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TRANSCRIÇÃO EM PROCARIOTOS

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Descrever as etapas de trasncrição em procariotos
RECONHECIMENTO DE PROCARIOTOS
Mecanismos de ação o maquinário funciona da mesma forma mas as enzimas e alguns fatores que mudam.
TATA BOX – sequência específica do DNA
O TATA BOX é um dos principais promotores eucarióticos conhecidos e econtra-se a 5’ do ponto de início da transcrição da fgrande maioria dos genes.
Ele foi descoberto após a realização de vários estudos de footprinting, onde observava-se a ligação da enzima RNA polimerase II logo acima do ponto de início da transcrição, em uma sequência que era conservada entre diversos organismos. Essa sequência que era conservada entre os diversos organismos. Essa sequêncialocaliza-se, normalmente, cerca de 25 nucleotídeos antes do local de início da transcrição e foi chamada de TATA box. A sequência consenso consiste de um heptanucleotídeo composto por A’s e T’s e está presente em praticamnete todos os genes de eucariotos que levam a produção de RNAs mensageiros.
O TATA box é semelhante à sequêcia consenso (10 procariotos - TATAAT) e frenquêntemente é flaqueado por regiões ricas em G e C. 
Mutações nessa sequência diminuem bastante a eficiência do promotor e diminuem a taxa de transcrição do gene, mesmo as mutações que mudem A’s e T’s podem gerar problemas, indicando que não só a porcentagem desses nucleotídeos é importante, como também a sequeência específica.
INÍCIO DA SÍNTESE
A síntese de RNA começa em regiões do DNA chamadas de promotoras (sequencias específicas reconhecidas pela RNA POLIMERASE) que direcionam a transcrição de genes.
Essas sequências podem ser bastante variáveis, porém, mantêm conservados regiões responsáveis pela função promotora. Em procariotos, duas dessas regiões (também conhecidas como seuqências de consenso) estão presentes a cerca de 10 e 35 pares de bases acima do ponto de ínicio da transcrição.
Em geral, promotores que possuem sequências iguais ou muito próximas às de consenso são promotores fortes, que causam um frequênte início de transcrição.
Já promotores com várias substituições nessas regiões são promotores fracos, que têm a velocidade de iniciação de transcrição diminuída várias vezes.
A taxa de transcrição gênica também pode ser afetada pela ligação de proteínas ativadoras e repressoras a sítios próximos aos pontos de iniciação e pela distância entre as sequências de consenso dos promotores, sendo a separação ideal igual a 17 nucleotídeos, somente em procariotos.
Uma importante etapa na iniciação da transcrição é a abertura da dupla fita de DNA (desenovelamento), que é feito rompendo-se as ligações entre as bases das duas fitas.
A RNA polimerase encontra o promotor e liga-se com alta afinidade a molécula de DNA formando um complexo fechado. A sequência -35 é importante para este reconhecimento.
Forma-se o complexo aberto: desenrolam-se aproximadamente 15 pares.
DELEÇÃO DAS REGIÕES -10 E -35 BLOQUEIA TOTALMENTE A TRANSCRIÇÃO.
TÉRMINO DA TRANSCRIÇÃO 
O final da transcrição é um processo bem controlado no qual sequências típicas dos transcritos de RNA indicam o local para a finalização da síntese dessa molécula.
Na bactéria E. Coli existem no mínimo duas classes de sequências de sinalizaçãp do término da transcrição: uma utiliza a proteína r (rho) e outra não (rho-independente).
TERMINAÇÃO I’ INDEPENDENTE
Essa classe é caracterizada por sintetizar RNA contendo região autocomplementar palindrômica rica em GC e em AT, e por possuir uma sequência de adenilatos na fita molde do DNA que são transcritos em uridilatos na extremidade do RNA.
O pareamento intramolecular das sequências complementares do RNA recém-sintetizado forma uma estrutura em grampo. Esse acontecimento desencadeia os seguintes eventos:
1- parada da RNA polimerase
2- destruição parcial do híbrido RNA-DNA (proporcionando instabilidade da região que permanece ligada)
3- dissociação do RNA nascente da enzima RNA pollimerase
4- restabelecimento da região dupla fita do DNA
5- liberação da RNA polimerase da fita molde do DNA
TERMINAÇÃO I’ DEPENDENTE
As terminações r-dependentes não possuem adenilatos na fita molde, mas possuem uma sequência curta que é transcrita formando um grampo. A RNA polimerase ao passar por tals região faz uma pausa e, caso a proteína r esteja presente, dissocia-se. A proteína r possui atividade RNA-DNA helicase dependente de ATP, o que rompe o híbrido.
As terminações r-dependentes não possuem adenilatos na fita. É importante salientar que tanto na classe independente de r quanto na dependete os sinais ativos para o fim da transcrição estão no RNA recém-sintetizaados e não no molde de DNA.
In vitro, os transcritos de RNA sintetizados pela RNA polimerase isolados são mais longos que os produzidos in vivo. Este fato está associado à ausência da proteína r que, em diversos experimentos, demonstrou ser um fator importante para a detecção de sinais adicionaisdo término da transcrição. Tais sinais, não específicos, não são reconhecidos isoladamente pela RNA polimerase.
Outras proteínas, além da r, também tomam parte e modulam p término da transcrição. Podemos citar, como exemplo, a proteína nusA de E. Coli e as proterínas antitérmino do fago I. 
A primeira permite o reconhecimento de uma classe especial de regiões de término pela RNA polimerase de E. Coli e a segunda possibilita a transcrição de determinados genes virais.

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