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Adicional de Periculosidade

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Direito do trabalho 
Adicional de Periculosidade 
Giulia Naielly 
O que é o adicional de periculosidade? 
O adicional de periculosidade é um tipo de salário utilidade, concedido ao empregado, que exerce atividade perigosa a sua vida. 
As atividades consideradas de periculosidade, estão reguladas pela NR 16, que enumera alguns exemplos de funções, vejamos; 
1. Uso de explosivos 
2. Uso de infamáveis 
3. Radiação ionizante ou radiação 
4. Exposição constante a roubos ou outra espécie de violência física nas atividades de segurança pessoal ou patrimonial 
5. Trabalho com energia elétrica 
6. Uso de motocicleta em vias públicas 
7. Entre outros 
O seu conceito encontra-se no artigo 193 da CLT, citando também as atividades consideradas perigosas. Este artigo é de grande importância por nele contém o valor do adicional de periculosidade, sendo equivalente a no mínimo 30% sobre o salário do empregado. 
Conforme explica a súmula 191 do TST, o adicional deverá ser calculado sobre o salário base e não sobre os acréscimos, sendo considerado salário utilidade, assim como FGTS, 13º, Férias e Aviso Prévio. 
Exemplo de como calcular: 
Salário base: 3.000 
Adicional: 30% (30%100)
3.000x30= 90.000 
90.000%100= 900
Salário base: 3.000
Porcentagem: 900
Total: 3.900,00
O que você deve saber: 
O adicional de periculosidade não poderá ser cumulado ao adicional de insalubridade, uma vez que poderia ser considerado enriquecimento ilícito, por isso, quando a atividade exercida tiver conceitos tanto de insalubridade quanto de periculosidade, calcula-se com maior percentual dos adicionais, mas nunca os cumule. 
O TST, na IRR 17, publicado no dia 15/05/2020, decidiu sobre a não cumulação dos adicionais, possuindo força vinculante. 
A Súmula 447 do TST, decidiu que a permanência a bordo da aeronave durante o abastecimento da mesma, não cabe adicional de periculosidade. 
Já a Súmula 39 do TST, expõe que o operador de bomba de gasolina, receberá o direito de ter acesso ao adicional de periculosidade. 
A Lei 11.901/2009, garante que o bombeiro civil é titular de direito para receber esse adicional.
A Sumula 364 do TST, diz que será devido o adicional de periculosidade, em exposição permanente ou até mesmo intermitente, salvo caso fortuito. 
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