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Embriologia - aula 10 - derivados mesodérmicos (resumo)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO 
LATINO-AMERICANA (UNILA) 
 Camila E. A. Martins 
Disciplina de Embriologia e Biologia do Desenvolvimento 
para Biotecnologia 
Professora Carla Grade 
 
Desenvolvimento dos Derivados Mesodérmicos 
Resumo: 
A aula começou com a professora apresentando os diferentes tipos de mesoderma, sendo 
eles o mesoderma paraxial, intermediário e lateral, no primeiro momento foi explicado 
sobre como o mesoderma paraxial sofre segmentação. Essa segmentação do mesoderma 
paraxial origina os somitos, que são formados a partir da região cranial em direção à 
região caudal, se desenvolvendo com o tempo, o que torna possível ver diferentes 
configurações de somitos em um mesmo embrião; eles originam o músculo esquelético e 
as vértebras e costelas, o que faz com que cada espécie tenha um número diferente de 
somitos. A sua formação é feita com genes cíclicos, que são expressos em ciclos no 
mesoderma pré-somítico para a geração de cada par de somito; é importante saber que os 
somitos jovens são diferentes dos somitos maduros, aqueles que acabaram de se formar 
apresentam apenas uma estrutura epitelial enquanto os mais maduros vão se 
compartimentalizando. Quando um somito já está maduro, as células ventrais se soltam e 
voltam a apresentar uma característica mesenquimal, deixando o somito com dois 
compartimentos, o dermomiótomo, que está na região dorsal, e o esclerótomo, que é esse 
que se separou e está na região mais ventral; quando ele amadurece um pouco mais, o 
dermomiótomo também se diferencia em dois, o dermátomo, que está na região mais 
dorsal e irá formar a derme, e o miótomo, que está na região entre o dermátomo e o 
esclerótomo e irá formar o músculo esquelético do tronco e dos membros. A partir de 
experimentos pode-se também determinar quais estruturas sinalizam para os somitos e os 
ajudam a se diferenciar, como a notocorda e a parte ventral do tubo neural sinalizam para 
a formação do esclerótomo e o ectoderma, mesoderma lateral e a parte dorsal do tubo 
neural sinalizam para o dermomiótomo. Em seguida, a professora explicou sobre o tecido 
muscular, que possuiu quatro etapas para formar as fibras e o quão importante a 
miogênese é, pois todas as fibras musculares são formadas durante o desenvolvimento; 
todo o Sistema Esquelético, que o esqueleto axial provém dos somitos e o apendicular 
provém do mesoderma lateral; sobre como a ossificação pode ser separada em 
endocondral, quando a cartilagem forma um molde primeiro, e intramembranosa, quando 
os ossos são formados diretamente a partir do mesênquima, sendo que as placas faciais 
se desenvolvem a partir de células da crista neural. A primeira parte da aula foi então 
finalizada com a professora falando sobre a sinalização para a formação de todas essas 
estruturas, com o Fgf10 sinalizando para produzir o broto do membro, Tbx5 sinalizando 
que o membro deverá ser anterior, Tbx4 sinalizando que o membro deverá ser posterior 
e a família Hox, que, antes mesmo da segmentação, já especifica os somitos. Foi então 
explicado rapidamente sobre o mesoderma lateral; como a parede do corpo assim como 
os ossos dos membros são formados pelo mesoderma lateral parietal, o celoma é formado 
tanto pelo parietal quanto pelo visceral e que o sistema circulatório e coração é formado 
pelo visceral, dando uma ênfase maior ao coração; o coração é o primeiro órgão a 
funcionar, sendo que sua formação ocorre quando ele já esta batendo, a mesoderme se 
posiciona como tubos que se fusionam na região ventral/medial e forma uma alça que 
com os dobramentos do embrião forma a estrutura do coração adulto, que, com a ajuda 
da crista neural, já apresenta até seus septos. Por último, o a professora falou sobre o 
mesoderma intermediário. Ele é responsável pela formação do sistema urogenital se 
dividindo em dois pares de ductos: ductos paramesonéfricos, que forma o sistema 
reprodutor através de três etapas, a determinação gênica, o desenvolvimento gonodal e o 
trato reprodutivo e genitália externa, lembrando que sua formação está super associada 
ao trato urinário; e os ductos mesonéfricos, que são responsáveis pela formação do 
sistema urinário através da formação de pronéfrons e mesonéfrons, ambos se desintegram 
totalmente no embrião feminino e o mesonéfron ajuda no sistema reprodutor masculino, 
e o metanéfron, que é realmente o formado para o organismo adulto, sendo que a crista 
neural também ajuda na formação da glândula adrenal.

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