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Exame Físico - MMII

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Bruna França 
EXAME FÍSICO: MEMBRO INFERIOR 
Quadril 
Compõe-se das articulações coxofemoral, 
sacroilíacas e sínfise púbica 
 Inspeção: Desalinhamentos; Atrofias 
musculares; Marcha. 
 Palpação: Pontos dolorosos; Grande 
trocânter; Tuberosidade isquiática; nervo 
ciático; Sínfise púbica. 
 Mobilização: Flexão (0 – 120); Extensão (0 
– 30); Rotação interna (0 – 40); Rotação 
externa (0 – 50); Abdução (0 – 50); Adução 
(0 – 30). 
Queixas 
 
 Anterior: Patologias intraarticulares 
 Lateral: Patologia extraarticulares 
 Posterior: Patalogias da coluna ou 
Síndrome da dor glútea profunda 
 
Manobras 
Patrick-Fabere 
 Se dor referida na virilha – doença no 
quadril 
 Se dor sobre a sacroilíaca contralateral - 
sacroileíte 
Realinhamento resistido da rotação externa 
 Bursite trocantérica 
Teste de Tredelemburg (suficiência do 
mecanismo abdutor do quadril): 
Paciente posteriormente com apoio 
monopodálico observa-se caso tenha obliquidade 
pélvica durante 30seg para observar Mm. Glúteo 
médio. Teste +: observa-se a obliquidade pélvica 
com elevação da pelve no lado avaliado 
 
(contrapélvico) por insuficiência do Mm. Glúteo 
médio. 
 
 
 
 
Displasia do desenvolvimento do quadril 
(DDQ), causada por frouxidão dos ligamentos ao 
redor da articulação ou da posição intraútero, 
resulta em subluxação ou luxação; pode ser 
unilateral ou bilateral. Fatores de alto risco 
incluem: Apresentação pélvica; Presença de outras 
deformidades; história familiar positiva. 
Na manobra de Ortolani, a coxa do quadril em 
exame é abduzida e delicadamente puxada 
anteriormente. A instabilidade é indicada pela 
palpação, às vezes um clique audível da cabeça 
do fêmur movendo-se sobre o arco posterior do 
acetábulo e recolocação na cavidade. 
Na manobra de Barlow, o quadril é retornado à 
posição inicial e, então, levemente abduzido (o 
joelho é puxado sobre o corpo) e o quadril é 
movido posteriormente. Um clique indica que a 
cabeça do fêmur está se movendo para fora do 
acetábulo. 
Joelho 
Compõe-se do Fêmur, tíbia e patela e das 
articulações tibiofemoral e patelofemoral 
 Inspeção: Edema, derrames, equimoses e 
atrofias; Alinhamento (Valgo, varo ou 
recurvado); Alterações de marcha 
Exame Físico Membro Inferior 
Bruna França 
 Palpação: Crepitações; Sinal da 
tecla/onda; Tendões “pata de ganso”; 
Interlinhas articulares; Musculatura 
Mobilização: Flexão 
 
 
Teste da gaveta anterior/posterior: o joelho do 
paciente é fletido à 90 o enquanto o paciente 
encontra-se em decúbito dorsal (DD). O pé do 
paciente é posicionado em neutro e mantido 
sobre a maca pelo corpo do examinador, o qual 
se senta sobre o ante pé do paciente. Com as 
mãos posicionadas ao redor da tíbia 
proximalmente, o examinador faz uma tração 
para frente/para trás sobre o fêmur. Visa avaliar 
LCA e LCP 
Teste de estresse em valgo: O paciente deve 
estar deitado de barriga par cima, com a perna a 
testar relaxada. O examinador deve passivamente 
dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto 
palpa a linha articular medial, o examinador 
deverá aplicar ao joelho do paciente uma força 
em valgo. Um teste positivo ocorre quando se 
observa dor ou movimento excessivo da 
articulação. Avalia LCM. 
Teste de estresse em varo: O paciente deve estar 
deitado de barriga para cima, com a perna a 
testar relaxada. O examinador deve passivamente 
dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto 
palpa a linha lateral da articulação, o examinador 
deverá aplicar uma força em varo ao joelho do 
paciente. Avalia LCL. 
Tornozelo 
 Inspeção: Ortostático/deitado; Alinhamentos; 
Tumefações 
 Palpação: Pontos dolorosos; Sinovite; Tendão 
calcâneo 
 Mobilização: Flexão plantar (0 - 35 – 50); 
Flexão dorsal (0 – 20) 
 
Teste de Thompson: paciente em decúbito 
ventral com o joelho flexionado a 90º.O terapeuta 
deverá comprimir a panturrilha do paciente 
aproximando os ventres musculares do 
gastrocnêmico a fim de tracionar ou não o pé do 
paciente por meio do tendão do calcâneo. Em 
caso de ruptura do tendão calcâneo não haverá a 
flexão plantar, portanto o teste será positivo para 
ruptura completa do tendão do calcâneo. No 
momento do teste o paciente não sentirá dor. O 
terapeuta deverá visualizar ou não a flexão 
plantar para verificar se houve ruptura total ou 
parcial do tendão do calcâneo. 
Teste da gaveta anterior e posterior: paciente 
sentado ou deitado com os pés para fora da 
maca. No teste da gaveta anterior para testar a 
integralidade do ligamento talofibular anterior e a 
porção ântero-lateral da cápsula articular, o 
terapeuta, segura firmemente com uma mão a 
tíbia e com a outra mão exerce uma tração 
anterior no nível de calcâneo e observa o grau de 
deslocamento. Para a realização do teste da 
gaveta posterior para testar a integralidade do 
Bruna França 
ligamento talofibular posterior e porção posterior 
da cápsula articular, o mesmo procedimento 
deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o 
tálus no sentido posterior, mantendo com a outra 
mão a estabilidade da tíbia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura externa 
1. Realizar avaliação primária 
(Protocolo BT1). 
2. Realizar avaliação secundária 
(Protocolo BT2). 
3. Controlar sangramento externo 
com curativo compressivo 
estéril. 
4. Considerar breve 
limpeza/enxágue dos ferimentos 
abertos com solução salina em 
caso de sujidade grosseira. 
5. Cobrir ferimentos abertos e/ou 
extremidades ósseas com 
curativo estéril. 
6. Avaliar pulso periférico e perfusão, 
sensibilidade e mobilidade. 
7. Realizar a imobilização do 
segmento afetado com ênfase 
para: retorno à posição 
anatômica, exceto se presença 
de dor significativa e/ou 
resistência ao reposicionamento; 
e escolha da técnica mais 
apropriada. 
8. Reavaliar pulso periférico e 
perfusão, sensibilidade e 
mobilidade após a imobilização. 
9. Realizar a mobilização cuidadosa e 
a imobilização adequada da coluna 
cervical, tronco e membros, em 
prancha longa com alinhamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 anatômico, sem atraso para o 
transporte; 
10. Realizar contato com a Regulação 
Médica e Aguardar orientação da 
Regulação Médica para 
procedimentos e/ou transporte 
para a unidade de saúde. 
Fratura 
1. Realizar avaliação primária 
(Protocolo BT1). 
2. Realizar avaliação secundária 
(Protocolo BT2). 
3. Controlar sangramento externo 
com curativo compressivo estéril. 
4. Considerar breve limpeza/enxágue 
dos ferimentos abertos com 
solução salina em caso de sujidade 
grosseira. 
5. Cobrir ferimentos abertos com 
curativo estéril. 
Bruna França 
6. Avaliar pulso periférico e perfusão, 
sensibilidade e mobilidade. 
7. Realizar a imobilização da parte 
afetada, conforme técnica mais 
apropriada; 
8. Realizar a mobilização cuidadosa e 
a imobilização adequada da coluna 
cervical e tronco em prancha longa 
com alinhamento anatômico, sem 
atraso para o transporte. 
9. Reavaliar pulso periférico e 
perfusão, sensibilidade e 
mobilidade após a imobilização. 
10. Realizar contato com a Regulação 
Médica e passar os dados de forma 
sistematizada. 
11. Aguardar orientação da Regulação 
Médica para procedimentos e/ou 
transporte para a unidade de 
saúde.

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