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Sistema Endócrino

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CAMPUS SÃO LUÍS 
Fisiologia Veterinária 
Sistema Endocrino 
INTRODUÇÃO 
 A palavra endocrinologia tem origem grega e significa: 
endo (dentro) e Krinein (segregar), portanto poderia ser 
traduzido como o estudo das glândulas de secreção 
interna. 
 A constância do meio interno é definida como 
HOMEOSTASE, depende da atividade de dois sistemas 
de controle principais: Sistema Nervoso e Sistema 
Endócrino. 
 Embora, os dois sistemas promovam a interação das 
funções orgânicas, a velocidade de adaptação e a 
duração dos efeitos mediados são bastante diferentes. 
 
 
PARA NÃO ESQUECER 
 Os tecidos endócrinos secretam hormônios que são 
transportados na corrente sanguínea para outras células 
do corpo, onde ajudam a regular o metabolismo e 
outras funções na célula. Processos como a digestão, a 
reprodução, o equilíbrio hidroeletrolítico, o crescimento 
e o desenvolvimento são regulados e coordenados por 
hormônios. 
• O Sistema Nervoso se caracteriza pela 
transmissão rápida das informações através de 
impulsos nervosos permitindo o pronto ajuste 
do organismo às variações ambientais ou 
emocionais. 
• Por outro lado, o sistema endócrino age através 
dos hormônios que, pelo fato de serem 
veiculados pelo sangue do ponto de origem 
(glândula endócrina) ao órgão efetuador, 
caracterizam uma resposta mais lenta. 
• A interação entre os dois sistemas resulta na 
integração “neuroendócrina” presente em 
muitos fenômenos fisiológicos. Ex.: Ovulação da 
coelha, gata e descida do leite. 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CAMPUS SÃO LUÍS 
• Postura de ovos pelas aves: 
Estímulo luminoso → captação retiniana → SNC → 
hipófise anterior → FSH e LH → Reação ovariana → 
resposta secretora do oviduto → postura 
 
• Ovulação da coelha e gata 
Estímulo genital → SNC → LHH → FSH e LH → 
ovário → ovulação 
 
 
 
• A descida do leite 
Estímulo de secreção → SNC → Hipófise posterior → 
ocitocina → ejeção do leite ou ordenha 
 
 
 
 
NATUREZA DE UM HORMÔNIO 
 O hormônio é uma substância química secretada para 
os líquidos corporais por uma célula ou grupo de 
células, que exerce efeito fisiológico de controle sobre 
outras células do corpo. Quimicamente eles podem ser 
proteínas ou derivados de proteínas ou aminoácidos e 
hormônios esteroides. 
 O transporte dos hormônios pelo sangue pode ser 
feito na forma livre ou combinado as proteínas 
plasmáticas (albumina e globulina). 
 A inativação pode ocorrer no tecido alvo específico ou 
em outros órgãos, particularmente no fígado e rim. A 
excreção pode ser feita pela urina, pela bile e fezes. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA 
BIOQUÍMICA 
• Hormônios proteicos ou peptídeos 
Ex.: FSH, LH, Insulina 
• Hormônios esteroides 
Ex.: hormônios sexuais e adrenocorticais 
• Aminas – derivados do aminoácido tirosina 
Ex.: T3, T4, adrenalina e noradrenalina 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CAMPUS SÃO LUÍS 
 
 
*Atualmente é comum tratar-se de hormônios 
exógenos, ainda mais na atividade pecuária, onde 
diversos estudos vêm sendo direcionados à viabilidade 
de sua administração. Para o GH existe o análogo 
exógeno, somatotrofina bovina recombinante – BSTr. 
Outros hormônios com efeito fisiológico de interesse 
sobre a produção e o desempenho animal também são 
vistos com entusiasmo pela indústria, além daqueles que 
se atribui função terapêutica. 
CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS 
➢ QUANTO AO LOCAL DE ATUAÇÃO – (H. 
tissulares – não são formados em 
grupamentos celulares bem definidos) 
 
o H. LOCAIS- São aqueles produzidos 
por grupos de células e atuam no 
próprio local de produção ou nas 
regiões próximas. Ex.: hormônios do 
trato gastrointestinal – secretina – 
secretada pela parede duodenal até 
pâncreas, colecistocinina – intestina 
delgado – vesícula biliar, acetilcolina – 
liberada nas terminações nervosas 
parassimpáticas e esqueléticas 
 
o H. GERAIS – São aqueles produzidos 
por glândulas endócrinas específicas e 
atuam em locais distantes de onde 
foram produzidos. Ex.: epinefrina e 
norepinefrina (suprarrenal), h. da 
hipófise, tireoide, adrenal etc... 
 
ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO DOS 
HORMÔNIOS 
 Não existe mecanismo único para o armazenamento e 
secreção dos hormônios. Todavia existem padrões 
gerais para a maioria deles. Assim todos os hormônios 
proteicos são formados pelo retículo endoplasmático 
granular da célula glandular. Na realidade é o pré-pró-
hormônio que depois é clivado resultando no pró-
hormônio este é transportado para o complexo de 
Golgi onde ocorre nova clivagem originando o 
hormônio ativo que fica armazenado até que um sinal 
específico ocorra provocando sua secreção. Os demais 
serão discutidos posteriormente. 
 
 
 
CONTROLE E VELOCIDADE DE SECREÇÃO 
DE HORMÔNIOS 
 O papel do feedback negativo – Sem exceção a 
velocidade de todos os hormônios estudados até o 
presente momento é controlada com muita precisão 
por algum sistema de controle interno. Na maioria dos 
casos esse controle é exercido por meio de um 
mecanismo de feedback negativo, que funciona da 
seguinte maneira: 
1. A glândula endócrina tem tendência natural 
para secretar seu hormônio em excesso. 
2. Devido a essa tendência, o hormônio exerce 
cada vez mais o seu efeito de controle sobre o 
órgão-alvo. 
3. O órgão-alvo desempenha, por sua vez, sua 
função. 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CAMPUS SÃO LUÍS 
4. Entretanto, quando a função é demasiada, 
algum fator relacionado a essa função passa a 
exercer em geral, ação de feedback sobre a 
glândula endócrina, produzindo nela um efeito 
negativo, no sentido de reduzir sua velocidade 
de secreção. 
Uma maneira simples de se mostrar, é considerando 
duas variáveis A e B e um fator “X”. Quando X 
aumenta, ocorre aumento de A e consequentemente 
ocorre aumento de B leva a uma inibição de A. 
Exemplificando, X poderia representar o hipotálamo, A= 
hipófise e B= gônadas. 
Então quando o hipotálamo estimula a hipófise através 
dos fatores liberadores, a hipófise libera um 
determinado hormônio que por sua vez vai estimular o 
ovário, e sendo estimulado passa a produzir e liberar o 
seu hormônio específico, o nível alto dos hormônios 
ovarianos na corrente circulatória é um fator inibidor 
sobre a hipófise.

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