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Matriz Óssea Tecido Ósseo É formado por células, matriz óssea- material extra celular, fica entre os tecidos e revestimentos. Células: osteoblasto (células ativas), osteócito (células de manutenção) e osteoclasto. Matriz Óssea: produzida pelo osteoblasto, ricamente vascularizada e inervada., é acidófila. Parte orgânica (30%)- colágeno 1- 95% (resistente), SFA (substância fundamental amorfa) 1 - Ossificação (síntese) pelo osteoblasto. Parte inorgânica (70%)- íons fosfato e cálcio. 2 - Mineralização (síntese) é feita pelo osteoblasto. Osteoblasto Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (anabolismo do tecido ósseo). Participam da mineralização da matriz óssea. São encontrados sempre nas superfícies ósseas (periferia), lado a lado. Transformam-se em osteócitos (quando aprisionados pela matriz recém- sintetizada e mineralizada). Possuem prolongamentos citoplasmáticos que se prendem aos do osteoblasto vizinho. Osteócitos Encontrados no interior (mergulhados) da matriz óssea mineralizada. Ocupam as lacunas das quais partem canalículos. Apresentam prolongamentos citoplasmáticos, os quais os mantêm intimamente associados. São essenciais para a manutenção da matriz óssea. Não se dividem mitodicamente. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz. Osteoclastos Células móveis, gigantes, sincicionais ( 6 a 50 ou mais núcleos). São originados pela fusão dos monócitos do sangue. Secretam ácido, colagenase e outras enzimas que atacam a parte orgânica da matriz óssea liberando cálcio para o sangue. Dissolvem os íons de cálcio. São destruidores da matriz por reabsorção óssea (catabolismo do tecido ósseo). Remodelação vs Reabsorção óssea. Localizam-se na periferia da matriz óssea. Osteóide Matriz óssea recém-sintetizada e ainda não mineralizada. Tipos de ossificação (síntese da parte orgânica) Endocondral: a partir da cartilagem hialina. Disco epifisário (devido ao disco os ossos longos crescem longitudinalmente). Intramembranosa: a partir de tecido conjuntivo. Revestimentos: Periósteo Revestimento externo Camada osteogênica ou celular (tecido conjuntivo frouxo)- quando estimulada se transforma em osteoblasto. Camada fibrosa (tecido conjuntivo denso não modelado) Endósteo Revestimento interno Camada osteogênica ou celular (tecido conjuntivo frouxo) Obs: reparo ósseo- célula osteogênica. Tipos de tecido Ósseo Osso compacto o Continuo o Diáfises- ossos longos. Osso esponjoso o Trabéculas e medula o Epífises- ossos longos o Interior- ossos curtos e vértebras. Hormônios do Metabolismo Ósseo Calcitonina Reduz a concentração de cálcio no sangue Secretado por células parafoliculares. (tireóide) Ação: diminui a atividade osteoclástica e diminui a formação de novos osteoclastos. o cálcio diminui no sangue e aumenta nos ossos. Paratormônio (PTH) Aumenta a concentração de cálcio no sangue Secretado por células principais e oxifílicas. (paratireóide) Ação: aumenta a ativação de osteoclastos e liberação dos sais de cálcio ósseos. O cálcio diminui nos ossos e aumenta no sangue. Estrogênio Em níveis altos aumenta a atividade osteoblástica- crescimento ósseo. Em níveis baixos diminui a atividade osteoblástica- osteoporose Inibe a reabsorção óssea e estimula a atividade osteoblática. Hormônio de Crescimento (GH) Estimula o crescimento da cartilagem epifisária. (disco epifisário- que é importante para o crescimento dos ossos longos) Estimula a ossificação endocondral. Vitamina D Atua no transporte ativo de Ca++ nos enterócitos, aumentando a absorção de cálcio. Como obter: Produzindo: exposição ao sol- raios UV B (D3) Alimentação (D2). Principais patologias Osteopetrose Doença causada por alteração funcional dos osteoblastos, com superprodução de tecido ósseo compacto e rígido associado ao excesso de vitamina D. Raquitismo (criança) e Osteomalácia (adulto) Doença causada pela falta de vitamina D no organismo. Resulta na redução da absorção de cálcio no intestino. Doença de Ekman- Lobstein (ossos de vidro) Ausência de colágeno 1 ou deficiência na sua produção. Osteoporose Desequilíbrio entre atividades dos osteoclastos (maior atividade) e osteoblastos Diminuição de estrógeno (prevalente em mulheres) Perda de cálcio e fósforo Aumento da fragilidade óssea A redução dos níveis de estrógeno na menopausa e alta atividade metabólica dos osteoclastos resultam em porosidade e enfraquecimento ósseo.
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