Buscar

PROPULSÃO E MISTURA DOS ALIMENTOS NO TUBO DIGESTIVO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Capítulos 63/64 Guyton 13ª ed.:	Comment by CAMILA SANTOS LEMOS: 
PROPULSÃO E MISTURA DOS ALIMENTOS NO TUBO DIGESTIVO 
 Mastigação:
-Os dentes auxiliam na mastigação: eles aumentam a força do dente. 
Inervação dos músculos da mastigação:
· Ramo motor do nervo trigêmio (V NC) 
-N. oftálmico
-N. maxilar
-N. mandibular: ramos musculares nervo bucal, nervo auriculotemporal, nervo alveolar inferior, nervo lingual, nervo mentoniano. 
 
-A estimulação nos centros do paladar do tronco encefálico causa movimentos de mastigação rítmicos.
-A estimulação de áreas no hipotálamo, amígdala e até mesmo no córtex cerebral (prox às áreas sensoriais do paladar e olfato) pode causar a mastigação. 
Deglutição
Reflexo da mastigação:
A presença de alimento na cavidade bucal leva a um descenso da mandíbula. A gente inibe os músculos da mastigação para que a mandíbula desça. Isso gera uma contração reflexa da mandíbula fechando a mandíbula contra o alimento para cortar, macerar, triturar comprimindo novamente o bolo alimentício gerando uma pressão na cavidade bucal. A compressão da língua, do teto da cavidade bucal o que gera uma resposta reflexa do músculo. 
A deglutição pode ser dividia em 3 estágios: 
· Estágio oral voluntário – elevação da língua levando o alimento para trás, elevação do palato mole. Quando o alimento chega ao palato mole, essa elevação do palato mole será recebida pelos ramos sensitivos do N. trigêmeo mandam mensagem até o centro da deglutição no TE e o TE responde por meio do N. glossofaríngeo (IX) – inerva m. da faringe e parte dos esofágicos (constritor superior e médio) - e N. vago (X) – inerva o m. esofágico médio e inferior.
· Estágio faríngeo involuntário – quando o alimento entra na região da orofaringe. O palato mole é empurrado para cima, de maneira a fechar a parte posterior da cavidade nasal, evitando o refluxo do alimento. As pregas palatofaríngeas em cada lado da faringe são empurradas medialmente de forma a se aproximarem no eixo sagital – não deixa passar alimentos grandes. As cordas vocais da laringe se aproximam vigorosamente (m. do pescoço) e a epiglote se aproxima da laringe por meio dos ligamentos contidos na laringe – fecha o caminho para o pulmão. O movimento ascendente da laringe puxa e dilata a abertura do esôfago. O esfíncter esofágico superior para facilitar o descenso do alimento (liberação de vip pelo N. vago). Laringe é elevada ( + relaxamento da abertura esofágica e do esfíncter esofágico superior) e começa uma onda contrátil propulsionando o alimento até o estômago. 
· Estágio esofágico involuntário – Esfíncter esofágico superior e inferior. 
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO
· Função do estomago: armazenamento e mistura de alimentos;
· Reflexos vagovagais – reflexo captado pelo ramo sensitivo, viaja até o TE e volta pelo ramo motor do n. vago.
· Quando o estomago está cheio por volta de 0,8 e 1,5L o nervo vago manda msg para o esfíncter pilórico relaxar, permitindo o esvaziamento gástrico – pequena relaxada que permite a passagem de conteúdo líquido e pequenas partículas. 
· Quando os alimentos penetram no estomago, as porções mais velhas de alimento se encontrão próximas da parede gástrica externa e as novas que chegam se encontram perto da abertura esofágica. 
MISTURA E PROPULSÃO DOS ALIMENTOS NO ESTÔMAGO:
· As secreções gástricas do estômago entram em contato imediato com a porção de alimentos graças às ondas de mistura que se iniciam no fundo e se direcionam ao antro e que se intensificam no caminho até gerar movimentos peristálticos.
· O alimento chega ao estômago, distende a parede dele e começa uma onda reflexa. Ondas peristálticas no sentido fundo – antro ou fundo-região pilórica começa fraca e quanto mais se aproxima do piloro, fica mais forte. O piloro não vai abrir, ele fecha a partir de uma contração do m. pilórico, a onda peristáltica comprime o alimento no piloro, acontece uma boa mistura entre o alimento e as enzimas e secreções gástricas. A partir daí, se inicia uma retropulsão levando o alimento em direção ao fundo novamente. 
· A mucosa estomacal tem rugas gástricas – dá pra identificar o estômago na endoscopia.
QUIMO
· É uma substancia semilíquida de aspecto transparente esverdeado = alimento +HCL. 
· Ele gera alguns reflexos
CONTRAÇÕES DE FOME
· Acontece quando uma pessoa tem fome, gera incômodo, mas não dor
· Contrações peristálticas rítmicas no corpo do estômago, quando estas contrações sucessivas são muito potentes, elas se fusionam e provocam uma contração tetânica contínua de 2 a 3 min. 
OBS: tetanização: o estomago fica totalmente contraído gerando dor.
· Pessoas doentes não têm sensação de fome. O metabolismo trabalha mais para curar a doença, o coração pode trabalhar mais bombeando sangue para o tecido lesionado. Não mandamos energia para o estomago, não há contração de fome, a pessoa não tem apetite. 
· São mais frequentes em jovens e pessoas sãs
· Somente aparecem em pessoas com níveis baixos de glicose sérica
· As contrações de fome geram dores leves na boca do estômago que só aparecem antes das 12 a 24h após a última ingesta. 
· A dor alcança sua força máxima aos 3 a 4 dias de jejum.
O ESFINCTER PILÓRICO É IMPORTANTE PARA O CONTROLE DO ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO
· O esfíncter pilórico permanece ligeiramente contraído na maior parte do tempo. Essa contração normalmente impede a passagem de partículas de alimento que ainda não estão misturadas ao quimo e adquiro uma consistência quase líquida.
· 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
· A próxima etapa da digestão é o esvaziamento gástrico. 
· O esvaziamento gástrico pode ser inibido pelo hormônios ou por reflexos enterogástricos que vem do duodeno. Quando o alimento chega no duodeno, a parede dele se distende levando a múltiplos reflexos nervosos que voltam ao estômago onde interrompem o esvaziamento gástrico se o volume duodenal de quimo é excessivo.
OBS: Quimo acido – gera resposta. Isso ocorre para que ocorre liberação das secreções – enzimas, bicarbonato, bile. 
· Fatores que estimulam o esvaziamento gástrico: 
1. O aumento do volume alimentar no estômago
2. A presença de gastrina por levar a contração do m. gástrico. 
· Fatores que inibem:
1. Grau de distensão do duodeno
2. A presença de qualquer grau de irritação na mucosa duodenal (úlcera péptica duodenal)
3. O grau de acidez do quimo duodenal
4. O grau de osmolaridade do quimo (muito concentrado em soluto, sal, ácido, açúcar)
5. A presença de produtos de degradação de proteínas e gorduras – mais tempo para que as secreções trabalhem, para dar tempo o estomago não pode empurrar mais alimento.
· A CCK inibe o esvaziamento do estomago: Células I do ID (duodeno libera mais CCK para inibir a contração). 
-é liberada em resposta a substâncias gordurosas no quimo. O estômago se torna lento após a ingestão de uma comida rica em gordura. 
-São necessárias entre 3 a 5h para que o quimo passe do piloro até a válvula ileocecal. 
OBS: INSULINA – a insulina estimula a motilidade intestinal. Isso acontece para que haja uma maior absorção. 
GLUCAGON – inibe a motilidade do intestino delgado. 
GIP – inibe a motilidade gástrica
MOVIMENTOS DE SEGMENTOS DO INTESTINO:
1. Distensão 
A VÁLVULA ILEOCECAL IMPEDE O REFLUXO DO CONTEÚDO FECAL DESDE O COLO ATÉ O INTESTINO DELGADO:
1. O quimo dilata a região do íleo terminal 
2. Liberação de VIP na musculatura da válvula 
3. VIP causa vasoconstrição – abertura da válvula
4. Material em direção ao ceco
5. Aumento da pressão no ceco – fechamento da válvula.
OBS: impede o retorno e contaminação do ID com as bactérias do IG.
AS FUNÇÕES PRINCIPAIS DO COLO:
1) Absorção de água do quimo. 
2) Absorção de eletrólitos do quimo (acontece mais do duodeno e jejuno do que no colo. Ela acontece principalmente na porção proximal: ceco, colo ascendente e metade do colo transverso. 
3) Armazenamento de fezes
Gera contrações gerando haustrações – existe a contração em massa ou movimento peristáltico em massa no IG = contrações combinadas. O bolo alimentar fica no meio de duas contrações nas suas extremidades por isso formam as haustras.OBS: quimo é formado no estomago e é a junção de alimento e HCL. O quilo é formado no ID e é a união de quimo + suco pancreático + bile. 
OBS: a absorção de água vai acontecendo ao longo do trajeto.
2. MOVIMENTOS EM MASSA:
Aparece um anel de contração em um ponto distendido ou irritado do colo e então a porção distal a contração se contraem em unidade e empurra o material fecal contido nesse segmento. Quando a massa de fezes chega ao reto, aparece o desejo de defecar.
OBS: movimentação em massa e movimento de mistura e absorção. 
AS CONTRAÇÕES HAUSTRAIS TÊM DOIS FUNCIONAMENTOS PRINCIPAIS:
1. Propulsão
2. Mistura – permite que haja uma melhor absorção porque todo o material fecal ficará exposto na superfície do IG.
3.REFLEXO DA DEFECAÇÃO:
· Acontece quando o material fecal chega ao final do sigmoide, próximo ao reto. Quando chega na região final do sigmoide, ele dilata essa região e o reto. Quando o material fecal chega nessa região ele gera um reflexo:
1. Nervos sensitivos parassimpáticos recebem essa informação, entram pela parte posterior da medula espinal. 
2. Nervos sensitivos fazem sinapse com os nervos motores da parte anterior da medula. Os nervos motores são os moto-neurônios anteriores. Eles inervam os músculos do reto, colo descendente e reto. Começa ondas peristálticas para que a pressão que esteja ali gere reflexos maiores.
3. Uma das fibras nervosas parassimpáticas que inerva o m. do reto vai até o esfíncter anal interno para fazer relaxamento.
4. O relaxamento dá vontade de defecar 
5. Não é mais reflexo: Acontece um comando voluntário, desce pelo nervo até o esfíncter anal externo para relaxar e a defecação acontecer.

Outros materiais