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Planejamento e Instalação de Apiário em Nova Venécia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Érika Cerqueira da Silva
Planejamento e Instalação de Apiário Nova Venécia ES
ALEGRE – ES
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Érika Cerqueira da Silva
Planejamento e Instalação de Apiário Em Nova Venécia ES
Projeto acadêmico realizado durante o curso de Apicultura do departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Espírito Santo como avaliação parcial de nota.
 Orientadora: Mariana Duran Cordeiro
ALEGRE – ES
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2 OBJETIVO.........................................................................................................6
3 PLANEJAMENTO DO LOCAL.......................................................................7
3.1 MÉTODOS............................................................................................7
3.2 MATERIAS..........................................................................................9
4 INVESTIMENTO................................................................................................15
4.1 DESPESAS .........................................................................................15
4.2 LUCRO...............................................................................................15
5 REFERÊNCIAS ...............................................................................................17
 Introdução 
A criação racional de abelhas melíferas, ou apicultura, é uma atividade agropecuária que gera emprego, renda e diversos produtos de interesse econômico e alimentício à humanidade. No Brasil, essa prática pode ser resumida em três marcos: sua implantação, entre 1839 e 1955, pelo padre Antônio Carneiro. Seguida pelo seu período de africanização, em 1956 e em 1970 o primeiro congresso de apicultura brasileiro, que marcou a recuperação e a expansão da prática (Sebrae Nacional, 2015).
Atualmente, o Brasil é o sexto maior produtor de mel (ficando atrás somente da China, Estados Unidos, Argentina, México e Canadá), entretanto, ainda existe um grande potencial apícola de flora e principalmente do clima semiárido que ainda não foi explorado. Existe grande possibilidade de se maximizar a produção, incrementando o agronegócio apícola como forma primária de sustento e de renda. 
Para tanto, é preciso que o produtor possua conhecimentos sobre biologia das abelhas, técnicas de manejo e colheita do mel, pragas e doenças dos enxames, importância econômica, mercado e comercialização (EMBRAPA, 2003).
As Apis melífera são as abelhas do mel, se organizam em três castas principais: as operárias, que trabalham com a alimentação, a rainha que põe ovos e o zangão, que se acasala com a rainha. Na colônia de tamanho médio existe uma rainha e cerca de aproximadamente cem zangões e sessenta mil operárias que cuidam de toda a colmeia, cada uma executando sua função específica, de acordo com sua idade (SANTOS, 2002).
Sobretudo, antes de mencionar as técnicas da apicultura, é necessário o conhecimento sobre a função das abelhas. Visto que possuem grande importância no serviço da polinização, elaboram uma grande importante na adaptação evolutiva das plantas, aumentando o vigor das espécies e a produção de frutos e sementes, que vão ser responsáveis por fecundar 73% dos vegetais da flora e consequentemente possibilitando novas combinações de fatores hereditários (COUTO e COUTO, 2002; FAO, 2004).
Apicultura pode representar uma atividade de renda principal, que forma uma cadeia produtiva composta por mais de 300 mil apicultores e uma centena de unidades de processamento de mel, que juntos empregam, temporária ou permanentemente, quase 500 mil pessoas no Brasil. Através da venda dos seus produtos, como o mel, própolis, cera, apitoxina e a própria rainha ou ainda, pela comercialização dos enxames para os interessados em iniciar ou aumentar uma criação (LUNA, 2011).
O principal produto comercializado é o mel, ele é elaborado pelas abelhas a partir do néctar coletado nas flores. Basicamente, é um composto constituído por de água, frutose, glicose, sacarose, maltose e outros dissacarídeos, sais minerais, vitaminas, enzimas, hormônios, proteínas, ácidos, aminoácidos e fermento. O mel é um dos poucos alimentos de ação antibactericida e de fácil digestão, podendo ser utilizado como alimento na própria colmeia e para o ser humano, contento inúmeros benefícios para a saúde (SANTOS,2002). 
Logo, podemos perceber que a criação de abelhas Apis melífera no território brasileiro cresce progressivamente. Para tal criação, é necessário um investimento em equipamentos e instrumentos para sua melhor garantia de lucro.
 Objetivo 
Este estudo possuo como principal objetivo criar um “projeto de instalação de um de um apiário que produza 580 quilos de mel durante um ano”. Como vimos em aula, utilizaremos todas as informações necessárias para montar um apiário fixo e manteremos em condições adequadas para tal, sabendo da presença indispensável da florada abundante para uma melhor qualidade do mel e dos produtos produzidos pelas abelhas. 
Cada colmeia produzirá 20 quilos de mel durante um ano, assim, precisaremos de 29 colmeias para um total por ano de 580 quilos. Porém, como meio de prevenção caso ocorra alguma perda, utilizaremos 32 caixas Langstroth, que se enquadra nos 10%, rendendo também 400g de própolis na sua produção. Na apicultura moderna, o apicultor terá lucro financeiro se manter tudo de forma ideal para as abelhas e para utilização das técnicas, o profissional necessitará de equipamentos de proteção individual e de outros equipamentos para captura dos produtos, como fumegador e formão e alguns equipamentos para a casa do mel e cuidados que seram essenciais para o local de instalação do apiário fixo. 
 
 
 Planejamento do local 
3.1 Métodos
	Para que possamos escolher um local ideal e seguro para montar o apiário fixo, necessitamos ter conhecimento sobre algumas informações da região como: florada disponível e que esteja relativamente próximo ao apiário, em uma distância menor que 2,5km que vai servir de alimento para as abelhas estando disponivel pólen e néctar, o terreno não deve possuir muita declividade, para que não seja dificil a captura das melgueiras e o transporte até o apiario. Escolher um local em que o solo seja seco e bem drenado para evitar alagamentos e assim, destruição das colmeias. 
Existem algumas distâncias de segurança que devem ser respeitadas para o melhor funcionamento do apiário, mante-lo longe de 100 a 200m de casas e caminhos, evitando transtornos a população e também o roubo das colmeias, entre animais e máquinas a distância é de 200 a 500m para evitar danos as caixas. Cada apiário deve está localizado a uma longuidão superior a 2,5km evitando que abelhas entrem nas colmeias erradas e que ocorrá pilhagem, o local escolhido deve conter água potável, limpa, abundante e corrente ao redor para que as abelhas consigam manter sua fisiologia da melhor forma possível e conseguir controlar a temperatura dentro da colmeia. 
Porém, essa água deve está a distância de 500m, assim as operárias não a utilizará para higiene evitando que outras abelhas e também outras colmeias possam ser contaminadas, cada colmeia deve ficar de 2 até 5m uma das outras, na posição que o apicultor desejar podendo ser em linha reta, fileiras paralelas, semicírculo, etc., mas sempre respeitando as medidas. Entretanto todas elas com o alvado voltado para a direção norte, com objetivo de evitar o superaquecimento e respeitando o alinhamento, povoamento e a proximidade de cada uma. O apicultor deve averiguar a posição para que as colmeias não fiquem na sombra ou no solpleno o tempo inteiro, mantendo a tempetura ideal no interior delas de aproximandamente 34°C a 35°C, e cada uma das caixas devem ser identificadas, o local deve possuir um clima/tempo favorável para a biologia das abelhas.
 Outro fator de importância que o produtor deve se preocupar é em relação ao vento, a instalação será de maior ganho em locais em que não possuam fortes ventos, já que esses perturbam o apiário e acometem fadiga nas abelhas operárias as impedindo de capturar o alimento essencial para produção de mel, por fim o apicultor deve está ciente em relação ao calendário apícola, para que seja disponível para as abelhas uma alimentação de subsistência quando houver baixa disponibilidade da florada da região, o que evitará que ocorra enxameação e também evitar que a rainha diminua sua postura. 
Como parte dos objetivos do presente trabalho, instalaremos o apiário fixo em Nova Venécia, que está localizada na região Noroeste do Espírito Santo- ES, o município está a 255 quilômetros de Vitória, a capital do Estado, a área do município corresponde a 1.447,77 km², se encontra a latitude (s) 18º42’48” e longitude (W.Gr) 40º24’05”. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 16 °C a 32 °C e raramente é inferior a 13 °C ou superior a 36 °C.
Em relação a flora da região, o café é abundante, seguido por abacaxi, banana e cana, também possuindo laranja, limão, mamão, tangerina, goiaba, manga e maracujá e o feijão que é extremamente beneficiado pelos polinizadores. 
A partir do conhecimento da flora apícola, iremos considerar que cada colmeia produzirá 20 quilos de mel e 400g de própolis. Seguimos para produção de 580 quilos de mel no ano, precisaremos de 29 colmeias, porém, como forma de prevenção e cuidado caso ocorra alguma perda ou baixa produção, utilizaremos 10% do total, somando 32 colmeias Langstroth que são padronizadas e recomendadas por apimondia, CBA e pelo Ministério da Agricultura, cada uma delas custeando R$ 189,00 reais, sendo composta por: piso ou fundo, caixa ninho, melgueira e tampa; e os 10 quadros. Para as 32 colmeias, totalizará R$ 6,048 reais. Com o acrescimo de 3 colmeias, aumentará a produção em mais 60 quilos, cada colmeia possuirá 1 melgueira e 1 caixa ninho, assim teremos 10 quadros em cada uma das melgueiras, totalizando 320 quadros para as 32 colmeias, além disso para o apiário precisaremos de arame galvanizado que custa R$ 75,00 reais de 640 metros e cera alveólada por R$ 560,00 reais de 10 quilos. Esses dois materias podem ser usados por algum tempo, porém no decorrer do manejo devem ser substituidos pelo apicultor. 
Para o manejo, utilizaremos alguns equipamentos de segurança individual e outros para a captura do mel, o produtor deverá usar um macação branco de brin com tela para ventilação e chapeu fixo, usar botas e luvas apropriadas e da cor branca. Para captura do mel, o apicultor usará em todas as visitas as colmeias o fumigador galvanizado e o formão para abertura das colmeias e para o processamento do mel é necessário a mesa desoperculadora, faca e garfo e o raspador, além do mais centrífugas podendo ser manual ou elétrica, decantador, homogenizador e descristalizador. Para o melhor manejo, segue a tabela 1 com a função de cada material para auxiliar o apicultor desde a coleta do mel, até seu processamento. 
3.2 Materiais
Tabela 1 – Material e Função dos utensílios 
	UTENSÍLIO
	FUNÇÃO
	
Macação
	Proteção para o apicultor, cobrindo todo o corpo desde o calcanhar até o pescoço e deste ao fim dos braços. Deve ser largo e estar sem buracos ou rasgados. Deve tela e o chapéu fixo. 
	
Bota e Luvas
	Botas devem ser de borracha, de cano médio ou longo. As Luvas devem ser razoavelmente grossas para proteger das ferroadas, porém, ainda manter o tato do apicultor 
	
Fumegador
	Sua função é diminuir a agressividade das abelhas, a fumaça é usada para criar a falsa impressão de incêndio. Junto a ele, o apicultor deve levar palha ou maravalha de madeira para servir como combustível. 
	Formão
	Para manipular a tampa, quadros, colher o mel, raspar a própolis, sem trauma nem prejuízo para as abelhas.
	
Mesa operculadora
	Mesa em forma de cuba, geralmente de aço inoxidável que auxilia no processo de desoperculação, serve de reservatório de quadros desoperculados, opérculos que estão escorrendo mel.
	Faca e garfo desoperculador
	Para cortar pedaços de favo, isolar uma possível realeira e destampar os alvéolos, liberando o mel armazenado.
	
Raspador
	Função principal de raspar o própolis presente na colmeia. No entanto, pode ser utilizado também para separar as alças da colmeia e raspar a cera dos quadros.
	
Centrífuga
	É usada para extrair o mel sem que os favos sejam prejudicados, é feito de metal e possui um espaço interior onde os quadros de melgueiras serão colocados. Depois da centrifugação, o mel ficará depositado na região inferior.
	
Decantador
	Tanque onde o mel é colocado em repouso após ser centrifugado, com objetivo de separar, por decantação, pedaços de cera, fragmentos de abelhas, espuma própria do processamento do mel e outros. 
	Homogenizador
	Tanques normalmente de grande capacidade, providos de pás rotatórias, que homogeneizam o mel, com a finalidade de padronizar grandes quantidades do produto em relação à cor, aroma e sabor.
	Cristalizador
	Construídos com paredes duplas, providos de sistemas de aquecimento controlado, evitando o processo de cristalização
 
 
Após conhecer os materiais usados para montar o apiário, é preciso que o apicultor capture as abelhas que estão sofrendo processo de enxameação, que estão no seu habitat natural (no topo de árvores, cavernas, parte interna de telhados, cupinzeiros etc.). Para captura, o produtor usará o fumegador para simular um falso incêndio, a fumaça deve ser fria, limpa e livre de fuligem, tal processo dimunui a agressividade das abelhas visto que elas comem o mel para fugir, o que torna difícil elas ferroarem, assim, o apicultor poderá manusiar a colmeia para capturar a rainha e inseri-la na caixa isca, após o procedimento com a rainha, as operarias vão a seguindo, o produtor também pode passar capim cidreira no interior da caixa isca para atrair as abelhas ou utilizar produto conhecido como atrativo ferômonio que custa R$ 40,00 reais de 200mL e o apicultor aplica dentro da caixa isca, adquiriremos 5 frascos inicialmente, totalizando R$ 200,00 reais e assim, todas as abelhas daquela colmeias vão para a caixa isca.
 O produtor deve deixar a caixa isca por algumas horas na mesma posição de onde era a colmeia original para que as abelhas não se percam e deve destruir por completo a colmeia original. Cada caixa isca, possui valor R$ 65,00 reais, com 5 caxilhos, utilizaremos 1 em cada captura de enxame, assim, ela só sera usada para capturar e transportar novos enxames, depois utilizaremos as colmeias Langstroth. Será necessário 10 caixas isca, totalizando R$ 650,00 reais. Seguindo com o procedimento, o apicultor deve transferir as abelhas da caixa isca para a caixa fixa (colmeia Langstroth) que estão no apiário fixo, essa transferência deve ser feita a noite visto que as abelhas estão menos agitadas, suas atividades estão reduzidas, no dia seguinte o produtor deve abrir o alvado da colmeia, para que as abelhas possam fazer seu vôo de reconhecimento da nova área. 
Com a transferência realizada o produtor deve fornecer as abelhas, alimento artifical que é preparado com açúcar cristal e água, ou mel e açúcar, existem alguns conhecidos como candi e xarope, esse alimento será disponibilizado até que elas consigam depositar o mel, para isso, uzaremos o alimentador interno Doolitle de 2L que custa R$ 25,00 reais, para atender as 32 colmeias, utilizaremos 32 alimentadores que totalizará R$ 800,00 reais. Com isso, o apicultor deve averiguar o comportamento da rainha e das operarias, a postura pela rainha deve ser feita do centro para a periferia da cera alveolada, em que as operarias já estão depositando o mel, com esse comportamento o produtor já pode retirar o alimento artificial das colmeias. 
Em seguidaa etapa de implantação do apiário, captura dos enxames e conhecimentos dos materiais usados, segue tabela 2 com os preços de cada um dos utensilios usados, quantidade e o total que será preciso para custear a implantação do apiário.
Tabela 2 – Material e Preços dos utensilios 
	UTENSÍLIO
	VALOR UNITÁRIO
	QUANTIDADE
	TOTAL
	Macação
	R$ 79,00
	2 
	R$ 158,00
	Bota e Luvas
	Bota R$ 44,61
Luvas R$ 87,75
	2 
2
	R$ 89,22
R$ 175,50
	Fumegador
		R$ 94,70
	
	2
	R$ 189,40
	Formão
	R$ 72,00
	2
	R$ 144,00
	Mesa operculadora
	R$ 620,00
	1
	R$ 620,00
	Faca e garfo desoperculador
	Faca R$ 137,00
Garfo R$ 20,38
	2
2
	R$ 274,00
R$ 40,76
	Raspador
	R$ 70,12
	2
	R$ 140,24
	Centrífuga
	R$ 1300,55
	1
	R$ 1300,55
	Decantador
	R$ 719,00
	1
	R$ 719,00
	Homogenizador
	R$ 711,00
	1
	R$ 711,00
	Descristalizador
	R$ 2.285,00
	1
	R$ 2.285,00
	Colmeia Langstroth
	R$ 189,00
	32
	R$ 6.048,00
	Caixa Isca
	R$ 65,00
	10
	R$ 650,00
	Atrativo ferômonio
	R$ 40,00
	5
	R$ 200,00
	Arame galvanizado
	R$ 75,00
	1
	R$ 75,00
	Cera alveolada
	R$ 560,00
	1
	R$ 560,00
	Alimentador Doolitle
	R$ 25,00
	32
	R$ 800,00
	-
	-
	-
	R$ 15.169,67
	Dessa forma necessitaremos de R$ 15.169,67 reais para a implantação do apiário, seguimos para fase de produção do mel, para isso é necessário que o apicultor esteja a par do calendário apícola da região do apiário, nesse caso se trata do municipio brasileiro de Nova Venécia, em que há presença de uma flora apicola abundante com presença das seguintes espécies: café, abacaxi, banana, cana, laranja, limão, mamão, tangerina, goiaba, manga, maracujá e o feijão e cada uma com seu periodo de safra, ilustrada na tabela 3 a seguir.
Tabela 3 – Flora apícola e Safra 
	FLORA APÍCOLA
	SAFRA
	Café
	Maio a outubro
	Abacaxi
	Agosto a outubro
	Banana
	Março e Maio/Agosto a dezembro
	Cana
	Abril e novembro
	Laranja
	Julho a setembro
	Limão
	Julho a setembro
	Mamão
	Maio a outubro
	Tangerina
	Março a julho
	Goiaba
	Janeiro a abril
	Manga
	Outubro a dezembro
	Maracujá
	Maio/junho e Janeiro/fevereiro
	Feijão
	Abril e junho
Para a melhor produção de mel o apicultor deve realizar três revisões principais, que seram cruciais no desenvolvimento da colmeia, a primeira revisão é na véspera da florada, que será a revisão de manutenção, a segunda é realizada durante a florada e a colheita do mel que será a revisão de produção, e a ultima revisão principal é no início do inverno, que será uma nova revisão de manutenção. Após as revisões de pre-florada, o apicultor deve analisar durante a colheita do mel o que será feito de 10 em 10 dias. Para averiguar a colheita do mel, o produtor escolherá fazer essa manutenção nos dias mais claros e sem chuva, durante a retirada dos favos de mel o apicultor deverá sacudir para que as abelhas não permanem nos favos, durante a abertura da melgueira o produtor terá a vista os favos existentes, que podem ser os favos opérculados, que obtem o mel maduro e com condições de humidade ideal, também existem os favos parcialmente operculados, em que o mel é quase maduro; os favos não operculados, em que o mel é ‘’verde’’ e por fim os favos parcialmente ocupados, em que há presença de néctar recém colhido. Na entressafra, as revisões devem ser menos frequentes, geralmente mensais, para evitar desgaste aos enxames que, normalmente, estão mais fracos, as revisões devem ser rápidas, observando-se, principalmente, se há necessidade de alimentar as colmeias, reduzir alvado, controlar inimigos naturais ou unir enxames fracos. 
Seguimos para o processamento do mel ‘’ in natura’’, que inicia nas melgueiras com presença de favos, em seguida é realizada a exclusão dos opérculos na mesa desoperculadora, após a centrifugação. O mel, depois de ser centrifugado passa pela filtragem e é posto no tanque decantador, para que ocorra a decantação, assim as partículas estranhas vão sendo separadas pelo processo de decantação. Por fim, o mel pode ser filtrado novamente, dessa vez de forma mais fina para que retire todas as impurezas, com isso o produto pode ser armazenado no tanque homogeneizador. Com o produto finalizado, pode ser embalado para a venda. 
Para a comercialização o apicultor usará bisnagas de plásticos próprias para armazenamento de mel com a medida de 500mL e de 1kg, que seram vendidos respectivamente no mercado por R$ 17,00 e por R$ 25,00. Assim, será necessario um total de 1,280 bisnagas de 500mL e 640 bisnagas de 1kg, que são vendidas por R$1,25 e por R$2,00, dessa forma teremos mais um gasto para a comercialização do produto ilustrado na tabela 4 a seguir. 
Tabela 4 – Comercialização do produto
	BISNAGA
	VALOR UNITÁRIO
	QUANTIDADE
	TOTAL
	500mL
	R$ 1,25
	1,280
	R$ 1,600
	1kg
	R$ 2,00
	640
	R$ 1,280
	-
	-
	-
	R$ 2,880
Como atrativo para o produto, intuito de se tornar conhecida pelos clientes e no mercado e com o objetivo de criar uma identidade visual a marca elaboramos a logo “honeyBEE” que estará estampada nas bisnagas de mel. 
· Logo marca do produto. 
· Imagem ilustrativa de como será a embalagem com o produto finalizado.
Investimento 
4.1 Despesas 
Dessa forma, através do conhecimento de todos os matérias necessários e dos cálculos com o valor desses utensílios para a implantação do apiário, será desembolsado um total de R$ 18.049,67 reais. Que é a soma do valor de todos os materiais usados (R$ 15.169,67) mais o valor de comercialização (R$ 2,880). 
4.2 Lucro
Com a finalidade de aderir ao lucro com a venda do mel honeyBEE, iremos inteirar o apicultor da comercialização das bisnagas de 500mL a seguir na tabela 5 e das bisnagas de 1kg presente na tabela 6, os dois no decorrer de 5 anos de venda, sabendo que o objetivo inicial do apiário era de produzir 580kg de mel por ano. 
Tabela 5 – Comercialização bisnaga de 500mL em 5 anos 
	PREÇO BISNAGA DE 500ml NO MERCADO 
	ANOS DE VENDA
	QUANTIDADE DE MEL FABRICADO kg/ano
	VALOR 
	R$ 17,00
	1 ano 
	580 kg 
	R$ 9,860
	R$ 17,00
	2 anos
	580 kg
	R$ 9,860
	R$ 17,00
	3 anos
	580 kg
	R$ 9,860
	R$ 17,00
	4 anos
	580 kg
	R$ 9,860
	R$ 17,00
	5 anos
	580 kg
	R$ 9,860
	-
	-
	-
	R$ 49,300
Tabela 6 – Comercialização bisnaga de 1kg em 5 anos 
	PREÇO BISNAGA DE 1kg NO MERCADO 
	ANOS DE VENDA
	QUANTIDADE DE MEL FABRICADO kg/ano
	VALOR 
	R$ 25,00
	1 ano 
	580 kg 
	R$ 14,500
	R$ 25,00
	2 anos
	580 kg
	R$ 14,500
	R$ 25,00
	3 anos
	580 kg
	R$ 14,500
	R$ 25,00
	4 anos
	580 kg
	R$ 14,500
	R$ 25,00
	5 anos
	580 kg
	R$ 14,500
	-
	-
	-
	R$ 72,500
 
Dessa maneira o produtor precisará de 2 anos para pagar todos os investimentos vendendo o mel na quantidade de 500mL por R$ 17,00 reais e também 2 anos se escolher vender o mel apenas na quantidade de 1kg a R$ 25,00 reais. E a partir do 3 ano de venda do mel honeyBEE o apicultor já receberá lucro podendo investir na qualidade do seu produto com a manutenção do apiário. 
· Deixando exposto que os cálculos de lucro foram feitos usando as 29 colmeias para atingir a meta de 580kg de mel por ano. Se fossemos utilizar as 32 colmeias, aumentaria 60kg de mel a meta, que são das 3 colmeias extras colocadas de forma a prevenir caso ocorresse perda da produção, inimigos naturais ou algum outro problema no processamento do produto e assim os valores para o mel do pote de 500mL e de 1kg seriam diferentes, porque teríamos que bater a meta de 640kg de mel por ano. 
· Para o pote de mel de 500mL teríamos R$ 10,880 reais no primeiro ano e após os 5 anos teríamos R$ 54,400 reais. 
· Para o pote de 1kg teríamos R$ 16,000 reais no primeiro ano e após o primeiro ano teríamos R$ 80,000 reais. 
 REFERÊNCIAS 
ARVORE.Disponível em:https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao/arvore/CONTAG01_69_1162003151646.htmlAcesso em: 15 nov. 2019.
APICULTURA ABELHAS.Disponível em:https://www.tecnologiaetreinamento.com.br/abelhas-suinos/apicultura-abelhas-suinos/extracao-e-processamento-do-mel>.Acesso em:15 nov. 2019.
CONHECA O HISTORICO DA APICULTURA NO BRASIL.Disponivel em:< http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-o-historico-da-apicultura-no-brasil,c078fa2da4c72410VgnVCM100000b272010aRCRD>.Acesso em 15 nov. 2019.
COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A. Apicultura: manejo e produtos. 2 ed. Jaboticabal: FUNEP, 191 p. 2002. 
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