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ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS Prof. Dr. Paulo H. D. Santos psantos@utfpr.edu.br AULA 3 Modelagem dos ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II 19/09/2014 Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 3/93 Sumário INSTALAÇÕES COM TURBINAS A GÁS CICLO DE AR-PADRÃO BRAYTON Transferências de calor e Trabalho Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton Perdas nas Turbinas a Gás TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS Regenerador Efetividade do Regenerador Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 4/93 Sumário TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM REAQUECIMENTO TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM INTER- RESFRIAMENTO TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM REAQUECIMENTO E INTER-RESFRIAMENTO CICLO DE POTÊNCIA COMBINADO Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 5/93 Instalações com Turbinas a Gás Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 6/93 As Turbinas a Gás (TG) tendem a ser mais leves e mais compactas que as turbinas a vapor. A relação favorável entre potência de saída e peso nas TG torna estas adequadas para aplicações em transportes (propulsão de aeronaves, instalações de potência marítimas). As TG são também usadas para geração de potência estacionária. Modelando instalações de potência com TG As instalações de potência com turbinas a gás podem operar tanto de modo aberto como fechado. O modo aberto é o mais comum. Trata-se de um motor no qual o ar atmosférico é continuamente arrastado para um compressor, onde é comprimido até uma pressão mais elevada. O ar então entra numa câmara de combustão, onde é misturado com combustível para dar como resultado um gás produto à elevada temperatura. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 7/93 Os produtos da combustão se expandem na turbina e são, em seguida, descarregados nas vizinhanças. Parte do trabalho produzido é usado para acionar o compressor, o restante fica disponível para gerar eletricidade, para impulsionar um veículo ou para outro propósito. TG simples: modo aberto para atmosfera. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 8/93 No modo fechado, o fluido de trabalho recebe um aporte de energia por transferência de calor de uma fonte externa (por exemplo: um reator nuclear resfriado a gás). O gás que deixa a turbina passa por um trocador de calor, onde é resfriado antes de entrar novamente no compressor. TG simples: modo fechado. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 9/93 As instalações de Sistemas de Potência a Gás (SPG) são frequentemente idealizadas através da análise de ar-padrão. Nesta análise são consideradas as seguintes hipóteses: O fluido de trabalho é o ar, o qual se comporta como gás ideal. O aumento de temperatura que resultaria da combustão é realizado através de uma transferência de calor obtida de uma fonte externa. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 10/93 Ciclo de Ar-Padrão Brayton Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 11/93 Com as idealizações de ar-padrão, o ar entraria no compressor no estado 1 a partir das vizinhanças e mais tarde retornaria para as vizinhanças no estado 4 com uma temperatura maior do que a temperatura ambiente. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 12/93 Após interagir com as vizinhanças, cada unidade de massa do ar descarregado finalmente retornaria ao mesmo estado do ar que entra no compressor, de forma que é possível considerar que o ar passa por um ciclo termodinâmico. Este ciclo idealizado é denominado ar-padrão Brayton. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 13/93 As expressões para as transferências principais de energia em forma de calor e trabalho que ocorrem em regime permanente são deduzidas por simplificação dos balanços de massa e de energia do volume de controle analisado. Se as transferências de energia são consideradas positivas no sentidos das setas da figura abaixo, e com variações de energia cinética e potencial desprezíveis, tem-se: Para o trabalho da turbina por unidade de massa: Transferências de calor e Trabalho 3 4tW m h h Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 14/93 As expressões para as transferências de energia em forma de calor e trabalho principais que ocorrem em regime permanente são deduzidas por simplificação dos balanços de massa e de energia do volume de controle analisado. Se as transferências de energia são consideradas positivas no sentidos das setas da figura abaixo, e com variações de energia cinética e potencial desprezíveis, tem-se: Para o trabalho da turbina por unidade de massa: Para o trabalho do compressor por unidade de massa: Transferências de calor e Trabalho 3 4tW m h h 2 1 cW h h m Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 15/93 Para o calor adicionado ao ciclo por unidade de massa: Transferências de calor e Trabalho 3 2entraQ m h h Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 16/93 Para o calor adicionado ao ciclo por unidade de massa: Para o calor rejeitado por unidade de massa: Transferências de calor e Trabalho 3 2entraQ m h h 4 1 saiQ h h m Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 17/93 A eficiência térmica do ciclo é: e a razão do trabalho reverso (bwr) para o ciclo: Transferências de calor e Trabalho 3 4 2 1 3 2 t c entra h h h hW m W m Q m h h 2 1 3 4 c t W m h h bwr W m h h Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 18/93 Para o mesmo aumento de pressão, um compressor de uma turbina a gás necessitaria de um fornecimento muito maior de trabalho por unidade de massa escoando do que a bomba de um SPV, devido ao fato de que o volume específico médio do gás é muito maior do que o do líquido passando pela bomba. Assim, uma parte importante do trabalho produzido pela turbina é utilizada para acionar o compressor. Razões de trabalho reverso típicas para turbinas a gás variam de 40 a 80% (em SPV, o bwr está entre 1 e 2%) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 19/93 Desprezando-se as irreversibilidades associadas à circulação do ar pelo vários componentes do ciclo Brayton, não há perda de carga por atrito e o ar escoa à pressão constante pelos trocadores de calor. Se as perdas por transferência de calor para o ambiente também forem desprezadas, os processos através da turbina e do compressor são isentrópicos. Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 20/93 Devido ao fato que os processos são internamente reversíveis, as áreas nos diagramas p-v e T-s representam o trabalho e o calor envolvidos, respectivamente (Note a diferença com o conceito de trabalho entendido para MCI). Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton Aula 3 – Ciclos depotência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 21/93 Quando os dados das tabelas de ar são usados para conduzir uma análise que envolva o ciclo Brayton ideal, as seguintes relações aplicam-se aos processos isentrópicos 1-2 e 3-4: Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton 2 2 1 1 4 1 4 3 3 3 2 r r r r r p p p p p p p p p p p Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 22/93 Na base de ar-padrão frio (calores específicos constantes): k = cp/cv = constante Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton 1 2 2 1 1 1 1 4 4 1 3 3 2 k k k k k k T p T p T p p T p p Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 23/93 Efeito da relação de compressão sobre o desempenho: Considerando o diagrama T-s de um ciclo ideal Brayton, observa-se que um aumento na relação de pressão muda o ciclo de 1-2-3-4-1 para 1-2’-3’-4-1. Como essa mudança promove uma temperatura média de adição de calor maior neste último ciclo, ele também terá maior eficiência térmica. Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 24/93 Efeito da relação de compressão sobre o desempenho: Considerando o diagrama T-s de um ciclo ideal Brayton, observa-se que um aumento na relação de pressão muda o ciclo de 1-2-3-4-1 para 1-2’-3’-4-1. Como que essa mudança promove uma temperatura média de adição de calor maior neste último ciclo, ele também terá maior eficiência térmica. Para o caso de cp constante: Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton 3 4 2 1 4 1 3 2 3 2 1 p p p c T T c T T T T c T T T T 1 2 1 T T Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 25/93 Efeito da relação de compressão sobre o desempenho: Finalmente, tem-se para k constante: Noqte que a eficiência térmica do ciclo ideal ar-padrão frio Brayton é função da relação de pressão do compressor. Ciclo de Ar-Padrão Ideal Brayton 1 2 1 1 1 k k p p Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 26/93 Por causa dos efeitos de atrito dentro do compressor e da turbina, o fluido de trabalho pode sofrer aumentos de entropia específica nesses componentes. Devido ao atrito, pode também haver perdas de carga conforme o fluido passe pelos trocadores de calor. Normalmente, estas últimas perdas são desprezíveis com relação ao efeito do aumento da entropia do fluido durante a sua passagem pelo compressor e pela turbina. Perdas nas Turbinas a Gás 3 4 3 4 t s h h h h 2 1 2 1 s c h h h h 80% , 90%t c Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 27/93 Turbinas a Gás Regenerativas Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 28/93 A temperatura de saída de uma turbina a gás está normalmente bem acima da temperatura ambiente. Como conseqüência, o gás quente de escape da turbina tem um potencial para uso que seria irremediavelmente perdido se o gás fosse descarregado ao meio ambiente. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 29/93 Uma maneira de utilizar esse potencial é através de um trocador de calor chamado regenerador. Este equipamento permite que o ar que deixa o compressor seja pré- aquecido antes de entrar no combustor. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 30/93 O regenerador é um trocador de calor do tipo contra-corrente pelo qual o gás quente que deixa a turbina e o ar mais frio que sai do compressor passam em direções opostas. O gás de escape da turbina é resfriado do estado 4 ao estado y, enquanto o ar que sai do compressor é aquecido do estado 2 ao estado x. Assim, uma transferência de calor de uma fonte externa ao ciclo é necessária para apenas aumentar a temperatura do ar do estado x ao estado 3, em vez do estado 2 ao estado 3. Regenerador Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 31/93 O calor adicionado por unidade de massa é: O trabalho líquido produzido por unidade de massa não será alterado pela inclusão de um regenerador. Mas, como o calor adicionado é reduzido, a eficiência térmica aumentará. Regenerador 3 entra x Q h h m Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 32/93 Para trocadores de calor do tipo contra-corrente, o valor teórico máximo para a temperatura Tx será a temperatura de saída da turbina T4. (modo reversível de operação, quando ) Efetividade do Regenerador 0T Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 33/93 A efetividade do regenerador é um parâmetro que mede o afastamento de um regenerador real em relação a tal regenerador ideal. Este parâmetro é definido como a razão entre o aumento real de entalpia do ar que escoa pelo lado do compressor do regenerador e o aumento máximo teórico de entalpia, ou seja: Efetividade do Regenerador 2 4 2 x reg h h h h Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 34/93 Na prática, os valores típicos para a efetividade de regeneradores estão na faixa de 60 a 80%. Um aumento de eficiência acima desta faixa pode resultar em custos de equipamento que eliminam qualquer vantagem devida à economia de combustível. Além disso, a maior área de troca de calor que seria necessária para uma maior eficiência pode resultar em significativa perda de carga por atrito para o escoamento através do regenerador. Efetividade do Regenerador Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 35/93 TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM REAQUECIMENTO Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 36/93 Por razões metalúrgicas, a temperatura dos produtos gasosos de combustão que entram na turbina deve ser limitada. Pode-se controlar essa temperatura fornecendo-se ar em quantidades acima da necessária para a queima do combustível no combustor. Como consequência, os gases que deixam o combustor contêm ar suficiente para suportar a combustão de combustível adicional. Algumas instalações de potência a gás tiram proveito do excesso de ar por meio de uma turbina de múltiplos estágios com um combustor com reaquecimento entre os estágios. Com esse arranjo, o trabalho líquido por unidade de massa que escoa pode ser aumentado. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 37/93 As características básicas de uma turbina de dois estágios com reaquecimento são mostradas a seguir através da consideração de um ciclo de ar-padrão Brayton ideal modificado. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 38/93 Após a expansão do estado 3 para o estado “a” na primeira turbina, o gás é reaquecido a pressão constante do estado “a” até o estado “b”. A expansão é então completada na segunda turbina, do estado “b” ao estado 4. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 39/93 Devido ao fato de que linhas de pressão constante em um diagrama T-s divergem ligeiramente conforme a entropia cresce, o trabalho total da turbina de dois estágios é maior que aquele de uma única expansão do estado 3 para o estado 4’: (Segmento 3-a + Segmento a-4’) < (Segmento 3-a +Segmento b-4) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 40/93 Assim, o trabalho líquido do ciclo com reaquecimento é maior que aquele do ciclo sem reaquecimento. Apesar do aumento do trabalho líquido com reaquecimento, a eficiência térmica do ciclo não necessariamente aumentaria, porque seria exigida maior adição de calor total. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 41/93 Porém, devido ao fato que a temperatura na saída da turbina é maior do que sem reaquecimento, aparece um potencial para regeneração. Ou seja, surgem possibilidades reais para incremento da eficiência térmica. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 42/93 TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM INTER-RESFRIAMENTO Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 43/93 O trabalho líquido produzido por um ciclo com turbina a gás também pode ser aumentado ao reduzir-se o trabalho fornecido ao compressor. Isto pode ser obtido através da compressão em múltiplos estágios com inter-resfriamento. O diagrama p-v da figura ao lado mostra dois possíveis caminhos para a compressão de um estado especificado 1 até uma pressão final especificada p2. O caminho 1-2’ é para uma compres- são adiabática. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 44/93 O caminho 1-2 corresponde a uma compressão com transferência de calor do fluido de trabalho para as vizinhanças. A área menor à esquerda do processo 1-2 indica que o trabalho desse processo é menor que o da compressão adiabática de 1 para 2’. Na prática, é difícil resfriar o fluido de trabalho simultaneamente com o processo de compressão. Alternativamente, as interações de calor e trabalho são separadas em dois processos distintos, permitindo que a compressão ocorra em estágios com trocadores de calor chamados inter- resfriadores, que resfriam o gás entre os estágios do compressor. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 45/93 O processo 1-c representa uma compressão isentrópica do estado 1 para o estado “c”, onde a pressão é pi. No processo c-d o gás é resfriado a pressão constante da temperatura Tc para Td. O processo d-2 é uma compressão isentrópica até o estado 2. A área hachurada no diagrama p-v representa a redução de trabalho que seria obtida com inter-resfriamento. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 46/93 O uso de compressão em múltiplos estágios com inter-resfriamento aumenta o trabalho líquido produzido através da redução do trabalho de compressão. Porém, a compressão com inter- resfriamento, por si só, não aumentaria necessariamente a eficiência térmica do ciclo, porque a temperatura de admissão do ar no combustor seria reduzida de 2’ para 2. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 47/93 Uma temperatura mais baixa na entrada do combustor exigiria uma transferência de calor adicional para atingir a temperatura de entrada desejada na turbina. No entanto, a temperatura mais baixa na saída do compressor incrementa o potencial para regeneração (maior diferencial de temperatura), de modo que, quando o inter-resfriamento é usado em conjunto com a regene- ração, pode resultar em um aumen- to apreciável da eficiência térmica. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 48/93 O tamanho da área hachurada no diagrama p-v (redução de trabalho com inter-resfriamento), depende tanto da temperatura Td na saída do inter- resfriador como da pressão na entrada deste, pi. Selecionando-se apropriadamente Td e pi, o trabalho total fornecido ao compressor pode ser minimizado. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 49/93 TURBINAS A GÁS REGENERATIVAS COM REAQUECIMENTO E INTER-RESFRIAMENTO Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 50/93 Quando estas duas condições estão presentes simultaneamente, o trabalho líquido do ciclo é aumentado e o potencial para regeneração também. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 51/93 CICLO DE POTÊNCIA COMBINADO DE TURBINA A GÁS E A VAPOR Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 52/93 Num ciclo de potência combinado são acoplados dois de potência de tal forma que a energia transferida sob a forma de calor de um dos ciclos é usada parcial ou completamente como fonte de energia para o outro . Eficiência Térmica gás vap entra W W Q Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 53/93 1ª Aplicação no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 54/93 Exercício 9.59 no EES "Aplicação da Aula 3 - Análise de Sist. Térmicos (Ex. 9.59 Shapiro - 5a Ed.)" "!Dados:" W_dot_liq = 100[MW]*convert(MW;kW) "Dados do ciclo de potência a gás:" p[1] = 100[kPa] T[1] = 300[K] p[2] = 1200[kPa] eta_comp = 0,84 p[3] = p[2] T[3] = 1400[K] eta_turb_gas = 0,88 p[4] = p[1] T[5] = 480[k] p[5] = p[1] Clique em Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 55/93 Exercício 9.59 no EES 1) Option -> Unit System 2) Unit System -> SI 3) Specific Properties -> Mass basis 4) Temperature Units -> Kelvin 5) Pressure Units -> kPa 6) Energy Units -> kJ 7) Trig Functions -> Degrees 8) Clique em OK; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 56/93 Exercício 9.59 no EES 1) Options -> Function Info 2) Selecione Thermophysical Properties 3) Selecione Ideal gases 4) Na coluna da direita selecione Air; 5) Na esquerda selecione Enthalpy; 6) Selecione Temperature 7) Digite [1] no canto direito inferior 8) Clique Paste 9) Clique F2 "Propriedades do ar:" "!Ponto 1:" h[1]=Enthalpy(Air;T=T[1]) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 57/93 Exercício 9.59 no EES 1) Options -> Function Info 2) Selecione Thermophysical Properties 3) Selecione Ideal gases 4) Na coluna da direita selecione Air; 5) Na esquerda selecione Entropy; 6) Selecione Temperature e Pressure 7) Digite [1] no canto direito inferior 8) Clique Paste 9) Clique F2 "Propriedades do ar:" "!Ponto 1:" h[1]=Enthalpy(Air;T=T[1]) s[1]=Entropy(Air;T=T[1];P=P[1]) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 58/93 Exercício 9.59 no EES 1) Options -> Function Info 2) Selecione Thermophysical Properties 3) Selecione Ideal gases 4) Na coluna da direita selecione Air; 5) Na esquerda selecione Temperature; 6) Selecione Spec. entropy e Pressure 7) Deixe em branco no canto direito inferior 8) Clique Paste 9) Clique F2 "Ponto 2:" s_2s= s[1] T_2s=Temperature(Air;s=s_2s;P=P[2]) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 59/93 Exercício 9.59 no EES 1) Options -> Function Info 2) Selecione Thermophysical Properties 3) Selecione Ideal gases 4) Na coluna da direita selecione Air; 5) Na esquerda selecione Enthalpy; 6) Selecione Temperature; 7) Digite _2s no canto direito inferior 8) Clique Paste 9) Clique F2 "Ponto 2:" s_2s = s[1] T_2s=Temperature(Air;s=s_2s;P=P[2]) h_2s=Enthalpy(Air;T=T_2s) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 60/93 Exercício 9.59 no EES "Ponto 2:" s_2s = s[1] T_2s=Temperature(Air;s=s_2s;P=P[2]) h_2s=Enthalpy(Air;T=T_2s) eta_comp = (h_2s - h[1])/(h[2] - h[1]) s[2]=Entropy(Air;h=h[2];P=P[2]) T[2]=Temperature(Air;h=h[2]) "!Ponto 3:" h[3]=Enthalpy(Air;T=T[3]) s[3]=Entropy(Air;T=T[3];P=P[3]) F10 Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 61/93 Exercício 9.59 no EES "Ponto 4:" s_4s = s[3] T_4s=Temperature(Air;s=s_4s;P=P[4]) h_4s=Enthalpy(Air;T=T_4s) eta_turb_gas = (h[3] - h[4])/(h[3] - h_4s) s[4]=Entropy(Air;h=h[4];P=P[4]) T[4]=Temperature(Air;h=h[4]) "!Ponto 5:" h[5]=Enthalpy(Air;T=T[5]) s[5]=Entropy(Air;T=T[5];P=P[5]) Clique em Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 62/93 Exercício 9.59 no EES "!Dados do ciclo de potência a vapor:" p[7] = 8[Mpa]*convert(MPa;kPa) T[7] = 673[K] p[9] = 8[kPa] x[9] = 0 eta_turb_vap = 0,9 eta_bomb = 0,8 "Propriedades do vapor d'água:" "!Ponto 7:" h[7]=Enthalpy(Steam;T=T[7];P=P[7]) s[7]=Entropy(Steam;T=T[7];P=P[7]) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 63/93 Exercício 9.59 no EES "Ponto 8:" s_8s = s[7] p[8] = p[9] h_8s=Enthalpy(Steam;P=P[8];s=s_8s) eta_turb_gas = (h[7] - h[8])/(h[7] - h_8s) s[8]=Entropy(Steam;h=h[8];P=P[8]) T[8]=Temperature(Steam;h=h[8];P=P[8]) "!Ponto 9:" h[9]=Enthalpy(Steam;P=P[9];x=x[9]) s[9]=Entropy(Steam;P=P[9];x=x[9]) T[9]=Temperature(Steam;P=P[9];x=x[9]) F10 Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 64/93 Exercício 9.59 no EES "Ponto 6:" s_6s = s[9] p[6] = p[7] h_6s=Enthalpy(Steam;P=P[6];s=s_6s) eta_bomb = (h_6s - h[9])/(h[6] - h[9]) s[6]=Entropy(Steam;h=h[6];P=P[6]) T[6]=Temperature(Steam;h=h[6];P=P[6]) F10 Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 65/93 Exercício 9.59 no EES "!Letra a):" "Balanço de Energia no Trocador de Calor:" m_dot_ar*h[4] + m_dot_vap*h[6] = m_dot_ar*h[5] + m_dot_vap*h[7] Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 66/93 Exercício 9.59 no EES "!Letra a):" "Balanço de Energia no Trocador de Calor:" m_dot_ar*h[4] + m_dot_vap*h[6] = m_dot_ar*h[5] + m_dot_vap*h[7] "Trabalho líquido do ciclo a Vapor:" W_dot_turb_vap = m_dot_vap*(h[7] - h[8]) W_dot_bomba = m_dot_vap*(h[6] - h[9]) W_dot_liq_vap = W_dot_turb_vap - W_dot_bomba "Trabalho líquido do ciclo a Gás:" W_dot_turb_gas = m_dot_ar*(h[3] - h[4]) W_dot_comp = m_dot_ar*(h[2] - h[1]) W_dot_liq_gas = W_dot_turb_gas - W_dot_comp "Trabalho líquido do ciclo combinado:" W_dot_liq = W_dot_liq_vap + W_dot_liq_gas Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 67/93 Exercício 9.59 no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 68/93 Exercício 9.59 no EES 1) Options -> Function Info 2) Selecione Math and string functions 3) Selecione Duplicate 4) Clique Paste 5) Clique F2 "Balanço de Massa:" Duplicate j=1;5 m_dot[j] =m_dot_ar end Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 69/93 Exercício 9.59 no EES "Balanço de Massa:" Duplicate j=1;5 m_dot[j] =m_dot_ar end Duplicate j=6;9 m_dot[j] =m_dot_vap end Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 70/93 Exercício 9.59 no EES "!Letra b):" "Determinação da Eficiência Térmica do Ciclo:" Q_dot_ent = m_dot_ar*(h[3]-h[2]) eta_ciclo = (W_dot_liq_vap+W_dot_liq_gas)/Q_dot_ent Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 71/93 Exercício 9.59 no EES "!Letra c):" "Análise exergética do ar:" T_o = 298[K] p_o = 100[kPa] h_o_ar = Enthalpy(Air;T=T_o) s_o_ar = Entropy(Air;T=T_o;P=P_o) h_o_vap = Enthalpy(Steam;T=T_o;P=P_o) s_o_vap = Entropy(Steam;T=T_o;P=P_o) Duplicate j=1;5 psi[j] = (h[j] - h_o_ar) - T_o*(s[j] - s_o_ar) end Duplicate j=6;9 psi[j] = (h[j] - h_o_vap) - T_o*(s[j] - s_o_vap) end Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 72/93 Exercício 9.59 no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 73/93 Exercício 9.59 no EES "!Aumento líquido de exergia do ar:" DELTApsi_dot_23 = m_dot_ar*(psi[3] - psi[2]) "!Perdas de exergia para o ambiente e no condensador:" DELTApsi_dot_51 = m_dot_ar*(psi[5] - psi[1]) DELTApsi_dot_89 = m_dot_vap*(psi[8] - psi[9]) "Cálculo da exergia destruída:" "!Turbina a gás:" E_dot_dest_Turbgas = m_dot_ar*T_o*(s[4] - s[3]) "!Compressor:" E_dot_dest_Comp = m_dot_ar*T_o*(s[2] - s[1]) "!Turbina a vapor:" E_dot_dest_Turbvap = m_dot_vap*T_o*(s[8] - s[7]) "!Bomba:" E_dot_dest_Bomba = m_dot_vap*T_o*(s[6] - s[9]) "!Trocador:" E_dot_dest_TC = T_o*(m_dot_ar*(s[5] - s[4]) + m_dot_vap *(s[7] - s[6])) Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 74/93 Exercício 9.59 no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 75/93 Exercício 9.59 no EES "Análise de 2a Lei da Termodinâmica do Ciclo:" "!Exergia total destruída:" E_dot_dest_Ciclo = E_dot_dest_Turbgas + E_dot_dest_Comp + E_dot_dest_Turbvap + E_dot_dest_Bomba + E_dot_dest_TC "!Perdas exergéticas totais:" DELTApsi_dot_Perdas = DELTApsi_dot_51 + DELTApsi_dot_89 "!Exergia líquida de entrada:" DELTApsi_dot_Ent = DELTApsi_dot_23 Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 76/93 Exercício 9.59 no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 77/93 Exercício 9.59 no EES Porc_Edest_Turbgas = (E_dot_dest_Turbgas/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Edest_Comp = (E_dot_dest_Comp/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Edest_Turbvap = (E_dot_dest_Turbvap/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Edest_Bomba = (E_dot_dest_Bomba/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Edest_TC = (E_dot_dest_TC/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Perda_ar = ( DELTApsi_dot_51/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Perda_cond = ( DELTApsi_dot_89/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Wliq_Turbgas = (W_dot_liq_gas/DELTApsi_dot_Ent)*100 Porc_Wliq_Turbvap = (W_dot_liq_vap/DELTApsi_dot_Ent)*100 Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 78/93 Exercício 9.59 no EES Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte IIANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 79/93 Exercício 9.59 no EES "Balanço Energético do Ciclo:" Q_dot_cond = m_dot_vap*(h[8]-h[9]) Q_dot_ar = m_dot[5]*(h[5]-h[1]) DELTAEner_dot = Q_dot_ent - (W_dot_liq + Q_dot_cond + Q_dot_ar) "Balanço Exergético do Ciclo:" DELTApsi_dot = DELTApsi_dot_Ent - (W_dot_liq + DELTApsi_dot_Perdas + E_dot_dest_Ciclo) Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 80/93 Exercício 9.59 no EES "!Análise Energética do Trocador de Calor:" Eta_TC = (m_dot[6]*(h[7]-h[6]))/(m_dot[4]*(h[4]-h[5])) "Análise Exergética do Trocador de Calor:" Eta_II_TC = (m_dot[6]*(psi[7]-psi[6]))/(m_dot[4]*(psi[4]-psi[5])) Calculate -> Solve (ou Clique F2) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 81/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama 1) Salve como Ex_9_59_Aula_3_PPGEM_PG 2) Salve como Ex_9_59_Diagrama_Aula_3_PPGEM_PG 3) Windows -> Diagram Window 4) Colem no Diagram Window a Fig. 9.23 do Exercício 9.59 Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 82/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama 1) Clique no ícone Add text; 2) Em Type selecione Output variable; 3) Em Select output variable selcione Q_dot_ent; 4) Clique em OK; 5) Arraste Q_dot_ent para parte superior na entrada do combustor; 6) Clique em OK; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 83/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 84/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Faça o mesmo para as taxas de transferência de calor transferidas no condensador e para o ar e para as potências das turbinas, do compressor e da bomba; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 85/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Faça o mesmo para o aumento de exergia líquida de entrada e para a exergia destruída em cada equipamento; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 86/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Faça o mesmo para a porcentagem de exergia perdida em cada equipamento; Habilite Frame Text e Desabilite Include variable name. Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 87/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama 1) Coloque como variável de entrada T[5]; 2) Coloque com variável de saída o Eta_ciclo; 3) Clique no ícone Add Calculate Button; 4) Em Select Type selecione Type selecione Calculation Button; 5) Arraste-o para baixo da variável Eta_ciclo; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 88/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 89/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama 1) Feche a barra de desenho do diagrama; 2) Clique no botão Calculate; 3) Window -> Equations 4) Comente a variável T[5]; 5) Window -> Diagram Window 6) Clique em Calculate; 7) Modifique o valor do T[5] para 400 K 8) Clique em Calculate; Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 90/93 Exercício 9.59 no EES - Diagrama Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 91/93 Trabalho 1 (Entrega 03/10/14) Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 92/93 Lista de Exercício Aula 3 – Ciclos de potência a gás, a vapor e combinados – Parte II ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 93/93 Fonte Bibliográfica ÇENGEL, Y.A. & BOLES, M.A., 2007. Termodinâmica. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 740p. MORAN, M.J. & SHAPIRO, H.N., 2009. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 800p.
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