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RESUMO PERDA DE CARGA

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Perda de carga distribuída 
Com o crescimento da população mundial, houve a necessidade de construir grandes 
sistemas de distribuição de agua para fins de higiene, produção industrial, necessidades básicas 
e dentre outros. Para isso, é necessário o estudo da mecânica dos fluidos. 
Nessa ciência estudamos um fator importante em projetos hidráulicos, trata-se da perda 
de carga. A perda de carga é uma dissipação de energia mecânica do fluido causada pela 
viscosidade do liquido e o atrito com as superfícies internas da tubulação. A energia de pressão 
do fluido é continuamente convertida em energia térmica e sonora entre duas seções do tubo. 
A perda de carga ocorre em todo o tipo de escoamento, estando eles em regime laminar ou 
turbulento. 
Reynolds fez um experimento com a finalidade de padronizar o escoamento da agua ao 
utilizar um corante e controlando a vazão por meio de uma válvula. Através do número de 
Reynolds Re, é possível determinar um número que represente o tipo de escoamento, e esse 
valor e´ bastante útil em projetos hidráulicos e aerodinâmicos. Existem três estados 
determinados pelo Re para o escoamento interno. São eles: 
 Laminar: O escoamento se move de forma retilínea e Re<2300; 
 Transitória: o escoamento começa a sair do estado laminar e 2300<Re>4000; 
 Turbulento: o escoamento se comporta de forma caótica e desordenada e seu 
Re>4000. 
O número de Reynolds relaciona vazão volumétrica, massa especifica, velocidade do 
escoamento e a viscosidade cinemática do fluido. Para o escoamento em tubulações, considera-
se mais a perda de carga distribuída, pois seus efeitos são mais relevantes que perda de carga 
localizada, uma vez que os efeitos dela aumentam ao longo do comprimento da tubulação. A 
perda de carga é calculada pela unidade metro de coluna d’agua (m.c.a). Dentro desse cálculo 
há um fator de atrito f, que é função do Re e é relacionada também com a rugosidade relativa. 
Essas grandezas são demonstradas pelo diagrama de moody. Foram desenvolvidas também, 
equações de fator de atrito para casos específicos como escoamento em regime laminar em 
tubo circular e em regime de transição e turbulento. No regime turbulento temos casos em que 
o escoamento ocorre em dutos lisos como os de PVC, acrílico e vidro. Nesse caso o fator atrito 
depende apenas do número de Reynolds.

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