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Diagnóstico de gravidez O diagnóstico de gravidez é feito por meio Clínico; o Presunção (sintomas e sinais). o Probabilidade (sintomas e sinais). o Certeza (sinais). Laboratorial; Ultrassonográfico; Os sintomas de presunção são os que a paciente vai referir, de modo que serão avaliados para presumir uma gravidez, embora sejam muito inespecíficos, como: Náuseas e vômitos; Sialorreia (produção excessiva de saliva); Alteração do apetite (aumento, perversão- desejos); Pirose (azia/queimação); Aversão a odores; Lipotimia, tonturas, varizes; Polaciuria, nicturia; Sonolência (a gestante precisa dormir cerca de 2 horas a mais do que fora da gestação para poder ter o mesmo nível de recuperação física e mental); Alterações psíquicas (irritabilidade, labilidade emocional); Quanto aos sinais de presunção nota-se: Linha Nigra que é o escurecimento da linha alba, mas não acontece nos primeiros meses; Estrias; Melasma facial, normalmente não aparece no início da gestação; O principal sintoma de probabilidade é o atraso menstrual. Enquanto que os sinais de probabilidade (volume, consistência, forma e outros) que são mais evidentes para suspeitar de gravidez, como: Aumento do volume uterino, perceptível no exame físico com toque bimanual a partir da 8ª semana; Sinal de Noblé-Budin, Preenchimento do fundo de saco lateral pelo útero globoso, geralmente, aparece após o 3º mês (volume) Sinal de Hegar, Amolecimento do istmo cervical (consistência) Sinal de Goodel, Diminuição da consistência do colo uterino Sinal de piskacek, Crescimento do útero de forma assimétrica. Sinal de Osiander, Presença de pulsação em região de fundo de saco laterais, por aumento da vascularização, aparece por volta do 1º e 2º mês. (outros- não está relacionado com forma, volume e conscitência) Sinal de Halban, Presença de lanugem (o aumento dos hosmônio promovem o aumento do tecido/cabelo) no limite do couro cabeludo. Após o parto as mulheres apresentam queda de cabelo. (outros) Rede de Haller, Trama vascular na pele das mamas, aparece por volta da 16ª semana. (outros) Tuberculos de Montgomery, Glândulas sebáceas hipertrofiadas na aréola 1ª (Normais= Tuberculos de Morgani que são as glândulas sebáceas da aréola que se hipertrofiam na gravidez) (outros) Sinal de Jacquemier-Kluge, Aumento da vascularização com alteração da coloração do vestíbulo vulvar da vagina, e do colo. (outros) Sinal de Hunter, Aparecimento de aréola secundária, pode aparecer antes ou por volta de 20 semanas. (outros) Existem aos sinais de probabilidade, mas que não são usados na prática, como: Sinal de Hozapfel: peritônio fica mais rugoso, o que facilita apreensão do útero grávido, não desliza com facilidade, quando faz o sinal de pinça, isso é perceptível no 1º mês. outros Sinal de Hegar nº 2 (proscrita= não recomendado fazer): é feita uma beliscadura na parede útero em virtude do amolecimento. (consistência) Sinal de Braxton-Hicks: percepção de contrações ao toque acima de 12 semanas, na pratica durante o terceiro mês pode ser possível perceber. (consistência) Sinal de Gaus: mobilizar colo todas direções, com o corpo útero preso por meio de toque bimanual. (consistência) Sinal de Pschyrembel (1): aumento da aspereza da vagina. (outros) Sinal de Pschyrembel (2): pinça-se o colo entre 2 dedos= amolecido e soltar e pinçar novamente = endurecido) 2º/4º mês. (consistência) Sinal de Mcdonald: dobrar colo sobre útero = dobradiça. (consistência) Sinal de Landin: detectar região amolecida no istmo anterior. (consistência) Sinal de Rasch: dedos no fundo de saco anterior e piparote fundo útero= sente ondulação do líquido amniótico. (outros) (total 20 sinais). Sinal de Hegar - amolecimento do istmo do útero Sinal de Piskacek – alteração da forma do útero em razão da implantação do embrião Sinal de Noble-Budin – preenchimento do fundo de saco Sinal de Jacquemier ou Chadwick: vulva violácea (8sem)/Sinal de Kluge: vagina e colo violáceos (8sem) Tuberculos de Montgomery Sinal de Hunter Sinais de certeza Ausculta fetal Palpação de partes fetais ou de movimentos no abdome materno (percebido pelo médico). Sinal de Puzos: presença de rechaço fetal, por volta do 4º mês. Sinal de Puzos: rechaço fetal Palpação de movimentos fetais / segmentos fetais (18 sem) Ausculta de BCF Diagnóstico laboratorial Urina o hCG: atraso menstrual de 15 dias; o B-hCG: atraso menstrual de 5 dias, mas pode dar positivo com um dia de atraso. Sangue o B-hCG plasma pode aparecer antes do atraso menstrual (5mUI). O hCG é produzido pelo sinciciotrofoblasto a partir do 10º dia da fertilização e duplica a cada 48-72 horas. Diagnóstico ultrassonográfico É feito o ultrassom transvaginal, a partir de 5 semanas de gestação. Zugaib A produção placentária de estrógenos leva à proliferação da microvasculatura, conhecido como angiogênese. Observam-se. assim, eventos vasculares da pele e dos anexos, como eritema palmar, telangiectasias, e hipenricose aumento de secreção sebácea e da sudorese. A hiperpigmentação da pele da gestante também está relacionada aos altos níveis de progesterona, que parecem aumentar a produção e a secreção do hormônio melanotrófico da hipófise. Agindo sobre moléculas de tirosina da pele, induz produção excessiva de melanina, o que provoca máculas hipercrômicas denominadas de Melasma. Entre os locais de maior incidência estão face, fronte, linha alba (linha nigra), aréola mamária e regiões de dobras. Podem piorar com a exposição solar e costumam desaparecer após a gravidez. O sinal de Hunter nada mais é que a pigmentação periareolar que determina o surgimento da aréola secundária nas gestantes. As estrias são mais frequentes no período gestacional, pois não há alteração da qualidade das fibras colágenas nem da constituição da epiderme. A coloração uterina passa a ser violácea por aumento da vascularização e da vasodilatação venosa. A retenção hídrica do espaço extravascular, por sua vez, torna a consistência do útero amolecida, principalmente no local de implantação ovular. As dimensões, a forma a posição do útero alteram-se ao longo da gravidez de forma sincrónica e progressiva. Assim, nota-se que até 12 semanas o útero é um órgão intrapélvico, com forma assimétrica decorrente da implantação localizada do embrião (sinal de Piscacek). A partir disso e até 20 semanas de gestação. assume a forma esférica e deixa de se localizar exclusivamente na região pélvica para se tomar um órgão abdominal. É nesse momento que o peso uterino e o amolecimento dos tecidos adjacentes levam-no a ocupar os fórnices laterais da vagina (sinal de Noble-Budin).
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