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Torção Gástrica: do Diagnóstico ao Tratamento

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Torção Gástrica
 
Manobra manual:
Pega a parte do piloro com a mão esquerda e puxa para
cima, ao mesmo tempo empurra o corpo do piloro para
baixo.
Alta taxa de mortalidade;
Condição aguda;
Resolução cirúrgica.
Dilatação vólvulo gástrica (DVG) é o acúmulo de gás e
fluido no estômago, causando obstrução funcional ou
mecânica do estômago - piloro.
Ocorre a distensão e posteriormente a torção;
Geralmente ocorre no sentido horário - do ponto de
vista do cirurgião;
Pode ocorrer entre 90º a 360º, porém 220º a
270º é mais comum;
O piloro e o duodeno se movem ventralmente e para
a esquerda da linha média.
O QUE É A TORÇÃO GÁSTRICA?
DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
Resumo feito com base na palestra realizada pelo Grupo de Estudos de Pequenos
Animais da Universidade de Garulhos, com o M.V. Raphael Grillo da Silva.
Acúmulo de gás => aerofagia e fermentação ingesta
Acúmulo de fluídos => secreção gástrica e
transudato secundário
O baço pode rotacionar junto, indo para o
quadrante do lado direito
É uma emergência, pois envolve uma fisiopatogenia
gástrica, cardiovascular, respiratória e hepática.
º Fisiopatogenia gástrica: diminuição do aporte de
oxigênio, causa isquemia, necrose e edema de pulmão.
º Fisiopatogenia cardiovascular: compressão da veia cava
caudal e veia porta pelo estômago dilatado reduz o
retorno venoso e débito cardíaco, levando a isquemia do
miocárdio e arritmia severa.
ºFisiopatogenia respiratória: dilatação diminui a
capacidade torácica de expansão.
º Fisiopatogenia hepática: oclusão da veia porta diminui a
capacidade de eliminar endotoxinas.
SINAIS CLÍNICOS
Prestar atenção em alguns fatores que são
predisponentes para que ocorre a torção gástrica:
-> Animais com alimentação uma vez ao dia, e em grande
quantidade;
-> Exercícios pré e pós-prandial;
-> Predisposição anatômica (tórax profundo e estreito
altera a relação entre o esôfago e o estômago -
prejudicando a eliminação de gases);
-> Cães de grande porte, adultos e machos;
-> Pote de alimentação muito eleveado;
-> Genética - histórico;
-> Íleo (obstrução intestinal);
-> Trauma;
-> Distúrbios primários de motilidade gástrica.
Diferenciar dilatação e vólvulo gástrico;
Estabilizar antes - descompressão;
Projeções: DV/LLD;
Não precisa de contraste;
Piloro fica ventral ao fundo gástrico (LLD) e do
lado direito (DV);
Cuidado na DV para o animal não aspirar o
conteúdo.
HISTÓRICO DO PACIENTE
Timpanismo;
Abdomen abaulado e com distensão progressiva;
Sensibilidade abdominal;
 Inquietação;
Sialorréia.
EXAME FÍSICO
Palpação abdominal - cuidado com animais obesos
ou musculatura acentuada;
Esplenomegalia palpável;
Pulso periférico fraco;
Taquicardia.
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia;
Hemograma;
Demais exames laboratoriais: potássio e acidose
metabólica.
Trombocitopenia
Hipocalemia;
Aumento de ácido lático e acidose metabólica
(estase vascular).
CONDUTA MÉDICA
Fluidoterapia (choque): 90ml/kg/hora e se
necessário associar cristalóides e colóides;
Antibioticoterapia: cefalozina, ampicilina com
enrofloxacina;
Analgesia e AINEs.
Estabilizar o paciente:
Cefálicas e/ou jugulares - membros posteriores
estão com baixo retorno venoso.
Início da melhora do paciente;
Gastrocentese com cateter 14 ou 16 -
procedimento mais simples e utilizado em
ambulatório, clínica;
Sondagem orogástrica: mensurar a sonda do
focinho ao xifoide - procedimento utilizado na sala
cirúrgica;
Cuidado para não lesionar o esôfago;
Se possível, enxaguar o estômago com água morna
para retardar uma nova dilatação.
Cateteres intravenosos:
Oxigenoterapia
Decompressão gástrica:
 Essa técnica não é muito utilizada, porta de
entrada para bactérias.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Dilatação gástrica - comum em filhotes;
Vólvulo do intestino delgado - timpanismo;
Torção esplênica;
Ruptura diafragmática.
OBS.: Não dá pra diferenciar a torção gástrica de
dilatação, somente pela passagem da sonda gástrica.
Esplenectomia - deve-se fazer sem reposicionar
para evitar perfusão.
Rotacionar em sentido anti-horário, segura o piloro
com a mão direita e a curvatura maior com a mão
esquerda, empurrando-a em sentido da mesa e
eleva o piloro em sentido a incisão.
3. Reposicionar o baço e o estômago;
Tubo de gastrotomia;
Circuncostal;
Alça de cinto;
Incisional permanente
4. Gastropexia
 OBS.: A gastropexia não evita que a dilatação ou
vólvulo aconteça, apenas a torna menos possível.
CONDUTA CIRÚRGICA
Incisão do xifoide ao púbis;
Inspecionar o estômago e o baço;
Descompressão do estômago;
Com o paciente estável = *hora ouro*
Cirurgia dividia em 4 etapas:
1.
2.
 Faz-se sutura invaginante no estômago para que a
parte necrosada fique para dentro.
Mais utilizada
FLUXOGRAMA
PROGNÓSTICO
Reservado;
Mortalidade 20 a 45%;
Grau de rotação não interfere na mortalidade.
Necrose e reperfusão - radicais livres pioram o
prognóstico;
Dilatação apresenta prognóstico melhor do que a
torção;
Taxas de recidiva com gastropexia - menor que
10% (com tubo é maior);
Taxas de recidiva sem gastropexia -
aproximadamente 80%.
COMO EVITAR?
Fracionar a alimentação em várias porções, em
menor quantidade;
Restrição de exercícios antes e após as
refeições;
Não elevar o comedouro;
Não reproduzir cães com essa genética.

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