Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANTICONCEPÇÃO NO PUERPÉRIO Anticoncepcionais contendo apenas progestogênios Primeira escolha Eficácia elevada; não interfere na amamentação Deve-se levar em conta: o A gestação atual foi planejada o A paciente era usuária regular de ACOs e a suspensão destes ocorreu apenas quando desejou gestar o A paciente utilizava o contraceptivo corretamente (falha teórica e de uso mais próximas) o Boa tolerância aos eventos adversos esperados com o uso do progestogênio isolado, como amenorreia, quando suspender a amamentação Minipílula Caso a paciente não possa arcar com o custo do anticoncepcional apenas com progestogênio Tem eficácia levemente inferior, mas são distribuídos no SUS Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) Contraceptivo injetável trimestral Mecanismo de ação: inibição da ovulação; alteração do muco cervical e do endométrio No puerpério imediato, evitar em pacientes menores de 16 anos e com sobrepeso anterior à gestação Uso precoce (antes de 3 semanas) → categoria 3 Em situações de alto risco para nova gestação (gestação não planejada, gestação na adolescência, vulnerabilidade social, usuárias de substâncias psicoativas) e na necessidade de início de contracepção com brevidade, o AMPD pode ser utilizado, inclusive antes da alta hospitalar devido ao fácil acesso e baixo custo DIU Deve ser considerado no pós-parto imediato (< 48h após o parto) para pacientes com comorbidades, obesidade/sobrepeso e alto risco para nova gravidez Em situações em que o retorno da paciente aos serviços de saúde for mais previsível, pode ser inserido sob regime ambulatorial em 4 semana após o parto ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Indicação: violência sexual; relações sexuais na ausência de método contraceptivo; uso de métodos de eficácia limitada; uso incorreto de métodos contraceptivos Com a anticoncepção de emergência, a chance de gravidez é reduzida em torno de 85% A administração em até 72h leva à menor ocorrência de falhas Preferir dose única Modo de uso: o 1ª dose em até 72h do coito desprotegido o 2ª dose após 12h da primeira Levonorgestrel isolado 1,5mg de levonorgestrel via oral em duas doses de 12/12h Eficácia superior ao método de Yuzpe Sem contraindicações; pode ser usada quantas vezes forem necessárias sem perda de eficácia Método de Yuzpe ACOs em altas doses: 100 μg de EE e 0,5 mg de levonorgestrel em 2 doses de 12/12h Pode-se empregar 2 comprimidos de ACOs de 50 μg de EE cada de 12/12h ou 4 comprimidos de ACOs de 30 μg de 12/12h Eficácia ao redor de 57% Perda da eficácia: relacionada à ocorrência de vômitos (devido à alta dosagem de estrogênios) e ao esquecimento da tomada da segunda dose Não pode ser empregado na vigência de contraindicação ao estrogênio Referências bibliográficas PASSOS, E. P. et al. Rotinas em Ginecologia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Compartilhar