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Execução dos Serviços de Terraplenagem 
 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
 
 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
INTRODUÇÃO: 
 
A compactação de um solo é a sua densificação por meio 
de equipamento mecânico, geralmente um rolo 
compactador, embora, em alguns casos, como em 
pequenas valetas, até soquetes manuais possam ser 
empregados. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
 
Um solo quando transportado e depositado para a 
construção de um aterro, fica num estado relativamente 
fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e 
muito deformável, apresenta comportamento diferente de 
local para local. A compactação tem em vista esses dois 
aspectos: aumentar o contato entre os grãos e tornar o 
aterro mais homogêneo. O aumento da densidade ou 
redução do índice de vazios e desejável não por si, mas 
porque diversas propriedades do solo melhoram com isso. 
 
 
Mas o que vem a ser compactação? 
 
• COMPACTAÇÃO ... Em poucas palavras compactar significa 
reduzir a quantidade de vazios de um solo por meio da expulsão do ar. 
 
 
 
Compactação é a redução dos vazios por meio da redução do volume 
de ar contido em uma determinada quantidade de solo; enquanto que 
Adensamento é a redução dos vazios através da eliminação do volume 
de água 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
A compactação é empregada em diversas obras de 
engenharia, como os aterros para diversas utilidades, as 
camadas constitutivas dos pavimentos, a construção de 
barragens de terra, preenchimento com terra dos espaços 
atrás dos muros de arrimo e reenchimento das inúmeras 
valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. O 
tipo de obra e de solo disponível vão ditar o processo de 
compactação a ser empregado, a umidade em que o solo 
deve se encontrar na ocasião e a densidade a ser atingida, 
com o objetivo de reduzir futuros recalques, aumentar a 
rigidez e a resistência do solo, reduzir a permeabilidade 
etc. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
O início da técnica de compactação é creditada ao 
engenheiro norte-americano Proctor que, em 1933, 
publicou suas observações sobre a compactação de aterros, 
mostrando que, ao aplicar-se uma certa energia de 
compactação (um certo de número de passadas de um 
determinado equipamento no campo ou um certo número 
de golpes de um soquete sobre o solo contido num molde), 
a massa específica resultante é função da umidade em que 
o solo estiver. Quando se compacta com umidade baixa, o 
atrito entre as partículas é muito alto e não se consegue 
uma significativa redução dos vazios. Para umidades mais 
elevadas, a água provoca um certo efeito de lubrificação 
entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se 
num arranjo mais compacto. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
Na compactação, as quantidades de partículas e de água 
permanecem constantes; o aumento da massa específica 
corresponde à eliminação de ar dos vazios. A saída do ar é 
facilitada porque, quando a umidade não é muito elevada, 
o ar encontra-se em forma de canalículos 
intercomunicados. A redução do atrito pela água e os 
canalículos de ar permitem uma massa específica maior 
quando o teor de umidade é maior. A partir de um certo 
teor de umidade, a compactação não consegue mais 
expulsar o ar dos vazios pois o grau de saturação já é 
elevado e o ar está ocluso (envolto por água). Há, portanto, 
para a energia aplicada, um certo teor de umidade, 
denominado umidade ótima, que conduz a uma massa 
específica máxima, ou uma densidade seca máxima. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
Dos trabalhos de Proctor surgiu o ensaio de Compactação, 
mundialmente padronizado (com pequenas variações), 
mais conhecido como ensaio de Proctor. A bem da verdade 
histórica, cita-se que Porter, do Departamento Rodoviário 
do Estado da Califórnia, o mesmo que criou o ensaio de 
CBR empregava um ensaio muito semelhante, que não 
teve, porém, a mesma divulgação no meio técnico como o 
trabalho de Proctor. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 
 Natureza do solo – é necessário equipamento adequado; 
 Teor de água (umidade) – corresponde à quantidade mínima de água, 
necessária para atingir a UMIDADE ÓTIMA para a compactação; 
 Energia de compactação – fornecida pela ação dos rolos 
compactadores; 
 Número de passadas do rolo compactador e espessura da camada; 
 Processo de compactação – Método de aplicação da energia necessária; 
Velocidade de compactação 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.1 Natureza do solo - MATERIAIS EMPREGADOS. 
 
• Para fins de compactação, os solos são divididos em dois grupos: 
os GRANULARES e os COESIVOS. 
 
 
 Em qualquer um deles, apenas 
no teor de UMIDADE ÓTIMO se 
atinge a máxima massa específica 
seca (kg/m3), que corresponde à 
maior resistência do solo. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.1 Natureza do solo - MATERIAIS EMPREGADOS 
 
• SOLOS GRANULARES 
 São solos com predominância de grãos de rocha de tamanho variável. A parte 
fina deste solo pode ser arenosa ou siltosa. 
 Há predominância de partículas sólidas que entram em contato entre si. 
 A água funciona como lubrificante, facilitando a movimentação das partículas e 
melhor compactação. 
 Na compactação, o esforço aplicado é transmitido pelas partículas sólidas, que 
se movimentam com menos atrito, devido à lubrificação da água. 
 O excesso de água é facilmente retirado por drenagem ou evaporação. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.1 Natureza do solo - MATERIAIS EMPREGADOS 
 
• SOLOS COESIVOS 
São solos muito finos, com predominância de silte e argila. 
- Pela sua natureza coloidal, retém na sua estrutura quantidade de água maior 
que outros solos. 
- Na compactação, a função da água é envolver as partículas mais finas do solo, 
dotando-as de coesão. 
- Qualquer acréscimo de água desnecessária, esta fica entre as partículas, 
separando-as. 
-A compactação neste caso, expulsa a água excessiva, aproximando novamente 
as partículas. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
• Para umidades muito baixas o atrito grão a grão do solo é muito 
alto e não se consegue uma densificação adequada. 
 
• Para umidades mais elevadas, a água provoca efeito de 
lubrificação entre as partículas que se acomodam em um arranjo 
mais compacto. 
 
• A partir de certa umidade não se consegue mais expulsar o ar 
dos vazios, ficando envolto por água, não conseguindo sair do 
interior do solo. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
• A densidade de um solo aumenta à medida que o teor de água vai 
aumentando, passando por um valor máximo para depois diminuir. 
 
• A densidade máxima corresponde Curva de compactação 
à quantidade mínima de vazios do 
solo. 
 
• Existe então para uma 
determinada energia aplicada no 
solo (nº de golpes), apenas uma 
umidade que conduz ao máximo 
valor de densidade ou massa 
específica. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO 
SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
Curva de Compactação 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO 
SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO 
SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.2 Teor de água (umidade) 
 
• Havendo falta de água, não haverá coesão das partículas e o 
solo ficará solto. 
 
• Com o excesso de água, o solo fica plástico e aparece o 
fenômeno chamado “BORRACHUDO”. 
COMPACTAÇÃODE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
1.3 Energia de Compactação (E). 
 
Representada pela fórmula: E = f ( P. N / ( v . e )) 
 Em que: 
 P = peso do equipamento 
 N = número de vezes de passadas 
 v = velocidade do rolo compactador 
 e = espessura da camada 
 
Para obter maior grau de COMPACTAÇÃO , deve-se PELA ORDEM, 
tentar: 
a) Aumentar o peso (P) do rolo; 
b) Aumentar o número (N) de passadas; 
c) Diminuir a velocidade (v) do equipamento de compactação; 
d) Reduzir a espessura (e) da camada. . 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
1.3 Energia de Compactação (E). 
Para o cálculo destas energias, Proctor chegou a seguinte 
fórmula: 
 
 E = p.h.N.n/V 
 
 
 
Em que: p = peso do soquete 
h = altura de queda do soquete 
N = número de golpes por camada 
n = número de camadas 
V = volume do solo compactado. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
1.3 Energia de Compactação (E). 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
1.4 Número de passadas do rolo compactador e espessura da 
camada. 
 
• O grau de compactação aumenta 
substancialmente nas primeiras passadas, e as 
seguintes não contribuem significativamente 
para essa elevação. 
 
• Insistir em aumentar o número de passadas 
pode produzir perda no grau de 
compactação. 
 
• Geralmente é preferível adotar número de 
passadas entre 6 e 12 e aumentar o peso e/ou 
diminuir a velocidade. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
1.4 Número de passadas do rolo compactador e espessura da 
camada. 
 
•A espessura deve está condicionada às características do material, 
tipo de equipamento e finalidade do aterro. 
 
•Geralmente se adotam espessuras menores que as máximas, para 
garantir compactação uniforme em toda a altura da camada. 
 
•Em obras rodoviárias, fixa-se em 30 cm a espessura máxima 
compactada de uma camada. 
 
• Para materiais granulares, recomenda-se no máximo 20 cm 
compactados. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO 
1.5 HOMOGENEIZAÇÃO DA CAMADA : 
 
• Feita com motoniveladoras, grades e arados especiais. 
 
• A camada solta deve estar bem pulverizada, sem torrões muito 
secos, blocos ou fragmentos de rocha, antes da compactação. 
 
 
 
 Compactador de grade. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
1 – FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAÇÃO DO SOLO. 
 1.6 Velocidade de Rolagem: 
 
•A movimentação do pé-de-carneiro em baixa velocidade acarreta 
maior esforço de compactação . 
 
• A velocidade de um rolo compactador é função da potência do 
trator. 
 
•Rolos pneumáticos admitem velocidades da ordem de 10 a 15 
km/h, rolos pé-de-carneiro 5 a 10 km/h e vibratórios de 3 a 4 km/h. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
PRINCIPAIS PROCESSOS UTILIZADOS NA COMPACTAÇÃO: 
 
1.) Por Compressão (solos argilosos) 
• O esforço é proveniente da aplicação de uma força vertical. Este 
deslocamento permite uma melhor arrumação das partículas, 
visando a diminuição do volume de vazios do solo. 
 
2.)Por Amassamento 
• Consiste na aplicação simultânea de forças verticais e horizontais, 
provenientes do equipamento utilizado. Ex.: rolos pé de carneiro, 
pneus, etc). 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
PRINCIPAIS PROCESSOS UTILIZADOS NA COMPACTAÇÃO: 
 
3.) Por Impacto ( solos argilosos) 
• Consiste na aplicação de forças verticais, provocando impacto 
sobre a superfície, com repetição de até 500 golpes por minuto. Ex.: 
Sapos compactadores. 
 
4.) Por Vibração (solos arenosos) 
• Quando a aplicação das forças verticais se dá com uma frequência 
de repetição acima de 500 golpes por minuto. Além da frequência, 
considera-se também a amplitude da vibração (altura da queda da 
massa). 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
A finalidade da compactação é garantir aos maciços de solo: 
 
 Resistência mecânica elevada; 
 Pouca compressibilidade (eliminação da possibilidade de 
ocorrência de recalques); e 
 Pouca permeabilidade. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
Para se determinar a melhor forma de se compactar um solo realiza-se o 
Ensaio de Compactação. O objetivo deste ensaio é encontrar um teor 
de umidade tal que, quando o solo for compactado com este teor, ele 
apresentará a maior massa específica possível. Neste ensaio 
determinam-se 2 valores básicos: teor de umidade ótima e massa 
específica seca máxima. 
Para calcular estes 2 valores traça-se uma curva semelhante a uma 
parábola relacionando massa específica seca e teor de umidade 
higroscópica. As coordenadas do vértice desta curva são os dois valores 
procurados. 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
De um modo geral, os solos apresentam curvas de compactação como 
mostrado na figura abaixo: 
Em termos práticos, pode-
se explicar o fenômeno da 
compactação da seguinte 
forma: aumentando-se a 
umidade, a água age como 
um lubrificante unindo os 
grãos de solo e 
aumentando a massa 
específica. 
Além do vértice da parábola, a quantidade de água passa a afastar os grãos 
do solo porque vai se substituindo os grãos por água, ou seja, coloca-se 
água (material de massa específica baixa) e retira-se solo (material de 
massa específica alta). 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
O ensaio de Proctor é normalizado pelo método de ensaio NBR 7182, sendo que 
as energias especificadas na norma são: normal, intermediária e modificada, 
variando-se com esta finalidade, as dimensões do molde e do soquete, número 
de camadas e golpes, conforme pode ser observado na tabela 3.2 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
O ensaio pode ser realizado de cinco maneiras: com ou sem reuso de material, 
sobre amostras preparadas com secagem prévia até a umidade higroscópica ou 
sobre amostras preparadas a 5 % abaixo da umidade ótima presumível ou sem 
reuso de material, sobre amostras preparadas a 3 % acima da umidade ótima 
presumível. A figura abaixo está apresentado a preparação da amostra desde a 
secagem ao ar livre, destorroamento até a umidificação para obtenção de 
diferentes pontos (5 teores de umidade). 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
Após a amostra ter sido homogeneizada, é realizada a compactação, 
utilizando-se o molde pequeno ou o grande, quando se compactar o solo para a 
realização do ensaio CBR. 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
É colocado o papel filtro (figura (a)) e lançada a quantidade de solo em camadas 
(vide esquema da figura (b), conforme energia especificada (energia, normal 
intermediária ou modificada), tomando-se o cuidado de escarificar a face superior 
da camada compactada, antes de lançar a próxima, para promover a aderência 
entre ambas. Na figura (c) está apresentada a compactação utilizando-se o 
cilindro grande. Após a compactação, o cilindro com o solo é pesado (figura (d)) e 
finalmente o corpo de prova é extraído do molde (figuras (e) e (f)). 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 São apresentados os seguintes resultados: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
a) curva de compactação : é a curva resultante da representação gráfica dos valores 
do teor de umidade em abcissas, versus os respectivos valores da massa específica 
aparente seca, e deve possuir o formato aproximadamente parabólico; 
 
b) valor da massa específica aparente seca máxima, com aproximação de 0,01 g/ 
cm³, obtido através da leitura da massa específica aparente seca do ponto de 
inflexão da curva de compactação; 
 
c) valor do teor de umidade ótimo, obtido pela leitura do teor de umidade 
correspondente ao de massaespecífica aparente seca máxima, obtido na alínea b), 
na curva de compactação, com aproximação de 0,1 % ; 
 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO: 
 São apresentados os seguintes resultados: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
d) curva de saturação ( S = 100% ) ; 
 
e) características do ensaio: processo de preparação da amostra, energia; cilindro 
de compactação utilizados e processo de execução do ensaio. 
 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
 
2 - CONTROLES DA COMPACTAÇÃO 
 
 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2 - CONTROLES DA COMPACTAÇÃO 
 
 
• O engenheiro americano Ralph Proctor (1933) estabeleceu os 
princípios básicos da técnica e controle de compactação. 
 
...“a densidade que um solo atinge quando compactado, sob uma 
determinada energia de compactação, depende da umidade do 
solo no momento da compactação”. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2 - CONTROLES DA COMPACTAÇÃO 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS EM LABORATÓRIO 
 
• É a determinação experimental da correlação entre a densidade do 
solo e a umidade, para uma dada energia de compactação. 
• Este ensaio complementa os ensaios “in situ” de solos, 
indispensáveis na elaboração de projeto rodoviário. 
• No laboratório, quando se aplica um certo número de golpes 
(energia de compactação), a massa específica resultante, é função 
da umidade em que o solo estiver. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES DA COMPACTAÇÃO 
 
− O Grau de Compactação (GC) é medido em percentual (%) e indica se o solo foi 
compactado a mais ou a menos da densidade especificada em laboratório. 
 
 GC (%) = Densidade aparente seca (no campo) 100% 
 Densidade máxima seca (no laboratório) 
 
Densidade – também chamada de massa específica. 
Depende da determinação da massa específica aparente "in situ". O grau de 
compactação de campo é definido por 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLE 
Determinação da densidade de campo 
A determinação da densidade de campo compreende as seguintes operações: 
 
•Execução de um furo na camada controlada, com determinação do peso e da 
umidade do solo extraído; 
•Determinação do volume do furo feito; 
• Cálculo do peso seco do solo; 
•Cálculo da densidade aparente seca. 
 
Densidade de campo = peso do solo seco 
 volume do furo 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. 
 - DA UMIDADE 
• Todas as camadas do solo devem ser convenientemente compactadas. 
• Após o espalhamento de cada camada de solo a ser compactada, a primeira 
verificação a ser feita é a umidade existente. 
A determinação do teor de umidade é o ponto que mais atrasa o cálculo da 
densidade, e no entanto é fundamental o conhecimento rápido do grau de 
compactação para que se possa prosseguir com os serviços de terraplanagem. 
A umidade do solo pode ser determinada: 
 
- Estufa: consiste em deixar o solo, durante um tempo superior a 12 horas, numa 
estufa com temperatura entre 105 e 110ºC, com a finalidade de secar 
completamente o solo. Esse processo é o mais adequado para se obter resultados 
precisos, porém tem o inconveniente de só fornecer o resultado no dia seguinte. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. 
 - DA UMIDADE 
“SPEEDY” é um aparelho simples que permite em poucos minutos conhecer o 
teor de umidade do solo. Consiste num frasco de aço, à prova de pressão, provido 
de um manômetro comunicado com o seu interior. Para seu funcionamento é 
necessário o uso de determinada quantidade de “carbureto de cálcio”, que vem 
em ampolas de vidro para um único uso. 
 
 A quantidade de solo a ser introduzida no frasco varia entre 3 e 20 gramas , de 
preferência a parte fina. Juntamente ao solo é introduzida cuidadosamente uma 
ampola de carbureto, que depois será quebrada por duas esferas de aço que 
também serão introduzidas no frasco. Colocados o solo, as esferas e o carbureto 
dentro do frasco, fecha-se este para depois agitar até quebrar a ampola, o que se 
percebe pela movimentação da agulha do manômetro; mesmo assim deve-se 
agitar ainda mais o frasco para que todo o carbureto possa entrar em contato com 
o solo. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. 
 - DA UMIDADE 
 O carbureto de cálcio, em presença da água, reage quimicamente, produzindo 
gás. A quantidade de gás produzido é diretamente proporcional à quantidade de 
água existente no solo, ou seja, quanto maior a umidade, maior a quantidade de 
gás e conseqüentemente a pressão no manômetro. 
 
 Cada aparelho possui uma tabela de aferição, onde é obtido diretamente o teor 
de umidade, conhecidos o peso da amostra e a pressão registrada. A duração deste 
processo é de menos de três minutos, possibilitando conhecer rapidamente a 
umidade de uma camada controlada em mais de um ponto. 
 
 Pela rapidez do ensaio é recomendável o uso constante do “Speedy” na 
execução de terraplanagem. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. 
 - DA UMIDADE 
• A quantidade de solo introduzida no franco varia de 3 a 20 gramas a depender 
do modelo do SPEEDY. 
• Conjunto “SPEEDY” completo (ver figura), é composto por 
balança, garrafa+tampa+manômetro, tabela ou curva de calibração do aparelho, 
Ampolas com cerca de 6,5 g de carbureto de cálcio, ou dosador + recipiente 
contendo carbureto de cálcio. 
 
 
 
 
Aparelho Speedy - modelo "americano“ 
A balança do conjunto é capaz de pesar 
apenas massa de 6g. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. 
 - DA UMIDADE 
 
 
 
 
Aparelho Speedy - modelo "alemão“ 
Permite medir massas de 0 a 20g. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. - DA UMIDADE 
No modelo "alemão", a massa da amostra a ser utilizada é escolhida pela umidade 
que se admite a amostra possuir, de acordo com a tabela seguinte 
 
 
 
Aparelho Speedy - modelo "alemão“ 
Permitem a avaliação do teor de 
umidade utilizando massas de 3g, 
5g, 10g, 15g ou 20g 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
2- CONTROLES. - DA UMIDADE 
• "Speedy Americano", pesa apenas a massa de 6g. 
• Quando uma amostra aparenta estar muito seca, utiliza-se massa de amostra 12g, 
18g ou 24g, casos em que a leitura do manômetro deverá ser dividida por 2, 3 ou 
4, respectivamente. 
• Se a amostra aparenta estar muito úmida, um contrapeso de 3g permite utilizar 
amostra de 3g, caso em que a leitura do manômetro será duplicada antes do 
cálculo final do teor de umidade da amostra. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
 3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
 
– Para grandes áreas: equipamentos de maior porte. 
 
• Rolos pé-de-carneiro 
• Rolos lisos 
• Rolos de pneus 
• Rolos estáticos 
• Rolos vibratórios 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
Os principais tipos de rolos compactadores são: 
 
3.1 PÉ-DE-CARNEIRO – estático ou vibratório 
- São mais eficientes para solos coesivos – 
argilosos e siltosos. 
 
- De elevado peso próprio, autopropelidos e que 
produzem efeito de amassamento, com altas 
pressões para vencer a coesão do solo, com as 
patas penetrando na parte mais profunda da 
camada. 
Rolo pé-de-carneiro 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
3.1 PÉ-DE-CARNEIRO – estático ou vibratório 
- A compactação é realizada de baixo para cima. 
- À medida que o solo é compactado o afundamento da pata vai diminuindo, 
até o ponto em que o rolo praticamente passeia na superfície. 
- Não deve ser usado em 
solos granulares, pois tem 
efeito quase nulo. 
Rolo pé-de-carneiro 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
 
Vantagens : 
 
Como a camada superior fica 
sempre solta, o processo 
ajuda a arejar e a secar argilas 
e siltes. 
Desvantagens: 
- a camada superior de material solto pode agir 
como uma esponja quando chove e retardar a 
compactação. 
- o material solto dificulta a movimentação das 
unidades de transporte, aumentando os tempos 
de ciclo. 
- os rolos pé de carneiro só trabalham a 
velocidades baixas. 
-Nos rolos pé de carneiro (não vibratórios), a 
compactação é decorrente da compressão 
estática e doamassamento. 
-De uma forma bem geral, de 6 a 10 passadas 
são exigidas para compactar camadas de 
20 cm. 
 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
3.1 PÉ-DE-CARNEIRO – estático ou vibratório 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
3.2 ROLOS DE PNEUS – compressão fixa ou variável 
 
- A pressão efetiva de compactação depende do número de pneus e da área de 
contato com a camada. 
- Este rolo é mais versátil e pode ser usado desde solos coesivos até massas 
asfálticas. 
- Tem vantagem pelo efeito de amassamento dos pneus. 
- A compactação se dá em toda a espessura da camada. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
3.3 ROLO LISO – – estático ou vibratório 
CONSIDERAÇÕES: 
 
- Deve-se evitar a vibração do rolo quando parado 
para não provocar efeito de devolução. 
- Atenção especial ao controle de umidade, evitando 
utilização desnecessária do equipamento. 
- Os rolos lisos estáticos tem pouca aplicação em 
terraplenagem. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
 
- Nos solos misturados, é mais difícil prever com segurança qual o equipamento 
de compactação que dará os melhores resultados. 
-Por essa razão se executam PISTAS EXPERIMENTAIS para testar o equipamento 
ideal para cada solo, e obter outros parâmetros que influem no processo, como: 
 
•- ESPESSURA DA CAMADA SOLTA; 
•- NÚMERO DE PASSADAS; 
•- VELOCIDADE DO EQUIPAMENTO; 
•- UMIDADE; 
•- PESO DO LASTRO . 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
 
-No projeto, normalmente, fixa o peso específico a ser atingido com o solo 
utilizado, sendo definido à partir dele o Grau de Compactação (G). 
 
- As especificações gerais do DNIT exigem que G % atinja 95% até 60 cm 
abaixo do greide, e 100 % nos últimos 60 cm de aterro, com compactação 
feita na umidade ótima, com uma variação admissível de ± 3 % , e 
espessura das camadas após o adensamento entre 20 e 30 cm. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
3 - EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO. 
Tipos de compactadores mais frequentemente usados conforme os tipos de solo. 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
CONSIDERAÇÃO FINAL. 
 
Nunca se deve executar uma compactação em 
umidade diferente da ótima. O empreiteiro 
que o faz, perde por consumir combustível em 
excesso, além de arriscar-se a ter a camada 
recusada, e ser obrigado a: arrancar, corrigir a 
umidade, homogeneizar, espalhar e compactar 
novamente , sem ser pago por isso. 
Slides gentilmente cedidos pela professora Sara Fragoso

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