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Prof. Dr. Edson Benício de C. Jr edsonbenicio@gmail.com LISTA 1 AEROPORTOS QUESTÕES DIVERSAS 1. O Plano Diretor Aeroportuário (PDIR) é o documento elaborado pelo operador de aeródromo, que estabelece o planejamento para a expansão da infraestrutura aeroportuária em consonância com a regulamentação de segurança operacional expedida pela ANAC. Sobre o PDIR, assinale a opção correta. a) A documentação que constitui o PDIR deverá conter apenas informações que permitam a caracterização atual da área de movimento do aeroporto. b) O PDIR não poderá ser aprovado com restrições, determinando-se a correção das inconformidades identificadas e a reapresentação do PDIR. c) A aprovação do PDIR dispensa o operador de aeródromo dos requisitos de licenciamento ambiental, de uso do solo e de zoneamento urbano e outras posturas, bem como da aprovação do planejamento proposto junto ao órgão responsável pelo controle do espaço aéreo. d) É responsabilidade do operador de aeródromo manter o PDIR atualizado, sem necessidade da revisão pela ANAC quando ocorrer alteração do planejamento para expansão da infraestrutura aeroportuária. e) A aprovação do PDIR pela ANAC é requisito obrigatório somente para aeródromos que recebam voos de empresas aéreas prestando serviço de transporte aéreo regular de passageiros ou carga. 2. Com base nos conteúdos e nas discussões realizadas em sala, julgue os itens abaixo em certo (C) ou errado (E): 1. E Uma pista de pouso e decolagem é considera a principal infraestrutura do sistema de controle do tráfego aéreo de um aeroporto. Todavia, essa infraestrutura não está relacionada com a capacidade final de operação do aeroporto. 2. C A aviação civil contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, para a comunicação entre os povos e culturas e para a integração da sociedade global. 3. C Dentre os principais impactos ambientais causados pelo transporte aéreo destacam-se: ruídos de aeronaves, qualidade do ar no entorno dos aeroportos, problemas ambientais globais decorrentes do uso do aeroporto e problemas ambientais decorrentes de acidades/incidente com aeronaves envolvendo mercadorias perigosas e procedimentos de emergência. 4. C Dados meteorológicos relativos à temperatura e aos ventos (direções, intensidade e frequência) e identificação e caracterização das possíveis implantações de natureza perigosa, tais como lixões, aterros sanitários, vazadouros e matadouros são estudos necessários para a implantação de uma nova infraestrutura aeroportuária. 5. E A classe do aeródromo é definida em função do número de passageiros processados, considerando a média aritmética de passageiros processados no período de referência e o tipo de voo que o aeródromo processa no ano corrente. Deste modo, existem três classes de aeródromo sendo o aeródromo classe I aquele que processou menos de 100.000 (cem mil) passageiros, considerando a média aritmética anual no período de referência. 6. E Para a implantação de uma nova unidade aeroportuária a legislação brasileira recomenda somente o desenvolvimento de estudos técnicos relacionados ao potencial de capacidade de operação. 3. Com base nos conteúdos e nas discussões realizadas em sala, julgue os itens abaixo em certo (C) ou errado (E): 1. C Aeroporto é todo aeródromo público dotado de instalações e facilidades para dar apoio às aeronaves e ao embarque e desembarque de pessoas e cargas. mailto:edsonbenicio@gmail.com 2. E Área de Movimento é a parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e taxiamento de aeronaves, excluindo os pátios. 3. C Faixa de Pista é a área definida no aeroporto, que inclui a pista de pouso e as áreas de parada, se houver, destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e decolagem e a reduzir o risco de danos às aeronaves, em caso desta sair dos limites da pista. 4. C A numeração da cabeceira de uma pista indica a posição das pistas em relação ao norte magnético. A diferença, na numeração da pista, é a ausência do último algarismo (110° vira 11, por exemplo). A letra L significa left (esquerda) e R quer dizer right (direito). Para o Aeroporto de Brasília as cabeceiras da pista 1 são 11L/29R e da pista 2 são 11R/29L. 5. E Sistemas aeroportuários são compostos somente por: pistas de pouso e decolagem, pistas de taxiamento e pátios. 6. C Aumentar significativamente a capacidade das pistas de pouso e decolagem de um aeroporto se constitui em ação complexa, visto a tendência de construção de um aeroporto offshore em diversos países do mundo. 4. O espaço aéreo é um recurso limitado, que requer uso eficiente e seguro. Os aeródromos trazem benefícios à sociedade, mas ao mesmo tempo impõe restrições ao aproveitamento do seu entorno. Entre essas, destaca-se o controle de obstáculos do ambiente natural e construído, que requer um estudo aeronáutico para a avaliação técnica de obstáculos. Neste contexto, analise itens abaixo e assinale a opção correta. I. Considera-se obstáculo todo objeto de natureza permanente ou temporária, fixo ou móvel, ou parte dele, que esteja localizado em uma área destinada à movimentação de aeronaves. II. A abertura ao tráfego está sujeita somente a verificação pela ANAC das condições operacionais do aeródromo III. Apesar de poder aumentar o risco das operações aéreas, obstáculos implantados podem ser mantidos após manifestação de interesse público, mas não poderão ser utilizados como sombra para encobrir um novo obstáculo. IV. Um objeto, dentro dos limites laterais das superfícies de aproximação, decolagem ou transição, que não ultrapasse os limites verticais, não pode ser considerado efeito adverso à segurança. Estão corretos apenas os itens a) I, II, III. b) II, III, IV. c) I, III. d) II, IV. e) Todos os itens estão corretos. 5. A portaria n. 957/GC3 dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá outras providências. Também aprova as normas e definições relativas ao Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto, Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo e outros planos. A respeito dos Planos de Zonas de Proteção de Aeródromos, das restrições aos objetos projetos no espaço aéreo e do zoneamento no entorno dos aeródromos, analise os itens abaixo e assinale a opção correta. I. A existência de obstáculos pode gerar uma série de restrições ao aeródromo sendo um fator preponderante para o cancelamento do procedimento de aproximação das aeronaves por instrumento. II. A segurança e a regularidade das operações em um aeroporto dependem da adequada manutenção de suas condições operacionais, que são indiretamente influenciadas pelo uso do solo em seu entorno. III. Um dos objetivos de um Plano de Zona de Proteção de Aeródromo é o de proteger o entorno do aeródromo de modo a garantir futuras expansões da infraestrutura aeroportuária IV. Um Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) é um conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno de um aeródromo. V. A perda de LDA (Landing Distance Available – LDA) não interfere na operação de um aeroporto. VI. Como requisitos necessários, e suficientes, para a elaboração do PBZPA têm-se: a operação do aeródromo por VFR (Visual Flight Rules) e o Código da Pista. Estão corretos apenas os itens: a) II, III, IV. b) II, III, V, VI. c) I, III, IV, VI d) II, IV, V, VI e) I, III, IV. 6. O ruído aeronáutico decorre de eventos sonoros pelo movimento de aeronaves, ou outras atividades afins, tais como taxiamento e testes de motores. Aeródromos adotam diversas medidas de mitigação de ruído, mas também é necessário o zoneamento do entorno para assegurar o convívio com a comunidadeem um ambiente adequado. De acordo com o regulamento RBAC 161, o operador de aeródromo deve elaborar e aplicar um Plano de Zoneamento de Ruído (PZR), composto por curvas de ruído, e por compatibilizações e incompatibilizações ao uso do solo, estabelecidas para as áreas delimitadas por essas curvas. Em relação ao PZR, assinale a opção correta. I. O PBZR (Plano Básico de Zoneamento de Ruído) possui curvas de ruído de 75 e 65 com formas geometricamente simplificadas. II. O PEZR (Plano Específico de Zoneamento de Ruídos) estabelece a elaboração de cinco curvas de ruído. III. Um PZR apresenta as curvas de ruído simuladas para o aeródromo. Todavia, não orienta compatibilizações e incompatibilizações ao uso do solo estabelecidas as áreas delimitadas por essas curvas. IV. Um PZR deve propor, para usos do solo e edificações, medida para se atingir níveis de redução de ruído de 25dB, 30 dB e 35 dB que devem ser incorporadas no projeto/construção de edificações ponde houver permanência prolongada de pessoas. V. O PZR não indica orientações para o relacionamento entre operadores de aeródromos órgãos locais e comunidades. Estão corretos apenas os itens a) I, II, V. b) II, III, IV, V. c) II, IV, V d) I, II, IV. e) I, III, IV, V. 7. Analise os seguintes itens: I. Ruído aeronáutico é todo ruído derivado das operações de aeronaves em aeroporto, ou seja, ruído das operações de pouso, decolagem, taxiamento e testes de motores II. O ruído aeronáutico causa um incomodo menor que o ruído proveniente de outras fontes de trafego, no mesmo nível de exposição. III. A organização mundial da saúde (OMS) e a comunidade Europeia (CE) recomendam que se adote uma metodologia baseada em modelos dose-resposta para se relacionar um determinado nível de ruído (dose) com um certo grau de incomodo sonoro (resposta/efeito). IV. Denomina-se aeroporto todo aeródromo dotado de instalações para apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. V. Na comunidade Europeia, a Diretiva 2002/49/CE não estabelece a necessidade da elaboração obrigatória de mapas acústicos e determinação do numero de pessoas afetadas ao ruído proveniente de fontes de tráfego. Entretanto, indica nos estudos relacionados ao ruído a elaboração de modelos dose-resposta. Esses modelos indicam a relação entre o valor de um indicador de ruído e um efeito nocivo à saúde humana. Considerando V (verdadeiro) e F (Falso), os itens, II, II, III, IV e V são, respectivamente: a) V; F; F; V; V b) F; V; V; F; F. c) V; V; F; V; V. d) F; V; V; V; F. e) V; F; V; V; F. 8. As atividades de pouso e decolagem das aeronaves geram certo ruído que, na quase totalidade das vezes, produz um nível de “incômodo” na população estabelecida nas proximidades dos aeroportos. Nesse contexto, na elaboração do Plano de Zoneamento de Ruído (PZR), para um aeródromo que dispõe de duas pistas para pouso e decolagem, é necessário que se obtenha a a) Curva de Ruído de cada pista. b) Curva de Ruído do Aeroporto. c) Curva de Ruído da pista principal. d) Curva de Ruído da pista que opera a maior aeronave, somente. e) Composição da Curva de Ruído e da Curva de Nível para a pista principal. 9. A construção de um aeródromo estabelece procedimentos que influenciam na definição da utilização das áreas do seu entorno. As restrições aplicadas ao uso dessas áreas serão definidas pelo Plano a) de Infraestrutura Urbana. b) de Zoneamento de Ruído. c) de Proteção e Auxílio Aeroportuários. d) Básico de Zona de Proteção Aeronáutica. e) Básico de Zona de Proteção de Aeródromos. 10. Prova INFRAERO - Analista Superior IV Engenheiro Civil - Planejamento Físico de Aeroportos (2011) De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica, os aeródromos (A) públicos e privados serão abertos ao tráfego através de autorização administrativa do Ministro da Defesa. (B) civis poderão ser utilizados por aeronaves militares, mas os aeródromos militares não poderão ser utilizados por aeronaves civis, por expressa vedação legal. (C) públicos poderão ser construídos, mantidos e explorados por concessão ou autorização. (D) privados só poderão ser utilizados com permissão de seu proprietário, permitida a exploração comercial. (E) públicos, enquanto mantida a sua destinação específica pela União, constituem universidades e patrimônios autônomos, dependentes do titular do domínio dos imóveis onde estão situados. 11. O Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano de Zona de Proteção de Helipontos e os Planos de Zona de Proteção e Auxílios à Navegação Aérea serão aprovados por ato do (A) Ministro da Justiça. (B) Ministro da Defesa. (C) Presidente da República. (D) Ministro da Aeronáutica. (E) Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. 12. O Sistema que deve ser considerado para a definição da infraestrutura de atendimento aos usuários de um sítio aeroportuário é o que corresponde (A) à circulação e acesso. (B) à geração de demanda. (C) à proteção contra incêndio. (D) ao monitoramento e segurança. (E) à análise de dados de circulação de veículos de carga. 13. O período de tempo a ser considerado nos estudos para que um projeto de construção de uma pista aeroportuária atenda às projeções de demanda é de (A) 5 anos. (B) 10 anos. (C) 25 anos. (D) 20 anos. (E) 30 anos 14. A construção de um aeródromo estabelece procedimentos que influenciam na definição da utilização das áreas do seu entorno. As restrições aplicadas ao uso dessas áreas serão definidas pelo Plano (A) de Infraestrutura Urbana. (B) de Zoneamento de Ruído. (C) de Proteção e Auxílio Aeroportuários. (D) Básico de Zona de Proteção Aeronáutica. (E) Básico de Zona de Proteção de Aeródromos. 15. As atividades de pouso e decolagem das aeronaves geram certo ruído que, na quase totalidade das vezes, produz um nível de “incômodo” na população estabelecida nas proximidades dos aeroportos. Nesse contexto, na elaboração do Plano de Zoneamento de Ruído (PZR), para um aeródromo que dispõe de duas pistas para pouso e decolagem, é necessário que se obtenha a (A) Curva de Ruído de cada pista. (B) Curva de Ruído do Aeroporto. (C) Curva de Ruído da pista principal. (D) Curva de Ruído da pista que opera a maior aeronave, somente. (E) composição da Curva de Ruído e da Curva de Nível para a pista principal. Prova ANAC 2007 - Especialista em Regulação de Aviação Civil (PORE) 16. O Aeroporto de Kansai, no Japão, é tido como um dos maiores desafios geotécnicos da Engenharia. O problema de recalque que a ilha artificial vem sofrendo até hoje é devido: (A) aos frequentes terremotos que assolam a região; (B) à espessa camada de areia drenante; (C) à pouca profundidade e quantidade de estacas de sustentação; (D) à erosão das fraldas do aterro sobre o qual construiu-se o aeroporto; (E) ao espesso depósito de argila mole sobre o qual está fundado 17. A afirmação “A capacidade de uma pista operando em condições VFR é maior do que quando a mesma opera em condições IFR.” é: (A) falsa, pois a capacidade depende da frota operante (B) verdadeira, se mantidas constantes as demais variáveis; (C) falsa, pois a capacidade IFR é maior que a VFR; (D) verdadeira apenas se a frota for de pequeno porte; (E) falsa, pois a capacidade de uma mesma pista é constante. TERMINAIS AEROPORTUÁRIOS 18. Quais as vantagens e desvantagens do transporte aéreo de cargas? 19. Cite 4 tipos de terminais aeroportuários de passageiros. 20. Segundo ASHFORD e WRIGHT (1992), aeroporto é a parte física do sistema de transporte aéreo, onde acontece a transferência do modo ar para o modo terra, sendo o ponto de interação entre a companhia aérea e o usuário. Os componentes dos terminais de passageiros (TPS) são todas as partes do TPS que executam ações específicascomo a restituição de bagagens, a inspeção de segurança, etc. Baseado nesse contexto julgue os itens: 1. C Para analisar o nível da qualidade de serviços dentro do aeroporto se faz necessário uma avaliação que depende da Expectativa x Percepção do Serviço pelo Usuário que se relaciona ao Nível de Serviço (NS) ofertado. 2. C De acordo com o ACI (2000) – Conselho Internacional de Aeroportos, os clientes do aeroporto podem ser identificados basicamente como sendo: as companhias aéreas, os passageiros e as concessionárias. 3. E Os componentes do Terminal de Passageiros (TPS) podem ser classificados em Operacionais (quando participam no processo como apoio) e Não operacionais (quando realizam atividades essenciais no processo de transferência intermodal entre os modais terrestre e aéreo quando participam no processo como apoio). 4. E São exemplos de componentes operacionais do TPS: o saguão de embarque, controle de passaportes, setor de informações, correios e rent a car. 5. C São exemplos de componentes não operacionais do TPS: os sanitários, livrarias, lojas, serviços bancários (como terminais eletrônicos), lanchonete/restaurante. 21. No Brasil o transporte de cargas é realizado por diversos modais de transporte, sendo o modal rodoviário o mais utilizado atualmente, mesmo assim o transporte de cargas aéreas vem ganhando espaço dentre os modais existentes. Quais os principais motivos para as empresas investirem no modal aéreo para o transporte de cargas? 22. O terminal de passageiros de um aeroporto deve prover aos passageiros uma transição rápida e mais curta possível entre os transportes de superfície e os processos de embarque nas aeronaves, e vice-versa. Para o dimensionamento do terminal de passageiros, considera-se a capacidade necessária dos componentes operacionais, para os picos de demanda, os respectivos fluxos e o nível de serviço aceitável. Os componentes operacionais dividem-se em três tipos básicos: componentes de processamento, componentes de circulação e componentes de espera. I. Os componentes de _______________ são aqueles associados ao fluxo do passageiro e/ou de sua bagagem, associados a um nível de serviço específico. II. Os componentes de _______________ são aqueles onde os passageiros obtêm liberação para se dirigirem a outro componente ou para a aeronave. III. Os componentes de _______________ são aqueles onde os passageiros fluem de um componente para outro. Assinale a opção que contém a sequência correta para o preenchimento das lacunas. a) processamento / circulação / espera b) processamento / espera / circulação c) circulação / espera / processamento d) espera / circulação / processamento e) nenhuma das acima CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 23. Defina “Espaço Aéreo”. 24. Quais as finalidades do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro? 25. Sobre os CINDACTA´S – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, julgue os itens a seguir: 1. E No Brasil há quatro FIR (Regiões de Informação de Voo) sob os quais operam quatro CINDACTA´S. 2. C CINDACTA I é responsável pela FIR Brasília, que abrange a região central do Brasil. 3. C CINDACTA II é responsável pela FIR Curitiba, que abrange o sul e a parte centro-sul brasileiro. 4. E CINDACTA III é responsável apenas pela FIR Recife, que abrange o Nordeste. 5. E CINDACTA IV é responsável pela FIR Manaus e Atlântico, que se estende sobre grande parte da região amazônica e a área sobrejacente ao Atlântico. 26. Assinale a alternativa que preenche a frase corretamente: “________________é a organização responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro, provedora dos serviços de navegação aérea que viabilizam os voos e a ordenação dos fluxos de tráfego aéreo no País.” A) SISCEA B) DECEA C) SISCEAB D) COMAER E) ANAC 27. Assinale a alternativa incorreta: A) O Espaço Aéreo Brasileiro ultrapassa a área sobre seu território e alcança uma significativa parte do Oceano Atlântico, perfazendo um total de 12 milhões de km2, sobre terra e mar, acordados em tratados internacionais. B) Os CINDACTA´S unem o controle do tráfego aéreo civil e as operações militares de defesa aérea. C) Soma-se aos CINDACTA´S o Serviço Regional de Proteção de Voo de São Paulo, SRPV- SP, sendo responsável pelo controle de tráfego aéreo da maior densidade de fluxo aéreo do país ao longo dos terminais aéreos de São Paulo e Rio de Janeiro. D) O SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) é conduzido pelo Comando da Aeronáutica, através do órgão central do Sistema, o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). 28. Relate como é designado o Espaço Aéreo Brasileiro para fins de prestação de serviço, contendo suas divisões e o que cada uma abrange. O Espaço Aéreo Brasileiro se divide: • Espaço Aéreo Inferior - limite inferior: solo ou água e limite superior: FL 245 ou 7500 metros; • Espaço Aéreo Superior: limite inferior: FL 245 ou 7500 metros e não há limite superior. Para fins de prestação de serviço, está designado em: • Espaço Aéreo Controlado; • Região de Informação de Vôo (espaço aéreo não controlado); • Espaço Aéreo Condicionado. O espaço aéreo controlado se divide em: • ATZ - Zonas de Tráfego de Aeródromo; • CTR - Zona de Controle de Tráfego; • TMA - Área de Controle Terminal; • CTA - Área de Controle Inferior; • UTA - Área de Controle Superior. • ATZ - Zonas de Tráfego de Aeródromo Envolve o circuito de tráfego e as áreas de manobras de um aeródromo. Espaço controla para tráfego de aeródromo em condições visuais; Limite lateral: 2NM a 5NM (4,5km a 9,5km); Órgão responsável: TWR - Torre de Controle. • CTR - Zona de Controle de Tráfego Espaço aéreo que envolve um ou mais aeródromo próximos e capaz de conter as trajetórias dos procedimentos de aproximação e saídas por instrumentos; Limite lateral: 8 a 15NM (15 a 28km); Órgão responsável: APP - Controle de aproximação. • TMA - Área de Controle Terminal Área de controle situada na confluência de rotas ATS e envolve os procedimentos de chegada e saída de um ou mais aeródromos; Limite lateral: 40 a 50NM (74 a 93km); Órgão responsável: APP - Controle de aproximação. • CTA - Área de Controle Inferior Compreende a aerovias inferiores, as áreas de controle do terminal e outras partes do espaço aéreo inferior. As aerovias podem ser providas ou não de auxílios à navegação; ACC - Centro de Controle de Área Limite vertical inferior: 500ft (152 metros); Limite vertical superior: FL245 (7500 metros); Largura: 16NM (30KM) de largura, estreitando-se a partir de 54NM (100KM) antes do auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura de 8NM (15KM). • UTA - Área de Controle Superior Compreende as aerovias superiores e outras partes do espaço aéreo superior, assim definidas como áreas superiores de controle; ACC Limite vertical inferior: FL 245 (7500 metros); Limite superior: ilimitado; Largura: 43NM (80KM) de largura, estreitando-se a partir de 216NM (400KM) antes de um auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura de 21,5NM (40KM). 29. Complete a frase a abaixo: “ O ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo – é responsável pelas atividades de ENSINO e PESQUISA que dão apoio a formação e a capacitação de recursos humanos.” PBZPA E PEZPA 30. A respeito das variáveis do PBZPA, assinale a alternativa correta: a) Tipo de pista, rampas, área cônica, gradiente de pista. b) Tipo de pista, área de aproximação, altitude do aeródromo, área de transição. c) Área de aproximação, área de transição, tipo de pista, tipo de operação. d) Área de transição, área cônica, altitude do aeródromo, rampas. Variáveis consideradas no PBZPA • Comprimento básico de pista; • Tipo de Operação; • Faixa de Pista; • Rampas; • Área de Aproximação; • Área de Transição; • Área Horizontal Interna e Externa; • Área Cônica. 31. Quais são asclassificações das pistas em relação ao tipo de operação? A tabela abaixo apresenta as configurações das faixas de pista em função do código de pista e do tipo de operação: 32. Defina área de transição. A área de transição é a área que se estende lateralmente entre o limite da faixa de pista e o limite da área de aproximação, com aumento da rampa no sentido do deslocamento transversal em relação ao eixo da pista. 33. No que consiste o PEZPA? Os Planos Específicos de Zona de Proteção de Aeródromo são baseados em estudos que levam em consideração os procedimentos locais, os auxílios à navegação aérea dos quais o aeródromo dispõe, acidentes geográficos e os obstáculos existentes. Em regiões onde há mais de um aeródromo próximo, apenas um Plano Específico pode ser publicado para os aeródromos envolvidos, como é o caso do Plano Específico de Zona de Proteção do Aeroporto de Porto Alegre e Base Aérea de Canoas, conforme BRASIL (2005). 34. Em relação aos auxílios de navegação aérea da PZPANA, julgue os itens abaixo em (V) para verdadeiros e (F) para falsos: 1. C O radiofarol omnidirecional NDB funciona como uma espécie de norte magnético para quem acessa recebe suas ondas de rádio, indicando a orientação do radiotransmissor. 2. C O ILS – Sistema de Pouso por Instrumentos – é responsável por transmitir ao receptor as orientações laterais e verticais do avião para garantir uma abordagem segura da aeronave na pista. 3. E O ALS é um conjunto de sinais de iluminação da pista, essencial para a transição da decolagem por instrumentos para a decolagem visual. 4. E Os Sistemas Indicadores de Rampa de Aproximação Visual utilizam luzes brancas e vermelhas para auxiliar o piloto a visualizar a pista de pouso, sendo utilizada apenas em situações adversas ou à noite. Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea – PZPANA • As superfícies limitadoras de obstáculos do PZPANA são estabelecidas em função do tipo de auxílio à navegação aérea. E têm por finalidade disciplinar a ocupação do solo de modo a garantir a integridade dos sinais eletromagnéticos ou sinais luminosos transmitidos por esses auxílios. • O PZPANA deverá incluir todos os auxílios à navegação aérea, instalados dentro da área patrimonial do aeródromo e, ainda, aqueles instalados fora da área patrimonial para atender às necessidades operacionais desse aeródromo. • Equipamento Medidor de Distâncias – DME • É um equipamento de radionavegação que permite a determinação da distância de uma aeronave em relação a um ponto específico. • Radiofarol Não Direcional – NDB É um radiotransmissor instalado em uma posição conhecida que emite sinais de rádio 360º continuamente, permitindo que qualquer indivíduo dotado de um rádio-receptor seja capaz de localizar o NDB e utilizá-lo como referência para orientação, funcionando como uma espécie de norte magnético de uma bússola. • Radiofarol Omnidirecional em VHF – VOR O VOR emite um sinal não-direcional (como o NDB) e um sinal rotativo, também chamado de direcional. O sinal rotativo é recebido pelo receptor a bordo de uma aeronave e indica a posição da aeronave em relação aos 360 radiais; Radiais são fundamentais para não só saber a direção do equipamento transmissor, assim como para saber a localização da aeronave em relação ao transmissor; O VOR costuma ser acoplado a um DME (Equipamento Medidor de Distâncias), citado anteriormente. • Radiofarol Omnidirecional em VHF Doppler D-VOR O D-VOR funciona como um VOR com maior qualidade e acurácia de sinal; O D-VOR é capaz de reverter as ondas de rádio emitidas, podendo funcionar também como um receptor, sendo capaz de indicar para aqueles que operam o D-VOR a posição radial das aeronaves; Para o receptor a bordo do avião, funciona exatamente como o VOR convencional citado anteriormente. • Sistema de Aumentação dos Sinais de Navegação Baseado no Solo – GBAS É constituído por um conjunto de estações em solo de posições conhecidas, que são capazes de monitorar, determinar e corrigir possíveis erros do sistema GPS, emitindo as correções para os receptores a bordo. • Sistema de Pouso por Instrumentos – ILS O ILS é responsável por transmitir ao receptor a orientação lateral e vertical do avião, este responsável por informar o ângulo de descida da aeronave e aquele por informar a orientação lateral do avião em relação à pista, garantindo uma aproximação de precisão do avião na pista. • Sistema de Iluminação de Aproximação – ALS É um conjunto de sinais de iluminação, compostos por luzes coloridas ou piscantes, que auxiliam a transição entre o voo com instrumentos para o voo visual, assim como ajuda na aproximação noturna. Sistemas de Vigilância ATS É um conjunto de elementos integrados, incluindo sensor, linha de transmissão de dados, sistema de processamento, etc; Deverá apresentar diversos avisos de segurança operacional, como possíveis conflitos e altitude mínima de segurança. • Radar de Aproximação de Precisão – PAR É utilizado para determinar a posição da aeronave durante a aproximação final , em azimute e elevação em relação à trajetória de aproximação; e em distância em relação ao ponto de aterrissagem da aeronave. Sistemas Indicadores de Rampa de Aproximação Visual São dispositivos no solo que utilizam luzes brancas e vermelhas de alta intensidade para definir uma rampa de aproximação visual durante a aproximação final da aeronave. Define a área de aproximação da aeronave, garantindo a abordagem da aeronave em uma angulação segura. 35. Explique a diferença entre o VOR e o NDB. • Radiofarol Omnidirecional em VHF – VOR O VOR emite um sinal não-direcional (como o NDB) e um sinal rotativo, também chamado de direcional. O sinal rotativo é recebido pelo receptor a bordo de uma aeronave e indica a posição da aeronave em relação aos 360 radiais; Radiais são fundamentais para não só saber a direção do equipamento transmissor, assim como para saber a localização da aeronave em relação ao transmissor; O VOR costuma ser acoplado a um DME (Equipamento Medidor de Distâncias), citado anteriormente. • Radiofarol Não Direcional – NDB É um radiotransmissor instalado em uma posição conhecida que emite sinais de rádio 360º continuamente, permitindo que qualquer indivíduo dotado de um rádio-receptor seja capaz de localizar o NDB e utilizá-lo como referência para orientação, funcionando como uma espécie de norte magnético de uma bússola.
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