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1 Conforto Térmico Ambiental – professor: Gustavo Luna Ventilação Natural na Arquitetura A importância da ventilação natural para a arquitetura se divide em três aspectos: 1. SAÚDE HUMANA: promover a qualidade interna do ar; 2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: favorecer o conforto térmico passivo; 3. ENERGIA RENOVÁVEL: gerada para a edificação; Conforto Térmico Sombreamento e Ventilação Natural são as estratégias mais importantes para edificações brasileiras (recomendadas para 89% do território nacional); - É importante estudar as características do vento na cidade onde o projeto será construído: frequência de ocorrência, velocidades predominantes e temperatura do ar. - Zona de Sombra de Vento: quanto mais próximas as edificações, maior a zona de sombra de vento, ou seja, uma edificação se torna uma barreira para a chegada de vento na outra. • Os afastamentos/a implantação e a forma do projeto são fatores importantes; → Edifícios mais distantes aproveitam mais a velocidade do ar, porque o vento precisa de espaço para recuperar a sua velocidade e ventilar bem as edificações; Fonte: Livro “Eficiência Energética na Arquitetura” – Lamberts, 2014 OBS: Lembre-se, o vento é um fluído, ou seja, ele consegue fazer curvas. → Formas mais aerodinâmicas reduzem a influência da sombra de vento nas edificações vizinhas. Fonte: Livro “Eficiência Energética na Arquitetura” – Lamberts, 2014 → O escalonamento das edificações e a disposição do terreno devem ser pensados em termos de ventilação natural; Dica: quanto mais alto em relação ao solo, mais intenso será o vento sobre as aberturas, portanto, é uma estratégia interessante aumentar a altura das aberturas ou dos ambientes que precisam de mais ventilação natural. - Também é possível utilizar a vegetação em conjunto com a ventilação natural para direcionar, umidificar e/ou purificar o vento, ou mesmo para barrar uma ventilação indesejável. Fonte: Livro “Eficiência Energética na Arquitetura” – Ilustrador: Luciano Dutra - O tamanho e a disposição das aberturas influência na velocidade e no fluxo de ar que entra no ambiente; → Alguns elementos ajudam a captar a ventilação natural. O beiral, por exemplo, pode aumentar a pressão e captar mais vento. 2 Cálculo do Número de Renovações do Ar • 1° Passo: identificar a fórmula de cálculo do Q; → Ambientes com 1 abertura: 𝑄 = 0,025 × 𝐴 × 𝑉𝑟𝑒𝑓 → Ambientes com 2 aberturas ou mais: 𝑄 = 0,6 × 𝐴𝑒𝑞 × 𝑉𝑟𝑒𝑓 × √0,35 - A: abertura efetiva; - Vref: velocidade do vento na altura da abertura • 2° Passo: identificar a área de abertura; → Ambientes com 1 abertura: guilhotina ou correr = 50% → Ambientes com 2 ou mais aberturas: 1 𝐴𝑒𝑞2 = 1 (ΣAentrada)² + 1 (ΣAsaída)² • 3° Passo: Identificar as velocidades de referência do vento na janela. 𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝑉𝑚 × 𝐾 × 𝑍ª - Vm: velocidade do vento medida na estação metereológica (Rosa dos Ventos do SOL-AR ou Projeteee); - K: tabela; - a: tabela; - Z: altura da janela em relação ao solo; Fonte: Livro “Eficiência Energética na Arquitetura” – Lamberts, 2014 • 4° Passo: calcular o RAH e identificar se está adequado de acordo com a tabela ((ASHRAE – American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineering, Guidean Data Book) 𝑅𝐴𝐻 = 𝑄 × 3600 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝐴𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
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