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Requisitos de Admissibilidade Recursal

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Paulo Cosmo Jr. - paulocosmojr bit.ly/CosmoBenedicti
Direito Processual Civil
Requisitos de
Admissibilidade Recursal
No juízo de admissibilidade deve-se promover a verificação da presença
dos requisitos de admissibilidade do recurso, pressupostos necessários para que
se possa passar ao exame do mérito.
O juízo de admissibilidade é preliminar ao juízo de mérito. Positivo que
seja o juízo de admissibilidade, será realizado o juízo de mérito do recurso, caso
em que irá ser examinado o pedido (de que forma, e validação, esclarecimento ou
integração da decisão judicial) formulado pela recorrente.
Os requisitos de admissibilidade dos recursos nada mais são do que
manifestações, em grau de recurso, das condições da ação e dos pressupostos
processuais. Para a devida apreciação do mérito do recurso exige-se que o
processo desenvolva, perante o tribunal de forma regular, o que impõe a
observância de alguns requisitos, necessários para o desenvolvimento válido e
regular do processo, os pressupostos processuais, tais quais:
1. investidura do órgão ad quem;
2. capacidade processual;
3. regularidade formal da interposição do recurso.
1
Inicia-se o exame dos requisitos genéricos de admissibilidade dos recursos
pelas "condições do recurso": legitimidade para recorrer e interesse em recorrer.
Legitimidade para recorrer é aptidão que deve ter aquele que interpõe o
recurso para impugnar a decisão judicial.
Impõe ainda, verificar qual o interesse pretende o recorrente ver protegido
com o seu recurso.
Exige-se ainda, que o recorrente tenha interesse em recorrer. Este se
conceitua como a utilidade do recurso interposto. É que através do recurso deve o
recorrente postular decisão capaz de lhe proporcionar situação jurídica mais
favorável do que aquela que lhe é proporcionada pela decisão recorrida. É preciso
que se tenha interposto recurso adequado para que este possa vir a ser admitido
e, por conseguinte, julgado no mérito.
2
A interposição de recurso inadequado implica, a princípio, sua
inadmissibilidade por ausência de interesse recursal. Esta não é, porém, uma
visão absoluta. É que por força do princípio da primazia da resolução do mérito
deve-se sempre buscar sanar os vícios processuais que possam ser sanadas.
Existem duas regras que resultam do princípio da primazia da resolução do
mérito:
a) convertibilidade dos recursos;
b) fungibilidade dos recursos.
A regra da convertibilidade dos recursos se aplica somente a dois casos. A
interposição de recurso especial em caso em que seria admissível o recurso
extraordinário acarreta a conversão daquele neste, na forma do art. 1.032.
Ao passo que, a interposição de recurso extraordinário em caso em que
seria adequada a interposição de recurso especial também ocasiona a conversão,
conforme tela do art. 1.033.
Já a regra da fungibilidade se aplica nos demais casos (FPPC, Enunciado
104). Sempre que um recurso inadequado for interposto no lugar do recurso
adequado será possível admitir o "recurso errado" no lugar do "recurso certo"
(sem que haja necessidade de conversão) se não houver erro grosseiro na sua
interposição nem má-fé do recorrente.
Frise-se, é preciso recordar a possibilidade de haver dúvida quanto ao
recurso adequado, uma divergência doutrinária ou jurisprudencial acerca
daquela ponto. É preciso também que não haja má-fé daquele que interpôs o
recurso inadequado.
3
Além das condições do recurso, legitimidade para recorrer e interesse
recursal, a admissibilidade dos recursos exige a presença dos pressupostos
recursais, os quais são manifestações, em sede de recurso, dos pressupostos
processuais.
O primeiro pressuposto recursal é que o órgão jurisdicional a que dirige o
recurso, chamado juízo ad quem esteja investido de jurisdição. O segundo
pressuposto recursal é a capacidade processual. É que para o recurso ter o seu
mérito apreciado é essencial que o recorrente tenha capacidade processual plena.
Exige-se dele não só que tenha capacidade de ser parte e capacidade para
estar em juízo, mas também que tenha capacidade postulatória. O terceiro
pressuposto recursal é a regularidade formal da interposição do recurso.
Apenas recursos regularmente interpostos podem ter seu mérito apreciado.
São fatos impeditivos ou extintivos recorrer:
1. aquiescência (art. 1.000, CPC): decisão já deve ter sido proferida,
independe de consentimento/homologação.
2. desistência do recurso (art. 998, CPC), ato unilateral, seja total ou
parcial, exige poderes especiais, é tácita.
4

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