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Ebook - Escalas Utilizadas na Terapia Intensiva - Állef Diego

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ESCALAS UTILIZADAS NAESCALAS UTILIZADAS NA 
Elaborado por: Állef Diego 
Terapia IntensivaTerapia Intensiva
Definições e comentários
AUTOR
Fisioterapeuta graduado pela Faculdade São Paulo - FSP
Pós-graduado em Docência do Ensino Superior - UNINTER
Pós-graduado na modalidade de Residência Multiprofissional em Cuidados Intensivos - HRC
Mestrando em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia Cardiorrespiratória - UDESC
 
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Állef Diego Bonfim de Andrade 
E-book produzido por: @allefdiego
https://www.instagram.com/allefdiego/
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Coma de Glasgow (ECG)
Escala de Ramsey
Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS)
Escala de Dor Comportamental (BPS)
Escala Analógica Visual de Dor (EVA)
 Escala de identificação de Delirium (CAM-ICU)
Medical Research Council (MRC)
ICU Mobility Scale (IMS)
Escala de Estado Funcional em UTI (FSS-ICU)
Escala de BORG Modificada
ESCALA BÔNUS 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
SUMÁRIOSUMÁRIO 
DISTRIBUÍDIO GRATUITAMENTE POR @ALLEFDIEGO - VENDA PROIBIDA!
BOA LEITURA 
A seguir você encontrará as 10 Escala mais utilizadas na Terapia
Intensiva elaboradas de uma forma didática e interativa
especialmente para você, além disso terão também comentários
que irão te fazer entender e se aprofundar sobre cada uma delas. 
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Coma de GlasgowEscala de Coma de Glasgow1
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Obedece comandos
Localiza dor
Movimento de retirada
Flexão anormal
Extensão anormal
Nenhuma
Espontânea
À voz 
À dor
Nenhuma
 Utilizada para avaliação de nível neurológico 
Variáveis Escore
M. BRENNAN, Paul; D. MURRAY, Gordon; M. TEASDALE, Graham. Journal Of Neurosurgery, 2018.
4
3
2
1
5
4
3
2
1
6
5
4
3
2
1
Orientada
Confusa
Palavras Inapropriadas
Palavras imcompreensivas
Nenhuma
Resposta ocular
Resposta motora
Resposta verbal
2
1
0
Nenhuma pupila reage à luz
Uma pupila reage à luz
As duas pupilas reagem à luz
Resposta pupilar
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Coma de GlasgowEscala de Coma de Glasgow
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Escala de Coma de Glasglow foi elaborada inicialmente
para avaliar a gravidade do traumatismo craniano a
partir da avaliação do nível de consciência, mas
habitualmente é utilizada nas UTIs como ferramenta de
avaliação de nível neurológico, sendo seu escore de
mínimo 3 e máximo 15 encontrado a partir de estímulos e
reações do paciente.
VERSÃO ATUALIZADA: a partir do escore inicial, você
subtrai o valor da avaliação pupilar, que quando não
tem nenhuma reação, sua pontuação mínima é 1.
VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida, sem
custos e sem equipamentos específicos, além de
proporcionar uma maior percepção do estado
neurológico do doente.
COMO DIAGNÓSTICO:
Trauma Leve: 15 - 13
Trauma Moderado: 12 - 9
Trauma Grave: 8 - 3
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores do
escore, podemos ter uma percepção do quadro
neurológico e nível de consciência, valores abaixo de 8
sugerem necessidade de Intubação Orotraqueal.
M. BRENNAN, Paul; D. MURRAY, Gordon; M. TEASDALE, Graham. Journal Of Neurosurgery, 2018.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de RamseyEscala de Ramsey2
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Utilizada para avaliar o grau de sedação
Score Classificação
CAVALLAZZI, Tatiane G. de Liz et al . Avaliação do uso da Escala Modificada
de Borg na crise asmática. Acta paul. enferm., São Paulo, 2005 .
1
2
3
4
 
5
 
6
Paciente ansioso, agitado, impaciente.
Paciente cooperativo, tranquilo, orientado.
Responde apenas ao comando verbal.
Resposta ativa ao toque leve na glabela ou
estímulo sonoro.
Resposta débil ao toque leve na glabela ou
estímulo sonoro.
Não responde aos estímulos dos itens 4 e 5.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de RamseyEscala de Ramsey
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A Escala de Ramsay, é uma tipo de escala
subjetiva utilizada para avaliar o grau de
sedação em pacientes, visando evitar a
sedação insuficiente (o paciente pode sentir
dores) ou demasiadamente excessiva
(colocando-o em risco de morte). Tem sido
usado principalmente para avaliar pacientes
em unidade de terapia intensiva
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, sem custos e sem equipamentos
específicos, além de proporcionar uma 
 percepção do estado neurológico e de sedação
do doente.
COMO DIAGNÓSTICO: avaliação neurológica de
Nível de Consciência e análise comportamental 
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores
do escore, podemos ter uma percepção da
sedoanalgesia e agitação psicomotora do
paciente. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seda%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_terapia_intensiva
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Agitação e Sedação deEscala de Agitação e Sedação de
Richmond (RASS)Richmond (RASS)3
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Utilizada para avaliar o grau de sedação e
nível de agitação do paciente 
Alerta e calmo0
Score Classificação Descrição
+4 
+3
+2
+1
-5
-1
-2
-3
-4
Combativo
Muito Agitado
Agitado
Inquieto
Sonolento
Sedação leve
Sedação Moderada
Sedação Profunda
Coma
Violento, levando perigo para a equipe.
Agressivo, remove tubos e cateteres.
Movimentos intencionais, assincronia com
ventilador.
Ansioso, mas não agressivo.
Não plenamento alerta. Mantém contato
visual por mais de 10s.
Mantém contato visual por menos de 10s.
Abertura dos olhos, mas sem contato
visual.
Responde apenas ao estímulo físico.
Sem resposta ao estímulo físico ou verbal.
Sem aparente agitação ou sedação.
Sessler CN, Gosnell M, Grap MJ, Brophy GT, O'Neal PV, Keane KA et al. The Richmond Agitation-Sedation
Scale: validity and reliability in adult intensive care patients. Am J Respir Crit Care Med 2002
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Agitação e Sedação deEscala de Agitação e Sedação de
Richmond (RASS)Richmond (RASS)
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A Escala de Agitação e Sedação de Richmond,
rotineiramente chamada de RASS que é a
abreviação da seu nome em inglês “Richmond
Agitation Sedation Scale”, é uma escala utilizada
para avaliar o grau de sedação e agitação de um
paciente que necessite de cuidados críticos ou
esteja sob agitação psicomotora.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, sem custos e sem equipamentos
específicos, além de proporcionar uma maior
percepção do estado neurológico do paciente e
otimizar as terapêuticas de sedoanalgesia.
COMO DIAGNÓSTICO: avaliação neurológica de
Nível de Consciência e análise comportamental da
agitação com sugestão de DELIRIUM ou Agitação
Psicomotora.
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores
do escore, podemos ter uma percepção do quadro
do paciente e decidir: continuar o atendimento, dar
início ao desmame ventilatório ou pausar as
condutas para otimizá-las em combinação com a
melhora da sedação.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Dor ComportamentalEscala de Dor Comportamental
(BPS)(BPS)4
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Utilizadas em pacientes que são incapazes
de auto-relatar a dor
Tolera a ventilação
Tosse, mas tolera a maior parte do tempo
Luta contra a ventilação
Incapaz de controlar a ventilação
Relaxada
Parcialmente contraída
Completamente contraída (pálpebras fechadas)
Careta
Indicador
Pinheiro eMarques (2019)
Sem movimentos
Parcialmente fletidos
Muito fletidos com flexão dos dedos
Retraídos, resistência aos cuidados
Expressão
facial
Adaptação ao
ventilador
Movimentos
dos MMSS
EscoreItem
1
2
3
4
1
2
3
4
1
2
3
4
Sem dor
Dor significativa Dor máximaDor mínima
Dor inadmissível
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Dor ComportamentalEscala de Dor Comportamental
(BPS)(BPS)
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A Escala de Dor Comportamental do inglês
Behavioral Pain Scale (BPS) é utilizada em
pacientes que são incapazes de auto-relatar a dor
ou verbalizar, como por exemplo: intubados ou
traqueostomizado.
Existe uma tradução dessa escalada chamada:
BPS-Br, ela possui três subescalas com pontuações
entre 1 e 4, perfazendo escores totais que variam
de 3 (ausência de dor) a 12 (dor inadmissível).
Pontuações acima 3 demonstram a presença de
dor e acima 5 indicam dor significativa e 8 dor
máxima.
VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida,
proporcionar maior humanização aos cuidados
intensivos, otimizar as terapêuticas de analgesias,
sem custos e sem equipamentos específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: dor mínima ou máxima de
pacientes que não verbalizam.
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores
do escore, podemos ter uma percepção da dor do
paciente e decidir continuar o atendimento ou
otimizá-lo com a combinação de analgesia
auxiliada.
Escala Analógica Visual de DorEscala Analógica Visual de Dor
EVAEVA
Utilizada aferição da intensidade de dor
pelo paciente capazes de se comunicar
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
5
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PORTUGAL. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Circular Normativa nº
9/DGCG de 14/6/2003
ESCALA ANALÓGICA VISUAL DE DOR
Escala Analógica Visual de DorEscala Analógica Visual de Dor
EVAEVA
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
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Consiste em auxiliar na aferição da intensidade da
dor no paciente, é um instrumento importante
para verificarmos a evolução do paciente durante
o tratamento e mesmo a cada atendimento, de
maneira mais fidedigna.
Suas pontuações demonstram os níveis de dor
verbalizados ou demonstrados pelo paciente. Ela é
classificada como unidimensional, pois avalia
somente uma das dimensões da experiência
dolorosa, a intensidade
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, sem custos e sem equipamentos
específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: dor mínima ou máxima de
pacientes que verbalizam.
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores
do escore, podemos ter uma percepção da dor do
paciente e decidir continuar o atendimento ou
otimizá-lo com a combinação de analgesia
auxiliada.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
 Escala de identificação de DeliriumEscala de identificação de Delirium
CAM-ICUCAM-ICU 6
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Utilizada para Escala de identificação de
Delirium na UTI 
Fonte: Latin American Delirium Special Interest Group 
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
 Escala de identificação de DeliriumEscala de identificação de Delirium
CAM-ICUCAM-ICU
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O termo CAM-ICU tem origem da sigla da escala em
inglês: (Confusion Assessment Method For The Intensive
Care unit) ela avalia presença e flutuação das seguintes
manifestações: Inatenção, pensamento desorganizado,
prejuízo da memória, distúrbios perceptuais, agitação ou
lentificação psicomotora e alterações do ciclo sono-
vigília.
Existem 3 tipos característicos de Delirium:
1 - Hiperativo: Aumento da atividade psicomotora,
agitação 
2 - Hipoativo: Lentificação psicomotora, apatia, redução
de resposta a estímulos externos 
3 - Sudsindrômico:Presença de um ou mais dos sintomas
de modo leve
VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida, sem
custos e sem equipamentos específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: Diagnóstico de Delirium 
COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos achados, deve
se tratar o Delirium de forma medicamentosa ou não e
também fazer a prevenção do mesmo. 
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Medical Research CouncilMedical Research Council 
(MRC)(MRC)7
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Utilizada para avaliação da força muscular
Abdução de ombro
Flexão de cotovelo
Extensão de punho
Movimentos avaliados
Flexão do quadril
Extensão do joelho
Dorsiflexão do tornozelo
LATRONICO, Nicola; GOSSELINK, Rik. Abordagem dirigida para o diagnóstico de fraqueza grave muscular na unidade
de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva , São Paulo, 2015
0 - Nenhuma contração visível
1 - Contração visível sem movimento do segmento
2 - Movimento ativo com eliminação da gravidade
Grau de Força Muscular
3 - Movimento ativo contra a gravidade
4 - Movimento ativo contra resistência
5 - Força normal
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Medical Research CouncilMedical Research Council 
(MRC)(MRC)
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A Escala do MRC ( Medical Research Council)
avalia força muscular periférica e qualifica o
grau de força de cada grupo, graduando de 0
a 5 para 6 movimentos bilaterais que são
solicitados ao paciente.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: para doentes críticos com
internação prolongada, na soma do escore final,
valores abaixo de 48 são sugestivos do
diagnóstico de FAUTI (Fraqueza Muscular
Adquirida na Unidade de Terapia Intensiva).
COMO TOMADA DE CONDUTA: valores baixos
indicam necessidade de fortalecimento e valores
normais indicam necessidade manutenção das
funções.
COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que
não perdem força, mantém ou que ganham
durante o período de internação, “sugerem” boas
condutas da fisioterapia.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
ICU Mobility Scale (IMS)ICU Mobility Scale (IMS)8
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Utilizada para avaliação do estado funcional. 
Score
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Classificação
Nada (deitado no leito).
Sentado no leito, exercícios no leito.
Transferido passivamente para a cadeira.
Sentado à beira leito.
Ortostatismo.
Transferência do leito para a cadeira.
Marcha estacionária (à beira leito).
Deambular com auxilio de 2 ou mais pessoas.
Deambular com auxílio de 1 pessoa.
Deambulação independente com dispositivo de marcha.
Deambulação independente.
Hodgson C, Needham D, Haines K, Bailey M, Ward A, Harrold M, et al. Feasibility and
inter-rater reliability of the ICU Mobility Scale. Hear Lung. 2014
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
ICU Mobility Scale (IMS)ICU Mobility Scale (IMS)
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ICU Mobility Scale (IMS): avalia a mobilidade e
funcionalidade do paciente durante o período
de internação na UTI, sua pontuação variando
de zero a dez, sendo que a pontuação 0
corresponde a baixa mobilidade e pontuação
10 de alta mobilidade.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: valores abaixo de 9
sugerem dependência funcional, 10
independência funcional.
COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor
sugere uma proposta de tratamento desde
suporte de vida no leito até exercícios beira
leito, fora do leito, sedestação ou
deambulação.
COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes
que mantém ou ganham mobilidade e
funcionalidade durante o período de
internação, “sugerem” boas condutas da
fisioterapia.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Estado Funcional em UTIEscala de Estado Funcional em UTI 
((FSS-ICUFSS-ICU))9DISTRIBUÍDIO GRATUITAMENTE POR @ALLEFDIEGO - VENDA PROIBIDA!
Utilizada para avaliação do estado funcional
Score Classificação
Incapaz de tentar ou concluir a tarefa completa em razão de fraqueza
Dependência total
Assistência máxima (o paciente realiza ≤ 25% do trabalho)
Assistência moderada (o paciente realiza 26% – 74% do trabalho)
Assistência mínima (o paciente realiza ≥ 75% do trabalho)
Apenas supervisão
Independência modificada
Independência total
SILVA, Vinicius Zacarias Maldaner da et al . Versão brasileira da Escala de Estado
Funcional em UTI: tradução e adaptação transcultural. Rev. bras. ter. intensiva, São
Paulo , v. 29, n. 1, p. 34-38, Mar. 2017 
0
1
2
3
4
5
6
7
 
rolamento
transferir-se da posição supina para sentada
transferir-se da posição sentada para em pé
sentar-se à beira do leito
caminhar
1.
2.
3.
4.
5.
Categorias Atividades 
 1.Pré demabulação 
2.Locomoção 
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de Estado Funcional em UTIEscala de Estado Funcional em UTI
(FSS-ICU(FSS-ICU))
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A FSS - ICU é uma medida de desfecho que avalia
a função física e foi especialmente desenvolvida
para pacientes na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), traduzida e validada para a língua
portuguesa.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: quanto maiores os valores
maior é a independência funcional do pacientes
COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor sugere
uma proposta de tratamento desde suporte de
vida no leito até exercícios beira leito, fora do leito,
sedestação ou deambulação.
COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que
mantém ou ganham mobilidade e funcionalidade
durante o período de internação, “sugerem” boas
condutas da fisioterapia.
http://profisio.com.br/escala-de-estado-funcional-em-uti-fss-icu/
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de BORG ModificadaEscala de BORG Modificada
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Utilizada para avaliar dispnéia, precordialgia e
fadiga de membros inferiores.
Score Classificação
CAVALLAZZI, Tatiane G. de Liz et al . Avaliação do uso da Escala Modificada de Borg na crise asmática. Acta
paul. enferm., São Paulo, 2005 .
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Nenhuma
Muito, muito leve
Muito leve
Leve
Moderada
Pouco intensa
Intensa
Muito intensa
Muito, muito intensa
Máxima
11
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
Escala de BORG ModificadaEscala de BORG Modificada
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A Escala Modificada de Borg tem sido utilizada
principalmente para avaliar a PERCEPÇÃO de
dispnéia pelos indivíduos em situação de exercício
físico, embora recentemente alguns trabalhos a
tenham utilizado em pacientes com doenças
pulmonares obstrutivas (asma ou DPOC) após
indução de broncoconstrição.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, grande especificidade, de baixo custo, sem
equipamentos específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: para avaliação de dispneia,
temos cansaço respiratório de 5 a 7 e fadiga
respiratória 8 a 10. Para avaliação do alcance
aeróbico de exercícios propostos, aceitamos
valores entre 4 a 6.
COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor sugere
uma proposta de tratamento desde exercícios
respiratórios, exercícios ativos e aeróbicos,
conforme a tolerância do paciente segundo seu
relato da sua percepção de cansaço ou dispneia.
COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que
melhoram os scores de borg durante o período de
internação ou após condutas da fisioterapia
respiratória “sugerem” boas práticas da
fisioterapia.
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
ESCALA BÔNUSESCALA BÔNUS 
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A próxima escala é um SCORE que
sugere o sucesso ou não do uso da
Ventilação Não Invasiva (VNI). 
Em tempos como os atuais, é
imprescindível que façamos o correto
e seguro da VNI, pois ainda existem
barreiras a serem quebradas e
estigmas para serem desfeitos sobre
essa conduta nas UTIs. 
Então, para que possamos utilizar
dessa ferramenta como respaldo
teórico para melhor conduta clínica,
eu a trouxe como um bônus para
você. Faça bom proveito! 
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
ESCORE HACORESCORE HACOR11
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Utilizada para avaliar sucesso ou falha do uso
da Ventilação Não Invasiva (VNI)
Variáveis PontuaçãoCategoria
Frequêcia Cardíaca (bpm) ≤ 120
≥ 121 
1
2
pH
≥ 7.35 
7.30 - 7.34
7.25 - 7.29 
≤ 7.25
0
2
3
4
Escala de Coma de Glasglow
15
13-14
11-12
≤ 10
0
2
5
10
PaO2/FiO2 (mmHg)
≥ 201
176 - 200 
151 - 175 
126 - 150 
101 - 125 
≤ 100
0
2
3
4
5
6
Frequência Respiratória (Ipm)
≤ 30
31 - 35 
36 - 40 
41 - 45
≥ 46
0
1
2
3
4
Fonte: Duan J et al, 2017
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA 
Elaborado por: Állef Diego 
ESCORE HACORESCORE HACOR
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A escala HACOR (mnemônico para Heart rate,
Acidosis, Consciousness, Oxygenation,
Respiratory rate) foi desenvolvida e validada
para predizer a falha ou não da VNI
Escore HACOR < 5 (sucesso)
Escore HACOR > 5 (falha, indicar Intubação
Orotraqueal)
Insuficiência respiratória aguda (IRpA) tipo 1 ou
hipoxêmica após 1 hora de VNI Insuficiência
respiratória aguda (IRpA) tipo 2 ou hipercápnica
após 2 horas de VNI. 
Não esquece de me seguir no Instagram
@allefdiego
Que bom que você chegou até o final deste
e-book, espero que ele te ajude muito no
seu dia a dia, tanto na prática clínica,
quanto no uso para estudos.
Queria dizer que é um prazer produzir
conteúdos, compartilhar conhecimentos e
seguir fortalecendo a FISIOTERAPIA. 
Este e-book é apenas 1 dos mais
de 20 que tem dentro do meu
CURSO PREPARATÓRIO PARA
CONCURSOS E RESIDÊNCIAS DE
FISIOTERAPIA que você pode
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