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02/10/2018 1 AULA 08 DOBRADURA, ENQUADRAMENTO E LEGENDA RMT 1 FORMATOS DE PAPEL Os formatos mais utilizados para o desenho de arquitetura são: A0, A1, A2, A3 e A4. A0 A1 A2 A3 A4 A4 02/10/2018 2 FORMATOS DE PAPEL A 0 A1 A2 A3 A4 A4 FORMATOS DE PAPEL 2X A4 = 1 A3 A 0 A1 A2 A3 A4 A4 02/10/2018 3 FORMATOS DE PAPEL A 0 A1 A2 A3 A4 A4 2X A3 = 1 A2 FORMATOS DE PAPEL A 0 A1 A2 A3 A4 A4 2X A2 = 1 A1 02/10/2018 4 FORMATOS DE PAPEL A 0 A1 A2 A3 A4 A4 2X A1 = 1 A0 DOBRADURA A margem esquerda deve ser feita a 25 mm da borda. Já as demais variam de acordo com o formato. As cópias devem sempre ser dobradas para a apresentação na prefeitura e para arquivamento. O dobramento deve ser feito até atingir o formato A4, com a legenda visível na parte frontal. As dobras são feitas a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas na próxima figuras. 02/10/2018 5 DOBRADURA A0 DOBRADURA A1 02/10/2018 6 DOBRADURA A2 DOBRADURA A3 02/10/2018 7 LAYOUT Espaço para texto Na vertical: A largura de espaço para texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm Na horizontal: O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível LEGENDA A legenda é o espaço destinado à colocação de informações sobre o desenho. Sua altura pode variar, mas sua largura é especificada pela NBR 6492/94 (A0 e A1 – 175 mm e A2, A3 e A4 – 178 mm). No total, o espaço reservado para a legenda, somado àmargem direita, sempre deverá resultar em um módulo de 185 mm. O espaço vertical acima da legenda deve ser reservado para outras informações, como convenções específicas, tabelas ou notas sobre o desenho 02/10/2018 8 LEGENDA 10 10 10 10 20 LEGENDA REPRESENTAÇÃO MANUAL TÉCNICA I TÍTULO: ALUNO: DATA: ESCALA: FOLHA: VISTO: 02/10/2018 9 ENQUADRAMENTO Os desenhos realizados devem ocupar uma posição específica entre as margens do formato utilizado (A0, A1, A2,...), de modo que os mesmos fiquem corretamente dispostos na folha. Este processo chama-se enquadramento. O posicionamento correto dos desenhos deverá ser obtido a partir do cálculo da relação entre o espaço disponível para desenho e os tamanhos das representações. ENQUADRAMENTO O cálculo do enquadramento é feito em dois momentos, na HORIZONTAL e na VERTICAL, sempre em mm. Para ser feito o cálculo do enquadramento, é necessário conhecer o tamanho dos desenhos a serem representados em função da escala adotada. 02/10/2018 10 ENQUADRAMENTO 1)É definida a escala; 2)Com o auxílio do escalímetro, são verificadas as dimensões horizontais e verticais dos desenhos. Essas dimensões serão utilizadas nas fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical; 3)São aplicadas as fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical, sendo encontradas as dimensões dos espaços horizontais e verticais que deverão existir entre os desenhos; 4)São traçadas linhas guias referentes às dimensões dos desenhos e dos espaços entre eles, horizontais e verticais. ENQUADRAMENTO 1)É definida a escala; 2)Com o auxílio do escalímetro, são verificadas as dimensões horizontais e verticais dos desenhos. Essas dimensões serão utilizadas nas fórmulas dos wnquadramentos horizontal e vertical; 3)São aplicadas as fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical, sendo encontradas as dimensões dos espaços horizontais e verticais que deverão existir entre os desenhos; 4)São traçadas linhas guias referentes às dimensões dos desenhos e dos espaços entre eles, horizontais e verticais. 02/10/2018 11 ENQUADRAMENTO 1)É definida a escala; 2)Com o auxílio do escalímetro, são verificadas as dimensões horizontais e verticais dos desenhos. Essas dimensões serão utilizadas nas fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical; 3)São aplicadas as fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical, sendo encontradas as dimensões dos espaços horizontais e verticais que deverão existir entre os desenhos; 4)São traçadas linhas guias referentes às dimensões dos desenhos e dos espaços entre eles, horizontais e verticais. ENQUADRAMENTO 1)É definida a escala; 2)Com o auxílio do escalímetro, são verificadas as dimensões horizontais e verticais dos desenhos. Essas dimensões serão utilizadas nas fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical; 3)São aplicadas as fórmulas dos enquadramentos horizontal e vertical, sendo encontradas as dimensões dos espaços horizontais e verticais que deverão existir entre os desenhos; 4)São traçadas linhas guias referentes às dimensões dos desenhos e dos espaços entre eles, horizontais e verticais. 02/10/2018 12 ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL Para o enquadramento na HORIZONTAL: são consideradas as dimensões horizontais dos desenhos. Tais medidas são subtraídas da dimensão horizontal útil compreendida entre as margens laterais do formato utilizado. ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal 02/10/2018 13 ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal 02/10/2018 14 ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal X XDHD 02/10/2018 15 ENQUADRAMENTO | HORIZONTAL X = DHU - DHD NED ● DHU Dimensão horizontal útil ● DHD Dimensões horizontais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo horizontal ● X Espaço entre os desenhos, no eixo horizontal X XDHD linhas guia ENQUADRAMENTO | VERTICAL Para o enquadramento VERTICAL: são consideradas as dimensões verticais dos desenhos. Tais medidas são subtraídas da dimensão vertical útil compreendida entre a margem superior e a legenda do mesmo formato. 02/10/2018 16 ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED 02/10/2018 17 ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED 02/10/2018 18 ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em funçãodo número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED Y D V D Y ENQUADRAMENTO | VERTICAL ● DVU Dimensão vertical útil ● DVD Dimensões verticais dos desenhos ● NED Número de espaços, em função do número de desenhos existente no eixo vertical ● Y Espaço entre os desenhos, no eixo vertical. Y = DVU - DVD NED Y D V D Y linhas guia 02/10/2018 19 ENQUADRAMENTO | VERTICAL linhas guia X XDHD Y D V D Y ENQUADRAMENTO | VERTICAL linhas guia X XDHD Y D V D Y 02/10/2018 20 AULA 08 Desenhos de ARQUITETURA RMT 1 PLANTA BAIXA Resulta do corte da construção por um plano horizontal localizado a 1,50 m de altura do piso. Esta altura é arbitrária, podendo ser modificada a fim de representar algum detalhe específico. Esta planta é normalmente conhecida como Planta Baixa e deve ser realizada em relação a todos os pisos de uma construção (1º pavimento/térreo, pavimento tipo, garagem, etc) 02/10/2018 21 TÉCNICAS DE DESENHO (LINHAS) (MONTENEGRO, 2001) 02/10/2018 22 TÉCNICAS DE DESENHO (LINHAS) NBR 8403 Se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos, devem ser observados os seguintes aspectos, em ordem de prioridade: 1) arestas e contornos visíveis (linha contínua larga, tipo de linha A); 2) arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F); 3) superfícies de cortes e seções (traço e ponto estreitos, larga nas extremidades e na mudança de direção; tipo de linha H); 4) linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo de linha G); 5) linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos, tipo de linha K); 6) linhas de cota e auxiliar (linha contínua estreita, tipo de linha B). ● Quantidade de cortes varia conforme a complexidade da construção, usualmente são realizados, no mínimo, dois cortes; ● Sempre indicados na planta da edificação. ● Setas indicam a posição de visualização do corte. CONVENÇÕES | INDICAÇÃO DE CORTE 02/10/2018 23 CONVENÇÕES | INDICAÇÃO DE CORTE CONVENÇÕES | TÍTULOS Identificação do desenho na prancha: • Quando houver mais de um desenho por prancha, em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser numerados a partir do nº 1 até “n”. • É recomendável que se coloque o título abaixo de cada um deles, com escala, se esta for variada. • Nos casos de um desenho por prancha irá depender do tipo de apresentação que deseja; os trabalhos com melhor acabamento são os que acrescentam os títulos de cada um dos desenhos, ainda que já estejam identificados na legenda. 02/10/2018 24 CONVENÇÕES | ESCALA A escala é uma razão de semelhança entre as medidas do desenho e as medidas reais do objeto ESCALA = MEDIDA DO DESENHO / MEDIDA REAL (OBJETO) CONVENÇÕES | ESCALA Natural Redução Ampliação 02/10/2018 25 CONVENÇÕES | ESCALA EXERCÍCIOS Escala 1:50: PLANTA BAIXA h Plano corte horizontal: 1,20m CORTE AB Plano vertical frontal CORTE CD Plano vertical perfil Dados: Espessura parede: 15cm Espessura laje teto e piso: 10cm Altura (h) do pé direito: 2,50 m 02/10/2018 26 EXERCÍCIOS Escala 1:50: PLANTA BAIXA H Plano corte horizontal: 1,50m CORTE AB Plano vertical frontal: no eixo CORTE CD Plano vertical perfil Dados: Espessura parede: 15cm Espessura laje teto e piso: 10cm Porta (L x H): 1.00 x 2.10 Janela (L x H x Hp): .50 x 1.80 x .30 Altura (h) do pé direito: 2,50 m REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. P. Desenho para arquitetos. Tradução Técnica: Alexandre Salvaterra. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004. MONTENEGRO, G. Desenho arquitetônico – 4ª edição. São Paulo: Editora Blucher, 2001. YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. Tradução: Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva; revisão técnica: Alice Brasileiro. Rio de Janeiro: LTC, 2009. ABNT. Norma nº 10068, de 1987. Folha de desenho lay- out e dimensões. ABNT. Norma nº 10582, de 1988. Apresentação da folha para desenho técnico. ABNT. Norma nº 13142, de 2000. Desenho técnico - Dobramento de cópia. 02/10/2018 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. Norma nº 8402, de 1994. Execução de caracter para escrita em desenho técnico. ABNT. Norma nº 8403, de 1984. Tipos de linhas/ largura das linhas. ABNT. Norma nº 10067, de 1995. Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico. ABNT. Norma nº 8196, de 1999. Emprego de escalas. ABNT. Norma nº 10126, de 1998. Cotagem em desenho técnico. Leituras Complementares: ABNT. Norma nº 12298, de 1995. Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. ABNT. Norma nº 10647, de 1989. Desenho técnico. ABNT. Norma nº 8404, de 1984. Indicações do estado de superfície em desenhos técnicos. ABNT. Norma nº 6158, de 1995. Sistema de tolerâncias e ajustes. ABNT. Norma nº 8993, de 1985. Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico.
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