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atmosfera do surgimento as poluições

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Atmosfera: Do surgimento as poluições 
Jonathan Ferreira Moraes 
A terra surgiu em média 4,6 bilhões de anos atrás, este conhecimento é baseado 
na teoria científica do big-bang (Grande Explosão). Durante sua formação vários 
materiais se fundiram gerando tanto calor que iniciou gigantescas erupções vulcânicas 
e a superfície terrestre ficou coberta de lava que transformou nosso planeta em uma 
bola de fogo, mas sem nossa atmosfera nosso planeta fica vulnerável, sendo 
bombardeado por meteoros com várias composições principalmente aqueles que eram 
formados gelo proporcionando o resfriamento e a criação da atmosfera terrestre, 
acredita-se que entre os bombardeamentos dos diversos tipos de meteoros que 
colidiram com nosso planeta um deles causou um choque foi tão intenso que tirou um 
pedaço dele formando a nossa lua. Proposta pelo biólogo Thomas Huxley e mais tarde 
aprofundada pelo biólogo John Burdon S. Haldane e bioquímico Aleksandr I. Oparin, 
considera que a vida é resultante de processos evolutivos em que compostos 
inorgânicos existentes na terra primitiva, reagiam com as temperaturas, raios e chuvas 
se combinando e se transformando em compostos orgânicos simples como açúcares, 
bases nitrogenadas, aminoácidos, ácidos graxos… com as reações elas evoluíram em 
moléculas mais complexas, até o ponto que começaram a produzir um metabolismo 
químico e sua divisão, surgindo os primeiros seres vivos que chamamos de 
coacervados. Estes primeiros seres vivos, realizavam um metabolismos químico, pois, 
na nossa terra primitiva eram poucos compostos, conforme os coacervados foram 
realizando seu metabolismos, começou a ter outros tipos de ligações em nosso 
ambiente, tonando um ambiente favorável a outros seres, onde os primeiros grupos 
fotossintetizantes surgiram, com o passar do tempo foi se acumulando principalmente o 
CO2, onde os primeiros grupos fotossintetizantes surgiram, eles usavam CO2 + 
compostos inorgânicos + raios solares  em alimento e O2 passando-se alguns 
milhares de anos nosso planeta estava repleto de gases como N2 e O2 surgindo um 
outro grupo evolutivo que seriam os seres heterotróficos. Para comprovar a evolução 
química da terra primitiva o americano Stanley Lloyd Miller construiu um aparelho que 
simulava as supostas condições da terra primitiva, o simulador criado por tubos e 
vidrarias de laboratório interligados passando por fase de aquecimento, descarga 
elétrica, condensação, acúmulo de água e torneira para retirar amostras. Após uma 
semana, Miller analisou a água do simulador e notou o aparecimento de outras 
substâncias como os aminoácidos e substâncias simples que não havia no início da 
simulação. Obviamente não sabemos ao certo as condições reais da terra primitiva para 
 
realizar uma simulação real, mas o experimento de Miller mostra que a evolução química 
é possível, importante falar que após Miller outros cientistas também realizaram o 
mesmo experimento e também chegaram às mesmas conclusões. Conforme os seres 
vivos formam evoluindo os compostos presentes na atmosfera também foi se alterando 
até os dias atuais. 
Conforme a resolução Nº 491/2018, poluente atmosférico é qualquer forma de 
matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características que torne a ar 
impróprio ou nocivo à saúde. Os principais parâmetros para o monitoramento são para 
as partículas inaláveis e inaláveis finas em que o método de medição é por radiação 
beta, dióxido de enxofre que é medido por fluorescência de pulso ultravioleta, óxidos de 
nitrogênio com método de medição por quimiluminescência, monóxido de carbono por 
infravermelho não dispersivo (GFC) e ozônio com medição por ultravioleta, o 
monitoramento consiste em realizar frequentes análises atmosféricas, a fim de, controlar 
as concentrações dos poluentes para que não ultrapasse o previsto na resolução pois 
pode ocasionar impactos a saúde dos seres vivos, assim como para à saúde ambiental, 
ocasionando um efeitos em que os gases absorvem as radiações solares mantendo-os 
presos em nossa atmosfera não deixando eles saírem, causando aumento das 
temperaturas, vale lembrar que estes gases e este aquecimento são importantes para 
o nosso planeta quando ocorrido de forma natural, mas após da revolução industrial 
esses gases de efeito estufa (GEE) começaram a ser produzidos em grande escala 
ocasionando um aumento descontrolado na temperatura e interferindo na saúde dos 
seres vivos, passando a ser conhecido como efeito estufa, ainda temos um aumento 
nas poluições por quebras mecânicas e químicas principalmente por fotólise conhecido 
como smog fotoquímico, que consiste em reagir junto aos raios solares quando o ar 
atmosférico é formado por gases como NO2 está reação com os raios solares acabam 
formando O3 , NO e moléculas inertes, já com os compostos orgânicos voláteis (COV) 
este processo ocorre por degradação mecânica resultando em O3, Carbonilas, 
Hidrocabonetos e moléculas inertes. As quebras dos COVs são muito mais significativas 
pois além de ter uma formação de O3 nas quebras principais, também ocorre por 
reações secundárias em que é conhecido por reatividade dos COVs. 
As emissões de poluentes também geram um fenômeno conhecido por 
escurecimento global, contrariando o efeito estufa este escurecimento ocasiona um 
resfriamento global, isso ocorre quando as partículas de aerossóis suspensos no ar 
conseguem refletir os raios solares assim resfriando nosso planeta, mas, não são 
somente os aerossóis que possuem esta capacidade temos também o sal marinho, 
cinzas vulcânicas, queimadas florestais e as poeiras minerais vindas dos desertos, em 
 
níveis mais altos os aerossóis minerais refletem uma boa parte dos raios, em geral estas 
partículas suspensas podem ser de origem natural ou antrópica. 
Leia mais sobre o assunto: 
Escurecimento global: http://www.astronoo.com/pt/artigos/escurecimento.html 
Smog fotoquímico: 
https://www.researchgate.net/publication/319969924_FORMACAO_DE_OZONIO_TR
OPOSFERICO_UMA_REVISAO_DA_LITERATURA 
Referências: 
Netto, F. D. ; Daemme, L. C. ; Penteado, R. ; Corrêa, S. M.; Beltrão, V. de C.; 
Silva, V. C. B. da. FORMAÇÃO DE OZÔNIO TROPOSFÉRICO: UMA REVISÃO DA 
LITERATURA, ResearchGate, 2017. 
CETESB- Redes de monitoramento. Disponível em 
https://cetesb.sp.gov.br/ar/redes-de-monitoramento/. Acesso em 08/05/2021. 
Brasil, Resolução nº 491, de 19 de novembro de 2018, diário oficial da união, ed. 
223, seção. 1, pág.: 155, 2018 . 
Ottoboni, J. Escurecimento global, Revista Eco21, Ed. 178, 2011. Disponível em 
http://www.eco21.com.br/edicoes/edicoes.asp?edi%E7%E3o=178. Acesso em 
08/05/2021. 
 
http://www.astronoo.com/pt/artigos/escurecimento.html
https://www.researchgate.net/publication/319969924_FORMACAO_DE_OZONIO_TROPOSFERICO_UMA_REVISAO_DA_LITERATURA
https://www.researchgate.net/publication/319969924_FORMACAO_DE_OZONIO_TROPOSFERICO_UMA_REVISAO_DA_LITERATURA
https://cetesb.sp.gov.br/ar/redes-de-monitoramento/
http://www.eco21.com.br/edicoes/edicoes.asp?edi%E7%E3o=178

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