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Doença de Parkinson e Síndromes Parkinsonianas

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Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
Doença de Parkinson e Síndromes Parkinsonianas
Síndrome Parkinsonianas
➔ Caracteriza-se por formas
atípicas da doença de
Parkinson, que apresentam
sintomas característicos da
doença, mas etiologia e
processos patológicos diferentes,
além de outros sintomas
associados.
➔ Divide-se em:
● CAUSAS PRIMÁRIAS
- Doença de Parkinson
● CAUSAS SECUNDÁRIAS
- Hipóxia, metabólica,
traumatismos,infecções e
tumores.
-PARKINSONISMO MEDICAMENTOSO:
➔ Segunda causa mais frequente
de parkinsonismo.
➔ Apresenta sintomas simétricos.
➔ É causada por:
-Fármacos bloqueadores dos
receptores dopaminérgicos;
-Neurolépticos: típicos e
atípicos;
-Bloqueadores do canal de
cálcio: flunarizina
➔ TTO: Descontinuidade da droga.
No paciente que precise usar
neurolépticos: substituir por
drogas mais seguras como
quetiapina e clozapina. Controle
dos sintomas motores.
- PARKINSONISMO VASCULAR:
➔ Idade > 70 anos.
➔ Ocorre devido a fatores de risco
cerebrovasculares: HAS, DLP,
DM, tabagismo.
➔ Síndromes parkinsonianas +
simétricos e ocorrem mais em
MMII.
➔ Comprometimento do equilíbrio
e marcha e pode ter
incontinência urinária e
comprometimento cognitivo.
➔ Na imagem: comprometimento
difuso da substância branca
● PARKINSON PLUS
Divide-se em:
Atrofia de Múltiplos Sistemas (AMS)
➔ Caracteriza-se por ser uma
combinação da Síndrome de
Shy-Drager e Degeneração
Estriatonigral e
Olivopontocerebelar, sendo
caracterizada por
neurodegeneração, com
inclusões citoplasmáticas ricas
em alfa sinucleína em neurônios
e células gliais
➔ Tem início entre 50 e 70 anos.
➔ Na forma AMS-P há predomínio
da degeneração estriatonigral e
sintomas parkinsonianos; já na
forma AMS-C há predomínio de
sintomas cerebelares (ataxia,
desequilíbrio, quedas); apresenta
sintomas autonômicos também
(constipação intestinal,
incontinência urinária e
disfunção erétil). O sinal da cruz
é comum de ser encontrado da
TC, na base da ponte, mas não é
patognomônico, ocorrendo
devido a atrofia das fibras
transversas da ponte e das
fibras pontocerebelares.
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
Responde pouco a levodopa e
apresenta sobrevida média de
9,5.
➔ As imagens de ressonância
magnética (IRM) em pacientes
com AMS podem revelar
alterações de sinal no
putâmen, além de atrofia de
tronco cerebral e cerebelo, que,
embora não específicas não são
encontradas na DP
Degeneração corticobasal (DCB)
➔ É um distúrbio
neurodegenerativo, classificado
como uma taupatia, havendo
acúmulo de depósitos
neurofibrilares, atinge pessoas
de meia idade e idosos de
ambos os sexos.
➔ Pode apresentar sintomas
semelhantes ao Parkinson como
bradicinesia e rigidez, mas
costuma apresentar também
apraxia dos membros,
desajeitamento, acalculia,
síndrome de negligência,
fenômeno do membro
fantasma, sinais de liberação
frontal e declínio cognitivo.
➔ Muito semelhante a PSP, não
sendo possível diferenciá-las em
algumas situações, a
ressonância magnética mostra
atrofia cortical, calosa e
mesencefálica. Não existe
tratamento para a apraxia
apresentada.
Demência com corpúsculos de Lewy
➔ Cerca de 15% dos pacientes com
demência apresentam a
formação de corpúsculos de
Lewy de maneira difusa em
regiões corticais e subcorticais,
➔ início entre 50 e 85 anos
➔ Podendo estar relacionada com
alterações nos genes da alfa e
beta sinucleína.
➔ As alterações cognitivas
normalmente precedem ou são
concomitantes com as
manifestações parkinsonianas,
predominando a bradicinesia e
a rigidez, os pacientes também
costumam apresentar
alucinações visuais, episódios
de confusão acentuada,
hipotensão postural e síncope.
➔ A degeneração da função
cognitiva, em estágios iniciais da
doença, é uma das principais
diferenças em relação à doença
de Parkinson, já o
comprometimento motor a
diferencia da doença de
Alzheimer, exames de imagem
demonstram atrofia cortical
generalizada
Paralisia Supranuclear Progressiva
(PSP)
➔ Doença neurodegenerativa,
caracterizada pelo acúmulo da
proteína tau (taupatia), que
atinge geralmente adultos e
idosos na faixa de 45 a 75 anos
e é 2 vezes mais comum em
homens.
➔ Os principais sintomas são
distúrbios da marcha, quedas
precoces, oftalmoplegia
supranuclear, distonia axial em
extensão cervical e paralisia
pseudobulbar (levando a
paralisia facial, disartria,
disfagia e respostas
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
emocionais exageradas), além
de bradicinesia e rigidez.
➔ Na RNM encontra-se o sinal do
beija flor (atrofia do
mesencéfalo). Responde mal a
levodopa e apresenta sobrevida
média de 5 anos.
-Início: após os 40 anos
-Responde mal a levodopa
-Sobrevida média de 5 anos
-Imagem: sinal do beija flor (atrofia do
mesencéfalo)
Definição Doença De Parkinson
➔ É o principal transtorno de
movimento
hipocinético(lentidão,
dificuldade nos movimentos).
➔ Esse transtorno do movimento é
marcado por parkinsonismo que
é caracterizado por
bradicinesia, rigidez,
instabilidade postural e tremor
de repouso
Epidemiologia / Fatores de Risco
➔ Afeta comumente indivíduos
após os seus 50 anos.
➔ Acomete homens e mulheres em
frequências parecidas puxando
um pouco mais para os homens
(de 1,3 a 1,5 homens a cada
mulher acometida).
➔ Alguns estudos epidemiológicos
tendem a considerar a
prevalência nos países
industrializados do hemisfério
norte um pouco maior que a de
regiões menos desenvolvidas.
➔ Alguns estudos epidemiológicos
apontam uma menor
prevalência da doença em
indivíduos fumantes e com
consumo elevado de cafeína.
Ainda assim, as causas
permanecem indefinidas.
➔ Em cerca de 10% a 15% dos
casos a moléstia é de natureza
genética, sendo que mais de 20
loci já foram identificados. As
formas genéticas da doença,
geralmente, são de início mais
precoce.
Etiologia
➔ Ambientais
➔ Envelhecimento
➔ Genética: em cerca de 10% a
15% dos casos a moléstia é de
natureza genética, sendo que
mais de 20 loci já foram
identificados. As formas
genéticas da doença,
geralmente, são de início mais
precoce.
Fisiopatologia
➔ Caracterizada por Depósitos
anormais de alfassinucleóna (é
uma nucleinopatia), devido a
alterações estruturais na
molécula desta proteína que
favorecem seu acúmulo na
fenda pré-sináptica
principalmente na substância
negra, locus ceruleus e outros,
causando disfunção de
organelas e sistemas celulares
que acarretam em morte celular.
➔ O acúmulo de alfa sinucleína
promove perda neuronal em
diversas regiões do encéfalo,
que acarretam no aparecimento
de corpúsculos de Lewy (corpos
de inclusão eosinofílicos no
corpo dos neurônios).
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
➔ A neurodegeneração irreversível
da substância negra promove a
diminuição da produção de
dopamina.
Sinais de Alerta
Tremor: Notou um pequeno tremor nos
seus dedos, polegar, mãos, queixo ou
lábios? A sua perna treme quando se
senta ou relaxa?
Caligrafia pequena: Subitamente a sua
letra tornou-se muito mais pequena que
o habitual? A forma como escreve
numa página está diferente, com pouco
espeço entre as palavras?
Perda de olfato: Sente que deixou de
conseguir sentir o cheiro de uma
banana ou outro alimento de cheiro
forte, sem que o seu nariz esteja
congestionado?
Dificuldade em dormir: Faz movimentos
bruscos enquanto dorme
profundamente? Começou a cair da
cama sem motivo aparente?
Dificuldade em movimentar-se ou
andar: Sente rigidez no seu corpo,
braços e pernas? Sente que os seus pés
estão presos ao chão? Os seus braços
não oscilam naturalmente quando
anda?
Constipação: Ir ao banheiro tornou-se
mais difícil do que era costume?
Alterações na voz
As pessoas dizem-lhe que a sua voz está
mais baixa ou suave, ou que parece
estar rouco?
Tontura: Sente-se tonto frequentemente
quando se levanta de uma cadeira?
Postura encurvada: Reparou ou alguém
lhe chamou a atenção para uma
deterioração da sua postura quando
está de pé?
Face: Dizem-lhe que a sua cara parece
séria ou zangada, mesmo quando não
está mal disposto? Ou que os seus
olhos parecem parados e que não os
pisca frequentemente?
Quadro Clínico
● SINTOMAS MOTORES
➔A acinesia é caracterizada por
pobreza de movimentos e
lentidão na iniciação e execução
de atos motores voluntários e
automáticos, associada à
dificuldade na mudança de
padrões motores, na ausência
de paralisia.
➔ O termo bradicinesia ou
oligocinesia refere-se mais
especificamente à lentidão na
execução de movimentos.
➔ Hipocinesia é a designação
dada por alguns autores para a
pobreza de movimentos
manifestada por redução da
expressão facial (hipomimia),
diminuição da expressão gestual
corporal, incluindo a diminuição
ou ausência dos movimentos
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
associados dos membros
superiores durante a marcha
(marcha em bloco), e redução
da deglutição automática da
saliva, levando a acúmulo da
mesma e perda pela comissura
labial (sialorréia).
➔ Outro distúrbio motor
relacionado à acinesia é a
aceleração involuntária na
execução de movimentos
automáticos e a sua forma mais
conhecida é a festinação, que se
caracterizada por uma
aceleração involuntária da
marcha.
➔ A rigidez é outra anormalidade
motora quase sempre presente
na síndrome parkinsoniana.
Trata-se da hipertonia
denominada plástica. A
resistência à movimentação do
membro afetado pode ser
contínua ou intermitente, sendo
que esta configura o fenômeno
da “roda denteada”.
➔ O tremor parkinsoniano é
clinicamente descrito como de
repouso, exacerbando-se
durante a marcha, no esforço
mental e em situações de tensão
emocional, diminuindo com a
movimentação voluntária do
segmento afetado e
desaparecendo com o sono. A
frequência varia de quatro a seis
ciclos por segundo e costuma
envolver preferencialmente as
mãos, configurando a
alternância entre pronação e
supinação ou flexão e extensão
dos dedos.
➔ A instabilidade postural é
decorrente da perda de reflexos
de readaptação postural. Esse
distúrbio que não é comum em
fases iniciais de evolução da DP,
eventualmente evidenciando-se
em mudanças bruscas de
direção durante a marcha,
posteriormente pode agravar-se
e determinar quedas freqüentes
SINTOMAS NÃO MOTORES
➔ Pacientes com DP podem
apresentar, além das
manifestações motoras
alterações cognitivas,
psiquiátricas e autonômicas:
➔ ALTERAÇÕES COGNITIVAS:
Geralmente são discretas e sem
repercussão significativa sobre o
desempenho cognitivo
(distúrbios visuoespaciais).
Entretanto, em cerca de 15 a 20%
dos casos, em fases adiantadas
da evolução da doença podem
instalar-se alterações cognitivas
graves, configurando um quadro
demencial.
➔ ALTERAÇÕES PSIQUIÁTRICAS:
No contexto das alterações
psiquiátricas na DP destaca-se a
depressão, que está presente
em cerca de 40% dos pacientes
com DP, podendo ocorrer em
qualquer fase da evolução da
doença.
➔ ALTERAÇÕES AUTONÔMICAS : a
mais freqüente é a obstipação
intestinal, porém podem estar
ainda presentes: seborréia,
hipotensão postural e alterações
de esfíncter vesical
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
ATENÇÃO: DIFERENÇA ENTRE TREMOR
EM REPOUSO E TREMOR ESSENCIAL
TREMOR EM REPOUSO
- Assimétrico e a frequência em
torno de 4-8 ciclos por
segundo.
- exacerbando-se durante a
marcha, no esforço mental e
em situações de tensão
emocional, diminuindo com a
movimentação voluntária do
segmento afetado e
desaparecendo com o sono
- Acomete os membros
superiores mais
freqüentemente seguido dos
membros inferiores e mento
- Tem característica
adução-abdução ou de rotação
interna do punho
TREMOR ESSENCIAL
- Bilateral
- Tremor postural que acomete
os membros superiores e no
início pode ser assimétrico
- olhar critérios da tabela
Diagnóstico
➔ Clínico
➔ Anamnese + Exame físico -
critérios: bradicinesia + rigidez
ou tremor de repouso ou
instabilidade postural;
➔ Exames de imagem:
-TC e RNM - exclusão de outros
diagnósticos estruturais
-PET e SPECT - dano metabólico
as vias nigroestriatais
➔ Principalmente avaliação clínica,
com base nos sintomas motores.
➔ Suspeita-se de doença de
Parkinson em pacientes com
tremor em repouso
característico, diminuição dos
movimentos ou rigidez.
➔ Durante o teste de
coordenação dedo-nariz, o
tremor desaparece (ou atenua)
no membro que está sendo
testado.
➔ Durante o exame neurológico, o
paciente não consegue realizar
bem movimentos alternantes
clássicos ou movimentos
rapidamente sucessivos. A
sensação e a força geralmente
estão normais. Os reflexos estão
normais, mas podem ser de
difícil obtenção devido ao tremor
ou rigidez acentuados.
➔ A redução e a diminuição do
movimentos por causa de
doença de Parkinson devem ser
diferenciadas de diminuição dos
movimentos e espasticidade por
lesões dos tratos corticoespinhal.
➔ Exames Complementares
Os exames de neuroimagem
estrutural (TC e IRM) ou
funcional (Positron Emission
Tomography e Single Photon
Emission Computed
Tomography), particularmente
os primeiros são de grande
utilidade na diferenciação entre
a DP e as síndromes
parkinsonianas de diversas
etiologias. Contudo, não há
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
anormalidades evidenciáveis por
esses exames que sejam
características da DP .
Recentemente foram descritas
anormalidades da
ecogenicidade na substância
negra demonstráveis por
sonografia transcraniana em
pacientes com DP . Porém, o
significado dessas evidências
ainda deve ser elucidado por
novos estudos
➔ Exames laboratoriais
- Exames de sangue com
painel bioquímico
incluindo função hepática
e renal
- Hemograma
- Função Tireoidianas
- Nível de vitamina B12 e
ácido fólico
- Sorologias HIV e VDRL
Diagnóstico Diferencial
➔ Doença de Wilson
➔ Formas genéticas de distonia
associadas ao parkinsonismo
➔ Neurodegeneração com
acúmulo cerebral de ferro
➔ Calcificação estriado pálido
denteada
➔ Degeneração palidal
➔ Neuroacantocitose
➔ Atrofias espino cerebelares
➔ Demência frontotemporal com
parkinsonismo
➔ Forma rígida da doença de
huntington
➔ Pré mutação do gene do x frágil
Tratamento
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
➔ A levodopa segue sendo a
principal forma de tratamento da
DP desde o seu lançamento
comercial, no final dos anos 1960.
➔ É considerada uma “pró-droga”, pois
seu efeito é decorrente da
conversão para dopamina. Atua
diretamente sobre a deficiência
dopaminérgica que é a base
fisiopatológica dos sinais e
sintomas motores associados à
doença.
➔ É a droga mais eficaz para o
controle dos sintomas motores, mas
seu uso pode estar associado a
problemas (especialmente no longo
prazo), podendo ocorrer redução do
tempo de efeito (wearing-o�) e
movimentos involuntários
(discinesias). Um dos principais
problemas da levodopa é sua
meia-vida curta, que é de 90
minutos. Os preparados comerciais
de levodopa vêm com drogas que
bloqueiam a conversão da levodopa
no sangue periférico, permitindo
uma maior entrada do fármaco no
SNC e minimizando os efeitos
adversos da ação direta da
dopamina sobre os receptores
periféricos (hipotensão postural,
náuseas e vômitos).
➔ Há dois inibidores periféricos da
dopa descarboxilase (DDC)
disponíveis comercialmente: a
carbidopa e a benserazida, em
que, Nas fases iniciais da DP a
utilização de preparados comerciais
de levodopa com inibidores da DDC
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
é muito bem-sucedida na maioria
das vezes.
➔ O uso de duas a quatro doses
diárias de 50 ou 100 mg de
levodopa permite um efeito
homogêneo e estável durante as 24
horas do dia.
➔ Nas fases iniciais ainda existem
neurônios dopaminérgicos
sobreviventes e com a entrada da
levodopa no cérebro, parte dela é
convertida em dopamina dentro do
neurônio e é estocada em vesículas
para ser utilizada posteriormente.
Outra parte da levodopa é
convertida em dopamina e é
utilizada imediatamente no terminal
sináptico. Com o passar do tempo, a
reserva de neurônios
dopaminérgicos vai escasseando e
a maior parte da levodopa passa a
ser convertida em dopamina fora do
neurônio dopaminérgico e o tempo
de efeito passa a ser quase o
mesmo que o de sua meia-vida (90
minutos). Esta é uma das razões
para a ocorrência de uma das
complicações mais frequentes do
tratamento da DP: o encurtamento
do tempo de efeito (wearing-o�).
Todas as outras opçõesterapêuticas
para o tratamento da DP são menos
eficazes que a levodopa, mas têm
meia-vida plasmática maior e,
portanto, um perfil de efeitos
adversos diferente não estando
associados a wearing-o� e a
discinesias.
➔ A selegilina inibe uma das 2
principais enzimas que degradam a
dopamina no cérebro e, assim,
prolongam a ação de cada dose de
levodopa. Em alguns pacientes com
efeito o� leve, a selegilina ajuda a
prolongar a eficácia da
levodopa.Utilizada inicialmente
como monoterapia, a selegilina
controla os sintomas leves; como
resultado o uso da levodopa por ser
postergado por cerca de 1 ano.
➔ Amantadina é mais comumente
usada para: Aliviar discinesias
secundárias à levodopa Reduzir
tremores
➔ Fármacos anticolinérgicos podem
ser utilizados como uma
monoterapia na doença precoce e
mais tarde para suplementar a
levodopa. Elas são mais eficazes
para tremores
➔ Inibidores de catecol: O
-metiltransferase (COMT)
Esses fármacos (p. ex., entacapona,
tolcapona) inibem a degradação da
levodopa e dopamina e, assim,
parecem ser adjuvantes úteis para a
levodopa. Elas são comumente
usadas em pacientes que tomam
levodopa por um longo período de
tempo quando a resposta à
levodopa desaparece
progressivamente no final dos
intervalos de dosagem
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
➔ Cirurgia se os fármacos não são
suficientes para controlar os
sintomas ou têm efeitos adversos
intoleráveis
➔ Exercícios e medidas adaptativas
➔ Terapia ultrassônica focalizada:
Utiliza-se a terapia ultrassônica
focalizada para destruir uma
pequena quantidade do tecido que
interfere na função motora. Controle
do tremor é o principal objetivo. A
Maria Luiza de Oliveira Soares
Turma 01 FITS -PE
terapia ultrassônica focalizada
continua experimental, mas pode
estar disponível no futuro.
➔ Cuidadores e questões
relacionadas ao fim da vida: Como
a doença de Parkinson é
progressiva, os pacientes com o
tempo precisarão de ajuda nas
atividades diárias normais. Os
cuidadores devem ser direcionados
para as características que podem
ajudá-los a entender os efeitos
físicos e psicológicos da doença de
Parkinson e formas de ajudar o
paciente a funcionar da melhor
maneira possível.

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