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Exame Físico Membro Superior

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Bruna França 
EXAME FÍSICO: MEMBRO SUPERIOR
OMBRO 
Queixas mais frequente: dor devendo se avaliar o 
início, evolução, localização, tipo (nociceptivo ou 
neoropático) e hábitos de vida; instabilidades 
(subluxações e luxações anteriores, posteriores, 
inferiores e multidirecionais) avaliando-se 
primeiro episódio, associação com outros 
episódios, frequência, movimentos e fatores 
anatômicos. 
Podem se dividir em 
1. ligadas à dor e à limitação da mobilidade 
relacionadas com alterações dos tendões 
e dos mecanismos de deslizamento 
2. ligadas à estabilidade relacionadas com as 
alterações dos mecanismos de 
estabilização estática e dinâmica 
As lesões do ombro causam limitação dos 
movimentos, deve relacioná-las com a dor, 
comum nas doenças inflamatórias, infecciosas e 
traumáticas, com a diminuição da força muscular 
– observar a idade, o sexo e os antecedentes. 
Inspeção estática 
Inspeção dinâmica (Comparando-se lado 
afetado e lado oposto) 
a) Abdução 
b) Elevação 
c) Adução 
d) Flexão 
e) Extensão 
f) Rotação interna e externa 
g) Flexão e extensão horizontal 
Provas funcionais: avalia-se em três graus: a) 
consegue realizar sem dor; b) consegue realizar 
com dor e/ou dificuldade; c) não consegue 
realizar. 
a) Mão – Nádega oposta 
b) Mão – Costas 
c) Mão – Ombro Oposto 
d) Mão – Nuca 
Palpação: dor, edema, sinais de fratura e 
mobilidade anormal. 
a) Articulação esternoclavicular 
b) Clavícula 
c) Articulação acrômioclavicular (sinal da 
tecla) 
d) Regiões: supraespinhal, infraespinhal e 
deltoidea 
Força muscular: Força de elevação (abdução no 
plano da escápula) e de rotação interna e externa 
(UCLA, Constant-Murley etc.). Medidas em uma 
escala que vai de 0 a 5. Pode se utilizar ainda um 
dinamômetro portátil e o deltoide pode ser 
avaliado via soco/abdução/cotovelada. 
 
 
 
 
COTOVELO 
Queixas mais frequente: dor devendo se avaliar o 
início, evolução, localização, tipo de dor causa da 
Exame Físico Membro Superior 
Bruna França 
dor, sintomas associados, possíveis relações com 
comprometimento funcional. 
Inspeção: avaliar lateral (artrite séptica ou 
reumatoide), medial, anterior (ângulo do 
carregamento - sequela de traumatismo ou 
alteração da placa de crescimento) e posterior 
(proeminência da ponta do olécrano - luxação do 
cotovelo, perda de massa óssea na articulação 
umeroulnar ou artropatia de Charcot). buscando 
aumento do volume, atrofia e cicatrizes. 
Palpação: epicôndilos lateral, medial e ponta do 
olecrano. Além disso, deve-se palpar cabeça do 
rádio e complexo ligamentar lateral e 
anteriormente, o nervo cutâneo lateral do 
antebraço, tendão do bíceps, artéria braquial e 
nervo mediano, posteriormente, a bursa 
olecraneana sob a aponeurose do músculo 
tríceps. 
Amplitude dos movimentos 
 Flexão, extensão, pronação e supinação. 
 A flexoextensão ocorre nas articulações 
umeroulnar e umerorradial, e a 
pronossupinação, nas articulações 
radioulnar proximal e distal 
PUNHO 
Inspeção: devem ser observados postura do 
membro (alterações no SN), deformidades, 
aumentos de volume (edema, tumores e 
tumorações, sinovites), coloração da pele, 
presença de cicatrizes, hematomas, equimoses, 
flictenas, ferimentos (cortantes, contusos, 
abrasivos ou esfoliantes). 
Palpação: pesquisar alteração da temperatura, 
presença de deformidades e tumorações e 
localização de pontos dolorosos. Pontos de 
referência: o tubérculo de Lister (1), a tabaqueira 
anatômica (2), que se situa entre os tendões do 
extensor longo do polegar (3) e do extensor curto 
do polegar (4), e o processo estiloide do rádio. 
 
Amplitude de movimentos: o punho apresenta 
pronação, supinação, flexão, extensão, desvios 
radial e ulnar. 
MÃO 
Inspeção: A mão em repouso apresenta uma 
posição característica das articulações 
metacarpofalângicas e interfalângicas, com flexão 
progressivamente maior do indica dor para o 
dedo mínimo. Além disso, observamos que na 
mão normal a região palmar forma uma “concha”, 
cujos limites seriam as eminências tenar e 
hipotenar. A transparência das unhas permite 
examinar o leito ungueal e a microcirculação, 
oferecendo informações do estado 
hemodinâmico local ou sistêmico. 
Palpação: Durante a palpação da pele, devem-se 
observar alterações na temperatura da mão; Na 
região dorsal do punho, temos seis 
compartimentos separados pelos quais passam os 
tendões: 
1. região do processo estiloide do rádio 
(tendões abdutor longo do polegar e 
extensor curto do polegar). 
2. região lateral ao tubérculo de Lister do 
rádio (tendões extensor radial longo e 
curto do carpo). 
3. borda ulnar da tabaqueira anatômica 
(extensor longo do polegar). 
4. ulnar ao compartimento 3 e 
imediatamente radial à articulação 
radioulnar (extensor comum dos dedos e 
o extensor próprio do indicador) 
5. região da articulação radioulnar distal 
(tendão extensor próprio do dedo 
mínimo) 
Bruna França 
6. medialmente à articulação radioulnar 
distal, posterior à cabeça da ulna (tendão 
extensor ulnar do carpo) 
Na região ventral, avaliar o: flexor ulnar do carpo, 
flexor radial do carpo (com contra-resistência), 
palmar longo, eminência tenar e hipotenar e túnel 
do carpo. 
Na palpação óssea, no rádio: processo estiloide, 
tubérculo de lister e tabaqueira anatômica; na 
ulna: processo estiloide; assim como os ossos do 
carpo, metacarpo e falanges. 
Amplitude de movimentos: 
 
TESTES ESPECIAIS 
a) Teste do impacto de Neer: O membro 
superior (MS), em extensão e rotação 
neutra, é elevado passiva e rapidamente 
no plano da escápula, pelo examinador. 
 
b) Teste de Cozen: O teste específico para 
avaliação da epicondilite lateral, “cotovelo 
do tenista”, tem a finalidade de reproduzir 
a dor experimentada pelo paciente. O 
cotovelo em 90o de flexão e o antebraço 
em pronação, pede-se ao paciente que 
faça extensão ativa do punho contra a 
resistência que será imposta pelo 
examinador. O teste será positivo quando 
o paciente referir dor no epicôndilo lateral. 
 
c) Teste ou sinal de Tinel: é a percussão 
suave nobre de um nervo, visando 
acompanhar o progresso da regeneração 
ou do crescimento axonal de um nervo. 
Para tal, deve-se percurtir o nervo de 
distal para proximal. No local 
correspondente à regeneração, o paciente 
tem a sensação de choque elétrico que se 
irradia pela área de distribuição cutânea 
do nervo. A progressão distal desse 
choque sugere bom prognóstico. 
 
d) Teste de Phalen: usado para diagnosticar a 
síndrome do túnel do carpo. Consiste em 
manter o(s) punho(s) na flexão máxima 
durante 1 minuto. É positivo quando a 
sensação de formigamento ou dormência 
é relatada no território do nervo mediano, 
principalmente e com mais frequência no 
dedo médio 
 
 
e) Testes separados para os tendões flexores 
superficial e profundo. Como esse 
Bruna França 
músculo se comporta como um sincício 
(massa muscular única), ao bloquear um 
dedo, impedimos a ação do músculo para 
os outros dedos. Dessa forma, ao pedir 
para o paciente fletir o dedo, somente o 
flexor superficial irá agir fletindo a 
articulação IFP. Por outro lado, 
bloqueando a IFP em extensão e pedindo 
para o paciente fletir o dedo, apenas o 
flexor profundo irá agir fletindo a IFD 
 
f) Teste de Finkelstein: usado para 
diagnosticar a tenossinovite do primeiro 
compartimento dorsal (tendões do 
abdutor longo do polegar e do extensor 
curto do polegar) ou tenossinovite de De 
Quervain. Esse teste consiste em fazer um 
desvio ulnar do punho do paciente, 
mantendo o polegar aduzido e fletido. O 
teste é positivo quando o paciente refere 
dor na região do processo estiloide do 
rádio. 
 
BT1: Avaliação primária do paciente com 
suspeita de trauma ou em situação ignorada 
a) Segurança no local 
b) Responsividade 
c) Avaliar as vias aéreas 
d) Avaliar a presença de boa respiração e 
oxigenaçãoe) Avaliar a circulação (hemorragia/perfusão) 
f) Avaliar estado neurológico (ECG) 
g) Expor com prevenção e controle da 
hipotermia 
BT2: Avaliação secundária do paciente com 
suspeita de trauma ou em situação ignorada 
a) Sinais vitais (pulso, respiração, pressão 
arterial e pele) E SAMPLA (Sintomas, 
Alergia, Medicamentos, Passado médico, 
Líquidos ou alimentos e Ambiente) com 
pacientes, familíares ou terceiros 
b) Avaliação complementar (oximetria e 
glicemia capilar) 
c) Exame da cabeça aos pés, frente e dorso 
visando localizar ferimentos, 
sangramentos, afundamentos, desvios, 
hematomas, alterações na cor da pele ou 
mucosas, assimetrias, instabilidades, 
alterações de motricidade e sensibilidade. 
Cabeça e face: 
• inspecionar e palpar o couro cabeludo, 
orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verificar 
diâmetro, reação à luz e simetria pupilar) nariz 
e boca; 
• observar alterações na coloração e 
temperatura da pele. 
Pescoço: 
• avaliar região anterior e posterior; 
• avaliar em especial se há distensão das veias 
e/ou desvio de traqueia. 
Tórax: 
• observar em especial se há uso de 
musculatura acessória, tiragem intercostal, 
movimentos assimétricos, afundamentos, 
ferimentos incluindo o sinal do cinto de 
segurança etc. 
Bruna França 
Abdome: 
• observar contusões ou lesões abertas, 
distensão abdominal, dor à palpação e ao 
rechaço, abdome em tábua e sinal do cinto de 
segurança. 
Pelve: 
• observar sangramentos, contusões ou lesões 
abertas, realizar palpação das cristas ilíacas na 
busca de dor e/ou instabilidade realizando 
compressão látero-medial e ântero-posterior. 
Membros: 
• observar em especial a palpação de pulsos 
distais e perfusão dos membros 
(reenchimento capilar) 
• avaliar a força motora, solicitando que o 
paciente movimente os pés e/ou eleve uma 
perna de cada vez, aperte a mão do profi 
ssional e/ou eleve um braço de cada vez, se 
não houver suspeita de lesão; 
• avaliar a sensibilidade; 
• sempre realizar a avaliação comparando um 
membro com o outro. 
Dorso (se possível): 
• inspecionar a presença de deformidades, 
contusões, hematomas, ferimentos; 
• palpar processos espinhosos durante o 
posicionamento na prancha longa em busca 
de dor 
FRATURA EXTERNA 
1. Realizar avaliação primária 
(Protocolo BT1). 
2. Realizar avaliação secundária 
(Protocolo BT2). 
3. Controlar sangramento externo 
com curativo compressivo 
estéril. 
4. Considerar breve 
limpeza/enxágue dos ferimentos 
abertos com solução salina em 
caso de sujidade grosseira. 
5. Cobrir ferimentos abertos e/ou 
extremidades ósseas com 
curativo estéril. 
6. Avaliar pulso periférico e perfusão, 
sensibilidade e mobilidade. 
7. Realizar a imobilização do 
segmento afetado com ênfase 
para: retorno à posição 
anatômica, exceto se presença 
de dor significativa e/ou 
resistência ao reposicionamento; 
e escolha da técnica mais 
apropriada. 
8. Reavaliar pulso periférico e 
perfusão, sensibilidade e 
mobilidade após a imobilização. 
9. Realizar a mobilização cuidadosa e 
a imobilização adequada da coluna 
cervical, tronco e membros, em 
prancha longa com alinhamento 
anatômico, sem atraso para o 
transporte; 
10. Realizar contato com a Regulação 
Médica e Aguardar orientação da 
Regulação Médica para 
procedimentos e/ou transporte 
para a unidade de saúde. 
FRATURA 
1. Realizar avaliação primária 
(Protocolo BT1). 
2. Realizar avaliação secundária 
(Protocolo BT2). 
3. Controlar sangramento externo 
com curativo compressivo estéril. 
4. Considerar breve limpeza/enxágue 
dos ferimentos abertos com 
solução salina em caso de sujidade 
grosseira. 
Bruna França 
5. Cobrir ferimentos abertos com 
curativo estéril. 
6. Avaliar pulso periférico e perfusão, 
sensibilidade e mobilidade. 
7. Realizar a imobilização da parte 
afetada, conforme técnica mais 
apropriada; 
8. Realizar a mobilização cuidadosa e 
a imobilização adequada da coluna 
cervical e tronco em prancha longa 
com alinhamento anatômico, sem 
atraso para o transporte. 
9. Reavaliar pulso periférico e 
perfusão, sensibilidade e 
mobilidade após a imobilização. 
10. Realizar contato com a Regulação 
Médica e passar os dados de forma 
sistematizada. 
11. Aguardar orientação da Regulação 
Médica para procedimentos e/ou 
transporte para a unidade de 
saúde.

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