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SISTEMA IMUNE
As células do sistema imune aprendem a
distinguir os componentes que são próprios
e não próprios do organismo,
Formado por células e moléculas que
respondem de forma coordenada à
elementos e células estranhas. 
Disfrutar de
uma dieta
balençeada 
Não precisar de
diálise e melhor
aptidão física
Ter uma melhor
qualidade de
vida
Número de
transfusões
sanguíneas
Uso de fármacos
imunosupressores
(corticoesteroides,
antimetabólitos etc.)
Infecções do
sistema
urinário.
1987 à 2000 2001 à 2006 2007 à2014 2015 À 2016
15 
10 
5 
0 
Fato do paciente
estar ou não estar
acometido por
outras doenças
Anticorpos pré-
formados
Tipo de doador
do qual o órgão
foi retirado.
REJEIÇÃO
HIPERAGUDA
REJEIÇÃO
AGUDA
REJEIÇÃO
CRÔNICA
COMO O SISTEMA IMUNE
REAGE A UM RIM
TRANSPLANTADO?
Um paciente que recebe um transplante de rim poderá sobreviver de 10 a 15 anos se tomar os
devidos cuidados e dependendo dos seguintes fatores:
O QUE PODE INFLUENCIAR O SUCESSO DO
TRANSPLANTE E DIMINUIR O TEMPO RE REJEIÇÃO?
Ao receber um rim de origem
alogênica ou xenogênica,
alguns componentes do
sistema imune começam a
reagir à esse órgão
transplantado através dos
seguintes mecanismos:
COMO O SISTEMA
IMUNOLÓGICO
REAGE A UM RIM
APÓS O
TRANSPLANTE?
O transplante renal muitas vezes é a
única alternativa para uma melhora de
vida para pacientes com doença renal
crônica, e deve ser feito quando:
REQUISITOS PARA SER
TRANSPLANTADO
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - CAMPUS SÃO BERNARDO DO CAMPO
POR QUE OS ÓRGÃOS TRANSPLANTADOS SÃO REJEITADOS?
A partir do transplante renal, o paciente
transplantado poderá desfrutrar dos
seguintes benefícios:
BENEFÍCIOS DO
TRANSPLANTE RENAL
EPIDEMIOLOGIA DO
TRANSPLANTE RENAL
Uma avaliação de 1000 transplantes
renais num hospital de Botucatu em
SP demonstrou que o número de
transplantes renais aumentam:
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ENXERTO (ÓRGÃO TRANSPLANTADO)?
Autoenxerto Isoenxerto Aloenxerto Xenoenxerto
GRUPO LARANJA - T5C
Doença renal
crônica
Diálise ou
pré-diálise
Lesão
irreversível
M
édia de transplantes
por m
ês
Ataque ao endotélio
dos vasos
Ataque às células do
parênquima renal
Fibrose e trombose
dos vasos
Hipóxia, necrose
do órgão,
destruição do
parênquima, falha
no transplante.
Linfócitos T auxiliares e
Linfócitos T citotóxicos
Linfócitos T auxiliares,
apenas
APONTE SUA CÂMERA
AQUI E SAIBA MAIS
Universidade Nove de Julho Campus São Bernardo do Campo
RELATÓRIO DO TRABALHO:
Transplante Renal e os Mecanismos Imunológicos
Desencadeados por esse Procedimento
Amanda dos Santos Braghini1, Ana Helena Carvalho Fontes2, Carlos Eduardo
Campos Mendes3, Drielli da Silva Ribeiro4, Jean Luque Da Silveira5, Juliele da Silva
Bueno6, Larissa Rayana Gomes Carvalho7, Paula Andrea Penteado Rosindo8
1. RA: 1120100308
2. RA: 1120100129
3. RA: 1120100283
4. RA: 1320100026
5. RA: 1120100243
6. RA: 1120100330
7. RA: 1120100108
8. RA: 1120100097
Transplante renal
Quando é necessário realizar um
transplante de rim? O transplante renal
está indicado para pacientes que
apresentam doença renal crônica
avançada. A indicação do transplante
de rim é individualizada, de acordo
com um conjunto de fatores, mas deve
ser feita apenas seguindo um dos
seguintes critérios:
1. O paciente sofre de doença
renal crônica com insuficiência
do órgão;
2. O paciente está em diálise ou
fase pré-dialítica;
3. O quadro de insuficiência renal
crônica é comprovadamente
irreversível.
Realizar um transplante permite ao
paciente desfrutar de uma dieta mais
próxima do normal, não necessitará
mais realizar diálise, poderá ingerir
quantidades líquidos à vontade, obter
mais disposição para atividades físicas
e uma melhora na qualidade de vida.
O Sistema Imunológico e sua
relação com os transplantes
O sistema imunológico é um
sistema composto por células e
moléculas, que respondem de forma
coletiva e coordenada à entrada ou
reconhecimento de substâncias
estranhas, Sua principal função
fisiológica é a defesa do organismo
Como o sistema imune
diferencia o próprio do
não-próprio (self e não-self)
O sistema imune de um
indivíduo imunocompetente apresenta
a capacidade de reconhecer e
diferenciar antígenos próprios (self) e
não próprios (non-self). A não
reatividade a autoantígenos
(autotolerância) é preservada nos
linfócitos B e T por mecanismos
centrais e periféricos. A falha nesses
mecanismos de tolerância, que pode
ser desencadeada por fatores
extrínsecos ou intrínsecos, leva à
resposta imune contra os antígenos
próprios, resultando nas doenças
autoimunes.
Quais são os tipos de enxerto
(rim transplantado)?
Quanto à disparidade genética
entre o doador e o receptor, os
enxertos (órgão ou tecido
Março de 2021 Projeto Integrador III
Universidade Nove de Julho Campus São Bernardo do Campo
transplantado) podem ser classificados
em:
● Auto-enxerto: É aquele realizado
de uma região do corpo para outra.
Como envolve a mesma pessoa,
não ocorre rejeição. Ex: enxerto de
pele em queimaduras.
● Isoenxerto: É aquele realizado
entre indivíduos geneticamente
idênticos. Também não ativa a
rejeição, pois não envolve
antígenos estranhos. Ex:
transplante entre gêmeos idênticos.
● Aloenxerto: É o transplante clínico
mais comum. Ocorre quando um
indivíduo doa um órgão para outro
geneticamente diferente da mesma
espécie. Pode haver rejeição,
necessitando, assim, de terapia
imunossupressora. Ex: transplante
de rim.
● Xenoenxerto: É o transplante onde
ocorre a máxima disparidade
genética. Dá-se entre membros de
espécies diferentes. Ocorre
rejeição, necessitando de
imunossupressão. Ex: transplante
de órgão de um porco para um ser
humano.
Quais são os mecanismos
imunes por trás da rejeição de
órgãos?
A rejeição é um processo
desencadeado pela interação das
células imunes do hospedeiro contra
as células do enxerto. Dependendo da
sua duração, bem como das células e
moléculas envolvidas, as reações de
rejeição podem ser classificadas em:
● Rejeição hiperaguda: É
caracterizada pela presença de
anticorpos pré-formados
(imunidade adaptativa humoral)
contra antígenos do enxerto.
Para evitar que isso ocorra, é
feito uma série de exames. Os
anticorpos induzem inflamação
na túnica íntima dos vasos e um
processo de trombose. Isso faz
com que ocorra interrupção do
fluxo sanguíneo para o órgão,
hipóxia e necrose tecidual. Esse
processo todo ocorre instantes
após o transplante.
● Rejeição aguda: É
caracterizada pela ação de uma
imunidade adaptativa celular
completa (Linfócitos T CD4+ e
Linfócitos T CD8+). Os linfócitos
T CD4+ produzem citocinas que
induzem um processo
inflamatório. Ocorre destruição
dos vasos e os linfócitos T CD8+
induzem apoptose das células
que formam o parênquima do
órgão. Esse processo ocorre de
dias, semanas a poucos meses.
● Rejeição crônica: É um
processo causado pela ação da
imunidade celular tardia,
(linfócito T CD4+). Ele produz
citocinas que induzem a
proliferação das células
musculares lisas da túnica
média de vasos sanguíneos.
Ocorre oclusão vascular,
hipóxia e, por fim, necrose do
enxerto.
Estimativa de duração de um
rim transplantado
A maioria dos pacientes que
passam por um transplante de rim
conseguem viver com o órgão em uma
média de mais de 10 anos, cerca de
15, no entanto, em alguns casos o
tempo de duração e funcionamento
não é tão longo. As características que
irão afetar esse tempo de vida útil do
órgão são, por exemplo: número de
transfusões sanguíneas, uso corretor
de imunossupressores, que são
drogas necessárias para diminuir a
chance de rejeição do órgão, o fato do
paciente ser acometido ou não por
Março de 2021 Projeto Integrador III
Universidade Nove de Julho Campus São Bernardo do Campo
outras doenças, visto que o mesmo
fica mais vulnerável, principalmente as
infecções do sistema urinário.
Fármacos imunossupressores
Os imunossupressores agem na
divisão celular e são drogas com
propriedades anti-inflamatórias, sendo
essencial para o transplantado.
Os imunossupressores que são
prescritos para pacientes
transplantados podem ser divididos em
4 grandes grupos de acordo comsua
ação:
● Inibidores da calcineurina: A
calcineurina ativa células T, e
por isso deve ser inibida.
Fármaco Tacrolimus, que serve
para evitar a rejeição do órgão
transplantado e geralmente é
tomado em conjunto com outros
imunossupressores
● Corticosteróides: Como a
prednisolona. Esses fármacos
começam com uma dose alta
que vai diminuindo com o
tempo, ação anti-inflamatória.
● Antimetabólitos: Como, por
exemplo, a Azatioprina. Uma
vez por dia na refeição, é um
grupo de fármaco que atua
contra doenças autoimunes,
evitando mal-estar.
● Alvos dos inibidores da
rapamicina: Por exemplo,
Sirolimus , previne infecções de
feridas, cortes, já que pode
ocorrer após transplante.
Cabe a equipe de transplante
decidir a dose medicamentosa de cada
paciente transplantado, as consultas
de rotina com maior frequência são
essenciais para saber como está a
ação do fármaco sobre os sistemas,
grande conhecimento dos possíveis
efeitos secundários do uso desses
medicamentos, visto que eles existem
e devem ser tratados.
Referências bibliográficas
1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Transplante renal. Disponível
em:
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/tratamentos/transplante-ren
al/. Acesso em 20 mar. 2021.
2. GRUPO LOPSO DE COMUNICAÇÃO LTDA. Manual de Transplante Renal.
Disponível em:
http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/Profissional_Manual/manual_transp
lante_rim.pdf. Acesso em 20 mar. 2021.
3. SANTOS, Luciana Fernandes. Et al. Qualidade de Vida em Transplantados
Renais. Psico-USF, Campinas, v. 23, n. 1, p. 163-172, Mar. 2018 .
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-8271201800010
0163&lng=en&nrm=iso. Acesso em 23 mar. 2021.
4. PFIZER BRASIL. Quando o transplante de rim é necessário. Disponível
em:
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/quando-o-transplante-de-ri
m-e-necessario. Acesso em 23 mar 2021.
5. GUYTON, A.C. Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2017.
6. ABBAS, Abul K. Imunologia Celular e Molecular. 9ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019.
Março de 2021 Projeto Integrador III
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/tratamentos/transplante-renal/
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