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Anatomia do Intestino Delgado e do Intestino Grosso

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Anatomia do Intestino Delgado e do Intestino Grosso M. Lúcia Silva 
Intestino delgado: 
▪ Duodeno: 
Passou da região pilórica, temos o duodeno. A 
ampola duodenal é a primeira porção, porção lisa. 
É a parte mais curta, cerca de 25 cm, e menos 
móvel. 
A peristalse acontece mais lentamente, porque é 
onde vai acontecer a grande maioria dos banhos 
no quilo, logo, o quilo precisa passar lentamente. 
Vai desde a região pilórica até a flexura 
duodenojejunal, local que vai regular um pouco o 
esvaziamento duodenal. 
Íntimo a cabeça do pâncreas, por isso a grande 
maioria dos tumores de pâncreas acomete o 
delgado. Há uma ligação física entre o duodeno e 
a cabeça do pâncreas, por meio de ligamentos, e 
vasos que irrigam o pâncreas são os mesmos que 
irrigam o duodeno. 
✓ Divisão do duodeno: 
Porção superior, descendente, inferior e 
ascendente. 
- Porção superior: 5 cm, curta, fica anterior ao 
corpo da vertebra L1. 
- Porção descendente: 7 a 10 cm, vai mais ou 
menos da altura da L1 até a região de L3, 
lateralmente ao lado direito das vertebras. 
- Porção inferior: 8 cm, cruza o diâmetro do corpo 
da vertebra L3. 
- Porção ascendente: curta, 5 cm, vai da lateral 
do corpo da L3 até a lateral esquerda da L2, onde 
forma a flexura duodenojejunal, curvatura mais 
acentuada. 
✓ Fixações: 
Fixado na sua porção superior ao ligamento 
hepatoduodenal, parte do omento menor, que é 
dividido em ligamento hepatogástrico e 
hepatodudodenal. 
Vai se ligar também ao omento maior, por meio 
das pregas omentais. Esses omentos nada mais são 
que pregas peritoniais, o peritôneo se dobrou 
formando uma prega. 
✓ Estruturas internas: 
Porção mais importante: porção descendente: 
Nessa porção que se abrem os ductos das vias 
biliares e pancreáticas: 
- Papila duodenal menor: onde vai sair parte do 
suco pancreático, proveniente de um ducto 
acessório pequeno. 
- Papila duodenal maior: onde se abre tanto a via 
biliar como a via pancreática maior, via do ducto 
pancreático principal. 
- Na papila maior, vai se abrir a ampola 
hepatopancreática, que une a via biliar a via 
pancreática, onde desembocam tanto a bile como 
o suco pancreático. 
Logo, na parte descendente é onde vai ter os 
banhos enzimáticos e emulsificações. 
O duodeno é a porção mais fixa do intestino, assim, 
é a parte mais lenta. Quem influencia nesse 
esvaziamento é o Ligamento de Treitz, uma fibra 
muscular proveniente da região diafragmática que 
desce como músculo suspensor do duodeno e dá 
a volta em torno do duodeno. Ele é o responsável 
pela flexura duodenojejunal, por essa curvatura. 
✓ Vasos do duodeno: 
Artérias: 
- Gastroduodenal: vai formar as artérias 
pancreáticasduodenais superiores, divididas em 
superior anterior ou superior posterior. 
- Mesentérica superior: vinda da aorta: forma as 
pancreáticasduodenais inferiores, divididas em 
anterior e posterior. 
Veias levam o mesmo nome e drenam para veia 
porta 
Nervos do duodeno: 
Nervo vago forma as inervações parassimpáticas 
provenientes dos plexos mesentéricos superiores. 
Simpática = provenientes dos nervos esplêncnicos 
maiores e menores. 
▪ Jejuno e íleo: 
✓ Delimitações: 
Grandes partes do intestino delgado: 6 a 7 metros 
de comprimento. Começa na flexura do 
duodenojejunal e termina junção ileocecal, final do 
delgado e começo do grosso. Não há divisão nítida 
entre jejuno e íleo, faz uma aproximada: 
- Jejuno 2/5 do comprimento do delgado e 
localizado no QSE. 
- Íleo: 3/5, QID. 
O Jejuno possui coloração mais vermelho vivo, e o 
Íleo um tom mais rosa. O jejuno é mais calibroso, 
parede mais espessa, e a vasculatura é maior, 
possui pregas grandes, altas e próximas. Já o íleo, 
pregas mais baixas e ausentes. 
Anatomia clínica: Síndrome do intestino irritável: 
Mais comum entre jovens especialmente mulheres, 
não há exame especifico. Dor abdominal, distúrbios 
como diarreia repentinas. 
▪ Mesentério: 
Ele quem leva sangue e nervos pro intestino. Prega 
de peritônio, que liga a parede posterior do 
abdome as alças intestinais, fixa o intestino à 
parede posterior do abdome. 
A raiz do mesentério, sua parte de fixação, tem 
aproximadamente 15 cm, vai desde a flexura 
duodenojejunal até mais ou menos a região da 
junção íleocecal. 
Todos os órgãos da região abdominal são 
recobertos por peritônio. O peritônio é uma 
membrana que tem 2 tipos: fibroso e o seroso. O 
fibroso fica recobrindo as cavidades do abdome em 
si e o seroso recobrindo as vísceras. Chega um 
momento que o peritônio seroso que está 
recobrindo a víscera faz uma dobra quando a 
víscera acaba, encontrando peritôneo com 
peritônio. junto dele acumula tecido gorduroso, 
conectivo, e por ele chegam vasos. 
Assim, o mesentério apresenta camada de tecido 
diferente, que é peritônio e gordura, apresenta 
vasos e nervos diferentes. Hoje, funções 
comprovadas consideraram ele um órgão. 
Através dele que chegam vasos que irrigam o 
intestino: 
✓ Irrigação: 
- Provenientes da mesentérica superior de origem 
na aorta abdominal, gera 15 a 18 ramos que 
formam entre eles uma via de anastomose 
importante: chamada de arco arterial, importante 
para evitar: 
Anatomia clínica: Isquemia do intestino: intestino 
chamado de íleo paralitico: - febre, vômito, dor, 
distensão, desidratação. Exame de arteriografia 
mesentérica. 
Drenagem: 
Feita por meio da veia porta, formada pela fusão 
da veia esplêncnica com a mesentéria superior. 
quem drena é a veia mesentérica superior que 
quando se une a veia esplêncnica forma a veia 
porta. 
Anatomia clínica: distúrbios intestinais: herniações: 
comum na região umbilical, ig.; aderências: fibrose 
nas paredes, menor mobilidade; intuscepção: 
parede intestinal faz uma invaginação para dentro 
da própria parede; volvo: ‘’nó nas tripas’’. Comum 
em idoso, acamados e etc. 
Inervação: 
- Simpática: pelo plexo mesentérico superior, 
provenientes dos gânglios simpáticos de t8 a t10. 
- Parassimpática: tronco vagal posterior, que vai 
dar origem ao plexo mioentérico. 
Anatomia clínica: doença de Crohn: distúrbio 
inflamatório autoimune, grave, células produzem 
anticorpos contra as próprias células. Gatilhos: 
consumo de glúten. Não tem cura. Crises intensas: 
corticoides, menos intensas: anti-inflamatórios. 
Casos graves: imunossupressor. Degradação das 
microvilosidades intestinais. 
Intestino grosso: 
Absorção de água, formação de fezes. 
Ceco, colo ascendente, transverso, descendente, 
sigmoide, reto e canal anal. 
✓ Diferenças: 
Delgado temos as camadas de músculos, no 
grosso, uma dessas camadas, se reorganiza em 
formato linear, formando estruturas denominada 
tênias: 
- Tênia mesocólica: tênia presa ao mesételio 
- Tênia omental – vai estar de frente pro omento 
maior. 
- Tênia livre – não tem nada ligado a ela. 
Além das tênias, existe a presença de pequenas 
gotículas de gorduras, chamadas de apêndices 
omentais. 
As saculações são projeções lobulares formadas na 
parede. Ao pé da letra, tem uma camada a menos 
de músculo e essa camada a menos em pacientes 
que possuem constipação, fluxo intestinal lento, 
pode levar a dilatações da parede intestinal 
chamadas de diverticuloses, falsas bolsas, onde 
podem acumular dentro delas conteúdo fecal, 
desencadeando resposta inflamatória chamada de 
diverticulite, inflamação dessas pequenas bolsas. 
▪ Ceco: 
Bolsa intestinal cega, não tem fundo nessa região 
7,5 cm, parte mais curta do grosso. 
Ligação direta com a parede abdominal por meio 
das pregas cecais, essas pregas tornam o ceco 
muito fixo, mobilidade reduzida. 
Óstio ileal: passagem do íleo para o ceco. Esse 
óstio é formado por lábios mas ele é recoberto por 
um epitélio que dá o nome de papila, chamo agora 
de papila pois está recoberto por epitélio. 
Papila é um esfíncter funcional que controla 
garantindo um fluxo unidirecional. 
No ceco também vai ter a posição do apêndicevermiforme. Esse apêndice tem um pequeno óstio 
que comunica o ceco com o apêndice. 
▪ Apêndice vermiforme: 
É um divertículo intestinal, como se fosse um 
resquício evolutivo de uma época onde o intestino 
era maior, tem aproximandante 10 cm. 
Possui muito tecido linfoide, facilmente reativo a 
resposta inflamatória. 
Fixado através do mesoapêndice, por onde vai 
chegar a artéria chamada apendicular, que irriga o 
apêndice. 
Possui posição retrocecal, por trás do ceco. Mas 
pode estar também na posição: pré-ileal, pós-ileal, 
pélvica, subcecal. 
Não tem movimento peristáltico, apresenta 
comunicação direta com o ceco, pode sofrer 
acúmulo de conteúdo fecal com bactérias que 
geram resposta intensificada por ele ser rico em 
nódulos linfáticos. 
✓ Irrigação: 
- Artéria apendicular. 
Ceco e apêndice: 
- Artéria ileocólica, proveniente da mesentérica 
superior. 
Inervação: plexo mesentérico superior. 
Anatomia clínica: apendicite: inflamação do 
apêndice, aguda. Se o apêndice romper joga o 
conteúdo no peritôneo. A compressão digital sobre 
o ponto de McBurney provoca dor abdominal 
máxima. Idosos: fecalite: conteúdos fecais que se 
acumulam. Laparoscopia.... 
▪ Colo ascendente: 
Sai da região do ceco e vai até a região da flexura 
cólica direita, chamada flexura hepática. 
Recoberto anterolateralmente por peritôneo e 
apresenta mesentério curto em 25% dos 
indivíduos, quanto mais curto o mesentério mais 
fixa é a alça intestinal, menor vai ser o fluxo 
peristáltico. 
Separado da parede anterolateral do abdome pelo 
omento maior. 
▪ Colo transverso: 
Vai da flexura direita, que é a hepática, até a 
flexura esquerda, chamada de esplênica, porque 
mantém o contato próximo ao baço. 
Fixa-se ao diafragma através do ligamento 
frenocólico. 
Mesentério tem um nome específico chamado de 
mesocolo transverso, se abre na parede posterior 
da bolsa omental. 
▪ Colo descendente: 
Vai da flexura cólica esquerda até a fossa ilíaca. 
O peritôneo que recobre ele fica na região mais 
anterior e lateral e liga a parede posterior do 
abdome. 
Apresenta mesentério curto em aproximadamente 
33% das pessoas. 
Anatomia clínica: colite, colectomia, ileostomia e 
colostomia. 
▪ Colo sigmoide: 
Mais móvel para garantir que haja uma evacuação 
de forma mais facilitada. Formato de S. 
Vai da crista ilíaca até a região mais posterior, 
próximo a região pélvica. 
Nessa região tem o fim das tênias, as tênias que 
antes faziam aquela deposição linear de músculo, 
começa a se organizar de novo na forma parecida 
ao delgado. As tênias desaparecem quando o 
músculo longitudinal alarga para formar uma 
camada completa no reto, 
O fim das tênias no colo – junção retossigmoide. 
Geralmente tem mesentério longo – mesocolo 
sigmoide. 
Intestino grosso: 
✓ Irrigação: 
- Artéria mesentérica superior e artéria 
mesentérica inferior, as 2 provenientes da aorta. 
Da superior vão sair: 
1- Ileocólicas: vão irrigar a região de início do 
-intestino groso, 2- cólica direita: que 
irriga parte do ascendente, 3- cólica média: 
que vai fazer a irrigação pros 2 lados. 
Da inferior: 
1- Cólica esquerda, 2- sigmoideas (2,3 
artérias que irrigam a região de colo 
sigmoide) 3- retal superior: que vai irrigar 
a porção do início do reto. 
Todas essas artérias estão intercomunicadas por 
um arco justacólico, também chamada de artéria 
marginal, que garante um suprimento de 
anastomose quando se tem alguma obstrução. 
Drenagem venosa: 
Veia mesentérica superior e inferior, que vão de 
certa forma pro sistema porta. 
Anatomia clínica: megacólon – condição patológica 
que pode estar presente em várias doenças. 
▪ Reto e canal anal: 
Vai da face superior do diafragma da pelve até o 
ânus. 
Circundado pelos músculos esfíncteres interno e 
externo do ânus. 
Canal apresenta-se colapsado, exceto na 
passagem das fezes. 
Os dois esfíncteres devem relaxar para que haja 
defecação. 
Anatomia clínica: fecalomas: massas de fezes 
endurecidas, 
- Músculo esfíncter interno do ânus: 
Esfíncter involuntário que circunda os 2/3 
superiores. 
O tônus, a contração dele é estimulada pela via 
simpática. Há contração tônica do esfíncter para 
evitar a perda de líquido ou flatos, inibição pela via 
parassimpática 
- Músculo esfíncter externo: 
Dividido em 3 partes, que é a parte profunda, 
superficial e parte subcutânea. 
Voluntário dos 2/3 inferiores do canal anal. 
Fixado ao corpo do períneo e ao cóccix (ligamento 
anococcígeo). Quem controla a defecação. 
Canal anal – internamente: possui a presença de 
colunas, que delimitam na região mais superior, o 
começo da região do ânus, junção anorretal. A 
base inferior das colunas forma a linha pectinada, 
resquício da fusão embrionária das 2 partes que 
compõem o canal anal. Entre uma coluna e outra 
tem a presença de um seio. Esse seio na sua base 
apresenta uma válvula anal que é rica em células 
de glândulas que produzem um muco que 
lubrificam essa região. 
✓ Irrigação: 
- Proveniente da retal superior, as porções iniciais 
do canal do reto, que vem da mesentérica inferior. 
- Vindo da ilíaca interna a retal média: transição, 
canal de anastomose. 
 - Vindo da pudenda interna a retal inferior: irriga 
as porções mais inferiores. 
Muito mais importantes são as veias: 
Formam os plexos venosos superficiais, chamados 
também de internos, e os plexos venosos externos. 
São eles envolvidos: 
Anatomia clínica: hemorroidas – varizes.

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