Prévia do material em texto
Introdução -Replicação em células epiteliais conjuntivas e do trato respiratório superior. • Vai para os neurônios (Latência! Os sintomas aparecem quando a imunidade do animal cai) -Suscetível a detergentes e sabões, ou seja, muito sensível e fácil de inativar. • 18 horas em ambiente úmido • 3 horas a 37ºC (Manter o gato aquecido para o vírus ir embora mais rápido – em latência) • Cinco meses a 4ºC • Inativado em 4-5 minutos em 56ºC -Afeta gatos e outros grandes felinos -Populações pequenas e saudáveis (<1%) -Grandes populações e doentes (20%) -Abrigos = Estudos que mostram um gato indo para o abrigo e em menos de 1 semana 50% dos gatos ficam positivos para o herpes vírus. • Ideal: Quarentena do gato antes de ele entrar no abrigo com outros animais, para ser vacinado. Contaminação -Gatos latentes (Assintomáticos, mas que espalham o vírus no ambiente) -Os doentes disseminam muito o vírus no ambiente (Espirro, secreção...) -Mães latentes (Parto e lactação que baixam a imunidade, fazendo com que os filhotes contraiam a doença) Patogênese -Conjuntiva: Pelos olhos -Nasal: Entra pelo nariz e pode ser que alcance o olho, dando conjuntivite também -Oral: Vírus entra na boca e na hora que o gato se limpa passa a patinha nos olhos e nariz. -Mãe que passa para os filhotes, que pode ir para faringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e causar viremia. • Muito raro em gatos adultos. -Latência em nervos da face (Trigêmeo) -Identificação difícil = Vírus RNA que vira DNA e se esconde junto do núcleo da célula. PCR com diagnóstico complicado. -Recrudescência • Estresse ou por causa da doença a imunidade cai e os sintomas aparecem. • 70% com o uso de corticoide • 40% que entram em lactação • 18% por mudança de ambiente Transmissão -Gato para gato -24 horas após a infecção, o animal começa a disseminar o vírus pelo ambiente. -Dura mais de 1 a 3 semanas -Cura clínica em 10 a 14 dias (Não apresenta mais sintomas, mas o vírus permanece lá) Sinais Clínicos -A replicação viral resulta em morte celular (Citólise) -Ulceração (Não usar medicamento corticoide, pois agrava o caso) -Necrose -Inflamação -Mais secreção serossanguinolenta ou purulenta -Osso e cartilagem nasal = Rinossinusite crônica (Estruturas erradas por conta do vírus) -Sequestro corneano (Parte preta é necrose na córnea) -Dermatite ulcerada (Focal ou multifocal) • Muito raro de acontecer -Quemose Combinação com outros agentes • Calícivirus felino • Clamydia felis • Bordetella bronchiseptica • Mycoplasma spp. • Staphylococcus spp. • Escherichia coli • FIV • FELV Diagnóstico -Isolamento viral (Não existe com tanta eficiência no Brasil) -PCR • Pode pegar o animal em latência, o que atrapalha um diagnóstico de possível infecção bacteriana. • Em tempo real (Pouco vírus ou quantidade considerável) • Não utilizar corantes antes da coleta -Diagnóstico presuntivo! • + Retrovírus: Doença severa, evolução prolongada, adultos vacinados com sinais severos e recidivantes. • ++Calicivírus = Úlceras orais e não afeta olhos • ++Clamídia: Conjuntivite de evolução longa • ++Neoplasia: Idoso, lesão única e assimétrica. • ++Criptococose: Deformação nasal e massa (70%) Tratamento -Manter o gato confortável e quente, para que sua temperatura se mantenha e o vírus entre em latência. -Comida: Não pode ficar sem comer para que sua imunidade não fique baixa. Aquecer a comida uns segundos. -Limpar as secreções dos olhos e do nariz. -Pode e deve fazer inalação, para que ele consiga eliminar a secreção. -Fluidoterapia em animais muito debilitados • Repor eletrólitos • Desidratação -Tratamento no olho com colírios -Anti-inflamatório (NÃO corticoide) -Antibiótico (Ajuda as úlceras a cicatrizarem mais rápido. -Antivirais orais (Não devem ser usadas medicações antivirais humanas, a menos que sua segurança e eficácia seja comprovada em gatos. Muitos são tóxicos e fatais aos gatos.)