Buscar

Agenda pós Covid

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Agenda pós- COVID
Ele fala sobre 4 elementos que são importantes na agenda do Desenvolvimento que se dará no pós COVID. O primeiro é uma modernização tecnológica - ele defende que vai acelerar uma modernização na agricultura que já estava prevista na agricultura como o uso cada vez maior de drones, então nesse sentindo a cooperação nesse particular vai ser fundamental, sendo cada vez mais difícil um agricultor viver isoladamente; o segundo será o impacto das mudanças climáticas, que a cada dia mais vai gerar uma dificuldade de sobrevivência, devido as secas prolongadas, devido as queimadas, e a uma serie de impactos ambientais que afeta a qualidade dos alimentos; o terceiro elemento é a mudança na alimentação, sendo que a identidade e questão da saúde vão ser predominantes, nesse sentido a questão agrícola não vai ser apenas a produção, mas a produção de alimento saudável, ai que entra a questão das comodities e não comodities, que virou a grande dicotomia da agricultura, onde o mundo tem um excedente de produção desse alimento de baixa qualidade, e uma carência de não comodities, ele relata no vídeo “falta fruta, falta verdura, falta legume“ e defende que essa é a comida saudável; o quarto ponto é a globalização, que segundo ele vai continuar, mas com um novo elemento: o território vai ser valorizado, onde produzir localmente, produzir na proximidade, circuitos curtos de produção e consumo vão ser o futuro, essa é a agenda pós covid na opinião dele.
Outro ponto importante do vídeo foi quando ele relatou que o Brasil é um país capaz de garantir a soberania alimentar aos sua população, mas segundo ele o que tem travado isso não é somente o agronegócio, mas que a outras questões ainda piores nesse sentido. Ele fala que parte importante da agricultura familiar está vinculada ao agronegócio, como é o caso dos produtores de frango, e os que fazem parte de agroindústrias e que isso faz parte do processo. Segundo ele também a pandemia tá abrindo uma janela de oportunidades para a agricultura familiar autônoma de se tornarem grandes produtores de alimentos saudáveis, só que para isso acontecer não depende apenas do produtor, mas também dos consumidores que ainda estão muito desorganizados. É possível sim diz ele, avançar na soberania alimentar se nós evoluirmos na organização e se houver uma interação entre agricultura familiar e produtores organizados.
Ele responde uma pergunta que é muito recorrente que é o porque não ouve uma reforma agraria no Brasil – e segundo dele foi porque nós não tivemos força para faze-la, e o interessados não de tinham de força politica nem organização suficiente para conseguir gerar uma reforma, o que reforça mais ainda a questão da união. Outra questão que é respondida por ele é sobre a feiras que são uma das ferramentas mais importantes de fortalecimento aos agricultores, e que o problema tem sido ainda o preconceito enfrentado por ele, o que pode ser um dos fatores que estão gerando um “deserto alimentar” ele relata para entender isso basta andar em uma cidade grande e procurar uma fruta para comer, e que o papel das feiras são justamente quebrar esses desertos alimentares.

Outros materiais