Sensibilidade e Especificidade

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SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
O diagnóstico de uma doença é feito a partir da história clínica e de exames complementares, como os testes laboratoriais. Estes testes podem levar a resultados falso-positivos (se o teste for positivo e o indivíduo não tem a doença) ou falso-negativos (se o teste for negativo e a pessoa tem a doença). Portanto, a correta interpretação de um teste laboratorial vai além de checar o resultado obtido.
A sensibilidade e a especificidade são propriedades de um teste para a tomada de decisão sobre pedir ou não um teste.
	A sensibilidade é a capacidade de um teste em identificar, dentre as pessoas com suspeita da doença, àquelas realmente doentes.
	A especificidade é a capacidade do mesmo teste ser negativo nos indivíduos que não apresentam a doença que está sendo investigada.
	O teste ideal seria aquele que apresentasse 100% de sensibilidade e de especificidade. Infelizmente, isso raramente ocorre na prática. Imagine uma balança, onde um dos pratos é a sensibilidade e o outro, a especificidade. Se ocorre melhora na sensibilidade de um teste (o prato da balança sobe), frequentemente ocorre diminuição na especificidade (o prato da balança desce). Em algumas situações, ter uma sensibilidade de 100% é muito importante, como nas triagens sorológicas em bancos de sangue, onde os testes são realizados para a prevenção de transmissão de infecções.
· ALTA SENSIBILIDADE: uma condição que tem consequências graves se não tratada, mas que pode ser tratada com sucesso se o caso for detectado precocemente (evitar falsos negativos). 
· ALTA ESPECIFICIDADE: uma condição que implica em procedimentos invasivos, delicados, caros para confirmar o diagnóstico ou para tratar (evitar falsos positivos).
· RASTREAMENTO (TRIAGEM): SENSIBILIDADE
· CONFIRMATÓRIO: ESPECIFICIDADE
	
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO TESTE ERGOMÉTRICO
Sensibilidade (chance de o exame ser positivo quando a doença arterial coronária está presente) e especificidade (chance do exame ser negativo quando a doença arterial coronária está ausente).
A maioria dos estudos realizados demonstrou sensibilidade entre 50% e 72% (média de 67%) e especificidade entre 69% e 74% (média de 71%). O Teste Ergométrico é capaz de identificar a presença de isquemia com mais propriedade do que o percentual de obstrução da luz da artéria coronária, dependente da experiência do observador. 
Algumas vezes, o teste ergométrico pode ser “falso-positivo”, especialmente nas mulheres, sem significar doença arterial coronária obstrutiva, principalmente na presença de sintomas atípicos ou inespecíficos.
Obs.: os termos sensibilidade e especificidade podem ser usados para referir-se à manobras semiológicas.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
 
 
O diagnóstic
o de uma doença é feito a partir d
a história clínica e 
de 
exames 
complementares, como os testes laboratoriais. Estes
 
testes
 
podem levar a re
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ositivos (se
 
o teste for
 
positivo e o indivíduo não tem a do
ença) ou falso
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negativos (se
 
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negativo e a pessoa tem a doença). Portanto, a correta 
interpretação de um teste laboratorial vai além de checar o resultado obtido
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A sensibilidade e a especificidade são propriedades de um teste para a tomada de 
decisão sobre pedir ou não um teste.
 
 
A sensibilidade é a capacidade de um teste em identificar, dentre as pessoas com 
suspeita da doença, àquelas realmente doentes.
 
 
A especificidade é a capacidade do mesmo teste ser negativo nos indivíduos que 
não apresentam a doença que está sendo investigada.
 
 
O teste ideal seria aqu
ele que apresentasse 100% de sensibilidade e de 
especificidade. 
Infelizmen
te, isso raramente ocorre na prática. Imagine uma balança, 
onde um dos pratos é a sensibilidade e o outro, a especificidade. Se ocorre melhora na 
sensibilidade de um teste (o prato da balança sobe), frequentemente ocorre diminuição 
na especificidade (o pra
to da balança desce). Em algumas situações, ter uma 
sensibilidade de 100% é muito importante, como nas triagens sorológicas em bancos de 
sangue, onde os testes são realizados para a prevenção de transmissão de infecções.
 
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ALTA SENSIBILIDADE: uma condição que tem consequências graves se não 
tratada, mas que pode ser tratada com sucesso se o caso for detectado 
precocemente (evitar falsos negativos)
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FICIDADE: uma condição que implica em procedimentos 
invasivos, delicados, caros para confirmar o diagnóstico ou para tratar (evitar 
falsos positivos)
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RASTREAMENTO (TRIAGEM): 
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