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E-Book_Preparatório Para Concurso Prefeitura de Belo Horizonte - Guias em situação de violência resumidos - Cargo Técnico Superior em Saúde

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PREPARATÓRIO PARA CONCURSO DA PREFEITURA DE BH 2021 
Conteúdo da Legislação de saúde 
Professora Claudia Tenório 
WhatsApp: (21) 98244-2978 
Pra.monteiro@hotmail.com 
 
 
O estudo do conteúdo do E-book deve ser acompanhado pelas videoaulas no 
Canal Youtube Professora Claudia Tenório 
Acesso a playlist: 
https://youtube.com/playlist?list=PL2Pu9dH8s3uR83KCWT9hlAsLmK1hVXgti 
 
 
Para adquirir o Preparatório com o conteúdo específico de Serviço Social e as 
aulas ao vivo: https://pay.hotmart.com/C10890060G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:Pra.monteiro@hotmail.com
https://youtube.com/playlist?list=PL2Pu9dH8s3uR83KCWT9hlAsLmK1hVXgti
https://pay.hotmart.com/C10890060G
 
 
 
SUMÁRIO 
1.Resumo Guia de Atendimento às Mulheres em situação de violência 
2. Resumo Estatuto do Idoso 
3. Resumo Guia de Atendimento à Pessoa Idosa em situação de violência 
4.Resumo do Guia de atendimento criança e adolescente vítimas de violência 
doméstica, sexual e outras violências na atenção primária à saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.Resumo Guia de Atendimento às Mulheres em situação de violência 
Fatores que aumentam a vulnerabilidade da mulher em situação de 
violência: 
1. Organização social do gênero 
2. O fato de ser mulher ou mulher com deficiência 
3. Ser portadora de sofrimento mental 
4. Viver em situação de rua 
5. Privação de liberdade 
6. Ser usuária abusiva de álcool e/ ou outras drogas 
7. Mulheres negras 
8. População LGBT 
 
 
Aspectos conceituais: 
Convenção em Belém do Pará (1994): “Qualquer ação ou conduta, baseada no 
gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à 
mulher, tanto no âmbito público como no privado” (Art. 1°).” 
“O uso da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra 
outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha 
qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência 
de desenvolvimento ou privação”. (OMS, 2002). 
A Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, criada em 7 de agosto de 
2006, Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar 
contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause 
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial. 
 
✓ O Sistema de Informação de Agravos de Notificação- SINAN Belo 
Horizonte-Minas Gerais (MG) apontam que o sexo feminino é a principal 
vítima das violências domésticas física e sexual, desde a infância até a 
terceira idade. 
 
✓ A agressão é infligida em um ciclo repetitivo, composto de três fases: 
Fase 1- a criação da tensão 
Fase 2- o ato de violência 
Fase 3- a fase amorosa e tranquila (Lua de mel). 
 
 
Os Tipos de Violências: 
em: física, sexual, psicológica e relacionada à privação ou ao abandono, 
patrimonial, 
Física: “É aquela em que a pessoa que detém poder em relação à outra causa 
ou tenta causar dano não acidental, por meio da força física ou de algum tipo de 
arma que pode provocar lesões externas, internas ou ambas.” 
 
Violência Sexual: “É aquela em que toda ação na qual uma pessoa em relação 
de poder e por meio de força física, coerção ou intimidação psicológica, obriga 
uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações 
sexuais que propiciem sua vitimização. O agressor, nesse caso, tenta obter 
gratificação.” 
 
Violência Psicológica: “É aquela em que toda ação ou omissão causa ou visa 
causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa.” 
 
Negligência e Abandono: “É a omissão pela qual se deixou de prover as 
necessidades e os cuidados básicos para o desenvolvimento físico, emocional e 
social da pessoa atendida.” 
 
Violência patrimonial: “Violência patrimonial/financeira/econômica é o ato de 
violência que implica dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, 
documentos pessoais, bens e valores da vítima. Consiste na exploração 
imprópria ou ilegal, ou no uso não consentido de seus recursos financeiros e 
patrimoniais.” 
 
As estratégias assistenciais na Atenção Primária em Saúde (APS): 
✓ Todos os profissionais dos serviços de saúde podem suspeitar e/ou 
notificar que uma mulher está sendo vítima de violência; 
✓ As equipes da Estratégia de saúde podem acompanhar, mas a 
coordenação é do profissional de saúde de referência da mulher; 
✓ Envolver ginecologia, serviço social, psicologia e outros profissionais da 
unidade básica de saúde; 
✓ O atendimento deve criar vínculo de confiança, escuta atenta e empatia. 
 
Situações e sintomas que podem estar associados: 
• Transtornos crônicos, vagos e repetitivos; 
• Entrada tardia no pré-natal; 
• Companheiro muito controlador reage quando separado da mulher; 
• Infecção urinária de repetição (sem causa secundária encontrada); 
• Dor pélvica crônica e doenças sexualmente transmissíveis (DST); 
• Síndrome do intestino irritável; 
• Transtornos na sexualidade; 
• Complicações em gestações anteriores, abortos de repetição; 
• Depressão; 
• Ansiedade; 
• História de tentativa de suicídio; 
• Lesões físicas que não se explicam de forma adequada. 
 
“sempre ter o cuidado de informar e esclarecer à mulher sobre seus direitos e 
sobre a Rede de Apoio para enfrentamento da violência existente no município, 
fornecendo subsídio para ajudá-la a tomar decisões.” 
 
“O serviço deve estabelecer um plano de atenção à vítima, em linha de cuidado, 
que pressupõe discussão do caso e o correto preenchimento de um prontuário 
único pelos diferentes profissionais envolvidos no atendimento”. 
 
o fluxo de notificação e de encaminhamento para outros níveis 
assistenciais de maior complexidade e a Rede Intersetorial. 
“ A violência foi incluída na lista das doenças e agravos de notificação 
compulsória pela Portaria nº 1.271, de 06 de junho de 2014, tendo sido incluída 
a violência sexual e tentativa de suicido como notificação imediata, em até 24 
horas” - “Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência 
Interpessoal/Autoprovocada” 
Atendimento Hospitalar: 
hospitais/maternidades de referência ao atendimento às vítimas de violência; 
coletados os exames laboratoriais e a secreção de fundo do saco vaginal; 
Acompanhamento da equipe multidisciplinar durante os 6 meses após o 
evento; 
contrarreferência do atendimento para os Centros de Saúde e pelas Equipes 
de Saúde da Família de referência; 
“A internação hospitalar é indicada somente quando há risco de feminicídio ou 
risco de vida pela gravidade do quadro clínico (indicação clínica-psicossocial).” 
Cadeia de custódia: “Em novembro de 2010, em Belo Horizonte, foi implantado 
o serviço chamado de Cadeia de Custódia nos quatro hospitais/maternidades de 
Referência ao atendimento às vítimas de violência sexual (... ) A cadeia de 
custódia constitui-se de um arcabouço legal, que envolve o armazenamento, 
colheita e transporte de provas geradas no atendimento à vítima de violência 
sexual até o Instituto de Medicina Legal (IML). Dessa forma, essas vítimas não 
necessitam passar mais pelo IML, pois estes centros são responsáveis pela 
coleta dos vestígios e realização da anamnese específica para a confecção do 
Laudo Indireto pelos peritos do IML.” 
 
Laudo do IML: “O laudo do IML é um documento elaborado para constituir prova 
criminal. Somente depois do atendimento médico, se a vítima tiver condições e 
assim o desejar, poderá ir à delegacia para lavrar o BO e prestar depoimento.” 
 
Aborto Legal: “A mulher que for vítima de estupro e que, consequentemente, 
engravidar, há três possibilidades, que devem ser informadas e esclarecidas a 
ela para que a mesma tome uma decisão: 1) O Aborto Legal, 2) o Pré-natal 
acompanhado, 3) e a Adoção Legal.” 
 
Pós Hospitalar: 
“A mulher, que esteve em acompanhamento clínico e psicossocial hospitalar 
deve ser referenciada aos profissionais dosCentros de Saúde para que eles 
continuem a assistência integral. “O abrigamento somente deve ser considerado 
em caso de risco de vida. 
 
2. Resumo Estatuto do Idoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.GUIA DE ATENDIMENTO A PESSOA IDOSA EM SITUAÇÃO DE 
VIOLÊNCIA 
O conceito de violência é o que entende enquanto um “fenômeno 
biopsicossocial, complexo e dinâmico, cujo espaço de surgimento é a vida em 
sociedade, passando a ser um comportamento aprendido e internalizado 
culturalmente (Minayo,1994).” (PBH, 2015, p.04). Tem incidência intersetorial. 
As transformações na estrutura e dinâmica familiar tem acarretado mais 
dificuldades a proteção do idosos pois a mulher, em geral a cuidadora está 
trabalhando fora. 
 
PERFIL DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS 
✓ Sexo feminino 
✓ Negligência, violência física 
✓ Auto infligida 
✓ Agressor possui vínculo com a vítima 
 
O que é a violência contra o idoso? “Segundo a OMS/INPEA (2002, 2003), a 
violência contra a pessoa idosa é um ato único ou repetido ou a ausência de 
ação apropriada, ocorrendo dentro de qualquer relação onde haja uma 
expectativa de confiança, que cause sofrimento ou prejuízo ao indivíduo.” (PBH, 
2015, p.7). 
É necessário criar o enfrentamento aos fatores que favorecem a violência. Tem 
sempre a discriminação e o preconceito na sua origem. 
A violência praticada contra idosos com deficiência é mais alta e intensa que em 
relação às pessoas sem deficiência. 
Como atuar na Prevenção à violência: 
“Prevenção Primária: Propõe prever a incidência de maus tratos mediante o 
controle das causas e fatores de risco. 
Prevenção Secundária: Reduz a prevalência de maus tratos mediante a 
detecção precoce de casos, com intervenção que evite consequências mais 
graves e reincidências. 
Prevenção Terciária: Reduz as consequências de maus-tratos já estabelecidas, 
minimizando sequelas e sofrimentos causados”. 
 
Como proceder em casos suspeitos: 
✓ Orientações gerais para a conduta do profissional 
✓ Procurar entrevistar e examinar o idoso em situação de privacidade, sem 
a presença do seu cuidador, familiar ou profissional; 
✓ Explicar ao cuidador ou acompanhante que ele também será entrevistado 
logo após, pois essa é a rotina do serviço (a história do possível agressor 
também é muito importante); 
✓ Não ter pressa durante a entrevista; 
✓ Acolher a vítima adotando atitude amável e sensível 
✓ Avaliar se a vítima encontra-se em situação de emergência para uma 
ação imediata; 
✓ Avaliar a presença de déficit cognitivo e se ele é suficientemente grave, 
capaz de comprometer a pessoa para descrição do problema e tomada 
de decisões; 
✓ Procurar trabalhar aspectos de interesse ao longo da conversa, de 
maneira tranquila; 
✓ Ouvir antes de examinar; 
✓ Não diagnosticar prematuramente o idoso como vítima de abuso ou 
negligência, nem adiantar ao cuidador ou familiar um plano de intervenção 
até que todos os fatos estejam esclarecidos; 
✓ Manter as perguntas simples, diretas, sem ameaça e sem julgamento. 
Evitar confronto; 
✓ Evitar responder perguntas feitas pelos membros da família que induzem 
determinadas respostas, para não revelar ou expor o que você deseja 
investigar; 
✓ Estar atento a algumas condutas tomadas por algum membro da família 
como, por exemplo, considerar o idoso “propenso a acidente”, 
“desastrado”, relatar com detalhes excessivos a causa dos ferimentos 
evidenciados pela vítima; 
✓ Registrar todas as informações coletadas; 
✓ Ter persistência, tenacidade, respeito, ser habilidoso e prudente na 
condução do caso e tomada de decisões. 
✓ Exame Físico 
✓ História clínica, social e familiar 
 
Notificação: 
Epidemiológica: Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/autoprovocada 
Protetiva: Ficha Protetiva de Notificação de Suspeita de Violência Contra a 
Pessoa Idosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.GUIA DE ATENDIMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E OUTRAS VIOLÊNCIAS NA ATENÇÃO 
PRIMÁRIA À SAÚDE 
✓ Conceito de Violência como multicausal; 
✓ as violências por causas externas são as maiores causas de morte entre 
crianças maiores de 1 ano de idade e adolescentes (BRASIL, 2009). 
✓ Estatuto da Criança e do Adolescente define a criança e o adolescente 
como sujeitos de direitos em fase de desenvolvimento, que devem ser 
protegidos e receber atendimento preferencia 
✓ as políticas de saúde devem garantir assistência integral, intersetorial e 
de qualidade para essas vítimas. 
Tipos de violência: 
violência física, 
violência psicológica, 
violência sexual ( abuso sexual e exploração sexual comercial) 
 negligência/abandono/privação, 
violência financeiro-econômica-patrimonial, 
trabalho infanto-juvenil (guarda conexão com a violência sexual por conta da 
Exploração Sexual) 
e violência institucional. 
 
Fatores de risco a violência: 
Na violência doméstica ainda impera a lei do silêncio, o medo e os tabus, o que 
dificulta conhecer a sua real dimensão. 
É importante lembrar que as estatísticas sobre a violência contra o menino são 
subnotificadas, dado à questão de gênero, raça e à cultura machista 
predominante em nossa sociedade (MINAYO, 2005). Dessa forma, é importante 
que os profissionais de saúde estejam atentos para este fato e sempre suspeitar 
da possibilidade de violência quando no atendimento de meninos

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