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Aspectos fisiopatológicos e bioquímicos do Diabetes Mellitus

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Aspectos fisiopatológicos e bioquímicos
Diabetes Mellitus: 
Conjunto de situações, poiso paciente 
quando têm determinadas patologias ele 
tem um sinal pontual característico daquela 
doença, e a DM é um grupo de doenças 
metabólicas, caracterizadas pela 
hiperglicemia, devido ao defeito na 
secreção da insulina, da ação da insulina 
(perda da sensibilidade de ligação à glicose, 
aumento da resistência) ou de ambos. 
Sintomas: 
Urina frequente (poliúria), perda de peso, 
falta de energia, sede em excesso, aumento 
do apetite, infecções, cansaço e sono 
excessivo, visão embaçada ou turva. 
Epidemiologia: 
 Um dos maiores problemas de saúde em 
todo o mundo. 
 425 milhões de pessoas em todo o 
mundo. 
 Brasil ocupa a 4ª posição entre os países 
com maior prevalência – Programa 
Hiperdia (hipertensão e diabetes). 
Classificação: 
 Diabetes tipo 1. 
 Diabetes tipo 2. 
 Diabetes gestacional. 
 E outros tipos: 
 Defeitos genéticos da função da 
célula beta (MODY 1, 2 E 3) 
 Defeitos genéticos na ação da 
insulina 
 Doenças do pâncreas (pancreatite, 
tumores pancreáticos) 
 Doenças endócrinas (síndrome de 
Cushing, hipertireoidismo, 
acromegalia) 
 Uso de medicamentos 
Diabetes tipo 1: 
O pâncreas perde a capacidade de 
produzir insulina (rápida ou lentamente - 
LADA). 
 Destruição das células beta 
pancreáticas. 
 Deficiência absoluta de insulina 
 O paciente precisará invariavelmente de 
insulina. 
 Pode ser de origem genética (RNA – 
síntese de proteínas). 
 Frequentemente diagnosticado em 
jovens e crianças, mas pode ocorrer em 
qualquer idade. 
 Tipo 1A (destruição autoimune das 
células beta do pâncreas) e 1B 
(idiopática). 
 Quadro clínico: 
 Inicio rápido (dias- meses) 
 Polidpisia, diurese e fome excessiva, 
emagrecimento, cansaço e fraqueza. 
 Tratamento não realizado: desidratação 
severa, sonolência, vômitos, dificuldades 
respiratórias e coma (quadro grave  
cetoacidose diabética – liberação de 
corpos cetônicos). 
Diabetes tipo 2: 
Graus variáveis de resistência e deficiência 
insulínica 
 Inicialmente ocorre aumento da 
quantidade de insulina. 
 Em longo prazo pode ocorrer disfunção 
das células betas pancreáticas. 
 O paciente pode precisar de insulina. 
 Paciente não insulinodependente: 
 Frequentemente, relacionado ao 
sedentarismo e obesidade. 
 Deterioração progressiva na função das 
células bata pancreáticas, juntamente 
com uma resistência insulínica ... 
 Outros fatores associados à fisiopatologia: 
 Aumento da secreção do hormônio 
glucagon (hiperglicemia). 
 Aumento da produção nas células do 
tecido adiposo. 
 Alterações na reabsorção da glicose nos 
rins. 
 Quadro clínico: 
 Inicio lento (anos) 
 Polidpsia, aumento da diurese, dores nas 
pernas, alterações visuais. 
 Tratamento não realizado: desidratação 
severa, e coma. 
 Dificuldade de cicatrização 
(hiperglicemia favorece a diminuição de 
proteínas associadas à regeneração – 
fibrinas, colágenos, fibroblastos – devido 
a um bloqueio em sua produção). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de risco: 
Idade e Sexo: 
 Diabetes tipo 1: aumento da incidência 
em jovens e crianças (10-14 anos)/ 
semelhante para ambos os sexos. 
 Diabetes tipo 2: aumento da incidência 
em pacientes com mais de 40anos/ mais 
frequente em mulheres. 
Fatores genéticos e familiares: 
Fatores de risco: 
 Obesidade: associado ao diabetes tipo 2 
 Gestacional: produção aumentada de 
hormônio lactogênico placentário – 
eleva a produção de glicose, e quando 
a mulher chega em hiperglicemia 
desenvolve diabetes. Dependendo da 
extensão ele pode ser transitório ou 
permanente, para isso deve ser 
acompanhada pós gestação. 
 Sedentarismo: inatividade física reduz a 
tolerância à glicose. 
Fatores ambientais: dieta, virose. 
Metabolismo normal da glicose: glicemia de 
jejum <100

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