11% sobre o valor dos serviços contidos em nota fiscal prestados mediante cessão de mão 
de obra ou empreitada 
o Contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural adquirida pelo produtor rural PF ou 
segurado especial 
o Contribuição de 5% incidente sobre o patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, 
publicidade e propaganda e transmissão de espetáculos descontadas pelas empresas das associações 
desportivas que mantêm equipe profissional de futebol 
o Contribuições descontadas dos segurados empregados e trabalhadores avulsos e contribuintes 
individuais 
o Contribuições descontadas do contribuinte individual pela empresa 
o Contribuição do MEI como segurado e como empregado 
• Até 2 dias úteis após a realização do evento: contribuição de 5% incidente sobre a receita bruta de espetáculo 
desportivos, a ser recolhida pelo promotor do espetáculo relativa à associação desportiva que mantém equipe 
profissional de futebol 
• Dia 15 do mês seguinte ao da competência, prorrogando-se para o dia útil imediatamente posterior quando não 
houver expediente bancário no dia 15: 
o Contribuições do contribuinte individual, quando recolhidas pelo próprio segurado 
o Contribuições do segurado facultativo 
• Até o dia 20 do mês de dezembro, antecipando-se para o dia útil imediatamente anterior quando não houver 
expediente bancário no dia 20: contribuição incidente sobre o valor do 13º salário a ser paga pelas empresas (no 
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caso de rescisão do contrato de trabalho, as contribuições devidas serão recolhidas no dia 20 do mês seguinte ao 
da rescisão, computando-se em separado a parcela referente ao 13º salário) 
• Até o dia 20 do mês subsequente ao do vencimento: 
o Contribuição do produtor rural PF, cota patronal e de seus empregados 
o Contribuição do segurado especial e a de seus empregados, caso tenha (nesse caso, está-se aguardo 
regulamentação por ato conjunto dos ministros da fazenda e do trabalho) 
• Até o dia 7 do mês subsequente ao da competência, ou no dia útil imediatamente anterior quando não houver 
expediente bancário no dia 7: o segurado especial, quando tiver a obrigação de recolher a sua própria 
contribuição. Esse mesmo prazo deve ser observado no que diz respeito às contribuições retidas das pessoas que 
lhes prestaram serviços durante o mês (nesse caso, está-se aguardando regulamentação por ato conjunto dos 
ministros da fazenda e do trabalho. O prazo continua sendo o dia 20 do mês subsequente ao da competência) 
• Até o dia 7 do mês seguinte ao da competência, antecipando-se para o dia útil imediatamente anterior se não 
houver expediente bancário no dia 7: contribuição do empregador doméstico e de seu empregado 
As contribuições que não forem pagas dentro do prazo acarretam, para os responsáveis, imposição de multa e juros de 
mora, incidentes sobre o valor principal devido: 
Multa de mora: 
• Alíquota: 0,33% ao dia 
• Base para incidência: valor da contribuição 
• Termo inicial: 1º dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para pagamento 
• Termo final: dia em que ocorrer o seu pagamento 
• Limite máximo: 20% 
Juros de mora: juros de SELIC (a contar do 1º dia do mês subsequente ao dia do vencimento) + 1% (mês do pagamento).

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