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Nathália Gomes Bernardo Semiologia É a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo assim os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade. Semiologia => semeion= sintomas/sinais ; logos= ciência/estudo Diagnóstico: Reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas. Avaliação criteriosa dos resultados de exames clínicos, que permite uma conclusão (diagnóstico). (Depende muito de quanto o tutor/proprietário está disposto a gastar com o animal) 1) Elaboração de hipóteses; 2) Avaliação das hipóteses obtidas. • Definitivo • Provável, provisório ou presuntivo: quando com exame clínico ainda não se conseguiu chegar em um diagnóstico definitivo, mas tem-se uma suspeita • Diferencial: exame complementar (hemograma, bioquímica, endoscopia, tomografia,...) • Terapêutico: casos em que, após avaliar o animal, em caso de suspeita de determinada enfermidade se realize um procedimento medicamentoso e, se houver resposta favorável, fecha-se o diagnóstico. Ex.: animal magro, pelos eriçados, deprimido, mucosas pálidas: vermífugo. Ex.: emergência de uma cadela em caso convulsivo, onde o proprietário relata que é uma cadela pós parto e que teve várias crias e observa-se mamas com bastante leite= hipocalcemia ( eclampsia) -> administração de cálcio. • Laboratorial: utilização de exame laboratorial complementar. - timpanismo = sinal; motivo que causou timpanismo= diagnóstico Prognóstico: Prever a evolução da doença e prováveis consequências, com ou sem tratamento. Está muito relacionado com o tratamento; ex.: fratura: depende se será realizada uma cirurgia ou colocação de gesso. • Bom • Mau/ desfavorável • Reservado: quando se desconhece a evolução do caso, quando não se tem certeza. ! Papiloma geralmente tem um prognóstico bom, mas, por exemplo, papiloma de úbere a vaca pode impedir que o bezerro mame; sendo assim, irá acumular leite e ocasionar mastite O prognóstico é: - Quanto à vida; - Quanto à função; - Quanto ao valor. ! Laminite costuma ter prognóstico bom, mas em um cavalo atleta o prognóstico é mau => neste caso quanto a vida é bom, mas quanto ao valor o prognóstico é mau. Sinas/ Sintomas: [Divergências na definição de sinal e sintoma; utilizaremos como sinônimo, dando preferência pela palavra ‘sinal’; Alguns defendem que “ Sintoma é todo fenômeno anormal, orgânico ou funcional, pelo qual as doenças se revelam (tosse, claudicação, dispneia); Já o sinal não se limita a observação, mas sim a avaliação e conclusão que o clínico retira dos sintomas observados e/ou por métodos físicos de exame. ”] ! Um único fator (enfermidade) pode culminar no aparecimento de diferentes sinais, assim como um determinado sinal pode se manifestar na decorrência das mais variadas causas (enfermidades). ! Há diferentes graus dos sinais/sintomas. o Claudicação: Pode ocorrer por problemas relacionados ao casco (desgaste de talão, aumento de volume da sobreunha, laminite, hipercrescimento de sola, etc), edema fisiológico de glândula mamária em vacas (glândula mamária muito aumentada e, por isso, os membros posteriores ficam mais abertos causando claudicação), alterações neurológicas, hiperplasia interdigital, etc. o Disfagia: Dificuldade de ingestão causada por problemas relacionados a apreensão, mastigação e/ou deglutição do alimento. Disfagia por problemas relacionados a mastigação pode causar, por exemplo, sintoma de fibras maiores nas fezes. ➢ Protusão da 3ª pálpebra: Sinal patognomônico de tétano. (Mas tétano também gera disfagia, andar em cavalete, claudicação, pescoço estendido, sudorese intensa, e ‘trombar’ em objetos que não é algo comum em equinos já que desviam ou param, etc). • Sinal patognomônico: específico de uma determinada enfermidade; Síndrome: É o conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas e que afetam diversos sistemas. O reconhecimento de uma síndrome constitui diagnóstico sindrômico. Ex.: Febre=> é um conjunto de sintomas, pois em sua decorrência ocorre ressecamento da boca, taquipneia (aumento da frequência respiratória), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), inapetência/ hiporexia (perda parcial de apetite) ou anorexia, oligúria (baixa produção de urina), hipertermia -sintoma preponderante-, etc. Estresse causa hipertermia, mas isso não significa que o animal está com febre. ! Febre não caracteriza nenhuma enfermidade, mas é de grande importância para identificação da enfermidade. Ex.: Cólica=> sudorese intensa, inquietação, mordiscar o flanco, bater o casco, hiporexia ou anorexia, etc. EXAME CLÍNICO 1) Identificação (resenha); 2) Anamnese/ histórico; 3) Exame físico geral; Métodos de 4) Exame físico especial ou específico; exploração clínica 5) Exame complementar. 1) Identificação: • Identificação: nome, registro, nº, marcas; • Espécie: algumas são mais susceptíveis, como equinos são mais susceptíveis à anemia infecciosa equina, bovinos à leucose, cães à cinomose e gatos à leucemia; • Raça: raças puras são mais susceptíveis a doenças. Em grandes animais raça é importante para averiguar a finalidade ou objeto de criação, pois as enfermidades podem se devido ao tipo de exploração. Ex.: vacas leiteiras=> hipocalcemia; cavalos de corrida=> cardiopatias. Em pequenos animais algumas raças são geneticamente mais susceptíveis a determinadas enfermidades; • Idade: várias doenças ocorrem com maior frequência; Ex.: animais idosos=> tumor. • Sexo; • Peso: importante para dosagem de medicamentos; Ex.: doenças ligadas a obesidade ou animais muito magros com alguma deficiência; • Coloração da pelagem: pelagem clara é mais susceptível ao aparecimento de lesões de pele pelos raios solares; ➢ Resenha: É importante fazer uma breve resenha do animal o descrevendo, apontando manchas e marcas, alopecias e outras características relevantes que possam caracteriza-lo. o Em uma ninhada de cachorros deve-se reconhecer, por exemplo, especificamente um determinado filhote que se está tratando para diferencia-lo com precisão dos demais. o Diferenciar um touro em um rebanho que foi diagnosticado com tuberculose. 2) Anamnese/ Histórico I. Fonte e confiabilidade: nem sempre quem passa as informações é que mais convive com o animal, ou seja, não é quem realmente está mais apto a dar informações; II. Queixa principal: queixa principal; porquê o tutor levou o animal ao veterinário; Nem sempre expressa o principal distúrbio que o paciente apresenta; III. História médica recente: “ O que? Quando? Como?” Alterações recentes; descreve em detalhes a queixa principal; Sintoma guia; Época de início; “ Evoluiu/ estagnou?”; Modo de início ( gradativo, súbito); Sazonal; Intensidade; Frequência; Gravidade; Problemas associados; Importante saber se houve tentativa de tratar o animal ( por quem? o que? por quanto tempo? qual dosagem? por quanto tempo?) IV. Comportamento dos órgãos I) Sistema digestivo: qual tipo de alimento? Está comendo e bebendo normalmente? Como esta as fezes? Vômito? II) Sistema cárdio-respiratório: animal cansa com facilidade? Tosse? Tosse seca ou com expectoração? Aspecto da expectoração (cor, odor, volume)? III) Sistema génito urinário: está urinando? Qual frequência? Qual a cor e odor? Aparenta sentir dor ao urinar? Já pariu? Secreção vaginal ou peniana? IV) Sistema nervoso: mudança de comportamento? Convulsões? Dificuldade de subir escadas? Tropeços ou quedas? V) Sistema locomotor: animal manca? Qual membro? Alguma pancada? VI) Pele e anexos: caindo pelo mais que o normal? Animal de coça? V. Histórico médico pregresso: história médica do animal antes da queixa/ enfermidade atual; Cirurgias anteriores; Histórico de vacinação; Vermifugação; Doenças anteriores;VI. História ambiental e de manejo: Pode constituir reservatórios de doenças infecciosas e parasitárias, alterações metabólicas e nutricionais, comprometendo a produtividade; tipo de solo, vegetação; relacionado a deficiência nutricional em bovinos; animais em confinamento levar em consideração solo, umidade, ventilação, higiene, produtos de limpeza; VII. História familiar ou do rebanho: Quantos animais há na propriedade?; se há mais algum animal doente; se já houve morte de outro animal há pouco tempo; aspectos genéticos; levar em consideração possibilidade de cruzamento com antecedentes familiares próximos; mudanças na alimentação; chegada de um novo animal; MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA (Momento em que começa realmente ser necessário o contato físico com o animal) 1) Inspeção; 2) Palpação; 3) Percussão; 4) Auscultação; 5) Olfação. (1) Inspeção: ➢ Crânio – caudal. Investiga-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. ! Não se precipitar em fazer contenção ou manuseio • Direta: utilizando a visão; Observar pelos, pele, mucosas, movimentos respiratórios, secreções, aumento de volume, cicatrizes, claudicação, etc; • Indireta: Geralmente está relacionada com exame físico específico. Utiliza equipamentos, como otoscópio, laringoscópio, raio x, ultrassonografia, eletrocardiograma, etc A observação do animal pode trazer inúmeras informações: a) Animais em conjunto/ relação com o ambiente: ex.: ovinos só ficam em conjunto, então se algum animal estiver isolado pode ser indicativo de enfermidade; b) Animais em movimento: Inicialmente, se possível, observar o animal a distância pois anormalidades de postura e comportamentos são mais possivelmente perceptíveis; c) Animais em estação d) Animais em decúbito e) Deitar-se/ erguer-se: equinos se levantam com membros anteriores primeiro enquanto bovinos os membros posteriores primeiro; Bezerros mamam em pé -> olhar de o animal não está sujo de terra ou se a grama onde ele se encontra não está desgastada demais, pois são indicativos que o animal ficou muito tempo na posição de decúbito; Bovinos em posição ortopneica=> quando animal está com dificuldade de respiração/dispneia (boca entreaberta, pescoço distendido/ esticado para frente, membros posteriores levemente abertos). ! Posição ortopneica ≠ de posição antialgica. Posição antálgica é a adotada pelo animal com intuito de minimizar a dor. (2) Palpação: ➢ Crânio – caudal. Utilização do sentido tátil ou da força muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho ou instrumentos; Responsável por informações sobre estruturas superficiais ou profundas; Ex.: grau de oleosidade, avaliação de vísceras, órgãos genitais internos, etc). Avaliar resposta dolorosa, textura, espessura, consistência, sensibilidade, temperatura, volume, dureza, elasticidade, etc. I) Direta: Propriamente dita: ex.: digitopressão – Godet positivo=> detectar edema Por pressão: bom para identificar sensibilidade; resposta dolorosa; palpar órgãos internos; Por tato ou palpação cega: ex.: retal. II) Indireta: sonda, cateteres, pinça, agulha, etc. A palpação, por exemplo, indireta e cega com sonda para poder averiguar presença de obstrução. ➢ Consistência: - Mole: gordura; - Firme: fígado, musculatura; - Dura: osso; - Pastosa: edema; - Flutuante: hematoma, cisto, abcessos (também pode ser mole ou firme); - Crepitante: enfisema subcutâneo. ! O abscesso passa por um “processo de maturação” então dependendo do estágio pode ter consistência diferente: firme-> mole-> pastoso-> flutuante. (3) Percussão: Determinar vibrações das estruturas que estão sendo examinadas, as quais produzirão um SOM. Método físico de exame em que, por meio de pequenos golpes ou batidas aplicadas em determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a condição dos tecidos adjacentes e também porções mais profundas (até 7cm de profundidade). Deve ser originado dois golpes – um mais forte e um mais fraco- • Direta: utilizar o digito; • Indireta: utilizar martelo- plessímetro. Geralmente utilizado em grandes animais; Percussão digito digital: utilizar um dedo como se fosse o plessímetro e com outro dedo bater em cima do primeiro dedo mencionado -> é uma forma de percussão indireta. ➢ SOM: - Som mate/maciço: agudo, pouco intenso e de pequena duração. Ex.: musculatura, fígado, sinusite, etc; - Som sub-maciço: Ex.: percussão de edema, abcesso, sinusite, etc; - Som timpânico: grave, intenso e de longa duração; Cavidade contendo gases e cujas paredes não estão dilatadas. Ex.: rúmen normal na região dorsal; - Som claro: grave, intenso e cheio; Órgãos cavitarios contendo gás cujas paredes estão médio distendidas. Ex.: região pulmonar, seios nasais; - Som hipersonoro: paredes bem distendidas contendo em sua maioria gás. Ex.: rúmen com timpanismo; - Som metálico: paredes bem distendidas contendo líquido. Ex.: distensão com torção estomacal, deslocamento de abomaso com ou sem torção, dilatação gástrica em cães, dilatações cecais em equinos,etc. (4) Auscultação: ➢ Avaliação de RUÍDOS. É usado principalmente no exame dos pulmões, em que é possível evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos; no exame do coração, para auscultação das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para reconhecer sopros e outros ruídos; e no exame da cavidade abdominal, para detectar ruídos característicos inerentes ao sistema digestório de cada espécie animal. • Direta • Indireta: estetoscópio, fonendoscópio, etc. ! Dificuldade de auscultação em animais obesos, peludos, gatos ronronando, animais raivosos e outros. (Terminologias quase não utilizadas) - Aéreos: movimentação de massas gasosas. Ex.: movimento respiratórios; - Hidroaéreos: movimentação de massas gasosas em meio líquido; - Líquidos: movimentação de massas líquidas em uma estrutura. Ex.: movimentação sanguínea, sopros cardíacos- sopro anêmico, etc; - Sólidos: atrito de duas superfícies sólidas rugosas. Ex.: roce pericárdico nas pericardites. (5) Olfação: Para analisar o odor do ar expirado, aproxima-se a mão, em formato de concha, das fossas nasais do animal e desvia-se o ar expirado para o nariz do examinador, individualizando-o. Ex.: vacas com acetonemia eliminam um odor que lembra o de acetona; Hálito com odor urêmico aparece em doentes em uremia; Halitose é um odor desagradável que pode ser determinado por diferentes causas (cáries dentárias, tártaro, afecções periodontais, corpos estranhos na cavidade oral e esôfago, infecção das vias respiratórias, etc); O odor das fezes de cães com gastrenterite hemorrágica e das secreções de cães com hipertrofia da glândula ad anal; 3) Exame Físico Geral: 3.1) Nível de Consciência • Ausente: coma, comatoso (não responsivo ao meio) • Diminuído/ apático • Normal: alerta • Aumentado: excitado. O nível de consciência é dependente de: - Espécie; - Raça; - Indivíduo: alguns animais são mais estressados que outros mesmo sendo da mesma espécie e raça; - Estresse: influencia demais o nível de consciência (ambiente/condição estressante). 3.2) Postura Avaliar o animal nas seguintes condições: - Decúbito; - Estação; - Deitar-se/ erguer-se; - Movimentação. ➢ Cavalo passa a maior parte do dia em posição quadrupedal e, quando deita, costuma ser em decúbito lateral; A maioria dos cavalos dormem em pé, mas os que realizam atividades de esforço longa dormem deitados; ➢ Bovino quando em decúbito ficam esternal ou ventral mantendo a cabeça levantada e expressão de alerta enquanto rumina ou decúbito lateral incompleto; ➢ A maioria dos animais pecuários saudáveis, quando abordados em decúbito erguem-se; ➢ Animais doente ficam com a cabeça baixa, afastam-se do rebanho, podem levantar-se com dificuldade eadotarem posições antálgicas (ex.: posição ortopneica); * Posição antálgica= posição anormal que o animal adota para minimizar um problema/dor. ➢ Pequenos animais podem esconder-se, ficarem apáticos, gemerem e se irritarem com facilidade. 3.3) Estado Nutricional É necessário levar em consideração a espécie, a raça, a utilidade ou aptidão. • Caquético: caquexia é um grau extremo de perda de peso; e também apresentam pelo sem brilho, pele seca e baixo desempenho; • Magro: devido não ter alimentação adequada ou por doença mesmo recebendo alimentação adequada; • Normal: • Gordo: • Obeso: pode ser endógena (distúrbio endócrino), exógena (superalimentação ou má alimentação) ou as duas coisas (manejo errôneo e distúrbios endócrinos). Levar em consideração mudanças repentinas na alimentação e doenças parasitárias. ! Animais de produção se utiliza escores: ex.: 3,0 (1-5) obeso; 3,0 (1-9) magro. Para gado de leite o escore deve ser sempre 1-5. 3.4) Avaliação da Pele e Anexos ➢ Crânio- caudal. Anexos: orelha, focinho, cascos, glândula mamária, testículo, etc Pelos sem brilho, eriçados, presença de ectoparasitas. Alterações da pele podem ser localizadas ou generalizadas, únicas ou múltiplas, simétricas ou assimétricas. DESIDRATAÇÃO: Grau de Desidratação ➢ Elasticidade da pele: Ressecamento e enrugamento da pele pode ser influenciado pela raça, idade e estado nutricional. - Turgor de pele: pinçar a pele (pálpebra superior e tábua do pescoço em grandes animais) com os dedos para analisar o tempo de volta a posição normal (2 segundos); ➢ Enolftamia: Aprofundamento do globo ocular na órbita - “olho fundo”. Pode ser leve, moderada ou severa. ➢ Ressecamento de mucosa: Mucosas mais opacas e ressecadas; ➢ Nível de consciência: Animal muito desidratado fica apático ou comatoso; ➢ Postura: Pode estar em decúbito. 3.5) Avaliação dos Parâmetros Vitais • Frequência cardíaca; • Frequência respiratória; • Frequência intestinal/ ruminal: normal é de 5-7 movimentos 3 minutos • Temperatura corporal. 3.6) Exame das Mucosas (1). Oculopalpebral: conjuntiva palpebral superior, conjuntiva palpebral inferior, terceira pálpebra – glândula da terceira pálpebra- ou membrana nictitante, conjuntiva bulbar/ esclerótica e vasos episclerais. (2). Nasal (3). Bucal (4). Vulvar/ prepucial (5). Anal Observar: ➢ Coloração: (depende da espécie e alguns indivíduos tem mucosas bucal e nasal muito pigmentadas) - mucosas normocoradas; - mucosas anêmicas ou hipocloradas; - mucosas congestas ou hipercloradas; - mucosas cianóticas ou azuladas; - mucosas ictéricas ou amareladas. ➢ TPC: tempo de preenchimento capilar (+/- 2 segundos) ➢ Umidade. ! Ver se há ulcerações, hemorragias e secreções durante exame visual. 3.7) Avaliação dos Linfonodos O sistema linfático constitui uma via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos espaços intersticiais para o sangue. O sistema linfático também é uma das principais vias de absorção de nutrientes a partir do sistema gastrintestinal, sendo responsável, principalmente, pela absorção dos lipídios. Finalmente, até mesmo grandes partículas, tais como bactérias, podem abrir seu caminho por entre as células endoteliais dos capilares linfáticos e, desse modo, passar para a linfa. Quando a linfa passa pelos linfonodos, essas partículas são removidas e destruídas. o Linfonodos mandibulares/ maxilares: drenam a metade ventral da cabeça (cavidade nasal, lábios, língua, glândulas salivares); Podem ser examinados em cães, gatos, equinos e ruminantes; mas em bovinos adultos e sadios é difícil senti- los. o Linfonodos retrofaríngeos laterais e mediais: recebem a linfa das partes internas da cabeça, incluindo esôfago proximal, palato e faringe; Podem ser examinados em equinos, cães, gatos e ruminantes quando aumentados (ativos); o Linfonodos cervicais (pré- escapulares) superficiais: drenam o pavilhão auricular, pescoço, ombro, membros torácicos e terço cranial do tórax; Podem ser examinados em equinos, cães, gatos e ruminantes; o Linfonodos subilíacos (pré- femorais ou pré- curais): drenam região posterior do corpo e do segmento craniolateral da coxa; São mais fáceis de examinar em ruminantes, mas também se consegue em equinos magros/enfermos; não existem em animais de companhia; o Linfonodos mamários: drenam o úbere e as partes posteriores das coxas; Podem ser examinados em vacas em lactação; o Linfonodos inguinais superficiais ou escrotais: (medial e lateral ao corpo do pênis) drenam o órgão genital masculino externo; Geralmente palpável em cães; o Linfonodos poplíteos: drena pele, músculos, tendões e articulações dos membros posteriores; Possível examinar em cães e gatos. Características examináveis em linfonodos: REATIVO- NÃO REATIVO • Tamanho: ex.: aumentado • Sensibilidade: • Consistência: • Mobilidade
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