Buscar

Marcadores tumorais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Laboratoriais Lucianne Albuquerque| P3 UC8|MED XII 
 
 
 
 
REFERE-SE A UMA CATEGORIA AMPLA DE SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS PELOS TUMORES OU PELOS ORGANISMOS EM RESPOSTA À PRESENÇA TUMORAL, COM EXPRESSÃO OU QUANTIFICAÇÃO DIFERENCIAL NO 
SANGUE, URINA OU OUTROS TECIDOS DE PACIENTES COM NEOPLASIAS. 
Melhores atributos: 
Alta sensibilidade e especificidade; 
Metodologia acessível; 
Baixo custo que possam ser utilizados no diagnóstico precoce, monitoramento e estadiamento da doença. 
 
Principais finalidades: 
Diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos; 
Estadiamento clínico; 
Estabelecimento de diagnóstico; 
Monitoração da terapêutica; 
Localização de metástases; 
Detecção de recorrência. 
 
Principais marcadores 
PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO); 
AFP (ALFA FETOPROTEÍNA); 
PAP (FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA); 
ꞵ- HCG (GONADOTROFINACORIÔNICA); 
CA 125/ CA 15.3/ CA19.9/ CA 50; 
CALCITONINA; 
CEA (ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO). 
 
 
 
É uma glicoproteína presente no citoplasma das células do epitélio prostático, tanto das células benignas como das malignas. O PSA apresenta-se 
no soro sob a forma livre ou ligado a alfa 1 antiquimiotripsina (proteína). A soma destas duas frações representa o PSA total. O valor limite é em 
torno de 15%. 
A Sociedade América de Urologia e Oncologia sugerem PSA e toque retal em homens a partir de 50 anos e naqueles com 45 e história de câncer 
de próstata em família. 
O PSA tanto é produzido pelo tecido normal como pelo tecido hiperplásico e neoplásico. 
OBS: tecido neoplásico produz dez vezes mais. 
OBS: há cuidados pré-analíticos (antes da coleta) que são abstinência sexual, não andar a cavalo nem bicicleta e não fazer atividade física. 
Tumor prostático pode causar prostatismo: bloqueio parcial ou completo do trato urinário ou com a próstata comprimindo a uretra. 
O PSA é útil para identificação, diferenciação, classificação, estadiamento e localização de tumores, monitoração pós cirurgia e recorrência da 
neoplasia ou metástases. 
Se o PSA estiver alto pensar em inflamação, hiperplasia ou tumor. 
↑0,75ug/L ao ano. 
Prostatites devem ser tratadas com antibióticos e depois repetir o PSA. 
PH1, PSA3 (coleta na urina) e 4KScore (coleta no sangue) são novos marcadores prostáticos. 
PSA pode elevar-se também em casos de cirrose, embolia pulmonar, impotência, mieloma múltiplo, ressecção pós uretral, retenção 
urinária. 
 
 
É uma glicoproteína sintetizada pelo fígado, saco vitelino e aparelho gastrointestinal. 
Concentração máxima na 12ª e 15ª semanas de gestação; 
OBS: quando muito elevadas podem indicar má formações do tubo neural, gravidez múltipla ou morte fetal; 
Seu aumento em pacientes não grávidos não é critério específico de neoplasia, podendo estar elevada em cirrose, hepatites crônicas, doenças 
inflamatórias intestinais. 
Em câncer hepatocelular mostra-se elevada em valores superiores a 70% a 90% e de células germinativas (testículo)em que aumenta em 50% 
a 70%. 
Valores acima de 500ng/dl são altamente sugestivos a neoplasias e acima de 1000 ng/dl indicam câncer. 
Sua principal utilização é de monitoração atualmente e não de diagnóstico, sendo utilizada como monitoração de metástases e reincidivas de 
tumores. 
 
 
É uma glicoproteína secretada pelo epitélio do tubo gastrointestinal durante a vida fetal e detectada em níveis baixos após o nascimento. 
Monitorar os tumores gastrointestinais. 
Marcadores tumorais 
PSA 
AFP 
CEA 
Laboratoriais Lucianne Albuquerque| P3 UC8|MED XII 
 
Eleva-se em tumores colo retais, pulmão, mama, pâncreas, fígado, próstata, estômago, ovários e útero, principalmente em metástases. 
Pode estar aumentado em várias condições benignas como: cirrose e hepatite, enfisema pulmonar, pólipos retais, em fumantes, colites 
ulcerativas. 
É um marcador de baixa sensibilidade e especificidade, não sendo indicado para diagnóstico e sim para monitoração de neoplasia após a retirada 
do tumor. 
OBS: quanto ↑CA ↑CEA. 
Vale ressaltar que a proteína p.53 também é pedida para marcador de algumas doenças pois rastreia mutação. A p.53 é conhecida como o 
“policial celular” que tenta corrigir a célula e se não conseguir faz apoptose. 
 
 CEA 15.3 
É uma glicoproteína identificada no epitélio mamário por dois anticorpos monoclonais. 
Câncer de Mama (carga tumoral) 
Pré-tratamento, 2 a 4 semanas após tratamento cirúrgico e/ou início da QT e repetir 3 a 6 meses 
seus níveis podem elevar-se antes das possibilidades de detecção de recidivas e metástases ou nódulos. 
É um dos marcadores mais específicos, apesar de apresentarem pequenos aumentos em outras patologias benignas (mama e fígado). 
 CEA 19.9 
É uma glicoproteína presente em células do tubo digestivo, saliva, líquidos biológicos do tubo digestivo, cistos ovarianos e pancreáticos, líquidos 
seminais. 
pode elevar-se em doenças hepáticas benignas, doenças auto imunes e pancreatites. 
sua principal utilização é reincidivas de metástases digestivas. 
 CEA 125 
É uma glicoproteína utilizada como marcador tumoral de neoplasias e recidivas ovarianas. 
pode elevar-se em endometrioses e no primeiro trimestre da gravidez 
no CA de ovário, sua elevação tem boa correlação com a massa tumoral e os estágios clínicos da doença. 
Monitorar o tratamento do Ca de ovário e detectar recidiva tumoral. 
 
 DESIDROGENASE LÁCTICA 
Extremamente inespecífica, mas possui alta sensibilidade. 
Sua elevação indica lesão celular e vem sendo associada à massa de tumores sólidos e fornece uma indicação de progressão da neoplasia. 
Tem elevação em várias doenças como anemias hemolíticas, viroses inespecíficas, leucemias e linfomas, processos inflamatórios agudos e 
crônicos. 
Expressam destruição celular. 
Conclusão: OS MARCADORES TUMORAIS DEVEM SER USADOS EM CONJUNTO COM OS EXAMES DE IMAGEM E A CORRELAÇÃO COM A CLÍNICA DO PACIENTE, TENDO UMA UTILIDADE MAIOR NA 
MONITORAÇÃO DE POSSÍVEIS RECIDIVAS E METÁSTASES, NÃO DEVENDO SER UTILIZADOS COMO TRIAGEM ISOLADAMENTE. 
 
LDH

Continue navegando