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05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 1/40 > Carboidratos > Proteínas > Gorduras > Defeitos de secreção e/ou ação da insulina Existem 2 tipos de DM DM Tipo 1 Sintomas comuns: Caracterizada por: Necessita administração de insulina? DM Tipo 2 Transtorno metabólico Etiologias heterogêneas Hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de: Destruição total das células beta do pâncreas Deficiência absoluta de insulina no organismo Aparecimento abrupto Acomete mais: Crianças e adolescentes SEMexcesso de peso Polidipsia (sede excessiva) Poliúria (micção excessiva) Polifagia (fome excessiva e ingestão anormalmente alta) Perda de peso inexplicada Cetoacidose pode ser grave > AVC e infarto Hiperglicemia grave e cetoacidose acentuada (principalmente quando há infecção ou outros estresses) SIM, necessariamente. Deficiência relativa de insulina Resistência a ação da insulina D f it ã 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 2/40 Sintomas comuns: Caracterizada por: Tratamento farmacológico: Pessoas com DM 1 ou 2 que já não mais produzem insulina endógena Cetoacidose: Glicemia <100/dl Cetoacidose > Comum no DM 1 Coma hiperosmolar > Comum na DM 2 Defeito na secreção Início lento e sintomas brandos Mais comum: adultos com excesso de peso e histórico familiar Sintomas mais brandos Pode ser assintomática por anos Hiperglicemia evolui lentamente Cetoacidose é mais rara nesse tipo (normalmente é causada por infecção ou estresse grave) Medicação oral Pode demorar para ter que usar insulina de fato Insulina p/ controlar hiperglicemia, ñ cetoacidose Controlar glicemia Alimentação e atividade física Ñ recomendado fazer atividades intensas Ingerir carbo antes de atividade 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 3/40 Diabetes gestacional Diabetes Lada Diagnóstico de DM Baseia-se na detecção de hiperglicemia Menos severa que a DM 1 e DM 2 Resolve no pós parto Pode voltar anos depois Detecção: deve ser feita na 1ª consulta pré-natal Autoimune latente do adulto Acomete adultos aprox + 30 anos Não requerem insulina no começo Mas possuem auto anticorpos contra as cels beta Progressão rápida para insulina-dependência Ausência de cetoacidose ou hiperglicemia acentuada nos 6 a 12 primeiros meses 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 4/40 Glicemia de jejum (FPG) Teste oral de tolerância à glicose (também chamado de TTG) Aleatório (também chamado de casual) A1C (Hemoglobina Glicada - HbA1C) Características da Cetoacidose: Jejuar significa não comer ou beber (exceto água) por, pelo menos, 8 horas antes do exame. Esse teste é feito geralmente antes do café da manhã. DM: glicose no sangue em jejum ≥ a 126 mg/dl; Duração: 2 horas (pois espera duas horas depois de beber) Verifica os níveis de glicose no sangue antes e duas horas depois de beber uma bebida doce especial. Explica como o corpo do paciente processa a glicose. DM: em duas horas de glicose no sangue ≥ 200mg/dl Glicose Teste de Plasma Teste de sangue Feito a qualquer hora do dia, quando se constatarem sintomas graves de diabetes. DM: quando há ≥ 200mg/dl de glicose no sangue. Mede a glicemia média dos últimos dois a três meses. Vantagens: não precisa se rápido ou beber qualquer coisa. A diabetes é diagnosticada em A1C ≥ 6,5%; Polidipsia Poliúria Enurese 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 5/40 Diagnóstico de cetoacidose Quadro inicial: Quadros graves: Fatores indicativos: Síndrome Metabólica Enurese Hálito cetônico Fadiga Visão Turva Náuseas Dor abdominal Vômito Desidratação Hiperventilação Alterações do estado mental Hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl) Cetonemia e acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l) Desidratação Vômito Dor abdominal Choque Distúrbio hidroeletrolítico Insuficiência renal, Pneumonia de aspiração Síndrome de angústia respiratória do adulto Edema cerebral em crianças Sobrepeso Doenças cardiovasculares Antecedentes familiares é 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 6/40 SBEM: 3 dos 5 critérios CRITÉRIOS PARA RASTREAR A DM EM ADULTOS Excesso de peso + Tratamento de DM DM 1 Conjunto de doenças cuja base é a resistência a insulina Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;1. Hipertensão arterial - pressão arterial sistólica ≥ 130 e/ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg;2. Glicemia alterada (glicemia ≥ 110 mg/dl) ou diagnóstico de diabetes; 3. Triglicerídeos ≥ 150 mg/dl;4. HDL colesterol < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres.5. Histórico familiar HAS ou uso da Anti Hipertensivo DM gestacional ou RN com + 4 kg Dislipidemia: HDL baixo (<35 mg/dL) e Hipertrigliceridemia (>250 mg/dL) Exame prévio de HbA1c ≥ 5,7 %, pré-diabetes Obesidade severa Síndrome do Ov. Policístico Histórico de doença cardiovascular Inatividade física ≥ 45 anos Risco vascular moderado Requer insulina e Requer terapia não medicamentosa Esquema intensivo (3 a 4 doses/dia) 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 7/40 DM 2 Antidiabéticos orais Biguanidas: Insulina basal e prandial Reduz a incidência de lesões microvasculares e macrovasculares Acomete a maioria dos diabéticos Tratamento não farmacológico Antidiabético oral Uma a duas doses de insulina basal (se necessário) Primeira escolha pra DM 2 Melhores Não ganham tanto peso 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 8/40 Derivados da ureia, sulfonamidas Pacientes com hiperglicemia severa: Acréscimo de 1ª medicação Acréscimo de 2º medicamento (precoce) Acréscimo de 2º medicamento Acréscimo de 3ª medicação Cloridrato de metformina de 500 mg o 850 mg Glicazida de 30, 60 ou 80 mg Podem usar insulina desde o início > 300 mg/dl (Hiperglicemia severa) Não alcançou a meta glicêmica em 3 meses Acrescentar metformina 1ª linha Contraindicada: insuficiência renal IR: filtração glomerular <30 ml/min/1,73m2) 4 a 8 semanas sem resposta da metformina sulfonilureia metas não alcançadas entre 3 e 6 meses adicionar sulfonilureia 2ª linha Glicose >300mg/dl ou não houve controle entre 3 a 6 meses insulinas de ação intermediária ou longa 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 9/40 Longas Intermediárias / Rápidas 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 10/40 Armazenamento Transporte e viagens Lacradas; refrigeradas entre 2°C e 8°C; Depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente, para minimizar dor no local da injeção, entre 15°C e 30°C, ou em refrigeração, entre 2°C e 8°C; Não congelar a insulina; Depois de um mês do início do uso > perde sua potência, Por isso, é importante anotar a data de abertura no frasco; Descartar o frasco em caso de anormalidades. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76&11/40 Transporte e viagens Seringas e agulhas Preparação e aplicação Colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; Na falta de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser feito em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo; Em viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina. Podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas; Nº de reutilizações: variável; deve ser trocada quando a agulha começar a causar desconforto durante a aplicação (considera-se até 8 aplicações); Podem ser mantidas em temperatura ambiente; Depois de usada, a seringa deve ser “recapada” pela pessoa; Não se recomenda higienizar a agulha com álcool; Descarte (seringa com agulha acoplada): recipiente próprio para perfurocortante, fornecido pela (UBS), ou em recipiente rígido Não é recomendado: garrafa PET (fragilidade) Recipiente cheio: entregar à UBS Lavar as mãos com água e sabão; Rolar o frasco gentilmente entre as mãos, para misturá-la, Combinação de dois tipos de insulina: aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH); Não é necessário limpar o local com álcool; 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 12/40 História natural do DM tipos 1 e 2 Risco de desenvolver complicações crônicas graves: Muito superior aos indivíduos normais As insulinas reduzem a HbA1c em até 3,0%, e a hipoglicemia é o principal limitante. A insulina regular também pode ser aplicada por vias intravenosa e intramuscular, em situações que requerem um Pinçar o local com os dedos; agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 90 graus; Indivíduos muito magros: aplicação intramuscular, absorção mais rápida da insulina; agulhas mais curtas; ângulo de 45 graus; Não é necessário puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue; Esperar 5 segundos antes de se retirar a agulha do subcutâneo; Mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina; manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção. Organizar um esquema de administração que previna a reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenir a ocorrência de lipodistrofia. Aparecimento de complicações crônicas Microvasculares: retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética Macrovasculares: não são específicas da diabetes, porém graves nos indivíduos acometidos (principal causa da morbimortalidade associada ao diabete) 30 vezes, para cegueira 40 vezes, para amputação de membros inferiores 2 a 5 vezes, para IAM 2 a 3 vezes para AVC 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 13/40 efeito clínico imediato. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES AGUDAS DA DM CETOACIDOSE DIABÉTICA > Condição grave que pode resultar em coma ou até mesmo a morte. > Acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos. Fatores: Sintomas: Polidipsia Poliúria Enurese Hálito cetônico Fadiga Visão turva Náuseas Dor abdominal Vômito Desidratação Hiperventilação Alterações do estado mental. Diagnóstico: Infecção Má adesão ao tratamento Medicações hiperglicemiantes Intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma) hiperglicemia (glicemia maior de 250 mg/dl) cetonemia (presença de níveis detectáveis de corpos cetônicos no plasma) acidose metabólica (pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l) 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 14/40 SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA Complicação aguda do Diabetes Caracterizada por: Fisiopatologia Redução na concentração de insulina circulante associada à liberação excessiva de hormônios contrarreguladores, (glucagon, catecolaminas, cortisol e hormônio de crescimento) Esse processo desencadeia o aumento da produção hepática e renal de glicose e redução de sua captação nos tecidos periféricos sensíveis à insulina, resultando assim, em hiperglicemia. A abordagem do enfermeiro Providenciar monitorização cardíaca – risco de arritmias por alterações de potássio Manter as vias aéreas pérvias – se paciente sonolento ou inconsciente Administrar oxigênio conforme a prescrição médica – mantendo saturação acima de 92% Hiperglicemia grave (> 600 mg/dl a 800 mg/dl) Falta de cetose > Desidratação Alteração do estado mental DM 2 hiperglicemia grave hiperosmolaridade desidratação profunda (grande perda de eletrólitos e fluídos na faixa de 6 a 10 litros) e ausência de cetoacidose (acredita-se que os níveis de insulina circulantes são suficientes para impedir a formação de corpos cetônicos). A mortalidade gira em torno de 15%, muito superior à da Cetoacidose Diabética que é 5%. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 15/40 Obter acesso venoso, de preferência central Colher amostra de sangue para hemograma, gasometria arterial e indicadores de função renal Realizar glicemia capilar Monitorar o estado de hidratação: turgor cutâneo, sinais vitais Monitorar o estado neurológico Promover a segurança do paciente – se apresentar alteração neurológica, cognitiva Monitorar a pressão venosa central (PVC) Monitorar os resultados de exames laboratoriais Realizar controle de diurese e balanço hídrico Verificar a necessidade de sondagem nasogástrica e vesical – rebaixamento de sensório COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES E NEUROPÁTICAS Retino patia diabética A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte traseira do olho (retina). Glicemia mal controlada é um fator de risco. Presente tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2 Nefropatia diabética A nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, que leva à perda de proteína por meio da urina. Principal causa de doença renal crônica Diagnóstico O diagnóstico precoce da nefropatia diabética é realizado por meio de exame de urina chamado microalbuminúria 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 16/40 O diagnóstico precoce da nefropatia diabética é realizado por meio de exame de urina, chamado microalbuminúria. Já nas fases mais avançadas da doença, pode-se identificar elevação nos níveis sanguíneos de creatinina e ureia, bem como a presença de proteína na urina. Úlceras de pés Pé isquêmico: alteração vascular Pé Neuropático: Alteração nervosa Para pessoas com DM e presença de úlceras Dor em repouso Pior com o exercício ou elevação Rubor postural Palidez quando o membro é elevado Frio Ausência de pulsos tibial posterior e pedioso dorsal Alteração da sensibilidade dos membros Formigamento Sensação de queimação Melhora com exercícios Diminuição da sensibilidade Lesões traumáticas assintomáticas Temperatura elevada Maior risco de ulcerações Atrofia da musculatura interóssea Dedos em garra Aumento do arco plantar Lembrar que infecções podem ocorrer ; Detectar e tratar precocemente as lesões; Repousar apropriadamente o pé/a perna doente; Sinais e sintomas que devem ser observados e comunicados aos profissionais: alterações no tamanho e na cor da pele (vermelhidão) ao redor da úlcera; marcas azuladas tipo hematoma e/ou escurecimento da pele, tipo de ã ( l t ú id d t ) i t d úl b lh é 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76&17/40 Neuropatia diabética Algumas pessoas podem não ter qualquer sintoma, outras podem experimentar dor, formigamento ou perda de sensibilidade principalmente nas mãos, braços, pés e pernas. No entanto, esses problemas também podem ocorrer no sistema digestivo, coração e órgãos reprodutores. Divide-se em: Neuropatia periférica Forma + comum de neuropatia diabética. Ela afeta as extremidades do corpo, como pés, pernas, mãos e braços. Neuropatia autonômica O sistema nervoso autônomo controla o coração, bexiga, pulmões, estômago, intestinos, órgãos sexuais e olhos. O diabetes pode afetar os nervos em qualquer uma destas áreas, dando origem a neuropatia diabética autonômica. Amiotrofia diabética Em vez de afetar as extremidades dos nervos, afeta nervos das coxas, quadris, nádegas e pernas. Também chamada de neuropatia femoral ou neuropatia proximal, esta condição é mais comum em pessoas com diabetes tipo 2 e adultos mais velhos. Mononeuropatia A mononeuropatia envolve dano a um nervo específico. O nervo pode ser na face, tronco ou perna. Também chamada de neuropatia focal, a mononeuropatia diabética muitas vezes acontece de repente. É mais comum em adultos mais velhos. Embora possa causar dor severa, a doença normalmente não traz quaisquer complicações a longo prazo. Às vezes mononeuropatia ocorre quando um nervo é comprimido. A síndrome do túnel do carpo é um tipo comum de compressão de neuropatia em pessoas com diabetes. secreção (purulenta ou úmida onde antes era seca) e surgimento de novas úlceras ou bolhas nos pés; Se sentir dor (a úlcera fica dolorosa ou desconfortável ou o pé lateja), retornar à UBS; Procurar a UBS imediatamente, se perceber mudança no odor dos pés ou da lesão ou se ocorrer edema e/ou sensação de mal-estar (febre, sintomas como resfriado ou da diabetes mal controlada). 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 18/40 Complicações macrovasculares Doenças isquêmicas cardiovasculares são + frequentes e + precoces em pessoas com diabetes Alguns cuidados ao paciente com DM: Questões (HU-UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, dos lipídeos e das proteínas. Estamos falando de: a) pancreatite; b) diabetes mellitus; c) hipertrofia ovariana; d) síndrome de runter; e) lúpus. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre o diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. () A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, mais comum em jovens com diabetes tipo I. () A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), de desidratação e de alteração do estado mental – na ausência de cetose. () A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é assintomática nas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo e acomete a maioria dos portadores de diabetes depois de 20 anos de doença. () Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 80 a 90 mg/dL. Muitas vezes, leva ao quadro de cetoacidose, que acomete, principalmente, pacientes com diabetes tipo II. a) V – F – V – F; b) F – F – V – V; c) V – F – F – V; Manifestações cerebrais de hipoglicemia podem mimetizar ataques isquêmicos transitórios Evolução pós-infarto é pior nos pacientes com diabetes 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 19/40 d) F – V – V – F; e) V – V – F – F. (Prefeitura de Fundão-ES/AOCP/2014) Sobre a classificação da diabetes mellitus, assinale a alternativa INCORRETA. a) A apresentação da diabetes tipo 1 é, em geral, abrupta e acomete, principalmente, crianças e adolescentes sem excesso de peso. b) O traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia grave e à cetoacidose. c) Diabetes gestacional é um estado de hiperglicemia menos severo que os diabetes tipo 1 e 2, detectado, pela primeira vez, na gravidez. d) O DM tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. e) O termo ‘tipo 2’ é empregado para designar a destruição da célula beta, isto é, há um estado de resistência à ação da insulina, associado à ausência na sua secreção, o qual é tão intenso quanto observado no diabetes tipo 1. (Instituto Inês/AOCP/2012) Sobre o diabetes, assinale a alternativa correta: a) Está demonstrado hoje que indivíduos em alto risco (com tolerância à glicose diminuída) não podem prevenir nem, ao menos, retardar, o aparecimento do diabetes tipo 2. b) A terapia nutricional é parte fundamental do plano terapêutico do diabetes, pode reduzir a hemoglobina glicada entre 1-2% e baseia-se nos mesmos princípios básicos de uma alimentação saudável. c) O termo tipo 2 indica destruição da célula beta que, eventualmente, leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando sua administração é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. d) A maioria dos pacientes com diabetes tipo 1 apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura. Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e o defeito em sua secreção. e) A prática de atividade física é contraindicada para pacientes com diabetes do tipo 1 por interferir no metabolismo da glicose e de proteínas, que pode levar o paciente a um quadro agudo de hipoglicemia. (Prefeitura de Camaçari-BA/AOCP/2010) Em relação ao diabetes mellitus e à hipertensão arterial, assinale 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 20/40 (Prefeitura de Camaçari BA/AOCP/2010) Em relação ao diabetes mellitus e à hipertensão arterial, assinale a alternativa correta: a) As doenças cardiovasculares são a terceira causa de mortalidade geral no Brasil e estão intimamente ligadas ao controle da hipertensão arterial e ao diabetes tipo 1. b) A hipertensão arterial está presente em 10% da população acima de 40 anos de idade e pode chegar a 12% em pessoas acima de 60 anos, principalmente do sexo feminino. c) Existe um agravante na pessoa com associação de hipertensão e diabetes, pois as complicações crônicas não podem ser evitadas, mesmo que precocemente identificadas. d) As medidas de prevenção primária não são eficazes para o controle da hipertensão e do diabetes mellitus tipo 2, devido à existência de fatores genéticos fortemente relacionados. e) A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco populacionais para as doenças cardiovasculares. (Prefeitura de Cortês-PE/IDEST/2014) Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao tratamento farmacológico do diabetes tipo 2, é incorreto afirmar: a) Se a glicemia de jejum estiver muito alta (acima de 270mg/dl) e ou presença de infecção, provavelmente o paciente necessitará de um tratamento com insulina. b) Os pacientes obesos (IMC >30kg/m2) requerem mais apoio da equipe para perder e manter o peso perdido, e a prescrição de metformina já no início pode ajudá-los a alcançar as metas terapêuticas. c) A metformina é prescrita fracionada em 1 a 3 vezes ao dia, nas refeições. d) A glibendamida de 2,5mg a 20mg, 1 a 2 vezes ao dia, nas refeições ou 2,5mg a 20mg, 1 a 3 vezes ao dia, nas refeições. e) A insulina regular é utilizada em situação de compensação aguda ou em esquemas de injeções múltiplas. > Descompensação (Secretaria de Saúde do DistritoFederal - SES-DF/IADES/2014) No diagnóstico do diabetes, a hemoglobina glicada é um teste muito importante para a avaliação do controle glicêmico em médio prazo. Esse prazo é de 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 21/40 a) 2 a 3 meses; b) 4 a 5 meses; c) 6 a 8 meses. d) 8 a 10 meses; e) 10 a 12 meses. Ressalta-se que os exames de glicemia de jejum e HbA1C devem ser realizados duas vezes ao ano, nas situações em que a pessoa estiver dentro da meta glicêmica estabelecida e, a cada três meses, se acima da meta pactuada. Os demais exames poderão ser solicitados uma vez ao ano, considerando sempre suas necessidades e os protocolos locais. (CNEN/IDECAN/2014) Acerca dos sinais e dos sintomas de hiperglicemia, analise. I. Polidpsia, xerostomia e hálito cetônico; II. Poliúria, visão turva e ganho de peso (perda); III. Sonolência, prostração e fadiga; IV. Xerostomia, púrpura e fadiga. Estão corretas as alternativas: a) I, II, III e IV; b) I e III, apenas; c) II e IV, apenas; d) I, II e III, apenas; e) I, III e IV, apenas Púrpura é a presença de sangue fora dos vasos sanguíneos na pele ou nas mucosas. Como a camada cutânea é levemente transparente, esse sangue é visto como uma mancha roxa. Xerostomia é a sensação subjetiva de boca seca que, geralmente, mas não necessariamente, está associada à diminuição da quantidade de saliva. Polidipsia é o sintoma caracterizado por excessiva sensação de sede. Prostração: debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza. (MPE-RS/MPE-RS/2014) Muitas pessoas adultas com diabetes mellitus do tipo 2 desenvolvem a síndrome metabólica, 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 22/40 um importante fator de risco para a doença cardiovascular. Um paciente com síndrome metabólica pode apresentar: a) hipotensão; b) perda de peso; c) HDL maior de 40 mg/dl; d) triglicerídeos abaixo de 150 mg/dl e) resistência à insulina. A base da síndrome metabólica é a resistência insulínica. E >>>>>> Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm, na mulher, e 102 cm, no homem; Hipertensão arterial - pressão arterial sistólica ≥ 130 e/ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg; • Glicemia alterada (glicemia ≥ 110 mg/dl) ou diagnóstico de diabetes; • Triglicerídeos ≥ 150 mg/dl; • HDL colesterol < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Na atenção à pessoa portadora de diabetes mellitus, qual alternativa não indica uma atribuição do enfermeiro? a) Capacitar os auxiliares/técnicos de enfermagem e os agentes comunitários de saúde, bem como supervisionar, de forma permanente, suas atividades. b) Orientar os pacientes sobre automonitorização e técnica de aplicação de insulina, quando for indicada. c) Tomar decisão sobre a terapêutica do paciente, definindo o início do tratamento medicamentoso. d) Estabelecer, junto com a equipe, estratégias que possam favorecer a adesão do indivíduo ao seu tratamento. (HUAC-UFCG/UFCG-COMPROV/2014) As três características clínicas principais da cetoacidose diabética são: a) Hipoglicemia; desidratação; acidose; 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 23/40 b) Hipoglicemia, convulsões; dificuldade de acordar; c) Hiperglicemia; alcalose; poliúria; d) Hiperglicemia; cetonúria; hipotensão; e) Hiperglicemia; desidratação; acidose. (FHGV/FUNDATEC/2014) O diabetes é comum e de incidência crescente. Apresenta alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade de vida. É uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular. De acordo com o Caderno de Atenção Básica - Diabetes (BRASIL, 2006), considere as seguintes afirmativas: I. Podemos considerar como fatores de risco para diabetes tipo 2: excesso de peso e história familiar de DM tipo 2. II. A cetoacidose ocorre particularmente em pacientes com diabetes tipo 2. Algumas vezes, é a primeira manifestação da doença. O diabetes tipo 1 raramente desenvolve essa complicação. III. Os principais sintomas da cetoacidose são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental. IV. O diabetes tipo 1 indica destruição da célula beta, que, eventualmente, leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando sua administração é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. Quais estão corretas? c) Apenas I, III e IV; (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/IF-RS/2014) Faz parte das atribuições do enfermeiro, de acordo com o Caderno de Atenção Básica nº 36 do Ministério da Saúde (MS, 2013), orientar o portador de diabete mellitus (DM) quanto aos cuidados com o armazenamento, o transporte, o preparo e a aplicação de insulina. ( ) Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da geladeira. Por isso, é importante orientar o portador de DM para anotar a data de abertura do frasco. ( ) Para transportar a insulina, na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, orienta-se o portador de DM a transportá-la em bolsa comum, desde que não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 24/40 transportá la em bolsa comum, desde que não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo. ( ) Quanto à reutilização das agulhas para aplicação de insulina, orienta-se o portador de DM que o número de reutilizações seja de acordo com o fabricante, mas se considera, segundo o MS, adequada a reutilização por até oito aplicações, desde que sempre pela mesma pessoa. ( ) Em caso de combinação de dois tipos de insulina, orientar ao portador de DM que aspire antes a insulina de ação intermediária (NPH) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação curta (Regular). ( ) Orientar ao portador de DM quanto à organização de um esquema de administração que previna a reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para evitar a ocorrência de lipodistrofia. VVVFV (EBSERH/MCO-UFBA/ IADES/2014) Considere, hipoteticamente, que João, 70 anos de idade, diabético insulinodependente há 18 anos, procurou a unidade de saúde mais próxima de sua residência com as seguintes queixas: sensação de queimação, choques e formigamento no pé direito. Relatou sentir dor no membro, mesmo quando não lhe é aplicado um estímulo doloroso e que, recentemente, percebeu que esse pé estava ferido em decorrência de uma queimadura que, segundo ele, não se lembra de ter acontecido. A enfermeira, durante a consulta de enfermagem, analisou os dados coletados e suspeitou que o quadro presentado pelo paciente poderia ser de: a) nefropatia diabética; b) retinopatia diabética; c) tracoma; d) neuropatia diabética; e) cetoacidose diabética. (Prefeitura de Fortaleza - CE/IMPARH/2014) a) A insulina de ação rápida tem pico de ação entre 20 e 30 minutos e duração de 1 a 2 horas. b) A insulina regular tem pico de ação entre 2 e 3 horas e duração de 4 a 6 horas. c) A insulina NPH (Protamina Neutra de Hagedorn) tem pico entre 8 e 12 horas e duração de 20 a 30 horas. d) A insulina ultralenta tem pico entre 18 e 20 horas e duração de 20 a 30 horas 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 25/40 d) A insulina ultralenta tem pico entre 18 e 20 horase duração de 20 a 30 horas. (EBSERH Nacional/AOCP/ 2015) É uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. Ocorre, principalmente, em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e, diversas vezes, é a primeira manifestação da doença. O enunciado refere-se à: a) hipoglicemia; b) hiperglicemia (glicemia capilar menor que 250 mg/dl); c) cetoacidose; d) síndrome hiperosmolar não cetótica; e) dislipidemia. (EBSERH/HE - UFSCAR/AOCP/ 2015) Em consulta de enfermagem, o enfermeiro fala das recomendações para o armazenamento, o preparo e a aplicação da insulina para um paciente diabético, afirmando corretamente que: a) Não é necessário limpar o local de aplicação com álcool 70%. b) As insulinas lacradas devem ser mantidas em temperatura ambiente. c) A insulina pode ser congelada. d) A insulina deve ser aplicada sempre no mesmo local, sem necessidade de rodízio. e) Em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a insulina de ação intermediária (NPH), e depois, a insulina regular. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 26/40 (EBSERH/HU-UFJF/AOCP/ 2015) A probabilidade de um indivíduo apresentar diabetes ou um estado intermediário de glicemia depende da presença de fatores de risco. Assinale a alternativa que NÃO se enquadra nos critérios para o rastreamento de DM em adultos assintomáticos. a) História de pai ou mãe com diabetes; b) Hipertensão arterial (>140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos); c) História de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg; d) Dislipidemia; e) Histórico de endometriose. (AOCP/2015) Sobre o armazenamento de insulina, assinale a alternativa correta: 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 27/40 a) As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 0°C e 2°C. b) Depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C, para minimizar a dor no local da injeção. c) Depois de uma semana do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da geladeira. d) O frasco, depois de aberto, deve ser mantido em caixa térmica com gelo e, depois de 24 horas, transferido para o congelador. e) Deve-se congelar a insulina. (Residência multiprofissional/HULW-UFPB/ 2016) O diabetes mellitus constitui um grupo de distúrbios heterogêneos caracterizados por níveis elevados de glicose no sangue ou hiperglicemia. Acerca dessa desordem endócrino-metabólica, destaca-se que: I. O diabetes tipo I afeta cerca de 5 a 10% das pessoas que têm diabetes e atinge, preferencialmente, pessoas jovens, com início antes dos 30 anos, enquanto que 90 a 95% das pessoas acometidas de diabetes têm o diabetes tipo II, mais frequente em pessoas acima dos 30 anos de idade. II. O diabetes tipo I desenvolve-se em decorrência da destruição das células beta pancreáticas por um processo autoimune e da resistência insulínica, sendo necessária reposição de insulina exógena. > Resistência: Característica do tipo II III. Os componentes para o tratamento eficaz do diabetes incluem dieta, exercícios, monitorização dos níveis glicêmicos, medicação (quando necessária) e educação. IV. A insulinoterapia pode ocasionar reações alérgicas locais e sistêmicas, lipodistrofia de insulina e resistência à insulina. V. Dentre as complicações agudas do diabetes, destacam-se doença arterial coronariana, doença vascular cerebral e retinopatia diabética, com repercussões significativas para o incremento da morbidade e qualidade de vida dessas pessoas. > Crônicas 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 28/40 (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre o tratamento medicamentoso do diabetes mellitus (DM), analise as afirmativas abaixo, dê valores verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento do DM tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas, uma vez que promovem, com controle estrito, redução na incidência de complicações, têm boa aceitação pelos pacientes, simplicidade de prescrição e levam a menor aumento de peso em comparação com a insulina. ( ) Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até três meses com as medidas não farmacológicas, o tratamento preferencial consiste em acrescentar a metformina no plano terapêutico. ( F ) A metformina diminui a captação da glicose e sua utilização na musculatura esquelética, aumentando a resistência à insulina e a produção hepática de glicose. ( ) Recomenda-se iniciar metformina em doses baixas (500 mg ou 1/2 comprimido de 850 mg), única ou duas vezes ao dia, durante ou após as refeições (café da manhã e/ ou jantar), para prevenir sintomas gastrointestinais. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 29/40 Estratificação de risco para DM Baixo Médio: Alto: Gestão de caso: Glicemia de jejum alterada Intolerância à sobrecarga de glicose DM diagnosticada Controle metabólico (HbA1c < 7,5) S/ internações por complicações agudas em 12 meses S/ complicações crônicas DM diagnosticada Controle metabólico (7,5 HbA1c < 9) Internações por complicações agudas em 12 meses Complicações crônicas DM Mau controle metabólico (HbA1c <9) Mau controle pressírico em esforços Múltiplas internações nos 12 meses Síndrome arterial aguda (12 meses) AVC AIT 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 30/40 (AOCP/FUNDASUS/2015) De acordo com a estratificação de risco para uma pessoa com Diabetes Mellitus (DM), uma pessoa com glicemia de jejum alterada e intolerância à sobrecarga de glicose pode ser considerada como a) risco baixo. b) risco médio. c) risco alto. d) risco extremo. e) risco neutro. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017 – Técnico de Enfermagem) De acordo com o conhecimento sobre o Diabetes Mellitus, assinale a alternativa correta. a) No diabetes tipo 1, não há necessidade em se usar insulina, visto que as células pancreáticas são capazes de produzir a insulina necessária para manter os índices glicêmicos b) No diabetes tipo 2, cujo pico de incidência ocorre na infância e adolescência, há uma tendência maior a hiperglicemia do que a hipoglicemia c) No diabetes tipo 1, há destruição das células beta pancreáticas, cursando com uma produção inexistente ou insuficiente para controlar os níveis glicêmicos d) No diabetes tipo 2, há obrigatoriedade em se usar insulina, visto que há destruição das células betas, o que não ocorre no diabetes tipo 1 e) No diabetes tipo 1, tem apenas resistência à insulina, sendo a secreção não deficitária (HU-UFPI) Um paciente de 25 anos consulta na emergência apresentando: desidratação, hiperglicemia, acidoses metabólica e cetonúria. Seu acompanhante informa que desde o dia anterior IAM Angina instável DAP Complicações crônicas Doneças renais estágios 4 e 5 Pé diabético Comorbidades severas (câncer, neurológico-degenerativa) Risco social 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 31/40 esse paciente não recebeu insulina por ter finalizado o frasco. O médico diagnosticou cetoacidose diabética (CAD). Nesse contexto hipotético, julgue ositens a seguir I - A diabete tipo 1 (DM1) caracteriza-se pela destruição progressiva das células B (Beta), levando à deficiência absoluta de insulina. II - A hipoglicemia pode ser assintomática ou apresentar convulsões nos casos mais graves. III - O frasco de insulina aberto não pode ser conservado em temperatura ambiente. (F) IV - A aplicação de insulina de ação rápida não pode ser por via intramuscular. (F) A quantidade de itens corretos é igual a a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 (IAOCP/2015) Reflete os níveis médios de glicemia, ocorridos nos últimos dois a três meses, e é recomendado que seja utilizado como um exame de acompanhamento e de estratificação do controle metabólico de indivíduos diabéticos. O enunciado refere-se à: a) glicemia de jejum. b) glicemia capilar. c) glicemia pós-prandial. d) hemoglobina glicada. e) hemoaglutinação de glicose livre (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Sobre o cuidado com o paciente com Diabetes Mellitus tipo 2, no Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa correta. a) Quando indicado o tratamento medicamentoso, recomenda-se iniciar a metformina em doses de 850mg duas vezes ao dia. b) A maioria das pessoas que atingiram o controle glicêmico com monoterapia não irão necessitar de associação de outra medicação dentro dos próximos dez anos. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 32/40 out a ed cação de t o dos p ó os de a os. c) Casos de hiperglicemia severa (>300mg/dl) podem se beneficiar de insulina NPH já no início do tratamento. d) Não há contraindicação para o uso de metformina em pacientes com insuficiência renal pronunciada. e) Pessoa com DM diagnosticado com controle metabólico inadequado e internações por complicações agudas nos últimos 12 meses são estratificadas como risco moderado. (IDEST/2014) Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao tratamento farmacológico no diabetes tipo 2, é incorreto afirmar: a) Se glicemia de jejum estiver muito alta (acima de 270mg/dl) e ou presença de infecção, provavelmente o paciente necessitará de um tratamento com insulina. b) A metiformina é prescrita fracionada em 1 a 3 vezes ao dia, nas refeições. c) Insulina regular é utilizada em situação de compensação aguda. (CETRO/2012) Qual o medicamento de escolha para a maioria dos pacientes com Diabetes mellitus do tipo 2, que apresenta maior diminuição das complicações microvasculares, não leva à hipoglicemia e não promove ganho de peso. a) Glibenclamida. b) Insulina NPH. c) Glicazida. d) Insulina regular. e) Metformina. (SES-DF/CESPE/2010) Uma das complicações relacionadas à insulinoterapia de pacientes com DM tipo 2 é o efeito sommogyi, que se caracteriza por hiperglicemia matinal, relacionada a aumento vespertino do cortisol, os quais, associados a baixo nível de insulina, levam a diminuição na captação de glicose em nível muscular e gorduroso. Tipo 1 Somogyi ou Hiperglicemia de rebote 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 33/40 (HUB/CESPE/2010) O consumo do álcool pode levar a hiperglicemia. Pelo contrário, pode causa hipoglicemia Falso (MPU/CESPE/2013) As insulinas regular e NPH podem ser administradas por via EV ou SC. Falso (MPU/CESPE/2013) A cetoacidose diabética, complicação aguda do diabetes melito, caracteriza-se por hiperglicemia, cetonúria, acidose e desidratação. As manifestações clínicas tardias da cetoacidose diabética são hálito adocicado e respiração de Kussnaul. Correto (MPU/CESPE/2013) A insulina, hormônio secretado pelo pâncreas, é essencial para a utilização da glicose no metabolismo celular, estando associada ao correto metabolismo da proteína e do lipídio. Correto (CESPE/DEPEN/2015) O teste laboratorial que deve ser realizado em paciente com suspeita de DM é a glicemia de jejum, em que se quantifica a glicose sanguínea, normalmente após jejum de oito a doze horas Correto (CESPE/DEPEN/2015) Embora os sinais clínicos poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso estejam exclusivamente presentes na DM tipo 1, para que se estabeleça o diagnóstico diferencial dessa patologia em relação à DM tipo 2, é indispensável a dosagem dos níveis sanguíneos de glicose. Falso Classificação de infecções no pé diabético Não infectada (1) 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 34/40 Infecção leve (2) Infecção moderada (3) Grave (4) (HUAC – UFCG/EBSERH/2017) Paciente, de 62 anos, sexo masculino, diabético, consciente, orientado, chegou ao serviço de saúde apresentado uma lesão em MIE com as seguintes características: presença de exsudato purulento, celulite ultrapassando 2 cm do bordo da úlcera e presença de linfangite. Qual é o grau dessa infecção apresentada pelo paciente? a) Sem infecção. b) Infecção leve. c) Infecção moderada. d) Infecção grave. e) Infecção profunda. Ferida sem secreção purulenta ou sinais de inflamação Manifestações de inflamação Celulites menor ou igual a 2 cm ao redor da úlcera Sem comprometimento sistêmico Infecção estável sistemicamente Celulite igual ou > que 2 cm Linfangite Abcesso profundo Exposição fáscia Gangrena Acometimento musculoso Tendões Articulações Ossos Toxicidade sistêmica Instabilidade metabólica (febre, calafrios, taquicardia, hipotensão, confusão, vômitos, leucocitose, acidose, hiperglicemia e azotemia) 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 35/40 Testes para perda de sensibilidade protetora (HUAC – UFCG/EBSERH/2017) Durante o exame clínico dos pés de um paciente diabético, é fundamental a busca por fatores de risco e pelas complicações. Um dos reflexos que se constitui em um importante sinal preditivo de processos ulcerativos nos pés e deve ser periodicamente avaliado é denominado a) reflexo tendíneo Aquileu. b) reflexo de Ferguson. c) reflexo tendinoso de golgi. d) reflexo miotático. e) reflexo mentoniano. (CESPE/SESA-ES/2013) A educação continuada dos profissionais de saúde envolvidos, pacientes e familiares de paciente diabéticos, bem como a implementação de ações preventivas do pé diabético são fundamentais para a redução dos riscos de amputação. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. a) A correção de deficiências visuais, particularmente a catarata e a melhoria do ambiente doméstico (pisos escorregadios, obstáculos de percurso, luminosidade insuficiente, ausência de corrimãos, suporte ou barras em locais de banho, retirada de tapetes soltos) devem ser incentivadas para minimizar a possibilidade de quedas e lesões em pacientes diabéticos. b) A neuropatia influencia a involução das lesões no pé diabético, uma vez que a dor recorrente é causada pela isquemia crônica. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 36/40 c) O pé neuroisquêmico é menos suscetível a ulcerações traumáticas, infecção e gangrena. d) E Algumas medidas simples podem evitar a ocorrência do pé diabético, tais como o uso de calçados abertos, com solados rígidos, que ofereçam firmeza na pisada. O material deverá ser preferencialmente de plástico ou sintético e com uma ou duas numerações a mais do que o número usual do paciente. (CESPE/SESA-ES/2013) O diabetes melito é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) decorrente dos defeitos na secreção e da ação da insulina. Acerca da assistência de enfermagem ao paciente com disfunções endócrinas, assinale aopção correta. a) A insulina, uma proteína produzida pelo pâncreas, controla o nível de glicose no sangue ao regular a produção do armazenamento de glicose. b) O diabetes do tipo I é originalmente conhecido como diabetes melito não insulinodependente. c) O diabetes do tipo II é originalmente conhecido como diabetes melito insulinodependente. d) A cetoacidose diabética é um distúrbio metabólico nos diabéticos do tipo II que resulta de uma deficiência de insulina. e) O exercício é extremamente importante no controle do diabetes por causa de seus efeitos sobre a diminuição da glicemia e a redução dos fatores de riscos cardiovasculares. (HRL-UFS/EBSERH/2017) Homem, 53 anos, diabético com história de claudicação intermitente, isto é, dor em repouso que piora com exercício ou elevação do membro superior. À inspeção, observou-se rubor postural do pé e palidez à elevação do membro inferior. Ao exame físico, o pé apresentou-se frio, com ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso dorsal. Diante do caso exposto, assinale a alternativa que apresenta o tipo de úlcera diabética relatado. a) Isquêmica. b) Neuropática. c) Mista. d) Venosa. e) Úlcera de Pressão. (FURG/EBSERH/IBFC/2016 - Adaptada) Sobre o tratamento medicamentoso do Diabetes Mellitus (DM), assinale V ou F. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 37/40 ( V ) Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento do DM tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas. ( V ) Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até três meses com as medidas não farmacológicas, o tratamento preferencial é acrescentar a metformina no plano terapêutico. ( F ) A metformina diminui a captação da glicose e sua utilização na musculatura esquelética, aumentando a resistência à insulina, e aumentando a produção hepática de glicose. 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 38/40 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 39/40 05/05/2021 Diabetes Melitus - Evernote https://www.evernote.com/client/web?login=true#?b=daf5683f-b4ea-49c7-b7e4-d3973e3ef9f0&n=05a08d56-6161-4393-aab2-3fc720b98b76& 40/40
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