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Resumo de Diagnóstico e Características Gerais da infecção por HIV e HTLV

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1 G E N O M A
3 genes são considerados principais: GAG, que codifica
precursores das proteínas do capsídio; POL, que codifica
precursores enzimáticos; e ENV, que codifica precursores
das glicoproteínas do envoltório.
2 D O I S G E N Ó T I P O S
Subtipos (ou clades) de grupo M (major) com 11 subtipos
(a à k), grupo O (outlier) e grupo N.
Subtipos (ou clades) de A à E.
HIV-1:
HIV-2
3 P R O C E S S O D E I N F E C Ç Ã O
A célula alvo do vírus HIV é o linfócito CD4, embora também
infecte macrófagos. São necessários dois co-receptores para
uma infecção bem-sucedida: CXCR4 e CCR5, respectivamente.
Existem outros receptores em células neurais, NK, células
dendríticas, células endoteliais.
4 E V O L U Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O
A infecção aguda primária é considerada a fase
assintomática e de disseminação viral, enquanto a fase
crônica (que sucede o período de latência viral) tem
linfoadenopatia generalizada persistente e
imunossupressão (favorecendo infecções oportunistas)
5 I M U N I D A D E
Vírus HIV preferencialmente infecta células de memória, o
que dificulta a resposta do sistema imunológico a todos os
tipos de patógenos. A imunidade humoral não consegue
impedir a replicação do vírus, e o papel dos LT citotóxicos é
essencial para limitar a replicação do HIV.
O HIV é um vírus da família Retroviridae, do gênero
Lentivirus, de nucleocapsídeo em forma de cone e 2
moléculas de RNA esféricos de cadeia simples com
~9,2 kb. O envoltório é composto por glicoproteínas
virais adquiridas por brotamento a partir da
membrana plasmática.
D I A G N Ó S T I C O L A B O R A T O R I A L
Ocorre por meio da detecção de anticorpos (IFI, ELISA
indireto, Quimioluminescência), pela detecção de antígenos
(ELISA sanduíche), por cultura viral, por dosagem de carga
viral e genotipagem viral (RT-PCR).
M A R C A D O R E S
A partir do 11ª dia de infecção é possível detectar RNA
viral no sangue do paciente. Com 16 dias, o antígeno
p24 (proteína de capsídeo - core) já [e identificável, e a
partir 22ª dia o sistema imunológico é capaz de produzir
anticorpos anti-HIV.
P R O G N Ó S T I C O
Carga viral< 10.000 cópias RNA/mL: baixo risco de
progressão ou de piora;
Carga viral 10.000- 100.000: risco moderado de progressão
ou piora;
Carga viral > 100.000: elevado risco de progressão ou piora
Gabriela Lagreca
BIOMEDICINA
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7
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VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊ
NCIA HUMANA
1 R E S P O S T A I M U N E
Ao infectar os linfócitos T CD4 ocorre primariamente uma
resposta humoral com anticorpos anti-gp46 e anti-gp21.
Em seguida, o sistema imune monta resposta com
anticorpos anti-p15, anti-p19 e anti-p24 (componentes do
nucleocapsídeo, matriz e capsídeo respectivamente).
2 M A N I F E S T A Ç Õ E S C L Í N I C A S 
São vírus que participam do processo de transformação
celular, ou seja, vírus oncogênicos. Por isso não existe
morte celular e a maioria dos paciente são assintomáticos
por longos períodos de tempo. Causa leucemia de células T
do adulto (ATL) e paraparesia espática tropical
(mielopatiaHTLV-1)
3 C A R A C T E R Í S T I C A S G E R A I S
Não são citolíticos, internalizam ou transformam as células-alvo,
o período de latência entre infecção e doença é de
aproximadamente 30 anos, permite a produção de promotores e
genes celulares específicos que favorecem crescimento celular
excessivo (como IL-2, GM-CSF).
4 P A T O G E N I A E I M U N I D A D E
A disseminação se dá após transfusão sanguínea, relação
sexual ou amamentação. Infectam LT, células endoteliais e
fibroblastos, mas neurônios também podem ser acometidos
uma vez que possuem o receptor celular para o vírus. De
maneira geral, causam imunossupressão.
5 L I N F O M A D E C T D O A D U L T O
É uma doença maligna de linfócitos T maduros. A forma
aguda se dá por adenomegalia generalizada acompanhada
de hepatoesplenomegalia, lesões osteolíticas,
hipercalcemia e frequentes manifestações cutâneas.
O HTLV pertence a mesma família do HIV: Retroviridae, do gênero
Deltaretrovírus, são partículas esféricas e pleomórficas, e possuem no
núcleocapsídeo 2 cópias de RNA e a enzima transcriptase reversa. O
envoltório é composto por glicoproteínas de superfície (gp46) e
glicoproteínas transmembranas (gp 21), além de camada
bilipídica e junto à membrana do envoltório está a matriz
composta pela proteína Gag (p19).
P A R A P A R E S I A E S P Á T I C A T R O P I C A L
É uma doença neurológica degenerativa que provoca
desmielinização crônica progressiva da medula espinal. Em
geral a doença acomete mais mulheres entre 40 e 50 anos.
Pode acometer adolescentes (infecção por transmissão
vertical).
M E C A N I S M O S D E T R A N S M I S S Ã O
Transfusão de sangue, relação sexual desprotegida,
aleitamento materno prolongado, compartilhamento de
agulhas e seringas (em co-infectados por HIV).
D I A G N Ó S T I C O L A B O R A T O R I A L
A suspeita de infecção por HTLV se dá quando o paciente tem
sintomas e/ou sinais sugestivos de ATL ou paraparesia espática. Para
a confirmação da infecção é feita triagem diagnóstica de familiares e
parceiros sexuais, ELISA e Western blot. Também é realizada triagem
compulsória de doadores de sangue e rastreamento de gestantes no
pre-natal.
Gabriela Lagreca
BIOMEDICINA
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8
VÍRUS
LINFOTRÓPICO
DE
CÉLULAS T
HUMANA

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