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Linguagem Coloquial e Norma Culta

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LÍNGUA PORTUGUESA
AULA 1- Linguagem Coloquial e Norma Culta
 
OBJETIVOS:
Reconhecer os registros formal e informal da língua;
Refletir sobre seu modo de organização;
Relacionar seus elementos aos usos cotidianos;
Identificar diversas formas de comunicação dependentes da norma culta.
Tipos de Linguagem
 Existem dois tipos de linguagens: a verbal e não verbal.
Dialogo no Whatsapp: VERBAL
Semáforo: NÃO VERBAL
Orquestra: NÃO VERBAL
Bate-papo: VERBAL
Linguagem verbal: é aquela que se vale de palavras – sejam estas faladas, sejam estas escritas. Nesse caso, o código utilizado para manter a comunicação é a própria língua (portuguesa, inglesa, francesa etc.). Logo, o diálogo no WhatsApp e o bate papo são exemplos de linguagem verbal.
Linguagem não verbal: é aquela que utiliza outros códigos diferentes da língua. Essa linguagem pode se manifestar por meio das cores, dos gestos, de um olhar, da música etc. No exemplo do semáforo, a comunicação ocorre através das cores e, no caso da orquestra, através da música instrumental.
Ambiente Formal e Informal
- Na internet há diferentes contextos de uso da língua
- Linguagem direta
- Formalidade não é a mesma coisa que rebuscamento (formal + correção, porém clara, simples e objetiva)
Ambiente Formal: Imagina-se em uma entrevista de emprego. Se o entrevistador lhe perguntar sobre sua disponibilidade de tempo para desempenhar suas funções, o mais adequado para a ocasião será responder:
1- Disponho de tempo integral para assumir o cargo.
2- Qualquer hora é hora. É só chamar que tô dentro! 
Ambiente Informal: Agora, imagine-se em um restaurante, em um bate-papo com um amigo. Se ele fizer uma pergunta sobre as novidades que você tem para contar, o mais adequado para a ocasião será responder:
1- Atualmente, em termos de inovação em minha vida, estou fadada à monotonia.
2- Nada de novo. Continuo seguindo a mesma vidinha de sempre.
O ambiente formal é aquele em que usamos a norma culta da língua, cujo registro segue o que está prescrito na gramática normativa. Trata-se de um padrão de linguagem adequado a situações como uma entrevista de emprego, uma reunião de trabalho ou mesmo uma palestra em um congresso. Já o ambiente informal é aquele em que usamos a linguagem coloquial, que dispensa formalidade. Trata-se da linguagem do cotidiano, adequado a situações como uma conversa entre amigos, uma festa, um bilhete que deixamos para nossa família na porta da geladeira ou mesmo uma troca de mensagens nas redes sociais.
O emprego dos diferentes registros da língua depende de seus contextos de uso.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
A expressão linguística pode se realizar em diferentes modalidades: a escrita e a fala. Mas existem algumas diferenças entre elas.
Na língua falada, há entre falante e ouvinte trocas sucessivas e simultâneas, o que não ocorre na língua escrita, na qual a comunicação acontece, geralmente, na ausência de um dos participantes.
Além disso, na fala, as marcas de planejamento do texto costumam não aparecer, porque sua produção e execução se dão ao mesmo tempo. Justamente por isso, a linguagem oral é marcada por pausas, interrupções, retomadas, correções etc., o que não observamos na escrita, porque o texto se apresenta acabado, e há um tempo para sua elaboração.
CUIDADO! Não associe língua falada ao registro informal nem língua escrita ao registro formal, porque tanto em uma quanto em outra modalidade, verificamos diferentes graus de formalidade. Podem existir textos muito formais na língua falada e textos completamente informais na língua escrita.
Em outras palavras, que a língua varia de acordo com o lugar, com a situação comunicativa ou, até mesmo, com nosso interlocutor – a pessoa com quem falamos ou a quem escrevemos. Isso é o que chamamos de VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.
- 
NORMA CULTA
Quando pensamos em variação linguística, referimo-nos a todos os exemplos que acabamos de ver. No entanto, independente das diferenças citadas, há uma variedade da língua considerada de prestígio e que deve ser utilizada em determinadas situações comunicativas: a norma culta.
Mas o que é norma culta: É aquela formada por um conjunto de estruturas concebidas como corretas, que podem ser usadas tanto para falar quanto para escrever. Trata-se da chamada variante padrão. Essa norma é tão valorizada socialmente que, quando estão em um ambiente mais formal, os indivíduos com alto nível de escolaridade procuram monitorar sua fala. 
A norma culta é vista como uma linguagem erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, que utilizam a língua portuguesa de forma culta. Pode ser dividida em duas modalidades, a formal e a coloquial. A modalidade formal é usada na escrita, e é fundamentada nas regras da gramática, com um elevado grau de rigor. A vertente coloquial é relativa à parte oral de uma língua, onde a rigidez é menor, há uma maior liberdade em relação às regras da gramática, no entanto, essas normas não podem ser transgredidas. Algumas alterações são permitidas somente no contexto falado de uma língua.
Na norma culta, existem parâmetros essenciais, como a adequada escolha lexical, correta utilização da pontuação e capacidade de organização das ideias.
- 
FORMA MARCADA DA LÍNGUA
Quando falamos, planejamos menos do que quando escrevemos. Além disso, a fala nos permite deixar informações mais implícitas, em função do contexto que está ali, diante dos falantes, o que não ocorre na escrita. Por isso, a escrita deve ser mais elaborada, planejada e explícita.
	FALA
	ESCRITA
	Contextualizada
	Descontextualizada
	Implícita
	Explícita
	Não planejada
	Planejada
	Pouca elaborada
	Elaborada
	Predominância de frases curtas, simples ou coordenadas
	Predominância de frases complexas, com subordinação abundante
NORMA-PADRÃO X COLOQUIALISMO
Alguns fenômenos são típicos da escrita e merecem um pouco mais de cuidado por parte de quem escreve- principalmente em ambientes de mais formalidade. 
	REGISTRO COLOQUIAL
	REGISTRO CULTO
	Eu vi ela ontem
	Eu a vi ontem
	Isso é muito bom pra gente
	Isso é muito bom para nós
	O trabalho era uma parada sinistra
	O trabalho era dificílimo
	Cê tira o negocinho da torneira e conserta ela
	Tire a carrapeta da torneira e conserte-a
	Todo mundo sabe esse negócio
	Todos têm conhecimento dessa questão
	Se retire daqui
	Retire-se daqui
	O cara veio pra cima de mim berrando
	O homem interpelo-me aos gritos
	Falta cinco minutos pra acabar a aula
	Faltam cinco minutos para acabar a aula
	O diretor pediu pra mim vim aqui
	O diretor pediu para eu vir aqui
	Essa coluna apresenta usos muito comuns na oralidade, mas que têm de ser evitados- principalmente em textos escritos. Todavia, até mesmo em contextos em que a fala culta é requerida, devemos ter o cuidado para não cometermos esses desvios
	Essa coluna, por sua vez, apresenta os mesmos usos ajustados de acordo com a norma culta da língua.
ONDE X AONDE
Quando há, na oração, um verbo que indica movimento - como o verbo IR, por exemplo -, o correto é usar AONDE. Mas, se a pergunta fosse com o verbo ESTAR, o correto seria: Onde você está? Sabe por quê? Simples! O verbo ESTAR não indica movimento.
HÁ X A
HÁ: flexão do verbo HAVER, que pode ser usada no sentido de:
 
	EXISTIR
	TEMPO DECORRIDO OU PASSADO
	Há dez alunos fazendo prova
	Nós chegamos há duas horas
	Para ela, só há no mundo o neto
	Há cinco anos, deixei de fumar
	Quando há paixão, não raro o ciúme surge
	Vivo nesta casa há dez anos
Se o verbo HAVER já indica tempo passado, não há necessidade de dizer, por exemplo, “HÁ dez minutos atrás” ou “HÁ anos atrás”, pois isso é classificado como PLEONASMO, ou seja, repetição desnecessária de ideias. Basta afirmar “Há dez minutos” ou “HÁ dez anos”.
Usamos A nas seguintes situações: 
	ARTIGO DEFINIDO
	TEMPO FUTURO
	A aluna não devolveu o trabalho corrigido
	Ela chegará daqui a 10 minutos
	Não podemos nos esquecer de que a universidade forma profissionais
	Daqui a pouco, veremos o resultado.
MAU X MAL	
Para não se equivocar quanto ao uso de MAU e MAL, lembre-se:
MAL é o oposto de BEM
MAU é ooposto de BOM
AULA 2
VERBO
 
OBJETIVO: Definir noções de sintaxe;
Distinguir regência nominal da verbal;
Reconhecer verbos transitivos e intransitivos.
 
GRAMÁTICA
Gramática internalizada: é o conjunto de regras que a criança internaliza durante o processo de aquisição da linguagem.
Por que, por exemplo, uma criança fala “Eu já fazi” no lugar de “Eu já fiz”? 
Simples, porque ela ainda não conhece as exceções à regra de manutenção do radical do verbo nas conjugações.
Gramática normativa: muitos associam esta expressão à imagem de um livro – seja impresso, seja virtual.
Mas será que devemos interpretar a gramática normativa somente dessa forma? 
A gramática normativa é um conjunto de regras gramaticais que estabelece um padrão de linguagem, cujo emprego deve se adequar aos contextos formais de uso da língua.
Na verdade, essa gramática indica a formalidade de uso da língua.
FONOLOGIA: Que trata dos fonemas.
MORFOLOGIA: Que trata das classes de palavras.
SINTAXE: Que trata das funções e das relações das palavras nas sentenças.
SEMÂNTICA: Que trata dos significados das palavras.
Sintaxe: para que possamos comunicar nossas ideias, os enunciados da língua devem aparecer em determinada ordem e estabelecer uma relação coerente entre si. Em outras palavras, nosso discurso precisa ser organizado com base em uma estrutura sintática que nos permite formar frases claras e objetivas
TIPOS DE FRASE
A FRASES é um enunciado que possui sentido completo. Há dois tipos de frase:
FRASE NOMINAL: aquele que não apresente verbo. “socorro! Uma barata”.
FRASE VERBAL: também chamada de oração, trata-se daquela que possui verbo. “vou socorrer você”.
MODO E TEMPOS VERBAIS
O VERBO é a unidade que significa ação ou processo organizado para expressar o modo, o tempo, a pessoa e o número. Mas o que isso significa? 
 MODO
INDICATIVO: Nas primeira e segunda falas, Lucas e Felipe afirmam:
“Acertei todas as questões da prova! Eu não estudei nada!”.
Nesse caso, o conteúdo é tomado pelo falante como certo.
SUBJUNTIVO: Na segunda fala, diante da notícia dada pelo amigo, Felipe suspira:
“Se eu soubesse que você tinha estudado...”.
Nesse caso, o conteúdo é tomado pelo falante como duvidoso
IMPERATIVO: Na quarta fala, Felipe avisa a Lucas: 
“Não vai se esquecer dos amigos”.
Nesse caso, o conteúdo expressa uma ordem, uma súplica, um conselho. Além disso, ele pode ser: afirmativo – “vai se esquecer”; negativo – “Não vai ser esquecer”.
TEMPO
PRESENTE: Aquele que indica o momento atual, como na penúltima fala:
“Você está salvo!”
PASSADO OU PRETÉRITO: Aquele que é anterior ao momento em que se fala, como nas primeiras falas:
“Acertei todas as questões da prova! Eu não estudei nada!”
FUTURO: Aquela que é posterior ao momento que se fala, como na última fala:
“A partir de hoje, melhorará seu desempenho, e a professora o aprovará!”.
NÚMERO
As formas verbais podem se apresentar no singular ou no plural. No caso do diálogo, elas aparecem somente no singular. Vejamos: “Acertei”, “estudei”, “soubesse”, “tinha estudado”, “podia”, “está”, “melhorará”, “aprovará”. 
 
PESSOAS DO DISCURSO
1° PESSOA: Aquela que fala, como em:
Acertei todas as questões da prova! Eu não estudei nada!
2° PESSOA: Aquela com quem se fala, como em:
(Você) Não vai se esquecer dos amigos.
3° PESSOA: Aquela de quem se fala, como em:
A partir de hoje, melhorará seu desempenho. E a professora (Ela) o aprovará!
Os pronomes de tratamento “você(s)”, “senhor(a)” e “senhores(as)”, que fazem referência à 2° pessoa, mas que se manifestam, formalmente, na 3°, conjugam-se nesta última. A tabela a seguir apresenta essa conjugação : 
	NÚMERO
	PESSOA
	SUJEITO
	SINGULAR
	1°
	EU
	
	2°
	TU
	
	3°
	ELE, ELA [VOCÊ, SENHOR(A)]
	PLURAL
	1°
	NÓS
	
	2°
	VÓS
	
	3°
	ELES, ELAS [ VOCÊS, SENHORES (AS)]
TRANSITIVIDADE VERBAL
A partir deste momento, vamos tratar de outra característica dos verbos: a transitividade.
A transitividade indica se o verbo necessita ou não de complemento. O significado do verbo pode precisar ser completado por uma estrutura, ou seja, transitar até seu 
complemento.
Você pode não conhecer o nome técnico do fenômeno linguístico que envolve o caso apresentado, mas, provavelmente, você sabe que “quem precisa” precisa DE ALGO. Essa noção já faz parte de nosso conhecimento enciclopédico sobre a Língua Portuguesa. Por isso, se tal verbo não for acrescido de uma sequência de ideias que torne seu significado completo, não o entenderemos por si só.
Você observou que, na história, Paulo disse a João que comprou “um carro”?
Assim como PRECISAR, o verbo COMPRAR também exige complemento. A diferença entre eles baseia-se no fato de que COMPRAR não exige complemento preposicionado, mas PRECISAR requer o uso da preposição. Por isso, esse verbo é transitivo indireto – classificação sobre a qual discutiremos adiante.
Na verdade, usamos as preposições o tempo todo – como você pode observar nos diálogos abaixo –, mas não nos damos conta disso. A preposição é a palavra que tem a função de relacionar termos ou orações.
Transitivos Indiretos
- Aqueles que exigem complemento preposicionado;
Transitivos Diretos
- Aqueles que exigem complemento sem preposição;
Bitransitivos ou transitivos diretos e indiretos
- Aqueles que exigem os dois tipos de complemento.
Regência verbal
Em uma visão bem tradicional, a regência verbal é o estudo da relação de dependência entre os verbos e seus complementos. Lidamos o tempo todo com verbos que precisam ou não de complemento: é tão normal que não nos damos conta disso.  Agora, parando para refletir, você já pensou que usar ou não uma preposição pode alterar o significado de um verbo?  Por exemplo, considere que um juiz diga as frases a seguir:
Eu assisto
 o jogo.
Nesta frase, temos o sentido de “prestar assistência, ajudar, socorrer”: usa-se sem preposição.
Eu assisto
 ao jogo.
Já nesta, temos o sentido de “ver, presenciar” e, nesse caso, a preposição é obrigatória.''
Observe os significados do verbo assistir em relação a sua regência:
Regência nominal
Assim como acontece com os verbos, os nomes também podem ser transitivos, ou seja, podem necessitar de complementos para que apresentem significação completa.
Observe a transitividade dos nomes a seguir:
Uso das preposições: casos especiais
Em SILVA (2003), há diversos casos interessantes acerca do uso das preposições. Escolhemos apenas alguns para discutir nesta aula.
Conheça alguns desses casos especiais do uso das preposições.
 A EXPRESSÃO CORRETA É EM NÍVEL
Exemplo: Essa questão será resolvida em nível federal.
Lembramos que a expressão “a nível de” é um modismo a ser evitado.
?
2 DELE OU DE ELE ? 
O segredo é o verbo no INFINITIVO. Só podemos usar DE ELE quando houver esse verbo.
Exemplo: Fizemos a surpresa antes de ele chegaraochegar ao curso.
Essa regra também se aplica em outros casos, tais como:
PREPOSIÇÃO + ARTIGO:
Exemplo: As contratações cessaram depois de a polícia ter descoberto todo o golpe.
PREPOSIÇÃO + PRONOME DEMONSTRATIVO:
Exemplo: O médico comprou o equipamento, apesar de essa empresa não garantir a troca.
· 3. 
3 A FORMA PRESCRITA É TEM DE: 
Embora o uso da forma “tem que” esteja consagrado e muitos autores considerem as duas formas aceitáveis, devemos utilizar, preferencialmente, a forma “tem de”.
Exemplo: A família tem de pagar todas as dívidas.
· 4. PARA MIM OU PARA EU? 
4 PARA MIM OU PARA EU?
Devemos observar que:
a) “Eu” é um pronome pessoal do caso reto e exerce a função de sujeito;
b) “Mim” é um pronome pessoal oblíquo tônico, NUNCA exerce a função de sujeito e, obrigatoriamente, deve ser usado com preposição: “a mim”, “de mim”, “entre mim”, “para mim”, “pormimpor mim” etc.
Exemplos
Ana trouxe o livro PARA EU ler. (= sujeito)
Ana trouxe o livro para MIM. (= não é sujeito)
No primeiro caso, há duas orações:
“Ana trouxe o livro” = oração principal
“para EU ler” = oração reduzida de infinitivo (= para que eu lesse)
Nesse caso, devemos usar o pronome pessoal do caso reto (EU), porque este exerce a função de sujeito do verbo infinitivo (LER).
Em síntese, a diferençaentre PARA MIM e PARA EU está na presença ou não de um verbo (sempre no infinitivo) após o pronome.
Portanto, sempre que houver um verbo no infinitivo, devemos usar os pronomes pessoais retos. Isso ocorrerá com qualquer preposição.
Exemplos
Minha irmã saiu da festa antes DE MIM.
Ela voltou para o escritório antes DE EU chegar.
Nossos professores fizeram isso POR MIM.
Mariana fez isso POR EU estar cansada.
Observe, no entanto, a mudança no significado trazida pelo uso da vírgula:
PARA EU sair de casa, foi preciso organizar minhas finanças.
PARA MIM, vender meu primeiro imóvel foi uma grande conquista.
Na primeira frase, o pronome pessoal reto (EU) é o sujeito do infinitivo (SAIR).
Já na segunda frase, a vírgula indica que PARA MIM está deslocado. Nesse caso, devemos usar o pronome oblíquo (MIM), pois este não é o sujeito do verbo VENDER.
55 NÃO HÁ NADA ENTRE EU E VOCÊ E VOCÊ OU ENTRE MIM E VOCÊ?
Como explicamos anteriormente, “Eu” é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito:
Com verbo no infinitivo – Não há nada ENTRE EUsairEU sair e você ficar em casa;
Sem verbo no infinitivo – Não há nada ENTRE MIM E VOCÊ.
· 6. A QUEM
6 A QUEM
Quando o substantivo que antecede o pronome relativo é pessoa, podemos usar o pronome “quem”.
Exemplo: Aquele é o professor A QUEM enviei o trabalho.
· 7. DE QUE, DE QUEM OU DO QUAL?
7 DE QUE, DE QUEM OU DO QUAL?
Estes são os processos DE QUE (ou DOS QUAIS) o escritório dispõe.
 (= o escritório dispõe DOS PROCESSOS)
Estes são os advogados DE QUEM ou DOS QUAISoQUAIS o escritório dispõe.
 (= a empresa dispõe DOS ADVOGADOS)
ATENÇÃO!
O pronome relativo QUAL deve ser usado sempre que vier antecedido de preposição que não seja monossílaba (“após”, “contra”, “desde”, “entre”, “para”, “perante”, “sobre” etc.).
Exemplos
Este é o livro SOBRE O QUAL falei ontem.
Esta é a ocasião PARA A QUAL eles se prepararam tanto.
· 8 CUJO
O pronome relativo “cujo” deve ser usado sempre que houver ideia de posse.
Exemplos:
Ali está o cozinheiro DE CUJO bolo ninguém gostou.
A preposição “de” é exigência do verbo “gostar”.
vEsteEste é o autor A CUJA obra eu me referi.
A preposição “a” é regida pelo verbo “referir”.
Aquele é o filósofo COM CUJAS ideias eu não concordo.
A preposição “com” é regida pelo verbo “concordar”.
Veja a revista EM CUJAS páginas li sobre aquela nova dieta.
 (= eu li sobre aquela nova dieta NAS PÁGINAS)
Encontrei na livraria o romancista CUJA obra foi premiada.
 (= A OBRA foi premiada -> sem preposição)
ATENÇÃO!
Não usamos artigo definido entre o pronome “cujo” e o substantivo.
Exemplo: Na próxima rua, temos a universidade CUJO aluno inventou o novo chip.RELATIVOS
9 PRONOMES RELATIVOS
Os pronomes relativos aparecem precedidos de preposição quando os verbos que acompanham são regidos por preposições.
Exemplos
Compro sempre naquela loja os doces DE QUE eu gosto tanto.
O mecânico A QUEM eu chamei mais cedo já chegou.
Dr. Jorge é o médico EM QUEM meus avós tanto confiam.OME QUE
10 PRONOME QUE 
O pronome “que” pode aparecer:
Com ou sem preposição – quando substituir coisa;
Sem preposição – quando substituir pessoa (equivale a QUEM);
Exemplos
Os refrigerantes QUE compramos acabaram rápido.
Os refrigerantes DE QUE precisávamos para a festa não chegaram.
As senhoras QUE cumprimentamos eram muito simpáticas.
As senhoras A QUEM convidamos para a festa não vieram.
AULA 3 – CONCORDÂNCIA
OBJETIVO: Reconhecer algumas regras de concordância verbal e nominal;
Refletir acerca dos usos da língua quanto à concordância;
Relacionar seus elementos aos usos cotidianos da língua;
Identificar diversas formas de comunicação dependentes da norma culta da língua.
Concordância = adequação da língua
Nesta segunda aula, vamos ampliar nosso saber linguístico com base no estudo das noções de concordância nominal e verbal.
Mas o que é concordância?
Agora, as frases possuem CONCORDÂNCIA. 
Mais adiante, vamos estudar um pouco de teoria  para que possamos compreender melhor esse tema. Mas, antes, teste seus conhecimentos através da atividade a seguir.
Agora, vamos à análise teórica desses casos.
Um pouco de teoria
A língua Portuguesa é bastante flexível no que diz respeito à posição dos elementos na frase. Observe os seguintes exemplos:
A) As duas aulas inteligentes já começaram a estudar para a prova de amanhã.
B) Já começaram a estudar para a prova de amanhã as duas alunas inteligentes.
C) Para a prova de amanhã, já começaram a estudar as duas alunas inteligentes.
No exemplo (a), a frase está na ordem direta, ou seja, na ordem padrão da língua:
SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO
“As duas alunas inteligentes” + “ começaram a estudar” + “para a prova de amanhã”
Mas por que isso é importante para a concordância? Vejamos...
Ordem direta e inversa

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