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Clinica Infantil 1 Terapia pulpar em dentes decíduos Obs : A terapia pulpar em dentes decíduos é diferente nos dentes permanentes. · Modalidades de terapia pulpar em dentes decíduos 1) Tratamento pulpar indireto 2) Capeamento pulpar indireto 3) Pulpotomia 4) Pulpectomia · Diagnóstico da condição pulpar 1)Polpa saudável 2) Degeneração pulpar reversível 3)Degeneração pulpar irreversível 4)Necrose pulpar História de dor Sinais e sintomas Testes pulpares Exames radiográfico Condição física · História da dor 1) Crianças pequenas têm dificuldade em relatar 2) Pode ocorrer degeneração pulpar, sem que a criança relate dor ou desconforto Provocada: Térmico, mecânico e químico, diminui quando o estimulo desaparece = Reversível Espontânea: Constante, noite, não diminui quando o estimulo desaparece= Irreversível Avaliações dos sinais Avaliação visual e tátil Presença de lesão de cárie Presença de restauração defeituosa Presença de fratura Alteração de cor e textura gengival Presença de edema, fístula ou ulceração Mobilidade Avaliação dos sinais e sintomas clínicos Abscesso fístula = Alteração pulpar irreversível Mobilidade = Alteração pulpar irreversível , mobilidade fisiológica , mobilidade patológica Testes pulpares Validade limitada !!! · Risco de resposta dos receptores periodontais · Percepção de dor depende da capacidade cognitiva · Pode alterar negativamente o comportamento Interpretação radiográfica · Grau de proximidade da lesão com a polpa · Presença de reabsorção radicular patológica X Presença de reabsorção radicular fisiológica Condição física do paciente · Crianças suscetíveis a endocardite infecciosa · Condição sistêmicas que levam a diminuição de células de defesa · Possibilidade de infecção aguda e agravamento de suas condições clínicas em decorrência um insucesso no tratamento. Tratamento pulpar indireto Capeamento pulpar indireto Remoção parcial de tecido cariado e selamento da cavidade com material biocompatível Indicação: Lesão de cárie profunda, polpa saudável ou pulpite reversível, sem história de dor espontânea , sem sinal e sintoma de degeneração pulpar Objetivo: Evitar exposição pulpar, preservar vitalidade pulpar, induzir a formação de dentina terciária, proteger polpa de estímulos externos e impedir suprimento nutricional para bactérias Modalidades de terapia pulpar em dentes decíduos Tratamento pulpar indireto Capeamento pulpar indireto Tratamento pulpar indireto (Sessão única) Remoção da dentina infectada Manutenção da dentina afetada · Dentina infectada : Grande contaminação, amolecida e úmida, colágeno degradado sem potencial de remineralização, fácil remoção com instrumento manual · Dentina afetada: Pequena contaminação, endurecida e seca, colágeno intacto, passível de remineralização e resistente a remoção manual 1) Remoção da dentina amolecida e infectada, manutenção de dentina afetada 2) Cimento de hidróxido de cálcio sobre a parede pulpar 3) Restauração definitiva- controle de microinfiltração ! 4) Acompanhamento clinico e radiográfico nas consultas de revisão Pulpotomia Amputar a polpa coronária inflamada e infectada e aplicar um agente protetor sobre os remanescentes radiculares Indicação: Lesão cariosa, exposição pulpar acidental durante o preparo, traumatismo dento-alveolar com exposição pulpar e envolvimento pulpar reversível Objetivo: promover a cicatrização do tecido pular radicular manter a polpa vital e sem hemorragia ou exsudato.. Pulpotomia Condições a serem observadas durante o procedimento : · Sangramento · Cor · Volume · Contenção · Tecido pulpar : · Cor · Consistência Pulpotomia Técnica: sessão única Remoção do tecido cariado Exposição acidental Remoção do teto da câmara pulpar Remoção da polpa coronária Acesso · Eliminar todo o teto e resíduo de câmara · Eliminar restos de tecido pulpar · Eliminar calcificações · Permitir visão completa e direta do assoalho · Permitir visão direta das entradas dos canais · Facilitar a introdução dos instrumentos · Todo o assoalho convexo deve ser visualizado · Paredes do preparo expulsivas – forma de conveniência Pulpectomia Técnica: Sessão única Remoção do tecido cariado Exposição acidental 1) Remoção do teto da câmara pulpar 2) Remoção da polpa coronária 3) Irrigação com soro 4) Hemostasia com bolinha de algodão 5) Hemostasia 6) Medicação formocresol de Buckley 5 minutos -> Fixação da polpa, ação bactericida,t rombose antisséptico 7) Fixação da polpa 8) OZE 9) Selamento da cavidade com CIV 10) Radiografia final Formocresol Potencial de toxicidade sistêmica Potencial mutagênico em doses elevadas Formol Fixação da polpa Ação bactericida Trombose Cresol Antiséptico Atenua o poder irritante do formol Glicerina Solvente Atenua o pode irritante do formol Alternativas ao formocresol · Glutaraldeído · Sulfato férrico · Pasta de Guedes Pinto · Hidróxido de cálcio · Laser de baixa potência · MTA- Agregado trióxido mineral = Biocompatível Regeneração , estimula formação de barreira dentária espessa ,propriedade antimicrobiana Contraindicação da pulpotomia · Pacientes imunocomprometidos · Dentes com mais de 1/3 de reabsorção radicular · Sinais e sintomas de envolvimento pulpar irreversível ou necrose · Dentes que não podem receber · isolamento absoluto Pulpectomia Tratamento de todo o sistema de polpa (polpa coronária e polpa radicular ) do dente decíduo Indicação: Degeneração pulpar irreversível Pulpite irreversível e necrose pulpar Fracasso na hemostasia para pulpotomia Reabsorção radicular interna Objetivo: Remoção de todo conteúdo pulpar (bio ou necro) pelo debridamento, alargamento e desinfecção dos canais seguido de obturação Pulpectomia Técnica – 1 sessão/ 2 sessões · Instrumentação · Limas Kerr · 1 a- melhor acoplada na parte apical · 2 limas seguintes da série · Alargamento programado · Avanço apical, rotação e tração · 20 incursões · Irrigação · A cada troca de lima · 5 ml de NaOCI 2,5% 30” · Irrigação final · 10 ml ácido cítrico 6 % · 10 ml soro 0,9 % Pulpectomia Técnica: 1 Sessão Secagem e obturação Pulpectomia Técnica: 2 sessões · Elimina micro-organismo residuais · Melhor reparação de tecidos perirradiculares · Maior chance de sucesso · HPG · Hidróxido de cálcio+ PMCC+ Glicerina · 14 a 30 dias Reabertura Término preparo químico mecânico e obturação Instrumentação · Limas tipo Kerr · Dentes posteriores- 1 a serie – 21 mm · Dentes anteriores – 1a e 2ª série – 21 ou 25 mm · Instrumentos rotatórios · Pontas ultra- sônicas Irrigação · Hipoclorito de sódio – 5 ml (0,5%,1 % e 2,5%) · Bactericida,neutraliza produtos tóxicos ,baixa tensão superficial, ação detergente · Ácido cítrico- 10 ml ( 6% e 10 %) · Remoção do Smear layer · Soro fisiológico Obturação · Pastas · OZE · HPGI · Pasta Kri · Vitapex · Calen · Guedes Pinto Finalizar o tratamento com obturação do canal somente após ausência de sinais clínicos de infecção: Secreção constante presença de fistula dor Obturação OZE = óxido de zinco eugenol l -> retenção prolongada HPGI= 1 Hidróxido de cálcio PA 1 PMCC 1 glicerina 1 lodofórmio Para dar mais consistência acrescentar uma parte de pó de oxido de zinco Pulpectomia Técnica: Sessão única Obturação dos condutos ( centrix lentulo lima ) Restauração final Radiografia final Radiografia final Contraindicação da pulpectomia · Destruição coronária que não permita isolamento absoluto/ restauração · Lesão de cárie destruindo assoalho da câmara pulpar · Metamorfose calcificante ou perfuração de assoalho · Reabsorção óssea envolvendo cripta do permanente · Pacientes imunocomprometidos ou com risco de endocardite infecciosa · Reabsorção de mais 1/3 radicular Insucesso Reabsorção interna: · Resposta anormal mais frequente nos dentes decíduos, principalmente no período de reabsorção fisiológica · Atividade osteoclástica de progressão lenta ou rápida Abcesso alveolar · Pode ocorrerapós tratamento pulpar · Presença de fístula significa natureza crônica da infecção, deve ser feita extração Esfoliação Precoce · Resultante de uma infecção crônica assintomática de baixa intensidade. Retenção prolongada · Geralmente associada a um tratamento que obteve sucesso acompanhar Rx e extrair na época indicada.
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