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Patologia REPARO TECIDUAL Priscila Maria Rodrigues Araújo/ 3° Período O reparo tecidual é o processo de reposição de tecidos lesados ou necróticos após a destruição dos agentes causadores, podendo ser de 2 tipos: regeneração e cicatrização. Na regeneração as células mortas são substituídas por células do mesmo tecido lesado, conferindo manutenção da função. Na cicatrização ocorre a substituição por tecido conjuntivo. Regeneração A regeneração depende bastante da extensão da lesão, ou seja, em uma lesão muito profunda e extensa não ocorre regeneração e sim uma cicatrização. Assim, a regeneração está associada a capacidade proliferativa, a qual se divide nos tecidos como: Tecidos lábeis: em divisão contínua. (Células hematopoiéticas e células epiteliais da maioria das superfícies do organismo). Tecidos estáveis: células não se proliferam muito. (Apenas com estímulo) Tecidos permanentes: não se dividem. (Tecido cardíaco, esquelético e nervoso) Fatores que influenciam no tipo de reparo Capacidade de regeneração Extensão da lesão (se foi ou não atingida a matriz extracelular) A matriz extracelular regula o crescimento, a proliferação e a diferenciação das células, podendo se ligar e exibir fatores de crescimento, além de dar suporte mecânico, sua composição consiste em: colágeno, elastina, glicoproteínas adesivas (laminina, integrina) proteoglicanos e ácido hialurônico. Exemplificando, a regeneração do fígado requer uma matriz intacta, caso essa seja lesada o reparo será feito pela cicatrização. Cicatrização Quanto a cicatrização, essa é dividida em 3 etapas, são elas: Fase inflamatória: contém hemostasia e vasodilatação para promover a quimiotaxia, recrutamento de neutrófilos. - agregação de plaquetas e formação de coágulos, instalando uma reação inflamatória aguda, com recrutamento de neutrófilos e macrófagos (M1- remove os restos necróticos e M2- estimula a proliferação, angiogênese e deposição de colágeno) Fase proliferativa: angiogênese e formação de tecido de granulação e depósito de colágeno. - proliferação de fibroblastos (produção de colágeno) e de células endoteliais (angiogênese), seguido de formação de tecido de granulação, esse tem aspecto rosa granular e macio (macroscopicamente). Fase de maturação: deposito de colágeno de maneira mais organizada, remodelação do tecido cicatricial. A cicatrização é dividida em tipos, são eles: Primeira intenção: comum em cirurgia e ferimentos superficiais, provocando pouca perda de tecido, nesse caso pode ser realizado suturas. Segunda intenção: ocorre em feridas onde houve muita perda de tecido e suas margens não podem ser unidas por suturas. Nessa a reação inflamatória é mais intensa, com formação de abundante tecido de granulação, acumulação de MEC e formação de uma grande cicatriz, seguida por contração da ferida mediada pela ação
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