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Análise de decisão judicial - Trabalho Direito Econômico I

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Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
AVALIAÇÃO DE 3,0 PONTOS DE DIREITO EMPRESARIAL I 
1º SEMESTRE 3º TERMO 
Ana Laura De Moraes Vilela, Bianca Marinelli, Felipe Guilmo Marengoni Machado, 
Isabele Apª Borges Espairani. 
DADOS DA PESQUISA: 
 
Tribunal de Justiça Utilizado: Tribunal de Justiça do Estado do Paraná – TJ-PR 
 
Espécie Recursal: Apelação Cível 
 
Espécie de Decisão: Colegiada 
 
Link da Decisão: 
https://portal.tjpr.jus.br/jurisprudencia/publico/visualizacao.do?tjpr.url.crypto=8a6c53f8
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Forma e Passos da Pesquisa: Acessei o site do Tribunal de Justiça do Estado do 
Paraná por meio do link: https://www.tjpr.jus.br/. Cliquei na seção “Jurisprudência” e, 
na caixa que abriu, cliquei em “Pesquisa de Jurisprudência”. Digitei o princípio 
desejado na caixa “Pesquisa Livre”: Princípio do Direito do Consumidor. Escolhi um 
dos processos. Abri a EMENTA e, após copiá-la (teor abaixo), cliquei em “Inteiro 
Teor” (também abaixo). 
 
EMENTA: 
 
0003680-61.2020.8.16.0069 
Relator(a): BRUNA RICHA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE 
Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA RECURSAL 
Data de Julgamento: 19-04-2021 
 
https://www.tjpb.jus.br/
https://www.tjpb.jus.br/
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. VIAGEM AÉREA 
NACIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO. PANDEMIA 
OCASIONADA PELO COVID-19. MP 925/2020 E LEI N° 14.034/2020. TAC 
FIRMADO PELAS EMPRESAS AÉREAS. REGRAS DE REMARCAÇÃO E 
REEMBOLSO PREVISTAS. CONSTITUCIONALIDADE. REEMBOLSO QUE 
PODE SER PAGO EM ATÉ 12 MESES. SENTENÇA PARCIALMENTE 
REFORMADA. Recurso conhecido e provido parcialmente. 
 
INTEIRO TEOR: 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 1ª TURMA RECURSAL 
DOS JUIZADOS ESPECIAIS Autos nº. 0003680-61.2020.8.16.0069 Recurso 
Inominado Cível n° 0003680-61.2020.8.16.0069 Juizado Especial Cível de Cianorte 
Recorrente(s): SV VIAGENS LTDA Recorrido(s): GLORIA MARIA BOTURA, 
AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S.A. e JOSÉ AIRTON BOTURA 
Relator: Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque EMENTA: RECURSO 
INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. VIAGEM AÉREA NACIONAL. 
IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO. PANDEMIA OCASIONADA PELO 
COVID-19. MP 925/2020 E LEI N° 14.034/2020. TAC FIRMADO PELAS 
EMPRESAS AÉREAS. REGRAS DE REMARCAÇÃO E REEMBOLSO 
PREVISTAS. CONSTITUCIONALIDADE. REEMBOLSO QUE PODE SER 
PAGO EM ATÉ 12 MESES. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 
Recurso conhecido e provido parcialmente. 
RELATÓRIO 
Relatório dispensado nos termos do Enunciado n° 92 do FONAJE. 
VOTO 
Presentes os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser 
conhecido. Irresignada, a corré Submarino Viagens LTDA. interpôs recurso inominado 
em face da sentença alegando, em síntese, a sua ilegitimidade passiva, a ausência de 
responsabilidade solidária. Pugnou pela reforma da sentença, a fim de reconhecer a sua 
ilegitimidade passiva e subsidiariamente que seja determinada a remarcação da 
passagem ou a disponibilização de crédito ao consumidor e, em caso de mantido o 
reembolso, que este seja feito no prazo estabelecido pela legislação. Portanto, a 
controvérsia dos autos reside na (a) ilegitimidade passiva da agência de turismo e na (b) 
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
possibilidade de se compelir o consumidor a aceitar a remarcação da viagem ou o 
crédito e subsidiariamente (c) o pagamento do reembolso em 12 meses. 
Da ilegitimidade passiva: 
Entendo que não assiste razão à recorrente no que concerne à alegação de 
ilegitimidade passiva. Isso porque, sendo intermediadora do serviço, a recorrente faz 
parte da cadeia de fornecimento, devendo assim responder solidariamente por eventuais 
danos causados ao consumidor, conforme é o entendimento que se extrai do artigo 7°, 
do Código de Defesa do Consumidor. 
Nesse sentido: 
AÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. AGÊNCIA DE 
TURISMO. PACOTE DE VIAGEM. TRANSTORNOS COM 
PASSAGENS. AQUISIÇÃO DE NOVOS BILHETES PELA 
AUTORA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E 
OBJETIVA ENTRE OS FORNECEDORES. FALHA NA 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DESCASO COM O 
CONSUMIDOR. DEVER DE RESSARCIR A COMPRA DE 
NOVAS PASSAGENS AÉREAS E GASTOS COM ESTADIA 
E ALIMENTAÇÃO. DANO MATERIAL COMPROVADO. 
DANO MORAL FIXADO EM R$ 4.000,00 (QUATRO MIL 
REAIS). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 
(TJPR - 1ª Turma Recursal - 0009476-94.2017.8.16.0018 - 
Maringá - Rel.: Juíza Maria Fernanda Scheidemantel Nogara 
Ferreira da Costa - J. 06.09.2018) 
 
Assim, afasto a preliminar. 
Do mérito: 
(a) Da legislação aplicável ao caso: 
Primeiramente, é importante tecer algumas considerações quanto à 
legislação aplicável ao caso. 
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
As partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor 
trazidos pelos artigos 2° e 3°, do Código de Defesa do Consumidor. Por isso, ao caso 
aplicam-se as disposições da referida legislação, no que couber. 
Ainda, aplicam-se as disposições da Medida Provisória n° 925/2020, 
convertida na Lei n° 14.034/2020, que dispõe sobre as medidas de emergência para a 
aviação civil brasileira em razão da pandemia ocasionada pelo Covid-19. 
Entre as disposições da referida legislação, é possível observar a 
existência de duas opções dadas ao consumidor: (a) a concessão de crédito a ser 
utilizado pelo consumidor em nome próprio ou de terceiros para a aquisição de produtos 
e serviços oferecidos pelo transportador em até 18 meses, a contar do recebimento, ou 
(b) o reembolso do valor da passagem aérea cancelada pelo consumidor no período 
compreendido entre 19/03/2020 a 31/10/2021, que poderá ser realizado em até 12 
meses, contados da data do voo cancelado, com atualização monetária pelo INPC (art. 
3, Lei n° 14.034/2020). 
Ainda, no tocante à opção do reembolso do valor das passagens, o 
consumidor fica sujeito ao pagamento de eventuais penalidades contratuais (§3°, artigo 
3°, Lei n° 14.034/2020). 
Nada obstante, a referida legislação resultou no Termo de Ajustamento 
de Conduta (TAC) firmado pelas companhias aéreas e Associação Brasileira das 
Empresas Aéreas – ABEAR com o Ministério Público Federal, Ministério da Justiça e 
da Segurança Pública e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, 
abrangendo todos os consumidores submetidos ao Sistema Brasileiro de Defesa do 
Consumidor. 
Entre as disposições do referido TAC, há regras para a remarcação das 
passagens e para o cancelamento. 
Quanto à remarcação, a cláusula 2.1 dispõe que o passageiro que tiver 
adquirido bilhete de passagem até a data da assinatura do instrumento, 20/03/2020, 
possuindo passagem aérea de voo a ser realizado entre 01/03/2020 e 30/06/2020, pode 
remarcar a viagem, nacional ou internacional, por uma única vez, sendo respeitada a 
mesma origem e destino, exceto voos operados em “code-share”, “interline” (acorde 
 
 
 
 
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compartilhamentos de voos com outras companhias), por companhias que possuam 
parceria de plano de milhagem e voo “charter”, para qualquer período dentro do 
intervalo de validade da passagem, sem a cobrança de taxa de remarcação ou diferença 
tarifária. Para os voos a serem operados em períodos não compreendidos na alta 
temporada ou feriados, pode haver a cobrança de diferença tarifária, bem como quando 
optado pelo consumidor a alteração da origem e destino. 
Por sua vez, em relação ao reembolso, a cláusula 3 do TAC dispõe 
algumas regras. Assim, o passageiro que tiver adquirido bilhete de passagem até a data 
da assinatura do TAC, 20/03/2020, e que possua bilhete para voo nacional ou 
internacional a ser operado entre 01/03/2020e 30/06/2020, pode cancelar a viagem, 
mantendo o valor integral do ticket em crédito, sem aplicação de taxas ou de eventuais 
multas, com validade de um ano a contar da data do voo. Já nos casos em que a opção 
do consumidor é o reembolso do valor das passagens, ele fica sujeito ao pagamento de 
multas e taxas contratuais previstas nas regras tarifárias e o valor residual pode ser 
reembolsado em até 12 meses, a contar da data da solicitação de reembolso feita. 
Sem prejuízo do exposto até o momento, quanto à agência de turismo 
aplicam-se as disposições da Medida Provisória n° 948/2020, convertida na Lei n° 
14.046/2020, que basicamente prevê a preferência na remarcação ou na concessão de 
crédito ao consumidor em decorrência do serviço cancelado e, em sendo infrutíferas as 
alternativas anteriores, o reembolso no prazo de 12 meses do valor, sujeito às regras 
contratuais. 
(b) Da constitucionalidade: 
Apesar de não ter sido alvo de impugnação específica pelo recorrente, é 
necessário analisar a questão da constitucionalidade da Lei n° 14.034/2020, uma vez 
que foi objeto de análise pelo juízo a quo a fim de fundamentar a sua não aplicação ao 
caso e determinar o reembolso integral do valor das passagens. 
Foi entendido no juízo de origem a inconstitucionalidade da Lei n° 
14.034/2020 em decorrência da proteção desarrazoada dos prestadores de serviço, o 
que, supostamente, seria contra às disposições do Código de Defesa do Consumidor. 
Pois bem. 
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
Com a máxima vênia, o entendimento deste juízo é no sentido oposto. 
Veja-se que a edição da referida legislação não se deu no intuito deliberado de proteger 
os prestadores de serviço e sim em decorrência de uma situação de calamidade pública, 
decretada em março de 2020, ocasionada pela pandemia do Covid-19. 
A situação de calamidade pública exige, em determinados casos, um 
regramento diferente a respeito de determinadas relações jurídicas e, no caso em 
apresso, com a flexibilização de algumas normas de defesa do consumidor a fim de se 
proteger a economia nacional. 
Veja-se que a edição da lei em questão se deu em decorrência da 
necessidade de se estabelecer medidas emergenciais para a aviação civil brasileira, 
consistentes apenas na flexibilização das formas de reembolso e remarcação das 
passagens aéreas de voos cancelados em decorrência da pandemia. Frisa-se que nenhum 
direito ou garantia constitucional foi suprimida. 
Ademais, ao passo que a medida provisória foi convertida em lei, as suas 
disposições passaram pelo crivo do legislativo e com a sua publicação há a presunção de 
constitucionalidade de suas normas até que seja decidido em contrário pela Corte 
Constitucional – o que não aconteceu até o momento. 
Dessa forma, diante do exposto, voto no sentido de reformar a sentença 
em relação a aplicação das normas especiais apenas em relação ao que concerne o pleito 
recursal. 
(b) Da remarcação e do reembolso: 
Não pode o consumidor ser compelido a aceitar a remarcação de sua 
viagem ou a receber o reembolso em créditos, uma vez que tal conduta é 
manifestamente contra à ordem constitucional e de defesa do consumidor, mostrando-
se, inclusive, excessivamente onerosa ao consumidor, podendo apenas ser oferecido 
pela fornecedora essas opções. 
É nesse sentido, inclusive, o que dispõe o artigo 12 da Resolução n° 
400/12 da ANAC, que determina que nos casos de alteração do voo, o consumidor 
possui a liberdade de escolher entre as opções ofertadas pela empresa. 
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
Assim, preferindo o consumidor pelo reembolso do valor pago, a sua 
opção deve ser respeitada pela empresa. 
Portanto, voto no sentido de rejeitar o pleito em relação a compelir o 
consumidor a aceitar a remarcação da passagem ou o reembolso por meio de créditos. 
Quanto ao reembolso do valor, entendo que deve seguir às normas legais 
aplicáveis ao caso. Porém, como foi requerido pela parte recorrente apenas que seja 
respeitado o prazo de 12 meses para o pagamento, voto no sentido de reformar a 
sentença apenas em relação a tal ponto. 
CONCLUSÃO 
Diante do exposto, voto no sentido de dar parcial provimento ao recurso 
a fim de determinar que o reembolso do valor pago pelas passagens ao consumidor seja 
efetuado em até 12 meses, contados da data do pedido de cancelamento. 
Custas na forma da Lei nº 18.413/2014. 
Ao recorrido vencido parcialmente, fixo condenação em honorários 
sucumbenciais no importe de 10% sobre o valor da condenação a ser pago ao patrono da 
parte adversa, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95. 
Ante o exposto, esta 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais resolve, 
por unanimidade dos votos, em relação ao recurso de SV VIAGENS LTDA, julgar 
pelo(a) Com Resolução do Mérito - Provimento em Parte nos exatos termos do voto. 
O julgamento foi presidido pelo (a) Juiz(a) Nestario Da Silva Queiroz, 
com voto, e dele participaram os Juízes Bruna Richa Cavalcanti De Albuquerque 
(relator) e Vanessa Bassani. 
16 de abril de 2021 
Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque 
Juiz (a) relator (a). 
 
Razões da decisão e comentários próprios: 
 
 
 
 
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Conforme se verifica do julgado, o princípio do direito do consumidor 
foi considerado violado, tendo em vista que ocorreram: dano material e moral, 
transtornos com passagens e com a aquisição de novos bilhetes pela autora, descaso 
com o consumidor, falha na prestação de serviço, na responsabilidade solidária e 
objetiva entre os fornecedores e no dever de ressarcir a compra de novas passagens 
aéreas e gastos com estadia e alimentação. 
Considerando os artigos 2 e 3 do Código de Defesa do Consumidor, as 
partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor, sendo possível a 
comprovação das violações sofridas e praticadas, respectivamente, pelas partes. 
Partindo da premissa do artigo 4 do Código de Defesa do Consumidor de que o 
consumidor possui um tratamento especial e diferenciado, deve ser buscado o equilíbrio 
na relação de consumo, mas oferecendo proteção à parte vulnerável. 
Para a reparação dos direitos violados e correção da causa, foi julgado e 
decidido que o fornecedor SV VIAGENS LTDA deve reembolsar o valor pago pelas 
passagens ao consumidor em até 12 meses, contados da data do pedido de 
cancelamento. Seguindo o artigo 55 da Lei 9.099/95, foi fixado condenação em 
honorários sucumbenciais no importe de 10% sobre o valor da condenação a ser pago ao 
consumidor. 
A meu ver, a decisão foi acertada, pois o intuito da legislação foi de 
proteger os direitos do consumidor em consequência da circunstância do estado de 
calamidade pública causada pela COVID-19. Foi prevalecido o direito da recorrida em 
relação ao do recorrente, considerando a premissa do artigo 4 do Código de Defesa do 
Consumidor de que ela é a parte mais vulnerável, e as regras que abordam o estado de 
calamidade pública, sendo elas o artigo 136 da Constituição Federal e a emenda 
constitucional nº 106, de 7 de maio de 2020. 
No atual contexto de pandemia não seria viável a remarcação da viagem, 
considerando os riscos à saúde da consumidora de contrair o vírus da COVID-19 
durante a viagem e de contaminar pessoas do seu vínculo social. Outras circunstâncias 
como a crise financeira, a possibilidade de gastos com possíveis internações e até 
mesmo a sua morte, devem ser consideradas ao ser realizada a remarcação de uma 
viagem. 
 
 
 
 
Professor Guilherme Prado Bohac de Haro 
A recorrida não deve ser pressionada a aceitar a remarcação da viagem 
ou a receber o reembolso, pois essa ação é oponente a ordem Constitucional e de Defesa 
do Consumidor, considerando o que está expresso no art. 12 da Resolução n° 400/12 da 
ANAC, o qual aborda sobre a alteração de voo. A liberdade de escolha provém do 
consumidor de optar pelas possibilidades proferidas pela empresa, e nessecaso ela 
escolheu o reembolso, devendo a entidade respeitar a sua decisão. 
Desta forma, a decisão respeitou todos os dispositivos legais, sendo eles: 
art. 2º, 3º e 7º do Código de Defesa do consumidor, art. 3º da Lei n° 14.034/2020, art. 
12º da Resolução n° 400/12 da ANAC, art. 12º da Lei nº 18.413/2014, art. 55º da Lei 
9.099/95 e por fim as MP’s n° 925/2020 e n° 948/2020, convertidas na Lei n° 
14.034/2020. O acórdão foi realizado de maneira justa e imparcial em relação à 
prestadora de serviço e a consumidora, dando a entender uma decisão certeira.

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