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É a principal causa de inabilidade física em populações ativas de países industrializados e a sua incidência é igual entre homens e mulheres. LOMBALGIA AGUDA 90% dos acometidos recuperam-se entre a 4º e a 6º semana. Entretanto, mais de 50% deles voltam a te episódios de dor lombar LOMBALGIA CRÔNICA apresenta duração superior a 12 semanas. A persistência da dor lombar pode ser provocada por anormalidades na vascularização ou na neuromodulação central da dor. Além dos fatores psicossociais. Lombalgia Dor na região lombarda coluna vertebral. OCUPACIONAIS Sobrecargas na coluna lombar geradas por: - Levantamento de peso. - Deslocar objetos pesados. - Permanecer sentado por muito tempo. - Expor-se a estímulos vibratórios por muito tempo. INDIVIDUAIS - Ganho de peso e obesidade. - Altura e má postura. - Fraqueza dos músculos espinhais e abdominais. - Falta de condicionamento físico. Fatores de Risco LOMBALGIA SUBAGUDA apresenta duração de 6 a 12 semanas. Classificações LOMBALGIAS ESPECÍFICAS ...........resultam de hérnias discais, instabilidade definida espondilolistese, estenose do canal raquidiano, fraturas vertebrais, tumores, infecções e doenças inflamatórias da coluna lombar. LOMBALGIA INESPECÍFICAS são aquelas em que a causa anatômica ou neurofisiológica não é identificável @b ia re su m os da fis io @biaresumosdafisio É importante investigar o início e a evolução dos sintomas, o tipo e a localização da dor, a sua irradiação, os fatores predisponentes e desencadeantes e os de piora ou de melhora. Além da posição de dormir, o tipo de colchão e de travesseiro, as principais posições assumidas durante o trabalho, estudo, lazer e atividades esportivas. A radiografia deve ser solicitada quando houver sinais de alerta, durante 7 semanas após o início do tratamento conservador ou quando o exame físico evidenciar deformidades inexplicáveis ou déficit motor e sensitivo significante. As incidências de frente e perfil são as mais importantes, porque permitem a avaliação do alinhamento vertebral, o diagnóstico de fraturas, luxações, anomalias congênitas, espondilolistese e alterações degenerativas. A incidência oblíqua está indicada em suspeitas de espondilolise, espondilolistese, fratura de estresse ou pseudoartrose. Avaliação Clínica @biaresumosdafisio NEUROLÓGICA - Dor intensa. - Início súbito. - Queimor, choque ou latejamento. - Inicia na coluna lombar e irradia-se para o MMII. - Piora ao tossir ou espirra. MECÂNICA Origens da Dor VASCULAR - A dor se localiza na coluna lombar e pode irradiar-se para os MMII acompanhando ou não a distribuição nervosa. - Piora com os movimentos da coluna lombar. - Claudicação intermitente. - Anormalidades na cor e na temperatura. - Parestesias. - Sensibilidade alterada. Diagnóstico por Imagem @biaresumosdafisio A radiografia demonstra a presença de escoliose importante de coluna vertebral e fusão de vertebras de T8-T9 e T9-T10. Além de osteófitos. Questionário de Incapacidade Roland-Morris (Roland-Morris Disability Questionnaire – RMDQ) avalia a repercussão da lombalgia nas atividades laborais e de vida diária. A pontuação é realizada através da soma dos itens, que variam de 0 (sem incapacidade) a 24 (incapacidade severa). Valores superiores a 14 pontos indicam incapacidade física. Avaliação Funcional @biaresumosdafisio Muitas escalas podem ser utilizadas para avaliar a capacidade funcional do paciente com lombalgia, como, por exemplo: Índice de Incapacidade Oswestry, Questionário de Incapacidade Roland-Morris, Questionário de Incapacidade Lombar de Quebec, SF-36 (para qualidade de vida), etc. Além das escalas específicas, o Fisioterapeuta seguirá a rotina de avaliação padrão da ortopedia, de acordo ao quadro apresentado pelo paciente. Protocolo Fisioterapêutico Nenhuma forma isolada de tratamento é eficaz para todas as formas de lombalgia. Quando a dor é causada por uma doença sistêmica, o tratamento deve ser direcionado ao problema subjacente @biaresumosdafisio Protocolo Fisioterapêutico Um grande número de intervenções são feitas, tais como: Breve repouso. Analgésicos e Anti-inflamatórios (recomendação médica). Exercícios. Órteses. Alongamentos. Acupuntura. Terapia Manual. Eletroterapia. Orientações específicas de mudança de posturas. Reeducação Postural Global - RPG. Método Pilates, etc. (continuação) @biaresumosdafisio Fase Aguda O tratamento visa o alívio sintomático da dor e da inflamação. Devem ser feitas orientações posturais para evitar a sobrecarga. O repouso (breve) é indicado. Exercícios aeróbicos e terapêuticos são recomendados. Termoterapia e crioterapia são recomendadas. Exercícios de relaxamento muscular seguidos dos seu alongamentos são indicados, sendo que os principais músculos acometidos são o quadrado lombar, o glúteo médio e mínimo, os paravertebrais lombares, o piriforme, o tensor da fáscia lata e os isquiotibiais. Exercícios de extensão da coluna lombar aliviam a dor. Posição de semi-Fowler (decúbito dorsal, com os joelhos e quadris levemente fletidos): alivia os sintomas devido à redução das pressões intra- discais e das estruturas nervosas. Recomenda-se que o paciente não fique sentado por muito tempo, pois essa posição aumenta as pressões intra-discais. Os coletes lombares podem ser utilizados, brevemente, para que o paciente lembre de não realizar movimentos abruptos e inadequados como a flexão anterior e a rotação lombar. @biaresumosdafisio Fase Subaguda O tratamento visa a restauração da amplitude de movimento (ADM) sem dor, da força, da resistência e da coordenação neuromuscular, assim como o retorno às atividades normais. Os exercícios aeróbicos e terapêuticos, além das orientações continuam sendo feitos de forma semelhante a fase aguda. @biaresumosdafisioFase Crônica Nesta fase é sugerido tratamento conservador mais agressivo, na tentativa de evitar a intervenção cirúrgica. Mas, tudo dependerá da causa da lombalgia e do quadro apresentado pelo paciente. É comum que, nessa fase, o paciente faça uso de medicamentos "mais fortes" para o controle da dor. Isso deve ser observado pelo Fisioterapeuta. As orientações posturais são ainda mais reforçadas. A inativação dos pontos gatilhos é recomendada, seguida de alongamento muscular, respeitando a tolerância do paciente. Os exercícios terapêuticos devem ser continuados. Referências Imamura, S.T., Kaziyama, H.H.S., Imamura, M. Lombalgia. Rev. Med. (São Paulo), 80(ed. esp. pt.2):375-90, 2001. ARAUJO, Alisson Guimbala dos Santos. PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA. Cinergis, Joinville, n. 2, p. 56-63, dez. 2012.
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