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Processo Civil- Recursos- Agravo de Instrumento

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DPC- Recursos 
Agravo de Instrumento 
Conceito 
• Agravo de instrumento é o recurso cabível 
contra algumas decisões interlocutórias 
• É cabível em todo e qualquer tipo de processo, 
inclusive no de execução, assim como no 
procedimento comum e nos especiais 
Espécies de Agravos 
• Agravo de instrumento 
• Agravo em recurso especial e em recurso 
extraordinário 
• Agravo interno 
Recorribilidade das Decisões 
• Todas as decisões interlocutórias são passíveis 
de impugnação recursal. Seja por agravo ou 
posteriormente pela apelação (art. 1.009, §1°) 
• Art. 1.009, § 1º As questões resolvidas na fase de 
conhecimento, se a decisão a seu respeito não 
comportar agravo de instrumento, não são 
cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas 
em preliminar de apelação, eventualmente 
interposta contra a decisão final, ou nas 
contrarrazões. 
• A manifestação recursal contra a decisão não 
agravável não é privativa da parte vencida e 
que tem legitimidade para interpor apelação 
contra a sentença definitiva ou terminativa 
(art.1.009, caput). O vencido recorre contra as 
decisões interlocutórias que, antes da sentença, 
lhe foram adversas, por meio de preliminares 
inseridas na apelação, enquanto ao vencedor é 
facultado impugná-las nas contrarrazões 
• O recurso do vencedor não é autônomo, visto 
que adere à apelação e sua apreciação 
dependerá do resultado da apelação. É um 
recurso subordinado b 
Cabimento do Agravo de Instrumento 
• Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as 
decisões interlocutórias que versarem sobre: 
I - tutelas provisórias; 
II - mérito do processo; 
III - rejeição da alegação de convenção de 
arbitragem; 
IV - incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica; 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça 
ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte; 
VIII - rejeição do pedido de limitação do 
litisconsórcio; 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de 
terceiros; 
X - concessão, modificação ou revogação do 
efeito suspensivo aos embargos à execução; 
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos 
do art. 373, § 1º ; 
XIII - outros casos expressamente referidos em 
lei. 
Parágrafo único também caberá agravo de 
instrumento contra decisões interlocutórias 
proferidas na fase de liquidação de sentença ou 
de cumprimento de sentença, no processo de 
execução e no processo de inventário. 
Taxatividade Mitigada 
• O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade 
mitigada, por isso admite a interposição de 
agravo de instrumento quando verificada a 
urgência decorrente da inutilidade do 
julgamento da questão no recurso de apelação. 
STJ. Corte Especial. REsp 1.704.520-MT, Rel. Min. 
Nancy Andrighi, julgado em 05/12/2018 (recurso 
repetitivo) (Info 639). 
• Em regra, somente cabe agravo de 
instrumento nas hipóteses listadas no art. 1.015 do 
CPC/2015. 
• Excepcionalmente, é possível a interposição de 
agravo de instrumento fora da lista do art. 1.015, 
desde que preenchido um requisito objetivo: a 
urgência. 
• Urgência, para os fins de cabimento de agravo 
de instrumento, significa que a decisão 
interlocutória proferida trouxe, para a parte, 
uma situação na qual ela não pode aguardar 
para rediscutir futuramente no recurso de 
apelação. 
• Aquilo que foi definido na decisão interlocutória 
deverá ser examinado pelo Tribunal 
imediatamente porque se for esperar para 
rediscutir na apelação, o tempo de espera 
tornará a decisão inútil para a parte. Ela não 
terá mais nenhum (ou pouquíssimo) proveito. 
• Somente se aplicará às decisões interlocutórias 
proferidas após a publicação do REsp 
1704520/MT, o que ocorreu no DJe 19/12/2018. 
• Se o juiz profere uma decisão interlocutória 
que não se amolda em um dos incisos do art. 
1.015, o CPC afirma que, neste caso, como a 
parte não pode recorrer de imediato, ela não 
deverá sofrer os efeitos da preclusão. Isso 
significa que a parte poderá impugnar essa 
decisão ao interpor apelação. (art. 1.009, § 1º). Ou 
seja, como o caso não estará previsto no 1.0015, 
ele não estará sujeito a preclusão 
Prazo de Interposição 
• Prazo geral de 15 dias 
Formação do Instrumento do Agravo 
• Conteúdo 
• Será processado fora dos autos da causa onde 
se deu a decisão impugnada 
• A autenticação das peças está sob 
responsabilidade pessoal do advogado (art. 425, 
IV) 
• Será dirigido diretamente ao tribunal 
competente 
• Requisitos (1.016) 
 I - os nomes das partes; 
 II - a exposição do fato e do direito; 
 III - as razões do pedido de reforma ou de 
invalidação da decisão e o próprio pedido; 
 IV - o nome e o endereço completo dos 
advogados constantes do processo. 
• Cabe ao próprio agravante obter as cópias dos 
documentos do processo principal que deverão 
instruir o processo 
 
2. Instrução do Processo 
• Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento 
será instruída 
I - obrigatoriamente, com cópias da petição 
inicial, da contestação, da petição que ensejou a 
decisão agravada, da própria decisão agravada, 
da certidão da respectiva intimação ou outro 
documento oficial que comprove a 
tempestividade e das procurações outorgadas 
aos advogados do agravante e do agravado; 
II - com declaração de inexistência de qualquer 
dos documentos referidos no inciso I, feita pelo 
advogado do agravante, sob pena de sua 
responsabilidade pessoal; 
III - facultativamente, com outras peças que o 
agravante reputar úteis. 
§ 1º Acompanhará a petição o comprovante do 
pagamento das respectivas custas e do porte 
de retorno, quando devidos, conforme tabela 
publicada pelos tribunais. 
3. Meios para a interposição do Recurso 
• Protocolo realizado diretamente no tribunal 
competente 
• Protocolo na própria comarca, seção ou 
subseção integrada 
• Por postagem, sob registro, com aviso de 
recebimento 
• Transmissão de dados tipo fac-símile 
• Por outra forma prevista em lei, como os 
meios eletrônicos 
• Se interpuser por fax, o original deverá ser 
juntado aos autos no prazo de até 5 dias 
• Se tratar de autos eletrônicos, o agravante é 
dispensado de anexar as peças obrigatórias 
4. Vícios Sanáveis e falta de peças 
obrigatórias 
• Relator deve intimar o recorrente em 5 dias 
para complementar a documentação faltante 
ou corrigir o defeito 
Efeitos do Agravo e Instrumento 
• Limita-se ao efeito devolutivo 
• O efeito suspensivo poderá ser concedido pelo 
em relator casos de: 
• A imediata produção de efeitos da decisão 
decorrida deverá gerar risco de danos graves 
ou de difícil reparação 
• Demonstração da probabilidade de provimento 
do recurso 
• Para que o efeito suspensivo seja dado o 
agravante deverá formular requerimento ao 
relator, o qual poderá ser incluído na petição do 
agravo ou em peça separada 
• O relator poderá deferir, em antecipação de 
tutela total ou parcial, a pretensão recursal (art. 
1.019). Presentes o fumus boni iuris e o periculum 
in mora 
Processamento do Agravo de 
Instrumento 
1. Juntada de cópia do agravo de 
instrumento de primeiro grau 
• O recorrente, após encaminhar o agravo 
diretamente ao tribunal, requererá, em três 
dias, a juntada, aos autos do processo, da cópia 
da petição recursal, com a relação dos 
documentos que a instruíram, e, ainda o 
comprovante de sua interposição 
2. Atos do Relator 
• O não conhecimento do recurso, por ser 
• Inadmissível 
 Prejudicado- quanto perdeu o seu objeto 
(o juiz ad quo volta atrás) 
 Não impugnar especificamente os 
fundamentos da decisão agravada 
• Improvimento do recurso 
 Contrário à Súmula do STF, do STJ ou do 
próprio tribunal 
 For contrário a acórdão proferido pelo 
STF ou STJ em julgamentos de recursos 
repetitivos 
 Se contrariar entendimento firmado e 
incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência 
• O deferimento do processo, caso que, em 5 
dias, o relator deverá 
 Ordenara intimação do agravado 
pessoalmente 
 Determinar a participação do MP, quando 
for caso de sua participação 
• Havendo requerimento de efeito suspensivo, o 
relator apreciará na fase do despacho da 
petição de agravo 
 O relator poderá dar provimento, em 
decisão singular, quando a decisão 
recorrida 
 Contrário à Súmula do STF, do STJ ou do 
próprio tribunal 
 For contrário a acórdão proferido pelo STF 
ou STJ em julgamentos de recursos 
repetitivos 
 Se contrariar entendimento firmado e 
incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência 
 
O Contraditório 
• O agravante será intimado para responder no 
prazo de 15 dias 
• O agravado terá oportunidade de anexar as 
contrarrazões, que serão encaminhas também 
diretamente para o tribunal, a documentação 
que entender conveniente, e que, a seu 
critério, possa ser útil à solução do recurso 
Juízo de Retração do magistrado ad 
quo 
• Convencido do equívoco o juiz poderá 
emenda-lo desde logo, comunicando a 
retratação ao tribunal 
• Nesses casos o relator considerará prejudicado 
o recurso 
Julgamento do recurso pelo 
Colegiado 
1. Prazo para o Julgamento 
• Um mês, contado da intimação do agravante 
• Prazo preclusivo 
2. Intervenção do MP 
• Prazo de 15 dias para se pronunciar 
3. Sustentação Oral 
• As partes e o MP poderão fazer sustentação 
oral, no tempo de 15 minutos cada, depois da 
exposição da causa pelo relator 
• Não são todos os agravos de instrumento que 
suportam 
• Art. 937 
Formação da Coisa Julgada antes do 
julgamento do agravo 
• Pode acontecer que o processo chegue a 
sentença antes de julgado o agravo 
• Se a parte vencida interpuser apelação, deverá 
ser julgado primeiro o agravo 
• Sendo provido o agravo cairá a sentença 
• A aceitação expressa ou tácita da sentença 
pelo vencido importa a renúncia do direito de 
recorrer, ou seja, a desistência do agravo 
 
 
 
DPC- Recursos 
Agravo Interno 
Conceito 
• Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator 
caberá agravo interno para o respectivo órgão 
colegiado, observadas, quanto ao 
processamento, as regras do regimento interno 
do tribunal. 
• Usado para recorrer de decisões singulares 
Procedimento 
• Disciplinado pelo regimento interno dos tribunais 
• Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator 
caberá agravo interno para o respectivo órgão 
colegiado, observadas, quanto ao 
processamento, as regras do regimento interno 
do tribunal. 
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente 
impugnará especificadamente os fundamentos 
da decisão agravada. 
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que 
intimará o agravado para manifestar-se sobre o 
recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do 
qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á 
a julgamento pelo órgão colegiado, com 
inclusão em pauta. 
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à 
reprodução dos fundamentos da decisão 
agravada para julgar improcedente o agravo 
interno. 
§ 4º Quando o agravo interno for declarado 
manifestamente inadmissível ou improcedente 
em votação unânime, o órgão colegiado, em 
decisão fundamentada, condenará o agravante 
a pagar ao agravado multa fixada entre um e 
cinco por cento do valor atualizado da causa 
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso 
está condicionada ao depósito prévio do valor 
da multa prevista no § 4º, à exceção da 
Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade 
da justiça, que farão o pagamento ao final. 
Efeitos 
• Em regra geral, não possui efeito suspensivo 
• Entretanto, se o recurso julgado pelo relator já 
detinha efeito suspensivo, o agravo apenas 
prolongará esse feito 
Sustentação Oral 
• Em regra, não se admite sustentação oral 
• Exceto em casos de extinção de ação 
rescisória, mandado de segurança ou a 
reclamação 
Fungibilidade 
• Entre os embargos de declaração e o agravo 
de instrumento 
• Caso o julgador entenda que os embargos de 
declaração opostos pela parte não são o meio 
impugnativo adequado, poderá conhece-los 
como agravo interno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DPC- Recursos 
Apelação 
Conceito 
• Art. 1.009. Da sentença cabe apelação. 
• É o recurso que se interpõe das sentenças dos 
juízes de primeiro grau de jurisdição para levar 
a causa ao reexame dos tribunais do segundo 
grau, visando obter uma reforma total ou 
parcial da decisão impugnada, ou mesmo sua 
validação 
• Sentença: é o pronunciamento por meio do 
qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 
487, põe fim à fase cognitiva do procedimento 
comum, bem como extingue a execução 
• A decisão que, julgando parcialmente o mérito, 
não coloca fim à fase de cognição, desafia 
agravo de instrumento 
Decisões incidentais excluídas das 
hipóteses de agravo de instrumento 
• Se a matéria incidental não constar do rol do 
1.015, que autoriza a interposição de agravo de 
instrumento, a parte prejudicada deverá 
aguardar a prolação da sentença para, em 
preliminar de apelação ou nas contrarrazões, 
requerer a sua reforma (art. 1.009, § 1°) 
• Se a parte prejudicada pela decisão 
interlocutória for vencida na ação, deverá arguir 
a matéria em preliminar de apelação, sendo a 
parte contrária intimada para contrarrazoar 
• Se a parte venceu, a impugnação poderá 
ocorrer em sede de contrarrazões de eventual 
apelação interposta pela parte contrária 
Interposição da Apelação 
• Mesmo que a decisão da sentença for daquelas 
impugnáveis por meio de agravo de 
instrumento, nos termos nos art. 1.015, deverá 
ser interposto o recurso de apelação para 
discuti-la (art. 1009, § 3°) (ex: se o juiz decidir a 
tutela provisória na sentença, não caberá 
agravo e sim apelação) 
 
 
 
 
• Requisitos da PI de apelação (art. 1.010) 
I - os nomes e a qualificação das partes; 
II - a exposição do fato e do direito; 
III - as razões do pedido de reforma ou de 
decretação de nulidade; 
IV - o pedido de nova decisão. 
• A interposição poderá se dar por fax ou por 
telegrama, desde que a peça original chegue ao 
tribunal em 5 dias 
• O pedido de nova decisão pode se referir a um 
novo pronunciamento de mérito favorável ao 
apelante, ou apenas à invalidação da sentença 
por nulidade 
• Em regra, só poderão acompanhar a petição 
de apelação, ou suas contrarrazões, quando se 
destinarem a provar fatos novos, dentro da 
exceção permita pelos arts. 435 e 1.014 
• A jurisprudência atual adota posição mais liberal, 
entendendo que as restrições dos arts. 434 e 
435, só se aplicam, a rigor aos documentos 
tidos como pressupostos a causa, de sorte que 
quanto a os demais podem ser produzidos a 
qualquer tempo, desde que não haja má-fé e 
se respeite a regra do contraditório 
Efeito Devolutivo 
• Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o 
conhecimento da matéria impugnada. 
• O recurso visa a obter um novo 
pronunciamento sobre a causa, com reforma 
total ou parcial da sentença do juiz de primeiro 
grau 
• Senso parcial, a devolução somente abrangerá 
a matéria impugnada 
• O tribunal apreciará todas as questões 
suscitadas e discutidas no processo, ainda que 
não tenham sido solucionadas pela sentença 
recorrida, desde que relativas ao capítulo 
impugnado 
• A extensão da sentença é limitada pelo pedido 
do recorrente, visto que nenhum juízo ou 
órgão pode prestar a tutela jurisdicional senão 
quando requerida pela parte. O acórdão deverá 
se limitar a acolher ou rejeitar o que lhe foi 
requerido pelo apelante 
• A profundidade abrange os antecedentes 
lógico-jurídicos da decisão impugnada, todas as 
questões que possam interferir no acolhimento 
ou na rejeição da apelação terão de ser 
levadas em conta pelo tribunal 
• O tribunal sempre terá a possibilidade de 
examinar as questões pertinentes aos 
pressupostos processuais e às condições da 
ação, visto que são matérias de ordem pública 
condicionadoras da formação e 
desenvolvimento valido do processo,bem 
como qualquer provimento jurisdicional de 
mérito 
• Quanto às questões de fato, a regra é que a 
apelação fica restrita às alegadas e provadas no 
processo ante das sentenças. Se provada a 
ocorrência de força maior, o apelante poderá 
apresentar fato novo pertinente ao tribunal 
• A reformatio in pejus não é admitida, ou seja, o 
julgamento do tribunal não pode piorar a 
situação do apelante, sem que tenha a outra 
parte também recorrido 
Efeito Suspensivo 
• A apelação normalmente suspende os efeitos 
da sentença 
• Efeito suspensivo: suspensão da eficácia natural 
da sentença 
• Existem casos que o efeito da apelação é 
apenas devolutivo, de maneira que é possível a 
execução provisória enquanto estiver pendente 
o recurso 
• Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. 
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, 
começa a produzir efeitos imediatamente após 
a sua publicação a sentença que: 
I - homologa divisão ou demarcação de terras; 
II - condena a pagar alimentos; 
III - extingue sem resolução do mérito ou julga 
improcedentes os embargos do executado; 
IV - julga procedente o pedido de instituição 
de arbitragem; 
V - confirma, concede ou revoga tutela 
provisória; 
VI - decreta a interdição 
• O relator poderá suspender a eficácia da 
sentença se o apelante formular o 
requerimento em petição separada, na qual 
deverá mostrar a possibilidade de dano grave 
ou de difícil reparação (fumus boni iuris e 
periculum in mora) (art. 1.012, §4°). 
 
 
• Essa petição deverá ser dirigida 
- Ser dirigida ao tribunal, se feito no perídio 
compreendido em ter a interposição da 
apelação e sua distribuição. Nessa hipótese, 
será sorteado um relator para apreciá-la, 
ficando ele prevento para a apelação 
- Ao relator da apelação, se já distribuída no 
tribunal 
Nulidades Sanáveis 
• Art. 938, § 1º Constatada a ocorrência de vício 
sanável, inclusive aquele que possa ser 
conhecido de ofício, o relator determinará a 
realização ou a renovação do ato processual, 
no próprio tribunal ou em primeiro grau de 
jurisdição, intimadas as partes. 
Recebimento da Apelação 
1. Pelo Juiz de primeiro grau 
• A petição da apelação é dirigida ao juiz prolator 
da sentença impugnada 
• O juiz de primeiro grau abrirá o processo à 
vista da parte contrária para contrarrazoar 
• Os autos serão remetidos o tribunal pelo juiz, 
independentemente do juízo de admissibilidade 
• Se o recorrido interpuser apelação adesiva, o 
apelante será intimado para apresentar 
resposta 
• Realizadas essas formalidades, o juiz remeterá 
os autos ao tribunal 
2. Pelo Tribunal ad quem 
• Recebido o recurso no tribunal, será ele 
imediatamente distribuído ao relator, que 
deverá 
- Decidir sobre a sua admissibilidade ou não, 
e seus efeitos 
- Decidir monocraticamente se for o caso 
- Elaborar seu voto para julgamento do 
recurso pelo órgão colegiado 
• Da decisão do relator que admite ou não o 
recurso, ou que julga monocraticamente, 
caberá agravo interno para o colegiado (art. 
1.021) 
Julgamento em Segunda Instância 
• O tribunal ad quem, antes de apreciar a 
apelação, deverá decidir os agravos de 
instrumento porventura interpostos no mesmo 
processo 
• A competência funcional para julgar o recurso 
é de câmara u turma do tribunal, mas o voto é 
tomado apenas por três juízes denominados 
turma julgadora 
Juízo de retratação 
• Inalterável o decisório por ato do respectivo 
julgador, a não ser que haja erro material ou 
que tenham sido interposto embargos de 
declaração para eliminar obscuridade, 
contradição ou omissão da sentença 
• Existem casos que o juiz de primeiro grau 
poderá rever a sua sentença 
- Indeferimento de PI 
- Decisão que julga o processo sem decisão 
de mérito 
Deserção 
• Efeito produzido pelo não cumprimento do 
requisito do preparo devido, sem o pagamento 
das custas devidas torna-se descabido, 
provocando coisa julgada sobre a sentença 
apelada 
• Caberá ao relator a decretação ou não da 
deserção 
Prazo 
• É de 15 dias, tanto para apelar como para 
contra-arrazoar a apelação 
Interposição de apelação antes do 
julgamento dos embargos e 
declaração 
• Não é necessária a ratificação de qualquer 
recurso interposto antes da publicação do 
julgamento dos embargos, se eles foram 
rejeitados ou não alterarem a conclusão do 
julgamento anterior (art. 1.024, § 5°) 
• Caso haja a modificação da decisão recorrida, o 
embargo que já tiver interposto outro recurso 
contra a decisão originária poderá 
complementar ou alterar suas razões, nos 
exatos limites da modificação, no prazo de 15 
dias (art. 1.024, §4°)

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