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Análise literária

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COLÉGIO SÃO GONÇALO DE JUINA
ALUNO (a) _Jubiscleito
DATA: _30_/__03__/__21__ NOTA:/__________/
 PROFESSORA: Claudete 2º SÉRIE E.M 1º BIMESTRE 
AVALIAÇÃO DO LIVRO LITERÁRIO
Análise literária 
Gênero: Conto
Título do conto: __Berenice___________________________________________________________
1. Bibliografia e dados do livro:
a) Nome do livro; autor; editora; ano de publicação.
__Antologia de contos extraordinários, Edgar Allan Poe, No meu pdf não mostra a editora e nem o ano de publicação.
b) dados biográficos do autor.
_Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um poeta, escritor, critico literario e editor norte americano
2. Análise do enredo:
a) Analise o conto a partir de sua temática, ou seja, indique a temática que apresenta e faça uma reflexão sobre a visão de mundo que o conto nos passa. A partir da leitura crítica e reflexiva, que lição (ou lições) o conto lido nos permite incorporar para nossas vidas? 
Esse conto possui uma pegada meio aterrorizante. Fala sobre um homem chamado Egeu que possui uma tendência a ficar preso em seu próprio pensamento e devido a isso ele fica fora da realidade por um tempo. A historia retratada no conto e um romance entre Egeu que era perdidamente apaixonado por Berenice uma bela moça que sofria de uma doença desconhecida.
Como lição acredito que devemos viver a realidade e não ficarmos presos em nossos mundinhos mentais, que devemos encarar os fatos.
b) Em termos de estrutura, o enredo, via de regra, se estrutura com as seguintes partes: 
1. Exposição: (ou introdução ou apresentação) coincide geralmente com o começo da história, no qual são apresentados os fatos inicias, os personagens, às vezes o tempo e o espaço. Enfim, é a parte na qual se situa o leitor diante da história que irá ler. 
2. complicação: (ou desenvolvimento) é a parte do enredo na qual se desenvolve o conflito (ou os conflitos - na verdade pode haver mais de um conflito numa narrativa. 
3. clímax é o momento culminante da história, isto quer dizer que é o momento de maior tensão, no qual o conflito chega a seu ponto máximo O clímax é o ponto de referência para as outras partes do enredo, que existem em função dele. 
4. desfecho: (desenlace ou conclusão) é a solução dos conflitos, boa ou má, vale dizer configurando-se num final feliz ou não. Há muitos tipos de desfecho: surpreendente, feliz, trágico, cômico etc. 
Diante do exposto, identifique e analise as quatro partes do enredo na narrativa estudada, com ênfase principalmente na complicação e no clímax. Lembre-se de destacar os trechos para justificar as partes analisadas.
Meu nome de batismo é Egeu. O de minha família não revelarei. Contudo não há torres no país mais vetustas do que as salas cinzentas e melancólicas do solar de meus avós. Nossa estirpe tem sido chamada de uma raça de visionários. Em muitos pormenores notáveis, do caráter da mansão familiar, nas pinturas do salão principal, nas tapeçarias dos dormitórios, nas cinzeladuras de algumas colunas de armas, porém, mais especialmente, na galeria de quadros no estilo da biblioteca e, por fim, na natureza muito peculiar dos livros que ela continha, há mais que suficiente prova a justificar aquela denominação. Recordações de meus primeiros anos estão intimamente ligados àquela sala e aos seus volumes, dos quais nada mais direi. Ali morreu minha mãe. Ali nasci. Mas é ocioso dizer que não havia vivido antes, que a alma não tem existência prévia. Vós negais isto. Não discutamos o assunto. Convencido eu mesmo, não procuro convencer os demais. Sinto, porém, uma lembrança de formas aéreas, de olhos espirituais e expressivos, de sons musicais, embora tristes; uma lembrança que não consigo anular; uma reminiscência semelhante a uma sombra, vaga, variável, indefinida, inconstante; e como uma sombra, também, na impossibilidade de livrar-me dela, enquanto a luz de minha razão existir. Foi naquele quarto que nasci. Emergindo assim da longa noite daquilo que parecia, mas não era, o nada, para logo cair nas verdadeiras regiões da terra das fadas, num palácio fantástico, nos estranhos domínios do pensamento monástico e da erudição. Não é de admirar que tenha lançado em torno de mim um olhar ardente e espantado, que tenha consumido minhainfância nos livros e dissipado minha juventude em devaneios; mas é estranho que ao perpassar dos anos e quando o apogeu da maturidade me encontrou ainda na mansão de meus pais, uma maravilhosa inércia tombado sobre as fontes da minha vida maravilhosa, a total inversão que se operou na natureza de meus pensamentos mais comuns. As realidades do mundo me afetavam como visões, e somente como visões, enquanto que as loucas ideias da terra dos sonhos tornavam-se, por sua vez, não o estofo de minha existência cotidiana, na realidade, a minha absoluta e única existência.
Posso afirmar que nunca amara minha prima, durante os dias mais brilhantes de sua incomparável beleza. Na estranha anomalia de minha existência, os sentimentos nunca me provinham do coração, e minhas paixões eram sempre do espírito. Através do crepúsculo matutino, entre as sombras estriadas da floresta, ao meio-dia no silêncio de minha biblioteca, à noite, esvoaçara ela diante de meus olhos e eu a contemplara, não como a viva e respirante Berenice, mas como a Berenice de um sonho; não como um ser da terra, um ser carnal, mas como a abstração de tal ser; não como uma coisa para admirar, mas para ser analisada; não como objeto para amar, mas como o tema da mais absoluta, embora inconstante, especulação. E agora... agora eu estremecia na sua presença e empalidecia ao vê-la aproximar-se; contudo, lamentando amargamente sua deplorável decadência, lembrei-me de que ela me havia amado muito tempo, e, num momento fatal, falei-lhe em casamento. Aproximava-se, enfim, o período de nossas núpcias quando, numa tarde de inverno de um daqueles dias intempestivamente cálidos, sossegados e nevoentos, que são a alma do belo Alcíone, me sentei no mais recôndito gabinete da biblioteca. Julgava estar sozinho, mas erguendo a vista divisei Berenice, em pé, à minha frente.Foi a minha própria imaginação excitada, ou a nevoenta influência da atmosfera, ou o crepúsculo impreciso do aposento, ou as cinérias roupagens que lhe caíam em torno do corpo, que lhe deu aquele contorno indeciso e trêmulo? Não sei dizê-lo. Ela não disse uma palavra e eu por forma alguma podia emitir uma só sílaba.
Os dentes!... Os dentes! Estavam aqui e ali e por toda parte, visíveis, palpáveis. diante de mim. Compridos, estreitos e excessivamente brancos, com os pálidos lábios contraídos sobre eles, como no instante mesmo do seu primeiro e terrível crescimento. Então desencadeou-se a plena fúria minha monomania e em vão lutei contra sua estranha e irresistível influência. Nos múltiplos objetos do mundo exterior, só pensava naqueles dentes. Queria-os com frenético desejo. Todos os assuntos e todos os interesses diversos foram absorvidos por aquela exclusiva contemplação.
Com um grito, saltei para a mesa e agarrei a caixa que nela se achava. Mas não pude arrombá-la; e, no meu tremor, ela deslizou de minhas mãos e caiu com força, quebrando-se em pedaços. E dela, com um som tilintante, rolaram vários instrumentos de cirurgia dentária, de mistura com trinta e duas coisas pequenas, como que de marfim, que se espalharam por todo o assoalho.
3. Análise do foco narrativo:
 O primeiro dos elementos narrativos a ser considerado no momento de definir a estrutura de um texto de ficção é o narrador, ou seja, quem irá contar a história. O narrador estabelece o ponto de vista a partir do qual a história será contada: trata-se, como você já sabe, do foco narrativo (ou focalização). O foco narrativo pode ser de 1ª ou de 3ª pessoa. Assim, o foco em 1ª pessoa pode ser narrador- protagonista (o protagonista conta a história); ou narrador-testemunha (um personagem secundário conta a história). Já o foco narrativo em 3ª pessoa podeacontecer com narrador-onisciente (tem conhecimento total dos fatos, acompanha todos os acontecimentos e penetra no íntimo das personagens); ou com narrador-observador (como um observador distante, narra os acontecimentos, como se estivesse assistindo a uma cena que se desenrola diante de seus olhos). 
 	A partir desses conhecimentos e de outros mais que venha a pesquisar, analise o foco narrativo do conto lido e apresente o resultado da análise de forma crítica. É importante que se perceba as vantagens e desvantagens da escolha do autor por determinado foco narrativo no que diz respeito ao ponto de vista que ele oferece ao leitor do texto. Para auxiliar na análise do foco narrativo responda:
a) Quem conta a história? Justifique com trechos da narrativa.
b) O narrador conversa com o leitor? Aproveite para indicar este trecho.
c) Que tipo de narrador possui (narrador- protagonista, narrador-testemunha, narrador-onisciente, narrador-observador? Justifique
a) O narrador (narrador protagonista “Meu nome de batismo e Egeu”)
b) Não
c) narrador protagonista “Meu nome de batismo e Egeu”)
Analise o tempo (cronológico e⁄ou psicológico) e o espaço no conto lido, mostrando a importância desses elementos para o desenvolvimento da narrativa.
4. Análise do tempo:
a) Quando ocorre a história? Aponte trechos que justifiquem este tempo. Lembre-se não é necessário local, data e ano para nos situarmos no tempo.
Não consegui responder!
b) O tempo é cronológico ou psicológico? 
O tempo e cronológico e psicológico ao mesmo tempo
c) Pensando na época em que a história se passa, é possível saber qual o contexto histórico retratado no conto? Justifique. 
Não entendi!
d) Há algum uso especial do tempo – como, por exemplo, flashbacks. Se a resposta for positiva, justifique com um trecho do conto.
[...]Foi naquele quarto que nasci[...] 
[...]que tenha consumido minhainfância nos livros e dissipado minha juventude em devaneios; mas é estranho que ao perpassar dos anos e quando o apogeu da maturidade me encontrou ainda na mansão de meus pais[...] 
5. Análise do espaço:
a) Onde se passa a história? O autor descreve com detalhes este local? Justifique sua resposta com trechos da narrativa.
A histroia se passa na casa de Egeu sim ele descreve a casa “mansão familiar, nas pinturas do salão principal, nas tapeçarias dos dormitórios, nas cinzeladuras de algumas colunas de armas, porém, mais especialmente, na galeria de quadros no estilo da biblioteca e, por fim, na natureza muito peculiar dos livros que ela continha”.
b) Como o lugar é descrito? Existe apoio de ilustração? 
Como dito na questao anterior. Não o conto não possui ilustrações
6. Análise das personagens:
A personagem ou o personagem é um ser fictício que é responsável pelo desempenho do enredo; em outras palavras, é quem faz a ação. Por mais real que pareça, o personagem é sempre invenção, mesmo quando se constata que determinados personagens são baseados em pessoas reais. O personagem é um ser que pertence à história e que, portanto, só existe como tal se participa efetivamente do enredo, isto é, se age ou fala. Se um determinado ser é mencionado na história por outros personagens, mas nada faz direta ou indiretamente, ou não interfere de modo algum no enredo, pode-se não o considerar personagem. Passemos agora à classificação dos personagens, que podem ser analisados, de acordo com o que vem a seguir: 
1. Quanto ao papel desempenhado no enredo: 
· protagonista: é o personagem principal, pode ser o herói, protagonista com características superiores às de seu grupo ou anti-herói, protagonista que tem características iguais ou inferiores às de seu grupo, mas que por algum motivo está na posição de herói, só que sem competência para tanto. 
· antagonista: é o personagem que se opõe ao protagonista, seja por sua ação que atrapalha, seja por suas características, diametralmente opostas às do protagonista. Enfim, seria o vilão da história. 
· personagens secundários: são personagens menos importantes na história, isto é, que têm uma participação menor ou menos frequente no enredo; podem desempenhar papel de ajudantes do protagonista ou do antagonista, de confidentes, enfim, de figurantes. 
2. Quanto à caracterização, os personagens podem ser classificados como: 
· personagens planos: são caracterizados com um número pequeno de atributos que os identifica facilmente perante o leitor; De um modo geral são personagens pouco complexos. 
· personagens redondos: são mais complexos que os planos, isto é, apresentam uma variedade maior de características. 
Analise então as principais personagens da narrativa lida.
a) Quais são as personagens principais da história? Aponte a descrição física utilizada pelo autor. Faça uma lista detalhada.
b) Há personagens secundários? O narrador os descreve? Como são?
c) Existe análise psicológica das personagens? Se a resposta for positiva, justifique com um trecho do conto.
d) Você notou alguma semelhança com a realidade de nosso cotidiano? Caso a resposta seja positiva justifique com um trecho do conto.
a. 
Egeu: de má saúde e mergulhado na minha melancolia
Berenice: [...]ágil, graciosa e exuberante de energia deslumbrante, fantástica beleza[...]
b. Os criados mas não a descrições deles. 
c. Não há.
d. Não percebi nenhuma semelhança direta com nossa realidade.
7. Análise da linguagem verbal:
Como toda linguagem literária, a do conto também procura alcançar um maior nível de significação. Dessa forma, a narrativa ficcional é o espaço privilegiado para o uso conotativo da linguagem, porque o poder simbólico das construções metafóricas favorece a construção de diferentes possibilidades de interpretação. Da mesma forma, a narrativa ficcional é também o espaço para a liberdade de reproduzir as falas das personagens sem o compromisso com o monitoramento da linguagem. A partir dessas constatações, analise a linguagem do conto lido e apresente o resultado da análise de forma crítica.
a) O discurso é direto ou indireto? Retire pelo menos dois exemplos de cada discurso.
b) Há a presença de discurso indireto livre? Se a resposta for positiva, justifique com um trecho do conto.
c) O livro possui mais narração ou descrição? Justifique.
d) O narrador emite opiniões polêmicas? Justifique
a. indireto
b. não 
c. Possui mais narrações 
d. Não 
Justificativas para as questões anteriores:
Berenice e eu éramos primos e crescemos juntos, no solar paterno. Mas crescemos diferentemente: eu, de má saúde e mergulhado na minha melancolia; ela, ágil, graciosa e exuberante de energia. Para ela, os passeios pelas encostas da colina. Para mim, estudos do claustro. Eu, encerrado dentro do meu próprio coração e dedicado, de corpo e alma, à mais intensa e penosa meditação. Ela, divagando descuidosa pela vida, sem pensar em sombras no seu caminho, ou no vôo silente das horas de asas lutuosas. Berenice!
8. Comentário final:
a) Aproveite para pesquisar se existe algum outro personagem, narrativa e/ou filme que tenha sido inspirado no conto. Lembre-se que você pode compará-los com personagens de outros gêneros literários. Sua resposta deve ser justificada com a fonte de pesquisa.
b) Você notou alguma semelhança com a realidade de nosso cotidiano? Caso a resposta seja positiva justifique com um trecho do livro.
a) Ate onde eu pesquisei não encontrei outros contos ou filmes baseado nesse conto.
b) Devido ao contexto do livro não pude encontrar nenhuma semelhança com nossa realidade.

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