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Métodos contraceptivos hormonais Contracepção É todo método que visa impedir a fertilização de um óvulo ou impedir a nidificação do ovo ou zigoto. É o regime de uma ação ou mais ações, dispositivos ou medicamentos de modo a prevenir ou reduzir a propensão de uma mulher engravidar. Estas ações, também conhecidas como métodos contraceptivos, são fundamentais hoje em dia para o planejamento familiar. Tipo de anticoncepcionais hormonais Anticoncepcionais orais combinados (AOCs), são combinados pois sempre tem dois hormônios ex: estrógeno e progesterona, hormônios sintéticos que fazem antagonismo dos hormônios hipofisários. Anticoncepcionais orais de progestogênio (minipílulas), quase sempre utilizada em pós-parto. Anticoncepcionais injetáveis mensais e trimestrais Adesivo transdérmico Implante subdérmico Sistema intra- uterino (Anéis vaginais e DIU) Anticoncepcionais orais de emergência ex: pílula do dia seguinte Contraceptivos orais São combinações de estrógenos e progesterona ou apenas contendo progesterona (minipílula) Podem ser monofásicos (uma única concentração), bifásicos (dois tipos de concentrações) e trifásicas (três tipos de concentrações) Normalmente, inicia-se o tratamento entre o primeiro e o quinto dia do ciclo Podem ser de uso contínuo (28cp- 21+7 placebos) ou de uso quebrado (21 cp- interrompe o tratamento e retoma após 7 dias) Mecanismo de ação dos contraceptivos orais: O estrógeno inibe a liberação do hormônio folículo estimulante (FSH) e, portanto, o desenvolvimento do folículo. O progestágeno inibe a formação do hormônio luteinizante (LH) e, dessa maneira, a ovulação. Também torna o muco cervical inóspito aos espermatozoides. Juntos, tornam o endométrio inapropriado para implantação. Anticoncepcionais orais de progestogênio ou minipílula Os anticoncepcionais orais de progestogênio contêm uma dose muito baixa de um tipo de hormônio, o progestogênio, em torno da metade a um décimo da quantidade de progestogênio dos anticoncepcionais orais combinados. Não contém estrogênio Também são conhecidos como pílulas progestínicas (PP) e minipílula São os anticoncepcionais orais mais apropriados para mulher que amamenta. Efeitos adversos comuns: Náusea discreta, cefaleias, rubor, tontura, depressão ou irritabilidade Amenorreia de duração variável Ganho de peso, decorrente da retenção de líquidos ou efeito anabólico, ou ambos Hipertensão reversível Raras incidências de tumores ou carcinomas Tromboembolismo (devido ao uso de estrógenos na fórmula do anticoncepcional) Anticoncepcionais orais injetáveis Temos dois tipos de contraceptivos injetáveis: os trimestrais e os mensais. O trimestral contém um progestógeno similar ao hormônio natural progesterona existente no corpo da mulher. Já os injetáveis mensais contêm 2 hormônios, um progestógeno e um estrógeno semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de uma mulher. Contracepção de emergência (APENAS EXCEÇÃO) Mais conhecida como “pílula do dia seguinte”, a contracepção de emergência deve ser utilizada em situações bem especificas Quando ocorreu ruptura ou deslocamento do preservativo masculino ou quando a relação sexual foi realizada de forma desprotegida e há a possibilidade de uma gravidez não planejada A pílula da contracepção de emergência que tem formulação diferente da pílula anticoncepcional normal- deve ser tomada até 72 horas após a relação desprotegida. Como a pílula de contracepção age de três formas: Inibe ou retarda a ovulação; Altera a mobilidade dos SPTZ (movimento), por promoverem uma alteração da viscosidade do caminho; Torna o muco cervical espesso e inóspito ao zigoto (não ocorre a nidação);
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