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Teoria dos Custos de Produção (cont...) Análise dos Custos no Curto Prazo ❑ Supondo a existência de um fator fixo (capital) e um fator variável (mão de obra). ❑ Assim, essa firma só poderá aumentar ou diminuir sua produção por meio da utilização do fator mão de obra, uma vez que seu capital é constante, não podendo ser aumentado ou diminuído em curto prazo. 2 Lei dos Custos Crescentes 3 ❖ Significa que, dada certa instalação fixa, no início, o aumento de produção dá-se a custos declinantes. Contudo, um aumento maior de produção começa a ‘saturar’ o equipamento de capital (suposto fixo no curto prazo) e os custos crescem a taxas crescentes. Lei dos Custos Crescentes 4 ▪ Relativo ao CMe, inicialmente temos que estes são declinantes, pois tem-se pouca mão-de-obra para um relativamente grande equipamento de capital. ▪ Até certo ponto, é vantajoso absorver mais trabalhadores e aumentar a produção, pois, o CMe cai. ▪ No entanto, chega-se a certo ponto em que satura a utilização de capital (que está fixado) e a admissão de mais trabalhadores não trará aumentos proporcionais de produção (CMe começam a elevar-se). Lei dos Custos Crescentes 5 ▪ Relativo ao CMg, quando este está abaixo do CVMe; a média diminui em resposta ao aumento da produção (pois, o fator trabalho tem alta produtividade). ▪ Mas, quando o CMg é superior ao CVMe, a média apresenta elevação (pois, o fator trabalho passa a apresentar baixa produtividade). ▪ Por fim, quando o CMg e o CVMe são praticamente iguais, o CMe aumenta muito ponto. 6 7 Análise dos Custos no Longo Prazo 8 No longo prazo, a empresa pode... construir novas unidades expandir as fábricas existentes criar novos produtos modificar o desenho dos produtos atuais aumentar ou diminuir sua força de trabalho Análise dos Custos no Longo Prazo ❑ O longo prazo é um período de tempo no qual todos os insumos são variáveis, logo, o custo total corresponde apenas ao custo variável; ❑ Como selecionar insumos para a obtenção de determinado nível de produção com custo mínimo? 9 Linha de Isocusto ❑ Isocusto é o conjunto de todas as combinações possíveis de trabalho (L) e capital (K) que mantém constante o orçamento do produtor (ou seja, o custo total). ❑ Para visualizar uma linha de isocusto, temos que a curva de CT para a produção de qualquer produto é obtida por meio da soma dos custos da empresa referente ao preço dos fatores. 10 Linha de Isocusto ❑ A função do Custo total corresponde a: 𝑪𝑻 = 𝒘 ∗ 𝑳 + 𝒓 ∗ 𝑲 𝑪𝑻 = Custo total; 𝒘 = Preço da mão de obra (salário); 𝑳 = Quantidade de trabalhadores; 𝒓 = Preço do capital (custo de uso = depreciação econômica + custo de oportunidade); 𝑲 = Quantidade de capital; 11 12 Caminho de expansão ❑ O caminho de expansão apresenta as combinações de trabalho e capital pelas quais a empresa optará para minimizar seus custos em cada um dos níveis de produção. Enquanto a utilização de ambos os insumos estiver aumentando à medida que o nível de produção aumentar, a curva terá inclinação ascendente. 13 14 Sendo: w = 10,00/h; r = 20,00/h a) CT = 10 * (50) + 20 * (25) CT = 500 + 500 CT = 1000 Isoquanta A = 100 unidades Curva de Custo Médio no Longo Prazo ❑ É um horizonte de planejamento e não o que está sendo efetivamente realizado. ❑ Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção que eles podem escolher. 15 Curva de Custo Médio no Longo Prazo ❑ Antes de fazer o investimento, a empresa está numa situação de longo prazo: o empresário pode selecionar qualquer uma das alternativas disponíveis para alcançar a expansão. ❑ Depois do investimento realizado, os recursos são convertidos em equipamentos (capital fixo) e a empresa opera em condições de curto prazo. 16 Curva de Custo Médio no Longo Prazo ❑ No início, à medida que a produção se expande, a partir de níveis muito baixos, os rendimentos crescentes (economias) de escala causam o declínio da curva CMeLP. ❑ No entanto, à medida que a produção se torna maior, as deseconomias de escala passam a prevalecer, provocando o crescimento da curva. 17 18 Curva de Custo Médio no Longo Prazo ❑ O ponto A representa a combinação de custo mínimo, ou escala ótima da empresa, que seria o tamanho ideal do ponto de vista de seus custos, para a empresa. ❑ Até esse ponto, existem rendimentos crescentes de escala; após o ponto A, temos rendimentos decrescentes (deseconomias) de escala. Então, a escala ótima da empresa, do ponto de vista de seus custos, é o ponto onde CMeLP émínimo. 19 Economias ou Deseconomias de Escala ❑ Economias de escala: Dobrar a produção requer crescimento dos custos inferior ao dobro. 1. Divisão do trabalho; 2. Organização eficaz do processo de produção; 3. Compra de insumos em grandes quantidades. 20 Economias ou Deseconomias de Escala ❑ Desconomias de escala: Dobrar a produção requer crescimento dos custos superior ao dobro. 1. Gestão ineficiente; 2. Limite para compra de insumos; 3. Custos de transporte. 21 22 Economias de Escopo ❑ Estão vinculadas à redução dos custos totais quando aumenta a variedade de bens ou serviços produzidos. 1. Existência de fatores comuns; 2. Existência de reserva de capacidade; 3. Complementaridades tecnológicas e comerciais. 23 24 Debate: Relacione o comportamento de redes de hipermercados que adquirem firmas menores diante do conceito de longo prazo. 25 Até a próxima aula! Data final da entrega de todos os exercícios do 2º estágio: 11.05.2021
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