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Neurologia da Dor D São drogas que contraem os vasos sanguíneos E, assim, controlam a perfuração do tecido. São adicionados a soluções anestésica locais para combater ação vasodilatador dos anestésicos; Objetivos o fluxo sanguíneo local o absorção anestésica mais lenta o maiores concentrações de anestésico permanecem ao redor do nervo por mais tempo o aumento da duração anestésica o redução do sangramento local Duração do Efeito Anestésico D o Articaína, Lidocaína, Mepivacaína e Prilocaína associados a qualquer vasoconstritor. D Bupivacaína e a Etidocaína associados a qualquer vasoconstritor. Estrutura Química D A maior parte dos vasoconstritores são aminas simpatomiméticas; Adrenalina, Noradrenalina, levonordefrina, isoproterenol e dopamina. Anfetamina, Metanfetamina, Efedrina e Metaraminol. Mecanismo de Ação D Ação direta, indireta ou mista: em relação a sua ação nossa receptores Adrenérgicos D Receptores Adrenérgicos: o Alfa: estão na musculatura lisa dos vasos no qual causa vasoconstrição o Beta: – Beta 1: estão no coração encaixe sendo que causou taquicardia e lipólise, respectivamente; – Beta 2: estão nos bronquíolos, leitos vasculares e útero, no qual causam broncodilatação e vasodilatação – Adrenérgicos – Aminas Simpatomiméticas: o Adrenalina o Noradrenalina o Levonordrefina o Fenilefrina – Não Adrenérgicos – Amina Não Simpatomiméticas: o Felipressina 0,03 UI/ml O que significa 1 : 100.000 ??? o 1g de adrenalina diluído em 100.000ml de água destilada; o 1g = 1000mg o 1000mg / 100.000ml; o = 0,01mg / ml de adrenalina o 1 tubete = 1,8ml o =0,018mg por tubete de adrenalina 1 : 100.00. Concentração de Adrenalina Anestésico local genérico 1 : 50.000 Lidocaína 1 : 100.000 Articaína e Lidocaína 1 : 200.000 Articaína, Bupivacaína, Etidocaína, Lidocaína, Mepivacaína e Prilocaína 1 : 300.000 Lidocaína 1 : 400.000 Articaína Etidocaína e prilocaína não tem no Brasil associado a vasoconstritor; Adrenalina D Vasoconstritor padrão D Diluições: 1 : 50.000 / 1 : 100.000 / 1 : 150.000 / 1 : 200.00; D Anestésicos que contém adrenalina em solução também apresenta um antioxidante bissulfito de sódio; D Notar que o tempo de validade de um tubete com vasoconstritor é um pouco menor; D atua sobre os receptores alfa e beta, sendo que os efeitos em beta predominam: o No miocárdio: estimula os receptores beta 1 -> aumento do débito e da frequência cardíaca; o Nas células do marca-passo: estimula os receptores beta 1 -> aumento da incidência de arritmias e taquicardias ventriculares podem ocorrer; o Nas artérias coronárias: dilatação pela ação de beta 2 -> aumento do fluxo coronariano o Pressão arterial: pressão a sistólica aumentada -> ação em alfa; pressão distólica é reproduzida devido ação de beta 2; o Dinâmica cardiovascular: estimula os receptores beta 1 -> aumento do débito e frequência cardíaca assim como a força de contração, causando a redução da eficiência cardíaca; o Nas redes vasculares: vaso constrição por ação em alfa e hemostasia; Lidocaína a 2% 5 a 10 min Mepivacaína a 3% 20 a 40 min Prilocaína a 4% 5 a 15 min o Sistema respiratório: ação em beta 2 -> bronquiodilatação; o Sistema nervoso central: em doses terapêuticas não é um estimulante o Metabolismo: aumenta o consumo O2 em todos os tecidos. Através de beta 1 estimula a glicogenólise aumentando a glicemia (as vezes são evitados em pacientes diabéticos); o Final de ação e eliminação: Recaptação pelos nervos adrenérgicos e restante metabolizada pelas enzimas COMT e Mao no fígado e excretadas na urina. OBS: alguns antidepressivos são inibidores da MAO e com isso a adrenalina não é metabolizada, de modo que continua circulando no sangue. Noradrenalina (levarterenol) D Apresenta 25% da potência da adrenalina. D Diluição 1 : 30.000; D Atua quase que exclusivamente sobre receptores alfa (90%) e beta (10%): isso significa que além de aumentar a PA sistólica também aumenta a PA diastólica e não é bronquiodilatador; D Anestésicos que contém na Noradrenalina em solução também apresenta um antioxidante bissulfito de sódio. Levonordefrina D Apresenta 15% da potência da adrenalina D Diluição: 1 : 20.000; D Atua mais em receptores alfa (75%) e beta (25%); D Dose máxima de 1mg por sessão; D Anestésicos que contém levonordefrina em solução também apresenta um antioxidante bissulfito de sódio; D Efeitos semelhantes ao da adrenalina. Fenilefrina D Apresenta 5% da potência da adrenalina; D Diluição: 1 : 2500; D Atua mais em receptores alfa (95%) e pouca ou nenhuma ação em beta (5%); D Não tem efeito sobre o miocárdio, células do marca- passo, artérias coronárias ou na lipólise; D Aumento da PA sistólica e diastólica e pequena bradicardia. Felipressina D Análogo sintético do hormônio antidiurético (vasopressina); D Diluição: 0,03 UI / ml; D Não apresenta efeito hemostático clínico; D Atuar sobre a musculatura lisa das vênulas pós-capilares; D Não possui efeitos sobre o miocárdio, células do marca- passo o sistema nervoso central; D Anestésicos que contém felipressina não apresentam o antioxidante bissulfito de sódio; D Possui ação antidiurético e otocitotóxicas; D Pode ser administrada com segurança a pacientes com hipertireoidismo e pacientes em uso de inibidores MAO ou antidepressivos tricíclicos. Atividades dos Vasoconstritores sobre os Receptores Adrenérgicos Dose Máxima D Em paciente saudável calculasse o máximo de anestésico pelo sal e o paciente cardiopata/hipertenso pelo vasoconstritor. D Em pacientes saudáveis: dose máxima de adrenalina de 0,2mg ou 200 mg por consulta; D Em pacientes cardiopatias: dose máxima recomendada é de 0,04 mg ou 40 mg por consulta; Contraindicações D Pacientes ASA 3 e 4; Adrenalina Felinefrina Paciente saudável 0,2 mg (11 tubetes de 1 : 100.00) 0,4 mg (5 tubetes de 1 : 2.500) Cardiopata e Hipertenso 0,04 mg (2 tubetes de 1 : 100.00) 1,6 mg (2 tubetes de 1 : 2.500) Tubetes Concentração de Adrenalina (mg/kg) Pacientes normais saudáveis Pacientes com problemas cardiovasculares clinicamente significativo 1 : 50.000 5,5 1 1 : 100.000 11 2 1 : 200.000 22 4 D Pressão sistólica maior que 200mmHg ou diastólica maior que 115mmHg; D Hipertireoidismo não controlado D Doença cardiovascular grave: o menos de 3 meses de infarto agudo do miocárdio o menos de 3 meses de acidente vascular encefálico o episódios diários de angina ou angina instável o arritmia cardíaca D O uso de betabloqueadores, inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos e fenotiazínicos.
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